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TABELA 1 - Resultado do coeficiente de concordância de Kappa, aplicado aos escores de classificação do grau de reabsorção radicular. ...088

TABELA 2 - Resultados do teste t pareado e da fórmula de Dahlberg, utilizados para a avaliação dos erros sistemáticos e casuais respectivamente...088

TABELA 3 - Médias e desvios padrão das idades iniciais e compatibilização entre os grupos pelo teste ANOVA ...089

TABELA 4 - Médias e desvios padrão dos tempos de tratamento e compatibilização entre os grupos pelo teste ANOVA ...089

TABELA 5 - Compatibilização da distribuição das más oclusões entre os grupos 1, 2, 3 e 4 pelo teste do qui-quadrado ...090

TABELA 6 - Comparação da quantidade de reabsorção entre os grupos (Teste de Kruskal-Wallis) ...090

TABELA 7 - Comparação do grau de reabsorção radicular (grr) entre os incisivos centrais e laterais do lado direito e esquerdo, dos grupos 1, 2, 3 e 4 separadamente, utilizando-se o teste de Wilcoxon...091

TABELA 8 - Comparação do grau de reabsorção radicular (grr) entre os incisivos superiores e inferiores, utilizando-se o teste de Wilcoxon...091

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TABELA 10 - Alterações das variáveis cefalométricas durante a fase T2-T1 ...093

TABELA 11 - Avaliação da correlação do grau de reabsorção com o tempo de tratamento, a duração de uso dos elásticos verticais, as alterações do overbite, do overjet e dos movimentos verticais e horizontais dos incisivos centrais durante as fases T2-T1 pelo teste de correlação de Spearman

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RESUMO

objetivo deste estudo foi avaliar a reabsorção radicular dos incisivos, após o tratamento ortodôntico fixo, para correção da mordida aberta e a correlação do grau de reabsorção radicular com os movimentos ântero-posteriores e verticais dos ápices dos incisivos, a duração de uso dos elásticos, o tempo de tratamento e as alterações dos trespasses vertical e horizontal durante o tratamento. Selecionou-se, para isso, 120 documentações, de pacientes tratados na Disciplina de Ortodontia, da Faculdade de Odontologia de Bauru – USP, pela técnica Edgewise

simplificada. Essa amostra foi dividida em quatro grupos: dois com mordida

aberta, compostos por 32 pacientes tratados com extração (G1), com média de idade de 14,01± 2,58 anos e 28 pacientes sem extração (G2), com média

de idade 13,27± 2,75 anos, e dois grupos, com trespasse vertical normal,

compostos por 30 pacientes tratados com extração (G3), com média de idade de 13,28± 1,79 anos e 30 pacientes sem extração (G4), com média de idade de 12,87± 1,43 anos. O grau de reabsorção radicular dos incisivos foi avaliado por meio de radiografias periapicais, aplicando-se escores (0-4) de acordo com a classificação de Malmgren. A movimentação dos incisivos nos sentidos ântero-posterior e vertical foi avaliada por meio das telerradiografias iniciais e finais. Para comparar o grau de reabsorção entre os grupos, aplicaram-se os testes de Kruskal-Wallis e de Dunn. Utilizou-se a correlação de Spearman para verificar a correlação do grau de reabsorção com a movimentação dos incisivos, o tempo de uso dos elásticos verticais e o tempo de tratamento. Os resultados mostraram que houve diferença estatisticamente significante do grau de reabsorção entre os grupos com mordida aberta (G1-1,57) e (G2-1,17) e entre os grupos com trespasse vertical normal (G3-1,55) e (G4-1,08). Observou-se um grau de reabsorção significantemente maior nos grupos tratados com extração (G1 e G3) que nos grupos tratados sem extração (G2 e G4), indicando que o uso dos elásticos verticais para correção da mordida aberta não influenciou no grau

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de reabsorção, mas sim o movimento dentário ocorrido durante a retração. Quanto ao teste de correlação entre o grau de reabsorção e a duração do uso dos elásticos e o tempo de tratamento, não houve correlação estatisticamente significante. Porém, quanto às alterações dos ápices dos incisivos centrais superiores, no sentido ântero-posterior e do trespasse horizontal durante o tratamento, a correlação foi significante (P<0,05), mas não se apresentou forte o suficiente (r= 0,29 e r=-0,27). De acordo com a metodologia empregada neste estudo, pode-se concluir que o grau de reabsorção encontrado nos grupos com mordida aberta, após o tratamento, não teve como causa a força dos elásticos verticais, mas provavelmente a movimentação dos incisivos durante o processo de retração, nos casos em que realizaram-se extrações.

1.Introdução

reabsorção radicular é freqüentemente citada como uma

iatrogenia conseqüente do tratamento ortodôntico104,191,270 A

movimentação dos dentes com rizogênese completa, mecânicas com grandes retrações e mecânicas de intrusão têm sido consideradas na literatura como principais causas de reabsorção

radicular64,78,79,156,163,185,240 A reabsorção radicular é uma conseqüência

comum, mas variável, da mecânica ortodôntica, cuja etiologia pode estar também associada ao movimento dentário. De fato, tem sido relatado, mas não comumente aceito na literatura, que a reabsorção radicular progressiva

ocorre com o passar dos anos176,177

, provavelmente em resposta ao uso constante e perda do periodonto de mastigação ou outras funções orais. Normalmente, a intensa força mastigatória, como já verificado em várias

sociedades pré-históricas, causa uma reabsorção de forma mais rápida114,128

. Similarmente, pessoas que possuam hábitos parafuncionais, como o bruxismo ou o apertamento, tendem a demonstrar dentes com raízes mais encurtadas204,224

. A interposição lingual também ocasiona uma força sobre os dentes anteriores, podendo ser considerada um fator importante na reabsorção108,199

. Entretanto, apenas três trabalhos na literatura avaliaram o grau de reabsorção em pacientes com mordida aberta, após o término do

tratamento ortodôntico91,108,148, e nenhum apresentou uma amostra

separando casos com e sem extrações. O mesmo foi constatado na maioria dos trabalhos, que correlacionam a reabsorção dentária com as forças intrusivas78,188, de retração112 e causada por técnicas diferentes30,133, porém

esses trabalhos não citam o envolvimento das forças elásticas, no sentido

vertical, durante a extrusão forçada, principalmente para o fechamento da mordida aberta, onde essas ligas elastoméricas são freqüentemente

utilizadas na fase de dentadura permanente92.

Dessa forma, objetivou-se neste trabalhoas, avaliar as características radiográficas do grau de reabsorção radicular em pacientes com mordida aberta e sem mordida aberta, na fase de dentadura permanente, tratados ortodonticamente, com e sem extrações,

correlacionando o grau de reabsorção radicular com o tempo de uso dos elásticos verticais, o tempo de tratamento e os movimentos dos ápices dos incisivos.

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