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A repetição das rotas dos ônibus é algo certo. Para sair da Região Norte o caminho obrigatório segue pela ponte de Igapó, uma rota que por anos permaneceu sendo a única possibilidade de entrada e saída. Com a inauguração da ponte Newton Navarro um novo caminho se abriu diretamente para Região Leste. A ponte em um primeiro momento atendeu às necessidades dos veículos numa articulação mais fluída e rápida entre as praias da Redinha e do Forte. Apesar disso poucas linhas de ônibus foram ofertadas aos usuários do transporte público.

A rota alternativa aos passageiros se concretizou como tal com a implementação das nove linhas com partida dos bairros Potengi e Lagoa Azul, sendo 6 para a Região Leste e três para a Região Sul. Dentre elas está a linha 84 - Soledade I/Av. Moema Tinôco com destino a Petropólis na Região Leste em travessia pela ponte Newton Navarro.

Por essa linha traçamos trajetórias no interior dos bairros da Região Norte indo ao encontro das paisagens que estão a se dispersar, provocando reorganizações nos contextos

126 das obras de mobilidade urbana, intervindo no habitar dos moradores e comerciantes; nas distintas composições espaciais a expor as diferentes paisagens na trajetória de Leste a Norte.

No ônibus seguimos por um percurso privilegiado para conhecer a cidade do Natal da periferia ao centro histórico. Contrastando de um lado a outro da ponte uma cidade múltipla. Durante o percurso se percebe o espaço em um fazer-se diário, seja nas intermináveis obras da mobilidade, nas transformações dos lugares, nas cicatrizes da cidade, ou na decadência do patrimônio abandonado.

A viagem se inicia no Terminal da Integração no conjunto Soledade I, pertencente ao bairro Potengi, onde um espaço público de passagem ao ser apropriado e ocupado pelas pessoas se tornou também lugar de permanência. Ponto de encontro dos sujeitos enquanto aguardam suas linhas, contemplam o entardecer, encontram vizinhos e amigos nas ruas. Todos os dias pela manhã sentados nos bancos do terminal estão senhores idosos, juntos formam uma roda de conversa. Um deles é vendedor ambulante, traz na sua bicicleta café, água, pipoca, doces. Com o rádio sempre ligado a narrar as notícias do dia no intervalo das músicas mais tocadas (Figura 40). Entre a chegada e saída dos motoristas e cobradores trocam cumprimentos. Na entrada do terminal há uma lanchonete, lugar onde a televisão ligada entretém durante a espera. Ao redor, um pouco mais às margens estão grupos de adolescentes, cada qual com a farda da escola pública.

Foto por Famara Lemos, 2018

127 Observo em cada plataforma uma linha. A linha 84, mais próxima aos senhores, possui uma constante movimentação de ônibus e de passageiros à espera da única linha que propicia a mobilidade pela Região Norte nos bairros Potengi, Lagoa Azul e Pajuçara. O que faz com que Augusto30, guia turístico de Natal, morador do bairro Potengi nos diga

que “O 84 é um pequeno city tur pela ZN, esse percurso dá pra conhecer muito a cidade de Natal”.

O ônibus traça seu percurso pelo conjunto Soledade no bairro Potengi. Na paisagem casas semelhantes no tamanho do lote e na arquitetura, pequenos comércios e serviços se espacializam nas ruas para atender as necessidades locais. No acesso à Avenida Rio Doce nos deparamos com uma das primeiras obras do Pró-transporte que, desde 2005, arrasta-se em intermináveis construções. A reestruturação e prolongamento recompuseram o espaço de circulação da via, porém os resquícios das obras permanecem no acúmulo de areia, na falta de sinalização e manutenção por parte da gestão municipal. Apesar de finalizada e entregue, a paisagem nega totalmente essa completude.

