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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.5 B ASE L EGAL

2.5.2 Legislação Estadual

LEI ESTADUAL N° 3.167/2007 - POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

Esta lei reformula as normas disciplinadoras da Política Estadual de Recursos Hídricos e do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, anteriormente estabelecidas pela lei estadual 2.712 de 2001 e alterada pela lei 2.940 de 2004. De acordo com esta lei o Sistema Estadual de Recursos Hídricos é composto pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos, pelos Comitês de Bacia Hidrográfica, pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SDS (atual Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA), na qualidade de órgão gestor e coordenador; pelo Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas - IPAAM, na condição de órgão executor e pelas as Agências de Água, ou, enquanto estas não forem constituídos, as organizações civil de recursos hídricos legalmente constituídas. Atualmente não há instituições que atuem no estado na condição de agências de água.

Baseada nos mesmos fundamentos da Política Nacional, a Política Estadual de Recursos Hídricos, acrescenta outros 8 objetivos, dentre eles: assegurar o florestamento e o reflorestamento das nascentes e margens de cursos hídricos; difundir conhecimentos; viabilizar a articulação entre a União, o estado, os Municípios; compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a proteção ao meio ambiente; estimular a capacidade regional em ciência e tecnologia para o efetivo gerenciamento dos recursos hídricos (Art. 1°) dentre outros, que embora mais detalhados, já estão comtemplados anteriormente como “garantir a boa qualidade das águas, em acordo a seus usos múltiplos”. Quantos aos instrumentos foram acrescentados na política estadual o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Amazonas e o Plano Ambiental do Estado do Amazonas (Art. 4°).

Na política estadual são previstas outras formas de uso sujeitas a outorga além das previstas na Política Nacional, uma dessas é a utilização da hidrovia para transporte (Art. 16, VII), que embora prevista ainda não foi regulamentada pelo estado, vale também considerar que este uso não altera a vazão e para esta atividade não é necessária boa qualidade da água conforme as resoluções que tratam dos enquadramentos dos corpos de água. Outros usos sujeitos a outorga são aqueles não destinados ao consumo que impliquem a exploração dos

recursos hídricos por particulares, com finalidade comercial, incluindo os usos de natureza recreativa e balneável (Art. 16, VIII), embora este também não altere a vazão a balneabilidade exige um padrão mínimo de qualidade da água, esta finalidade também não foi regulamentada pelo estado. O uso dos corpos de água para lançamento de esgotos e efluentes líquidos, mesmo sem prévia derivação de água para diluição (Art. 16, IX), embora descrito de forma distinta já está contemplado neste artigo, visto que se trata de lançamento de efluentes com a finalidade de disposição final (Art. 16, III), que também foi previsto na política nacional.

Nesta lei, foram estabelecidos alguns critérios para as normas e procedimentos de outorga, um deles é que somente ao proprietário da terra ou a alguém com sua anuência devidamente formalizada será outorgado o direito de uso das águas (Art. 18, I); o prazo máximo de vigência da outorga, em relação à política nacional, foi mantido em 35 anos (Art. 18, II); a outorga não exime o usuário da obrigação do licenciamento ambiental e do cumprimento das demais exigências regulamentares federais e estaduais (Art. 18, IV); é vedada a mudança da finalidade da outorga e dos lugares especificados nos respectivos atos concessivos (Art. 18, V); a dispensa da outorga não desobriga o cadastramento do poço, conforme definido em Regulamento (Art. 18, VIII), este regulamento refere-se a PORTARIA SDS/IPAAM n° 01 de 18/04/2005 que instituiu o Cadastro de Poços Tubulares no estado do Amazonas por meio de um formulário anexo com informações auto declaratórias, não sendo exigida responsabilidade técnica ou relatórios técnicos mais detalhados, a partir de 2016 por meio de uma resolução do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, fica estabelecido a obrigatoriedade de que todos os usuários sejam inseridos no Cadastro Nacional d e Usuários de Recursos Hídricos.

Quanto ao lançamento, foi estabelecido que não se concederá outorga para lançamento em águas superficiais, de resíduos sólidos, radiativos, metais pesados e outros resíduos tóxicos perigosos e em águas subterrâneas, de quaisquer poluentes (Art. 19, I e II). A lei também estabelece obrigações aos titulares além daquelas que podem ser incluídas nos seus atos específicos (Art. 20), estabelece também causas de revogação (Art. 21).

