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1. INTRODUÇÃO

1.3. JUSTIFICATIVA

As primeiras creches, que surgiram na cidade de Capitão, foram instauradas por meio da união da população, que organizou um determinado local onde poderia deixar seus filhos em horário de trabalho. No entanto, eram considerados inadequados para tal espaço.

Hoje as antigas creches são chamadas de CEMEI’s, Centro Municipal de Educação Infantil.

A Creche busca atividades de recreação, para o melhor desenvolvimento das crianças. Na Educação Infantil, as crianças são estimuladas por meio de atividades, e jogos pedagógicos, a fim de exercitar suas capacidades motoras, motivar descobertas, conviver com demais alunos e, assim, iniciar o processo de letramento.

O tema de uma nova proposta de creche proporcionará às crianças mais carentes uma melhor qualidade de vida, visando a um conforto, com todas as necessidades tanto interna quanto externa. Em relação à área externa, haverá um espaço enriquecido com arborização e parquinhos que permitirão às crianças brincarem em qualquer horário do dia. A partir dessa mudança, a intenção com o ambiente natural proporcionará estimular a curiosidade e a criatividade. Já o espaço interno, no qual será preparado para receber, terá uma boa condição de funcionamento, e organização.

Quanto às instalações existentes atualmente, observa-se que são consideradas insatisfatórias, pois há escassez de equipamentos, materiais didáticos e materiais de base. As limitações, na verdade, vão além ausência de infraestrutura adequada, resultando em um atendimento educacional totalmente prejudicado.

1.4 .1 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um projeto arquitetônico para a creche Pequeno Anjo, localizado na cidade de Capitão Leônidas Marques, Paraná.

1.4.2 OBJETIVOS ESPECIFICO

- Elaborar ambientes com adequados fluxos e funcionalidade ao acréscimo das atividades;

- Alocar recursos de materiais para a manutenção dessas Unidades de Educação Infantil;

- Elaborar um ambiente adequado às necessidades das crianças para promover inclusão social;

- Oferecer espaço que estimule os sentidos e movimentos das crianças, a fim de aumentar a sua criatividade e permitir uma socialização entre estas;

- Criar espaços que estimulem as crianças a ter hábitos da leitura.

- Proporcionar espaços com áreas verdes, enfocando detalhes arquitetônicos que propiciem o aprendizado por meio da natureza.

- Inclusão de espaços de cultivo de hortaliças, incentivando o ensino da alimentação mais saudável.

1.5 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Para a elaboração deste trabalho, serão realizadas as pesquisas bibliográficas em livros e artigos que tenham relação com o tema proposto para auxiliar na sua composição.

O Conceito de método, segundo Oliveira (2002) é: Conjunto de processos pelos quais se torna possível conhecerem determinada realidade [...], é, portanto, uma forma de pensar para se chegar à natureza de um determinado problema.

(OLIVEIRA, 2002. p 57).

O partido arquitetônico será baseado em formas puras, retas, e também serão utilizados brises verticais coloridos chamando atenção das crianças, utilizando assim suas cores quentes e frias.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E SUPORTE TEÓRICO

Para a elaboração deste trabalho, foram realizadas buscas em suporte bibliográficas e em livros, e artigos que tivessem informações sobre o tema proposto na forma a auxiliarem na estruturação do mesmo.

Marconi e Lakatos defendem que a pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico, etc.

Conforme fala Ching (2006) A finalidade da arquitetura de interiores é propor uma melhoria funcional, o aprimoramento estético e a melhoria psicológica dos espaços internos. O objetivo é organizar as partes de forma coerente, para atingir as metas. Na arquitetura, os elementos são selecionados e dispostos alem de padrões tridimensionais, semelhantes as diretrizes funcionais,e estéticas.

O paisagismo é a única expressão artística em que participam os cinco sentidos do ser humano. Enquanto a arquitetura, a pintura a escultura e as demais artes plásticas usam e abusam apenas da visão, o paisagismo envolve também o olfato, a audição, o paladar e o tato, o que proporciona uma rica vivencia sensorial, ao somar as mais diversas completas experiências perspectivas. (ABBUD, 2006, p.15)

Segundo Mascaro (2005) As arvore, arbustos e outras plantas com seu conjunto, constituem em fundamentos da estruturas urbanas. Caracterizam os espaços das cidades com suas formas e cores, são princípios de composição e também de desenho urbano contribuindo para organização de, definir e até delimitar os espaços. Desempenhando - assim funções importantes no recinto urbano e com o objetivo controlar o clima e poluição, na conservação da água.