Encontramos a Região Norte em obras. Com os materiais e ferramentas espalhados pelas ruas, as placas indicando o valor e o prazo de entrega, a presença ou ausência de homens trabalhando. As intermináveis obras possuem grandes e pequenas dimensões, ambas me levam a imaginar o desenho do espaço, por consequência, o projeto da paisagem. As ações dos construtores urbanos modificam ou alteram estruturas, os objetos da mobilidade, redesenhando-os. Nas obras da Região Norte vemos os esboços ganharem formas na construção dos viadutos e túneis do complexo viário da Redinha, na reestruturação das avenidas Rio Doce, Tocantínea, Moema Tinôco, na transformação da rua na Avenida Conselheiro Tristão.

No projeto as obras que seguem em construção possuem um traço claro do lápis; as próximas a conclusão ganham traços um pouco mais escuros; as finalizadas e finalmente entregues possuem a coloração firme da caneta nanquim. Cada dia com o avanço das obras, o desenho adquire as formas do concreto e do asfalto. Durante o percurso vamos ao encontro dos esboços e desenhos dos objetos da mobilidade.

No cruzamento com a Avenida Itapetinga no bairro Potengi, uma confusa rotatória formada pela incompletude das obras não oferece sentido, tampouco direção. Ao invés

128 disso, buracos e lama tomam o espaço que deveria orientar fluxos. Ônibus, carros e motos passam em um sobe e desce dos buracos, na tentativa sem sucesso de desviá-los. Alguns carros preferem desobedecer às regras de circulação do trânsito e pegam acessos por onde o asfalto se mantém com menos interferências. Por vezes, o mesmo fazem os ônibus, dando margem a possibilidade de ocorrência de acidentes. A incompletude das obras incomoda os moradores da região. Na percepção de Augusto “As modificações acontecem com a desculpa de melhorar, mas piora porque começam a fazer e não terminam”, o que interfe no cotidiano dos moradores que trafegam diariamente no trecho das vias.

Pelo bairro Pajuçara seguimos na Avenida Tocantínea que também passou por reestruturação de duas vias de mão dupla. Ao redor da via haviam grandes lotes de terra sem ocupação, o que permitiu uma obra sem grandes interferências aos moradores. Aparentemente, o fluxo atual de veículos é inferior à capacidade das vias, a ponto de questionarmos se o fluxo um dia será tão intenso quanto o planejado, porém as intencionalidades que transversaliza a obra se relacionam com as redes e tramas da mobilidade na região metropolitana que explicitam a inserção dos objetos naqueles lugares. Assim como na Avenida Rio Doce, a Tocantínea permanece com suas obras incompletas. No cruzamento com a Avenida Moema Tinôco estão os sinais da continuação das construções. Observando-as compreendemos como os esboços do projeto ganham formas e acessos a partir da articulação entre as vias e objetos no espaço de circulação.

Na Avenida Moema Tinôco encontramos contradições espaciais nos contextos da mobilidade urbana. As obras inconclusas nas avenidas anteriores se ligam as obras em andamento nesta via, por onde o espaço reorganiza-se, enquanto a paisagem se dispersa com a criação de objetos da mobilidade. Acesso chave a ponte Newton Navarro através da Av. João Medeiros Filho e aos trechos da BR – 101 e BR – 406 que articula ao Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Inseriu-se na agenda de obras do Pró-transporte previstas para entrega na Copa do Mundo de 2014, principalmente para facilitar a circulação de turistas. No entanto, as obras permanecem até os dias atuais com inúmeras interrupções, retornos, disputas judiciais e prejuízos à população.

A atual fase das obras de mobilidade coloca em risco o habitar. As casas e os comércios dos moradores do bairro Pajuçara padecem com os processos de desapropriações. Problema que diz respeito a falta de ordenamento espacial, com a

129 ocupação irregular das margens da avenida por décadas, no enraizamento da moradia e do trabalho dos sujeitos que construíram sua vida naquele lugar. A paisagem a se dispersar nas transformações do espaço urbano em movimento parece não dar lugar ao sentimento, colocando o habitar em áreas periféricas com riscos de desapropriação.