Esta lei possui um capítulo exclusivo para águas subterrâneas (capítulo V) que define água subterrânea como as águas que ocorram natural ou artificialmente no subsolo, de forma suscetível de extração e utilização (Art. 45) e estas terão programa permanente de conservação e proteção e quando necessário o poder executivo poderá instituir áreas de proteção. Obras para captação de águas subterrâneas dependerão de prévio licenciamento ambiental sem prejuízo da outorga para o direito de uso das águas (Art. 49, parágrafo único). No caso de obras que causem

impacto significativo às águas subterrâneas deverão ser precedidas de estudo hidrogeológicos sujeitos à aprovação do órgão competente (Art. 50), estes estudos devem ser realizados por profissionais legalmente habilitados e apresentar comprovante de Anotação de Responsabilidade Técnica (Art. 52).

A Política Estadual de Recursos Hídricos - PERH também define as competências do órgão gestor, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMA (antiga SDS), e do órgão executor, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas - IPAAM. Dentre as competências do órgão gestor pode-se citar: a expedição de Instruções Normativas; representar, operacionalizar e gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos; proceder estudos técnicos necessários e preparar as propostas orçamentárias de custeio e financiamento das atividades do Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos; encaminhar ao CERH a proposta do Plano Estadual de Recursos Hídricos e suas modificações; elaborar relatório anual sobre a situação dos recursos hídricos no estado; prestar orientação técnica aos Municípios; estabelecer cooperação técnica com organismos, para obtenção de dados de estações hidrometeorológicas por eles mantidas ou operadas; promover a capacitação de recursos humanos para o planejamento e gerenciamento de recursos hídricos da bacia hidrográfica dentre outras atribuições explícitas no Art. 62 da lei supracitada.

Já o órgão executor é o responsável pela emissão da outorga dos direitos de uso dos recursos hídricos além de aplicar penalidades por infrações previstas nesta lei; exercer o poder de polícia administrativa no tocante às águas sob sua responsabilidade; validar licenças ambientais para captação de água potável obtida de poços tubulares; implantar, operar e manter estações medidoras de dados hidrometeorológicos, em acordo com critérios definidos nos Planos de Bacia Hidrográfica ou no Plano Estadual de Recursos Hídricos; implantar e operacionalizar o sistema de cobrança pelo uso da água; desenvolver estudos envolvendo o uso e a preservação da água, considerando os aspectos físico, sócio-econômico, ambiental e jurídico, para aprimorar o conhecimento do setor no âmbito do estado; exercer o controle do uso da água, bem como proceder à correção de atividades degradantes dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos do estado dentre outras competências dispostas no Art. 63 da referida lei.

Esta lei também dispões sobre infrações e penalidades previstas para aqueles que a cometerem, concorrer para sua prática ou dela se beneficiar (Capítulos II e III). As penalidades variam em advertência, multa, embargo provisório ou definitivo. As multas simples variam de

100 a 100.000 reais (Art. 75), já as multas diárias correspondem a 5% do valor da multa anteriormente aplicada, não podendo ultrapassar o período de 30 dias e caso persista pode ser prorrogável por igual período (Art. 76).

Desde que sejam observados os critérios técnicos previamente estabelecidos – estes critérios foram estabelecidos pela resolução n° 01 de 2016 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos – a outorga será concedida, em caráter precário, pelo prazo de 05 anos prorrogável por igual período, até a aprovação do Plano Estadual de Recursos Hídricos, (Art. 86) salvo situações de conflito entre a outorga e o estabelecido no referido Plano, as outorgas concedidas em caráter precário serão, automaticamente, transformadas em definitivas, após a aprovação do Plano Estadual de Recursos Hídricos (Art. 86, I).

DECRETO ESTADUAL N° 28.678/2009

Regulamenta a Política Estadual de Recursos Hídricos, neste decreto foi previsto o estabelecimento dos perímetros de proteção de água subterrânea, as classificações de áreas de proteção, a autorização prévia para obras de captação de água, o cadastro de usuários de recursos hídricos. Reforça a necessidade e o objetivo da outorga e as atividades que estão sujeitas a outorga (Art. 52). O IPAAM concederá a outorga em caráter precário, com critérios técnicos pré-estabelecidos, pelo prazo máximo de 5 (cinco) anos, prorrogável ou não, até a aprovação do Plano Estadual de Recursos Hídricos (Art. 64).