As vegetações possuem volumes com porte, formas, textura, cor, e densidade de folhagens, florescimento, e as características naturais que variam de espécie para espécie.

A ordem das vegetações tem diferentes níveis, como horizontais e verticais, que funcionam como filtros solares sucessivos ou complementares, instalando uma forma adequada de sombrear os espaços públicos nas estações mais quentes.

O estilo arquitetônico predominante ao longo do século foi o modernismo, que enfatizava a pureza da forma e a importância da função, deixando de lado a frivolidade da ornamentação e tentando construir uma nova estética que se esforçava para se livrar das referencias históricas. Os primeiros

modernistas acreditavam realmente que um bom projeto poderia fazer uma

projetos compostos por conjuntos intercambiáveis de outros antecedentes. Ocorrem adaptações de idéias precedentes, por meio de plantas e fachadas, realizadas pelos autores originais, já indiferentemente, por outros incumbidos ao desenvolvê-las.

Segundo Posse e Castro (2012), a rede das escolas públicas atende diferentes modalidades de ensino e possui, sempre, um exemplo mais representativo, seja na complexidade ou em programas pedagógicos e arquitetônicos, pelo pioneirismo ou, por ainda reproduzir certos modelos. Situando da hierarquia, assim determinadas, as escolas apresentam características que a destacam como o programa pedagógico mais elaborado e suas instalações físicas, sempre orientadas pelo conforto, racionalidade, higiene e modernidade.

O autor Waterman (2010) ressalta que o projeto paisagístico deve ser projetado com harmonia, para poder desenvolver as suas funções de acordo com cada época, e amadurecer mais as idéias atuais de cada época e tendências.

Segundo Júnior (1999), esses padrões são definidos por meio dos mercados imobiliários, os quais assim definem as áreas nas cidades para a população que pertence a um padrão elevado, ou até mesmo razoável a uma qualidade da vida ao melhor ao meio ambiente.

Os modelos de conforto térmico, adequadamente desenvolvidos, é um instrumento importante para o estudo das técnicas de controle do ambiente, uma vez que permitem a identificação daquelas variáveis do meio que devem ser modificadas e/ou aproveitadas para se conseguirem as condições de conforto desejadas, a partir do próprio projeto de arquitetura.

(ADRIANA; ROMERO, 2000, p. 48)

A vegetação contribui de forma significativa ao estabelecimento do micro climas. O próprio processo de fotossíntese auxilia na umidificarão do ar através do vapor da água que libera”. (ADRIANA; ROMERO, 2000, p.24)

A universidade do professor foi um dos projetos mais importantes de minhas gestões como governador do Paraná. Precisávamos melhorar a qualidade do ensino no estado, mas de uma forma impactante e abrangente, que pudesse atingir quase a totalidade dos 120mil professores da rede publica.

(LERNER, 2001, p. 53)

De acordo com os autores Frota, Schiffer (1991) Para adequar a arquitetura ao clima é necessário um determinado local com finalidade de construir espaços quanto possibilitem ao ser humano condições de conforto. A arquitetura cabe por tantas vezes amenizar as sensações do desconforto impostas por climas rígidos, tais com excessivo calor, frio e ventos, como também adaptar ambientes que sejam tão confortáveis, tal como nos espaços ao ar livre, em climas.

De acordo com Oberg (1997), as Associações de Normas Técnicas, os Institutos dos Arquitetos e os Conselhos de Engenharia e Arquitetura dedicam-se muito para obter da classe a obediência necessária às normas recomendadas. O desenho arquitetônico deve conter informações como dimensões, nomenclatura, proporções, orientações, entre outros. Nesse sentido, cabe ao desenhista ser cuidadoso e habituar-se a retificar constantemente essas informações, promovendo, enfim, tudo o que venha a ocorrer para a boa execução do desenho.

O autor Ching binggeli (2006) afirma que o objetivo de qualquer projeto é organizar suas partes de maneira coerente, para se atingir certas metas. Na arquitetura de interiores, os elementos selecionados são dispostos em padrões tridimensionais, conforme as diretrizes funcionais, estéticas e comportamentais.

Nesse sentido, afirma Kramer, (1999) que “É importante haver, ainda, atividades integradoras de pais, crianças e da equipe da escola, com o objetivo de estreitar os vínculos e laços de convivência”. Esse vínculo só é criado com a industrialização e urbanização que ocorriam na época. Em contrapartida, no Brasil, houve a propagação das instituições de Educação Infantil somente na década de 1870, ocasionada pela expansão das relações internacionais. (KUHLMANN, 2000).