Para realização da reestruturação se fez necessário a retirada de imóveis posicionados na área da margem esquerda da avenida. Os moradores que possuem um grande lote estão a reconstruir suas casas em outra porção. Já aqueles que o terreno está totalmente no perímetro previsto para as obras devem se retirar. A saída dos moradores que receberam indenizações e a demolição das habitações nos indicam que a efetividade das obras caminha com a desapropriação da população.

A paisagem na Avenida Moema Tinôco escancara nas reminiscências dos tijolos e paredes o que há poucos meses atrás eram casas. No trecho inicial da via, no cruzamento com a Av. Tocantínea, há uma produção agrícola de hortaliças numa área propicia ao cultivo devido à proximidade com a Lagoa Azul. No lugar das plantações novas casas estão a ocupar o terreno, reconstruídas por seus moradores em áreas antes utilizadas para o plantio (figura 41).

Foto por Famara Lemos, 2018

Durante o percurso um cenário de demolição se revela aos olhos: as questões provenientes dessa desapropriação, sobretudo o aspecto econômico dos moradores. Alguns deles além de residentes, são também comerciantes, possuem bares, salão de beleza, borracharia, conveniências, academia. A situação acarreta transtornos sobretudo aos estabelecimentos comercias que usufruem da vantagem locacional, da visibilidade e

130 movimentação própria da avenida para atrair clientes, de modo que a relocação das atividades prejudicará diretamente a lucratividade dos negócios.

Outro problema está associado ao baixo valor das indenizações pagas pelos órgãos estaduais, por vezes insuficientes para a compra de um terreno nas proximidades do local de moradia ou mesmo no próprio bairro Pajuçara. A negação do recurso financeiro justo gerou uma série de entraves entre os moradores a recorrer de decisões judiciais. Aliado a isto está o valor simbólico, das memórias e vivências dos moradores, obrigados em prol do crescimento a reconstruir a vida em outro lugar. A necessidade de moradia torna necessária a construção improvisada e as pressas da nova residência. Percebe-se que as obras não estão apenas nas ruas.

Nas esquinas e quarteirões ao longo da avenida estão os entulhos da demolição daqueles que receberam indenização e tiveram de partir. Paredes quebradas indicam os antigos cômodos das casas, nas fachadas ainda restam os nomes de bares e lanchonetes (figura 42). Ao lado dos resquícios, estão aqueles que ainda permanecem, especialmente os comerciantes autônomos que não podem parar de trabalhar. Essas cenas se repetiram intensamente no mês de junho de 2018, mais do que em janeiro do mesmo ano, os dois períodos em que realizamos o trabalho de campo na linha 84.

Fotos por Famara Lemos, 2018

Em junho o cenário de mudanças estava avançado. Na passagem pelo conjunto Parque das Dunas houve um ordenamento territorial próprio ao conjunto habitacional, o que fez com que neste trecho poucas residências e comércios fossem desapropriados. Alguns tiveram de recuar o terreno e reconstruir a casa em nova porção, outros

Figura 42. Demolições na Av. Moema Tinôco, a esquerda um estabelecimento comercial, a direita vista

131 inevitavelmente tiveram de sair. Essa foi a situação de uma igreja católica, presente em janeiro, mas em junho já não existia (figura 43).

Fotos por Famara Lemos, 2018

De janeiro a junho de 2018 muitas mudanças compuseram a paisagem, como o aplainamento, alargamento e concretagem junto da organização das faixas e do canteiro central. O esboço ganhou traços mais firmes, apesar disso o projeto continua em execução, mais à frente, no trecho onde se localiza o cemitério do Pajuçara houve uma completa modificação, com a entrega das duas vias de mão dupla e o recapeamento por completo dos buracos na via. As ruas, antes de barro empoeiravam as casas; e os buracos constantemente reabertos pela chuva enchiam de lama os veículos aparentemente ficaram para trás.

Uma pequena rua que não possuía sequer calçamento foi transformada. Em janeiro as obras estavam iniciadas, porém num estágio inferior as que encontrei em junho, com o asfaltamento e o alargamento da via completos. Apenas o acesso a circulação continuava bloqueado pelos caminhões e homens trabalhando na pista (figura 44). No trecho havia uma grande fazenda que se destacava na passagem, por configurar qualidades rurais em meio ao urbano. Parte do terreno foi desapropriada para reestruturação da via.