Das águas subterrâneas o decreto ainda estabelece que os poços deverão ser dotados de equipamentos de medição de volume extraído e do nível da água (Art. 28), poços abandonados ou que representem algum risco a saúde pública devem ser adequadamente tamponados (Art. 29).

O estabelecimento de procedimentos de fiscalização foi dado a partir do Art. 82, devendo ser realizadas por servidores públicos efetivos do IPAAM cabendo efetuar vistorias, fiscalizações, colher amostras e efetuar medições, verificar a ocorrência de infrações e expedir o respectivo Auto de Infração, notificar por escrito e aplicar as sanções.

As infrações e penalidades estabelecidas neste decreto estão descritas a partir do Art. 92 e a classificação das infrações foi disposta no Art. 105 e os valores atribuídos a estas infrações (Art. 108) serão de acordo com a gravidade da infração, que pode ser leve, grave para infrações que ocorram de forma ocasional, gravíssimas para infrações que ocorram de forma contínua e gravíssimas para infrações descritas e que ocorram tanto de forma ocasional ou contínua:

Leves - R$100,00 (cem reais) a R$1.000,00 (mil reais):

 a) causar contaminação, degradação ou contaminação, de forma eventual;

 b) que não coloque em risco ou prejudique a saúde, à flora, à fauna, nem provoquem alterações sensíveis à quantidade e qualidade do recurso hídrico.

 c) não possua outorga;

Graves - R$1.001,00 (um mil e um reais) a R$50.000,00 (cinquenta mil reais) - desde que ocorram de forma ocasional:

 Iniciar a implantação ou implantar empreendimento relacionado com a derivação ou a utilização de recursos hídricos superficiais ou subterrâneos, que implique alterações no regime, quantidade ou qualidade dos mesmos, sem autorização dos órgãos ou entidades competentes (Art. 91, II);

 Poluir, degradar ou contaminar recursos hídricos (Art. 91, III);

 Degradar ou impedir a regeneração de florestas e demais formas de vegetação permanentes adjacentes aos recursos hídricos, conforme definido no Código Florestal (Art. 91, IV);

 Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades competentes no exercício de suas funções (Art. 91, X);

 Deixar de apresentar as análises físico-química e biológicas perante o IPAAM (Art. 91, XII);

Gravíssimas - R$50.001,00 (cinquenta mil e um reais) a R$100.000,00 (cem mil reais) - desde que ocorram de forma continuada:

 Iniciar a implantação ou implantar empreendimento relacionado com a derivação ou a utilização de recursos hídricos superficiais ou subterrâneos, que implique alterações no regime, quantidade ou qualidade dos mesmos, sem autorização dos órgãos ou entidades competentes (Art. 91, II);

 Poluir, degradar ou contaminar recursos hídricos (Art. 91, III);

 Degradar ou impedir a regeneração de florestas e demais formas de vegetação permanentes adjacentes aos recursos hídricos, conforme definido no Código Florestal (Art. 91, IV);

 Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades competentes no exercício de suas funções (Art. 91, X);

 Deixar de apresentar as análises físico-química e biológicas perante o IPAAM (Art. 91, XII);

Gravíssimas - R$50.001,00 (cinquenta mil e um reais) a R$100.000,00 (cem mil reais) - as infrações:

 Utilizar-se dos recursos hídricos de maneira prejudicial a direito de terceiros e à vazão mínima remanescente estabelecida (Art. 91, V);

 Utilizar-se dos recursos hídricos ou executar obras ou serviços relacionados com eles, em desacordo com as condições estabelecidas na outorga (Art. 91, VI)

 Perfurar poços para extração de água subterrânea ou operá-los sem a devida autorização (Art. 91, VII)

 Fraudar as medições dos volumes de água utilizados ou declarar valores diferentes dos medidos (Art. 91, VIII);

 Infringir normas estabelecidas no regulamento deste Decreto e nos regulamentos administrativos, compreendendo instruções e procedimentos fixados pelos órgãos ou entidades competentes (Art. 91, IX);

 Não tamponar os poços abandonados ou em funcionamento, que estejam acarretando contaminação ou representem risco ao aquífero subterrâneo, e as perfurações realizadas para outros fins que não a captação de água (Art. 91, XI).