As instituições de educação infantil estão articuladas com as questões que se referem à história da infância, da família, da população, da urbanização, da saúde, do trabalho e das relações de produção e com a história das demais instituições educacionais. “O fato social da escolarização se explicaria em relação aos outros fatos sociais, envolvendo a demografia infantil, o trabalho feminino, as transformações familiares, novas representações sociais da infância, etc.”

(KUHLMANN JR. 2004, p. 15).

As creches públicas atendem a diferentes modalidades de ensino e possuem um exemplar mais representativo, seja pela complexidade do programa pedagógico e arquitetônico. POSSE (2012, p. 8).

Segundo Kuhlmann (2000), tanto as crianças carentes quanto as de classe média e alta, no jardim-de-infância, estariam numa localidade que estimularia seu aprendizado de boas culturas. A criação de associações e instituições que as cuidassem foi impulsionada pela preocupação dentre a proteção à infância em diferentes aspectos, ligados à saúde, à educação e à higienização.

Como se observa, o surgimento das creches foi muito lento, uma vez que começaram a aparecer somente durante o período republicano, de forma que a primeira foi inaugurada em 1899 no Rio de Janeiro, ano de fundação do Instituto de Proteção e Assistência à Infância do Rio de Janeiro (IPAI –18RJ). A partir da Republicano Paulista. Alfredo Ferreira de Magalhães, diretor da filial do IPAI – RJ, defendia a idéia de que as meninas deveriam receber os ensinamentos no jardim-de-infância, para que se tornassem mães-modelo. (KUHLMANN, 2000).

Em 1919, criou-se o Departamento da Criança no Brasil (DCB) pelo diretor do IPAIRJ, Dr. Arthur Moncorvo Filho, com objetivo “de registrar e estabelecer um serviço de informações sobre as instituições privadas ou oficiais dedicadas à proteção direta ou indireta da infância”. (KUHLMANN, 2000, pg. 480).

O primeiro levantamento feito no DCB revelou que se registraram somente 15 creches e 15 jardins-de-infância, e que, três anos mais tarde, esse número passaria para 47 creches e 42 jardins-de-infância. Verifica-se que, no ano de 1929, não havia

uma política nacional para a infância, mas faltavam iniciativas de todas as partes, conforme afirmava Moncorvo Filho. A partir de dezembro de 1920, em São Paulo, foi prevista pela Legislação a instalação de Escolas Maternais e de creches, localizadas junto às fábricas, onde ofereceriam alimentação e local para as crianças. Essas escolas tinham por finalidade cuidar dos filhos dos operários. (KUHLMANN, 2000).

Ao lado dos cuidados com a saúde, a nutrição, a guarda e a proteção, indispensáveis para atender a criança em qualquer faixa etária, o trabalho educativo requer adequados recursos materiais e humanos e uma proposta capaz de propiciar o desenvolvimento infantil. Esta proposta, revestida de conteúdos que poderão variar de acordo com a idade da criança, deve considerar os fatores sociais e culturais de cada grupo e as experiências de vida de cada um. (Sousa, 1996, p. 51)

O formato técnico, ilustrando e didática é a característica essencial dos tratados de arquitetura (...). À escola deve de ser de fácil acesso, longe de atividades ou locais barulhentos, insalubre e perigoso; livre de umidade e com área suficiente que comportem os ambientes necessários, o numero de alunos e as demandas de aeração e insolação de cada espaço. A locação do edifício deve de ser cuidadosa, permitindo a iluminação e a ventilação natural em proporção e horários adequados. (POSSE, CASTRO, 2012.

p.12)

Segundo Brasil (2002) As crianças necessitam de expressão e comunicação para poder atribuir seus sentido e sensações, sentimentos, entre tanto os pensamentos por meio da organização de linhas, formas, feições, na forma bidimensional de modo tridimensional, além do volume, espaço, cor e pintura no desenho, na escultura da imagem, na arquitetura.

De acordo com os autores Posse, Castro (2012), os edifícios escolares paranaenses, até a metade do século XX, apresentavam poucas tipologias: o bloco único, predominante até 1920 (...). Com o apoio das autoridades, afirma-se a prática e, a partir de então, muito utilizado para a concepção de escolas: projetos compostos com partes intercambiáveis de outros preexistentes. Ocorrem recriações e adaptações de idéias precedentes, plantas ou fachadas feitas pelos seus próprios autores originais ou indiferentemente, por outros incumbidos de desenvolvê-las.