Figura 43. Dois registros da Igreja católica na Av. Moema Tinôco, a esquerda em janeiro de 2018, a

132 Fotos por Famara Lemos, 2018

No cruzamento da rua Conselheiro Tristão com a Avenida Moema Tinôco a paisagem destaca os empreendimentos imobiliários de condomínios residenciais verticais (figura 45). Contrastando com o cenário de demolição, visto anteriormente, o empreendimento segue em intensa construção. Propagandas publicitárias instaladas em outdoors convidam possíveis compradores a morar no “coração da zona norte”, apenas a “ 10 minutos do cento da cidade”. A inserção e expansão desses imóveis se relacionam com as vantagens locacionais criadas pela realização da obra de mobilidade, aproveitando a valorização espacial para atrair futuros moradores ao lugar que há poucos anos era apenas um lote de terra em processos de especulação imobiliária.

Fotos por Famara Lemos, 2018

Figura 44. Dois registros das obras de restruturação da rua Conselheiro Tristão, a esquerda em janeiro

de 2018, a direita em junho de 2018.

133 A contradição das intencionalidades dos agentes mobiliários versus a desapropriação e indenizações dos moradores nos desperta questionamentos. Estes apartamentos poderiam se destinar aos moradores desapropriados? De que modo a obra de mobilidade pode atrair moradores e influenciar no aumento no valor de mercado do empreendimento? Porque o valor de mercado não é levado em consideração nas indenizações das famílias desapropriadas? O cerne desta contradição está na produção do espaço das cidades envolvidas por desigualdades e intencionalidades que privilegiam alguns grupos e causam danos a outros.

O trecho final da Avenida Moema Tinôco é marcado pela concentração de residências e atividades comerciais, também em risco de desapropriação por estarem fora do perímetro do projeto de reestruturação. O fim da via é no ponto nodal do cruzamento com a Avenida João Medeiros Filho. Por ela seguimos entre o asfalto e o mangue indo ao encontro de mais uma obra que durante anos permaneceu na paisagem enquanto ausência: o complexo viário da Redinha.

Cazuza31, estudante que se desloca da Região Norte para a região leste da cidade na linha 84, destaca no percurso: “Tem a obra inacabada, aquele viaduto, pra copa do

mundo que faz tanto tempo”. O tempo a que ela se refere tem uma duração de 12 anos32.

Desde a inauguração da ponte Newton Navarro no ano de 2007, o espaço se reorganizou nos acessos e direcionamentos da circulação dos veículos, o que modificou por completo o trecho de entrada ao bairro da Redinha. Ao longo dos anos ajustes foram feitos ao projeto de mobilidade com novos esboços, rasuras e correções.

Somado a isto diversas situações perduraram ao longo dos anos, como a transferência de responsabilidade da obra da prefeitura municipal ao governo estadual, a quebra de contrato com a construtora, além das desapropriações de residências anteriormente localizadas no canteiro central da Avenida João Medeiros Filho, na comunidade da África, e os tramites judiciários que isto envolve. A delicada situação dos residentes, sobretudo os custos da indenização, muito abaixo do valor de mercado, tornaram-se um empecilho para a realização da obra. Augusto relatou “Aquelas casas da redinha iam ser indenizadas com a indenização lá em cima porque valorizou. Não

31 Conversa realizada no IFRN central, Tirol, em 17 de novembro de 2017.

32 Obra de mobilidade se arrasta há 12 anos. Matéria do jornal Tribuna do Norte disponível em:

134 aconteceu isso, tá na justiça, o pessoal quer um dinheiro e o governo não quer dar”. Essa situação de embate de interesses públicos e privados se desenrola em disputas judiciais, que acabam por transformar a cidade e o habitar dos seus moradores.

