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LEI MARIA DA PENHA COMO INSTRUMENTO DE PROTEÇÃO À DIGNIDADE

VÍTIMA PASSA A SER OUVIDA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

Inicialmente, há que se salientar que a concepção de dignidade encontra-se alicerçado na valoração de determinado ideário, estando associado à premissas básicas que integram a extensa, porém indispensável, rubrica dos direitos inerentes ao ser humano. Dentre aludidos direitos, pode-se citar a liberdade, a integridade física e psicológica. Trata-se, por óbvio, de conceitos que orientam a ideia de individualidade do ser humano. Neste sentido, inclusive, colhe-se as ponderações de Costa que, com propriedade singular, pontua:

As raízes de um povo representam elemento intrínseco do ser humano, que se reflete na individualidade quanto a sua própria essência. Porém, não se deve entender que o homem vive isolado. Muito pelo contrário, o ser humano precisa do convívio social e os valores internos vêm, geralmente, de fatores externos que são encontrados na vida social. Dignidade humana é o direito da pessoa conviver num ambiente social de acordo com sua própria natureza.

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Dentro do cenário jurídico contemporâneo, fortemente influenciado pelas linhas doutrino-filosóficas do pós-positivista, provavelmente nenhuma temática mereça tanta atenção e seja tão relevante como o princípio da dignidade da pessoa humana. Pela profundidade do assunto, conceituar dignidade humana não é uma tarefa fácil. A dificuldade do estabelecimento de um conceito está no fato de que esse princípio tem natureza axiológica. Neste passo, “a dignidade da pessoa humana é uma qualidade intrínseca, inseparável de todo e qualquer ser humano, é característica que o define como tal”78.

Falar sobre o princípio da dignidade da pessoa humana é falar sobre a inserção dentro de um Estado Democrático de Direito, direito tal que constitui o fundamento do sistema constitucional brasileiro e da organização da nação como Estado Federativo, o qual se destina ao asseguramento do exercício pleno dos direitos

77 COSTA, Tailson Pires. Dignidade da pessoa humana diante da sansão penal. São Paulo: Fiuza, 2004. p. 13

78 SARLET, Wolfgang Ingo. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constituição da República de 1988. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002, p. 22.

sociais e individuais do ser humano. Assim, “[...] dignidade é um conceito que se opõe a todo tipo de violação ao direito do ser humano79.” A dignidade humana é identificada também como valor absoluto, dessa forma, não abre possibilidade de questionamentos com relação à sua natureza.

A Constituição Federal de 1988 alçou a dignidade da pessoa humana à condição de princípio estruturante de todo o nosso ordenamento jurídico. A importância dada a esse princípio nos impõe compreendê-lo enquanto cláusula geral voltada à efetivação dos direitos fundamentais. Entende-se, atualmente, que a dignidade da pessoa humana tem dois grandes fundamentos/objetivos: consiste em norma fundamental, voltada a garantir as faculdades jurídicas necessárias à existência digna da pessoa; por outro lado, deve ser entendida, também, enquanto programa ou linha diretiva para o futuro da sociedade. 80

Trata-se, portanto, de “concepção de que em razão, tão somente, de sua condição humana e independentemente de qualquer outra particularidade, o ser humano é titular de direitos que devem ser respeitados pelo Estado e por seus semelhantes”81.

Enquanto direito essencial, o direito da dignidade da pessoa humana tem o inegável papel e valor como princípio estabelecido pela Constituição Federal de 1988. Mesmo havendo dificuldade de delimitar a dignidade humana como valor da humanidade, ela faz parte do Texto Magno (Constituição Federal) de modo claro e explícito.

Na condição de verdadeira cláusula geral, seu sentido é real e absoluto no que tange a efetivar a igualdade entre os seres humanos e a extensão dessa igualdade em meio à sociedade. Consubstanciada em nossa Constituição Federal como fundamento de nosso Estado Democrático de Direito, a dignidade alçou o posto de qualidade intrínseca do ser Humano [...].82

79 SARLET, Wolfgang Ingo. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constituição da República de 1988. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002, p.14.

80 LEAL, Larissa Maria de Moraes. Aplicação dos princípios da dignidade da pessoa humana e boa-fé nas relações de trabalho – As interfaces entre a tutela geral das relações de trabalho e os direitos subjetivos individuais dos trabalhadores. Rev. Jur., Brasília, v. 8, n. 82, p.84-99, dez./jan.,

2007. Disponível em:

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81Op.cit p. 22.

É no artigo 1º da Constituição brasileira83, que o princípio da dignidade humana, erigido como fundamento estruturante do Estado Democrático de Direito Brasileiro, encontra-se disposto:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania; II - a cidadania;

III- a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político.

A noção de dignidade da pessoa humana é ainda um conceito em aprimoramento, porquanto se encontra umbilicalmente associado com a própria evolução do indivíduo. Tal processo acompanha, inclusive, o próprio desenvolvimento da concepção de Estado, em que, o conceito de dignidade, “[...] superou-se enquanto fim próprio de organização da sociedade em sentido estrito, para transformar-se em um ente administrador, criador e, ao mesmo tempo, realizador, do bem-estar do homem. 84” “Sendo o princípio universal e absoluto, a dignidade da pessoa humana, como direito, deve ser viabilizada para se tornar realidade, tanto do ponto de vista jurídico como do social85”. Assim, mister se faz dispensar esforços para que o corolário em destaque possa alcançar a materialização necessária, sendo um exemplo claro e robusto a Lei Maria da Penha, que, de modo expresso, traz em seu bojo o fito de preservar valores elementares das mulheres, enquanto indivíduos, notadamente a integridade física, psicológica e emocional, colocadas em risco, dada a perpetração das condutas de seus companheiros.