(POSSE, CASTRO, 2012. p.16)

A rede de escolas publica atende a diferentes modalidades de ensino e possui, sempre, um exemplar mais representativo, seja pela complexidade do programa pedagógico e arquitetônico, pelo pioneirismo ou, ainda, por reproduzir total ou parcialmente certos modelos. Situando no topo da

hierarquia, determinada escola e seu edifício apresentam características que a destacam: o corpo docente mais preparado, o programa pedagógico melhor elaboração e as instalações físicas orientadas pelo conforto, higiene, racionalidade e modernidade. (POSSE, CASTRO, 2012.p.21).

De acordo com Lima: “É preciso, pois, deixar o espaço suficientemente pensado para estimular a curiosidade e a imaginação da criança, mas incompleto o bastante para que ela se aproprie e transforme esse espaço através de sua própria ação”. (1989, p.72).

Planejar atividades, fazer uma boa organização do trabalho na creche oferece, além disso, segurança também as crianças. Possibilita-lhes, desde pequena compreender a forma como as situações sociais que vivem são em geral organizadas. Com isso elas têm autonomia, pois percebem regularidades e mudanças, rotinas e novidades e podem então orientar seus próprios comportamentos. (Oliveira, 1992, p.76

Segundo Brasil MEC/SEB (2006b), para organizar áreas de recreação ao ar livre, as crianças menores necessitam de uma estruturação que delimite o espaço que será utilizado pelos pequenos usuários. À medida que as crianças vão crescendo, esses ambientes poderão ser expandidos. Quando o ambiente é amplo demais para a idade da criança, essas tendem a se desorganizar e se dispersar.

Nos percursos externos da escola, deverá haver faixas sinalizadoras, rebaixamento das guias das calçadas e faixas elevadas devidamente marcadas com sinalização tátil de alerta e direcional no piso, desde as paradas dos ônibus/vans até a entrada da escola, conforme recomendação da NBR 9050 (2004 p. 30-37). O piso tátil deve apresentar cor contrastante ao piso existente. A cor amarela é a mais indicada para pisos táteis, graças ao seu maior contraste luminoso com os pisos do entorno. (comissão permanente de acessibilidade,2003).

A vegetação escolhida deve auxiliar no processo de aprendizagem, como por exemplo, escolhendo-se espécies cuja floração em estações distintas, exale cheiros diferentes e agradáveis que despertem o imaginário das crianças. Esse recurso é muito importante para orientar e criar referências para crianças com problemas cognitivos e de visão. Conforme Dischinger et al.(2004).

...normalmente buscam elementos referenciais que caracterizem um local novo, de forma a memorizá-lo e futuramente identificá-lo. Sabendo disto, ao utilizar diferentes tipos de vegetação atribui-se a cada percurso, características sensoriais distintas

como o odor, o grau de umidade, e até a existência ou não de sombra, assim é mais fácil memorizar o percurso além de torná-lo muito mais agradável. (DISCHINGER, M. ET al., 2004, p. 151).

Segundo Burjato (2004), os parques infantis são locais que apresentam oportunidades para que muitos dos objetivos infantis sejam atingidos, tais como:

estímulos para habilidades motoras, para tomar decisões, para jogos e para a sociabilidade das crianças. Brincar é uma diversão para a criança e a criança aprende quando se diverte.

É conveniente que as salas de atividades tenham uma ligação direta para uma varanda para realizações de atividades ao ar livre. O ideal é que essas varandas possuam, no mínimo, a metade da área total da sala de atividades. (IBAM, 1996).

As paredes das salas poderão receber cores e texturas diferentes. Quanto às cores, César (1997) recomenda para ambientes de pré-escola “a utilização de cores quentes e brilhantes (visando reduzir tensões, nervosismos e ansiedades), sempre acompanhadas das cores complementares como destaque.” (CESAR, 1997, p. 64).

Conforme César (1997), Heinrich Frieling, do Institute of Color Psychology,estudou o comportamento de cerca de 10 mil crianças pelo mundo e concluiu que para cada faixa etária existem cores que são mais recomendáveis. Segundo ele, as crianças entre 5 e 8 anos preferem o vermelho, laranja, amarelo e violeta e não gostam do preto, branco cinza e marrom escuro.