No meio de saídas e relocações há resistências, uma delas é o bar Rota do Mar em funcionamento às margens do Rio Doce. Mesmo com as reorganizações espaciais, o lugar reflete a resiliência do rio, mesmo diante de bloqueios de concreto encontra caminhos para fluir.

Nos trabalhos de campo encontramos o Complexo viário da Redinha em dois cenários: em janeiro a obra havia sido paralisada, apesar de toda estrutura em andamento com os blocos de concreto a formar o viaduto e os túneis, o trabalho estava estagnado por problemas com a construtora. Meses depois, em junho, encontramos o canteiro de obras em funcionamento com a presença de homens e máquinas trabalhando nas estruturas, no asfaltamento e sinalização. A obra, enfim, aparentava estar nos ajustes para o desenho final, a oferecer um acesso a ponte de Newton Navarro nas vias provenientes do bairro da Redinha e das avenidas João Medeiros Filho e Conselheiro Tristão rumo a região leste. A obra onde a ausência e as paralizações fizeram parte da paisagem durante tempos teve sua efetiva inauguração em julho de 2018, inserindo-se nas tramas de mobilidade urbana de Natal (figura 46).

Fotos por Famara Lemos, 2018

O momento de travessia da ponte cativa olhares e percepções de encantamento. Uma delas está no relato de Cazuza “Quando subo na ponte é a parte mais bonita da viagem. Vejo o mangue, o rio Potengi junto com o mar. É um mirante ali. Quando desço passo dentro das rocas e da ribeira. O largo do teatro é um lugar bonito. ” Do alto da

135 ponte um retrato da cidade se projeta no horizonte: de um lado está o farol da praia da Redinha, do outro lado a Fortaleza dos Reis Magos na praia do Forte. A fronteira se faz entre as águas do Potengi com as águas salgadas do oceano. Para Augusto a paisagem do alto da ponte dá a ver de longe a cidade:

A ponte newton navarro é uma obra milionária, muito bonita. Ali para quem gosta de conhecer a cidade de Natal, parte da Ribeira, Cidade Alta você vê tranquilamente. Do outro lado é o oceano, você olha aquele mar, imensidão de água. Pode ver aquilo ao lado, ver as praias, a natureza, a engenharia urbana. Dá para conhecer muito a cidade, ver de longe.

À medida em que o ônibus alcança o ponto mais alto, a cidade revela fragmentos de todas as regiões de Natal. Ponto de vista único da cidade. Prédios despontam na paisagem. De início apenas se vê o topo daqueles mais altos, para em seguida visualizar a extensão da Região Leste às margens do rio, contendo a zona portuária, edifícios, galpões e casas com alturas diversas, espacializadas entre os bairros Rocas, Ribeira, e a Cidade Alta, região que compreende o centro histórico de Natal.

Neste quadro geográfico o rio e o mar são elementos centrais. Fronteira, divisor de terras. As Regiões Norte e Leste parecem abraçá-lo, acolhe-lo entre elas (figura 47). O mangue ocupa grande parte da paisagem, nos meandros do curso do rio formam nele seus caminhos. Do alto a nítida diferença entre as duas regiões se expressa na concentração de prédios na Região Leste, na ausência quase completa deles na Região Norte.

Foto por Famara Lemos, 2018

136 Na descida da ponte o horizonte é de mar, na passagem pela praia do Forte o desejo pela paisagem atiça a vontade dos passageiros. Ioanna33 ao relembrar de sua trajetória no período escolar, disse:

Adoro a ponte Newton Navarro, me lembra muito a época do meu ensino médio que eu passava as 5h da manhã, aí eu peguei um pavor. Achava uma delícia passar na ponte e ver o mar, mas eu ficava ‘mermão queria muito descer!’, mas não podia realmente. Era só uma vontade muito grande. Achava delicioso mas ficava triste de não ir para o mar e estar indo para a escola todos os dias.

Os recifes a formar piscinas de água salgada na Praia do Meio com a areia repleta de coloridos guarda-sol e barracas reforçam o convite ao mar. Além da vista, o vento

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