LEI ESTADUAL Nº 3.785 DE 2.012

Dispõe sobre o licenciamento ambiental no estado do Amazonas, instituindo as taxas de licenciamento ambiental e é devida por pessoa física ou jurídica que exerça as atividades constantes do Anexo I desta Lei. Os estudos para avaliação do impacto ambiental de atividades potencialmente poluidoras serão realizados por técnicos habilitados, correndo as despesas à conta do proponente do projeto.

Esta lei cria a Licença Ambiental Única – LAU que deverá ser obtida para perfuração e manutenção de poços tubulares conforme código 2323 que consta no Anexo I da referida lei (Tabela 2), esta atividade foi enquadrada como potencial poluidor degradador médio e o porte da atividade varia de acordo com a profundidade de perfuração, o que influencia no valor da licença.

Tabela 2 - Enquadramento do porte da atividade de perfuração e manutenção de poços tubulares profundos conforme lei estadual 3.785 de 2012.

Profundidade (metros) Porte < 30m Pequeno (P) 30 ≤ m ≤ 60 Médio (M) 60 ≤m ≤ 100 Grande (G) M ≥ 100 Excepcional (E)

Fonte: Lei estadual 3.785 de 2012

RESOLUÇÃO CERH 01/2016.

Estabelece critérios técnicos a serem utilizados pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM para o processo de análise de pedido de outorga do direito de uso de recursos hídricos de domínio do estado do Amazonas. Esta resolução dispõe sobre critérios para captação de água superficial, lançamento de efluentes, para aproveitamento de potencial hidrelétrico em corpos de águas superficiais e para a captação de água subterrânea.

Para iniciar a captação subterrânea é necessário obter a autorização para perfuração de poço que é dada por meio da licença ambiental única conforme Lei Estadual nº 3.785, de 24 de julho 2012 (Art. 10). A construção do poço deve seguir normas técnicas estabelecidas pela ABNT (Art. 14), acrescido de equipamentos de medição de volume extraído (hidrômetro), dispositivo para coleta de amostra da água, tubo auxiliar de medição de nível e laje de proteção

(Art. 16), deverá ser observado ainda a cota da boca do poço que deve estar acima do nível máximo histórico de inundação da sua localização (Art. 17)

Para a obtenção da outorga de direito de uso de recursos hídricos deverão ser realizados alguns estudos, dentre eles o teste de bombeamento contínuo e escalonado (Art. 21) que deverá ter a Anotação de Responsabilidade Técnica do profissional habilitado (Art. 15) , laudos físico- químicos e bacteriológicos da água subterrânea com no mínimo os 21 parâmetros estabelecidos na resolução (Art. 23) com ART da responsabilidade de profissionais habilitados (Art. 40, V) e na ausência de relatório técnico de construção do poço, com ART será aceito o laudo técnico da perfilagem ótica com seu respectivo relatório (Art. 40, I).

A resolução define ainda que não serão concedidas outorgas para poços que apresentem o teste de bombeamento com rebaixamento do nível de água subterrânea acima de 45 metros para nenhuma finalidade, para comércios e serviços fica limitado o rebaixamento de 40 metros e para o uso doméstico até 10 metros (Art. 20).

Em caso de tamponamento do poço tubular deverá ser encaminhado requerimento de comunicação de tamponamento informando o motivo dentre outras informações conforme solicitado no modelo de formulário contido em anexo a resolução. Deverá ser seguida a regra técnica descrita para procedimento de tamponamento e apresentado o formulário de desativação de poço tubular.

RESOLUÇÃO CERH 02/2016.