3 CORRELATOS

3.1 ESCOLA BERÇÁRIO, SP

A escola Berçário projetada pelo arquiteto Marcio Kogan em 2005 e concluída em 2007 está situada na cidade de São Paulo. Segundo o projeto, dispõe de um, espaço para, no máximo, 75 crianças de 0 a 3 anos, de forma a diferenciar dos modelos convencionais das escolas, porém, explora as cores e volumes lúdicos para aguçar os sentidos.

3.1.2 Aspectos Formais

Marcio Kogan propõe um movimento de volumes coloridos e dinâmicos, feitos com diferentes materiais. Como se evidencia, o arquiteto trabalhou com volume retangular central, junção de um volume novo, e isso resultou em uma formação de cores e volumes, por utilizar concreto, vidro e policarbonato. Além disso, o edifício é verticalizado e composto por combinações e adições de cubos e caixas que se interagem entre si.

Figura 01: Vista da fachada Sul

Fonte: http://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/marcio-kogan-e-lair-reis-escola-berçário

3.1.3 Aspectos Funcionais

No primeiro pavimento, há uma passagem entre público e privado, que se localiza no volume principal, o volume cúbico é o amarelo, que liga ao restante do

projeto. Já o volume principal se inicia por uma rampa que permite acesso aos demais andares do edifício. Existem mais dois blocos, a laranja, localizada a cozinha e o refeitório; já o amarelo destina à sala de múltiplo uso, junto ao palco.

3.1.4 Conforto Ambiental

Para chegar a um conforto ambiental ideal, o arquiteto pensou em cada detalhe, visto que os três pavimentos são acessados por meio de uma rampa. O bloco principal está localizado ao sul e os outros ambientes situados ao norte, os quais são protegidos por chapas perfuradas. A fachada sul recebeu vidros de maneira que, conforme o revestimento, a vista externa, durante o dia, parece opaca;

já a noite parece transparente. No sentido de garantir a higiene e conforto às crianças e aos funcionários, a ventilação é cruzada, indispensável para renovação do ar e, assim, evitar viroses e contaminações. A iluminação foi estudada para evitar a ofuscação da visão dos bebês, durante a sua permanência nos berços.

3.1.5 Cores

Figura 02: Vista Lateral Figura 03:Vista lateral pátio aberto

Fonte: http://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/marcio-kogan-e-lair-reis-escola-berçário-sao-19-02-2008

As cores, utilizadas pelo arquiteto, são primárias, porém um maior realce ao amarelo, uma vez que representa calor, energia e claridade. Ao passo que a existência dos tons branco e azul permite que Kogan tenha a opção pelas cores fortes, combinando assim com as cores quentes, como o amarelo com as cores frias; o azul e branco, aguçam e alegram a curiosidade das crianças e, ao mesmo tempo, transmitem a paz e a harmonia.

3.1.6 Programa de necessidades

O programa de necessidade foi separado em três pavimentos. O primeiro foi destinado exclusivamente ao público e às crianças maiores, que se alimentam, e participam das atividades. Já o segundo pavimento também reservado aos mesmos fins do primeiro pavimento. O terceiro é somente para os bebês.

O programa de necessidades da escola berçário é: recepção, sala de reuniões, diretoria, escritório biblioteca, sala de multiuso junto ao palco, sala de atividades didáticas, área reservada ao descanso e recreação, sala de higienização, ambulatório, sanitários, berçários, lactário, e sala de banho para os bebês, cozinha, área de convívio aberta e coberta.

Figura 4: Espaço para recreação aberto Figura 5: Espaço para recreação fechado

Fonte: http://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/marcio-kogan-e-lair-reis-escola-bercario

3.2 UNIDADES DE PRÉ-ESCOLA – BELO HORIZONTE – MG

Figura 6: Perspectiva Unidades Pré-escola

Fonte: www.arcoweb.com.br

3.2.1 Aspectos Contextuais

No ano de 2003, os arquitetos Marcelo Amorim e Silvana Lamas da Matta projetaram três tipologias diferentes em cada unidade educacional infantil, na cidade de Belo Horizonte – MG. O objetivo desse trabalho era elaborar edificações apropriadas à educação e recreação de crianças de até seis anos, e que a edificação fosse, economicamente, viável, que poderia ser construída em qualquer tipo de terreno.

3.2.2 Aspectos Funcionais

Partindo das condições de projeto, era pela repetição dos elementos das salas de aulas, um dos conceitos das propostas das unidades visto que se tratava

Partindo das condições de projeto, era pela repetição dos elementos das salas de aulas, um dos conceitos das propostas das unidades visto que se tratava

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