Nesse passo, pode-se dizer que a agressão doméstica contra a mulher é uma forma de desrespeito ao princípio de dignidade humana, porquanto, repita-se, avilta valores basilares do ser humano, submetendo as vítimas a condições que põe em

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BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Promulgada em 05 de outubro de 1988. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm. Acesso em: 10 out. 2011. 84 LEAL, 2007, p. 85.

xeque a integridade e seus múltiplos desdobramentos. O princípio da igualdade dá a todos, indiferente de ser homem ou mulher, acesso a situações de proteção e direitos iguais. “O princípio da dignidade da pessoa humana serve de parâmetro para a aplicação, interpretação e integração de todo ordenamento jurídico, inclusive a legislação penal vigente e o sistema de justiça criminal86.” Então, Lei nº 11.340/200687

foi criada para auxiliar a mulher a ter seu direito à segurança e integridade da pessoa humana respeitados.

Mas, é preciso que o Estado promova leis e políticas públicas que auxiliem a promoção de dignidade da pessoa humana real para mulheres que são vítimas de violência doméstica. A lei ainda é recente e é preciso que haja iniciativas para que ela não fique somente no papel e o princípio da dignidade humana continue sendo negado às vítimas femininas de violência no lar.

86 PEIXOTO, João Antônio. M. Os direitos humanos, o princípio da dignidade humana e As políticas públicas de prevenção e repressão aos Crimes de violência doméstica no município de lajeado. 165f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sil, 2006.

87 BRASIL. Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência

doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 03 nov. 2011.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em razão das ponderações e apontamentos aduzidos vimos que o presente trabalho abordou a questão da inferioridade da mulher, a violência física, psicológica, sexual, moral e patrimonial sofrida por ela, como também, o papel da Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres, as criações de delegacias da mulher, as medidas protetivas e preventivas de grande relevância e a criação de casas de abrigo.

Todas essas questões foram levantadas e tratadas de forma a sanar as dúvidas existentes, e mostrar como resolvê-las, bem como, trazer à tona as raízes da violência que são bem profundas e estão no machismo, que está enraizado na nossa cultura. A violência constitui para o machismo um valor positivo, suposto direito de fazer uso de sua força física e superioridade corporal.

Desde que o mundo é mundo, a mulher sempre foi discriminada, desprezada e humilhada, coisificada, objetificada. E nesse contexto é que surge a violência, justificada como forma de compensar possíveis falhas no cumprimento ideal dos papéis de gênero. Quando um não está satisfeito com a atuação do outro, surge as guerras dos sexos. Cada um usa suas armas, ele os músculos, ela as lágrimas! A mulher, por evidente, leva a pior e se torna vítima da violência masculina.

Vale realçar que a violência contra a mulher pode e deve ser considerada como um problema social, provocada por uma sociedade que tem em sua ideologia as

relações patriarcais, marcadas pela dominação do sexo masculino sobre o feminino. Fica evidente a importância da Lei nº 11.340/2006 no contexto jurídico e social, pois, por meio das diretrizes e mecanismos dispostos nessa lei, é possível combater com mais eficiência e rigidez. Existe, dentro do contexto atual, uma igualdade formal entre homens e mulheres vindas da Constituição Federativa do Brasil. Todavia, a igualdade apregoada pela Lei Magna está longe de retratar a realidade vivida por muitas mulheres no Brasil e no mundo. As mulheres sofrem com a desigualdade de diversas maneiras, muito mais do que os homens. Em certos casos, os direitos das mulheres são ofuscados pela violência doméstica.

qual se tornou uma ação afirmativa favorável à mulher vitimada por violência cometida dentro do lar. A lei é uma forma de garantir que a mulher tenha seu direito constitucional da dignidade da pessoa humana respeitado. Inclusive, é uma forma de garantir outro princípio constitucional: o direito à segurança.

Todavia, ainda há muito que se fazer, pois somente a lei não garante que haja erradicação da violência doméstica contra a mulher. Muitas mulheres, por falta de consciência de seus direitos e por medo de que a lei não funcione como medida protetiva, suportam abusos e agressões dentro de casa.

E suportam tudo caladamente, para que não haja escândalos na esfera pública, ou seja, mesmo diante da situação de violência, a mulher ainda quer manter a esfera privada longe da pública. Podem-se configurar alguns motivos, como: vergonha, medo, insegurança, entre outros. A questão é que a lei precisa ser acompanhada de medidas que garantam que seus dispositivos serão cumpridos.

Ainda nessa esteira de raciocínio, passa-se a perceber, que o enfrentamento a violência contra a mulher é um problema estrutural da sociedade, estabelecida a partir das desigualdades existentes entre homens e mulheres, e que só é possível seu enfrentamento com uma atuação articulada e em rede, garantindo um atendimento integral a mulher em situação de violência. Esse é nosso principal desafio na implementação da Lei.

Como já foi mencionada, a responsabilidade maior é do Poder Judiciário que precisa dar meios para a efetividade e aplicabilidade à Lei, de forma a atender à sua finalidade precípua, se não eliminar, ao menos reduzir em muito, os números da violência doméstica. Mas isso só vai ocorrer quanto todos tiverem consciência de que bater em mulher é crime.

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