Estabelece critérios e classifica os usos insignificantes de derivação, captação, acúmulo e lançamento de recursos hídricos de domínio do estado do Amazonas, que são dispensados de outorga. Para captação de água subterrânea só é prevista a dispensa para captações de até 5 m³/dia para cada domicílio (Art. 3°, I, a), que sejam para as necessidades domésticas de propriedades de pequenos núcleos populacionais distribuídos no meio rural. É previsto ainda dispensa para vazões derivadas individuais de até 43 m³/dia para “acumulações, vazões derivadas, captadas ou extraídas e lançamentos de efluentes, que isolados ou em conjunto, por seu pequeno impacto na quantidade e qualidade do corpo hídrico, possam ser considerados insignificantes” conforme parágrafo 2º, do artigo 1º.

A resolução ainda prevê que são considerados usos de recursos hídricos dispensados de outorga: captações de água para atendimento de situações emergenciais de combate a incêndio (Art. 4°, II) e usos de recursos hídricos em corpos d’água de domínio estadual de curta duração

e que não fique caracterizado como de uso permanente (Art. 4°, V), sem especificar a fonte de captação. Ainda que dispensados os usuários de água subterrânea deverão apresentar o laudos físico-químicos, químicos e bacteriológicos da água bruta dos poços, com os parâmetros previstos na resolução 01 de 2016 do CERH, relatório fotográfico, no caso de uso de águas subterrâneas através de poços, comprovando a instalação de hidrômetro para todos os usuários, excetuando-se os usos domésticos e rurais de pessoas físicas e ainda apresentar relatório fotográfico, comprovando as condições sanitárias e de segurança do poço, no caso de uso de águas subterrâneas, para qualquer finalidade.

PORTARIA NORMATIVA/SEMA/IPAAM 12/2017

Dispõe sobre os procedimentos administrativos e documentação necessária para emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos, no âmbito do estado do Amazonas, bem como sua respectiva dispensa e ainda estabelece o conteúdo mínimo a ser contido no ato administrativo de outorga, as prioridades para análise, critérios para renovação, alteração, transferência e desistência da outorga, documentos a serem apresentados junto aos pedidos de dispensa (Art. 11) e pedido de outorga (Art. 18).

Pedido de declaração de dispensa (Art. 11):

 Requerimento padrão de dispensa de outorga, conforme anexo da Resolução do CERH/AM n° 02, de 19 de julho de 2016;

 Procuração, original ou cópia autenticada e cópia simples da Cédula de Identidade e do Cadastro de Pessoa Física – CPF do procurador, nos casos de representação;

 Cópia da licença ambiental, ou protocolo de solicitação da licença ou da sua renovação, ou a declaração de dispensa de licença ambiental, se for o caso;  Formulário de cadastro de usuários de recursos hídricos (CNARH-40) do

estado Amazonas, disponibilizado no site www.ipaam.am.gov.br;  Formulário de solicitação de dispensa de outorga preenchido;

Pedido de Outorga - Documentação Pessoa Física (Art. 18):

 Requerimento de Solicitação de Outorga;

 Procuração, original ou cópia autenticada e cópia simples da Cédula de Identidade e do Cadastro de Pessoa Física – CPF do procurador, nos casos de representação;

 Carta de anuência do proprietário do imóvel para a captação e/ou lançamento (quando o requerente não for o proprietário do imóvel);

 Comprovante de recolhimento da taxa de expediente;

Pedido de Outorga - Documentação Pessoa Jurídica (Art. 18):

 Requerimento de Solicitação de Outorga;  Comprovante de inscrição no CNPJ;  CPF e RG do responsável legal;

 Procuração, original ou cópia autenticada e cópia simples da Cédula de Identidade e do Cadastro de Pessoa Física – CPF do procurador, nos casos de representação;

 Carta de anuência do proprietário do imóvel para a captação e/ou lançamento (quando o requerente não for o proprietário do imóvel);

 Comprovante de recolhimento da taxa de expediente;

Pedido de Outorga - Documentação Técnica para captação de água subterrânea (Art. 18):

 Relatório Técnico de teste de bombeamento do poço tubular, (contínuo e produção), conforme modelo padronizado de Relatório Técnico, disponibilizados pelo IPAAM em seu site na internet;

 Cópia da Licença Ambiental, nos casos em que o usuário já estiver licenciado;

 Formulário de Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos do estado Amazonas (Art. 18, V);

 Formulário de Solicitação Outorga para Uso Explotação de Águas Subterrâneas (Art. 18, V);

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