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5.2 O PROFESSOR DE PRIMEIRAS LETRAS NA FORMAÇÃO INTELECTUAL

5.2.3 Métodos de ensino

Daligault expõe sobre métodos de ensino no quinto capítulo da parte destinada à formação intelectual, evidenciando-os como ferramentas fundamentais ao trabalho do professor.

O ensino é a arte de communicar aos outros os conhecimentos, que se possue. Para ensinar com fructo nao basta que um Mestre seja instruido; é mistér alem disto, que elle saiba fazer os seus discipulos aproveitarem a sua instrucção; é mistér que concentre, invente e ponha em obra certos meios, que são naturalmente proprios para facilitar a transmissão de seus conhecimentos, ou em outras palavras, é mister que siga um bom methodo (DALIGAULT, 1870, p. 174).

Verificamos que o autor francês explicita os métodos de ensino como ferramentas para que o processo de transmissão de conhecimentos do professor aos alunos aconteça, e fundamentamos esse entendimento na seguinte afirmação do autor: “Entendesse por methodo de ensino a reunião de meios, que emprega o Professor para assegurar e facilitar o progresso de seus discipulos” (DALIGAULT, 1870, p. 174).

Em leitura ao capítulo do Manual que trata dos métodos, identificamos que os meios que compõem um método de ensino são referentes à organização do tempo, dos conteúdos que serão transmitidos em cada momento, das tarefas que serão direcionadas aos alunos nos outros momentos, na diferenciação de afazeres entre os alunos que são inspetores

para cada sexo62, à quantidade total de alunos nas turmas.

Identificamos, também, que em Daligault a educação das escolas de primeiras letras é uma forma de transmitir conhecimentos para aqueles que ainda não os possuem, as crianças.

Os métodos escritos por Daligault são os métodos gerais e os métodos individuais. São definidos pelo autor como gerais: o Método Individual, o Método Simultâneo, Método Mútuo e Método Misto ou Simultâneo Mútuo. Os métodos particulares são: Método particular para a instrução moral e religiosa, Métodos particulares para leitura, Métodos particulares para escrita, Métodos particulares para cálculo ou aritmética e Métodos particulares para português ou gramática.

Sobre os métodos gerais, Daligault justifica-os pela diferença em relação ao número de alunos em cada escola. Assim, o professor, dependendo da quantidade de alunos que possui, deve utilizar meios diferentes para assegurar que a transmissão de conhecimentos e a disciplina na sala de aula aconteçam.

Quanto aos métodos individuais, Daligault cita-os como aqueles que agrupam os meios a serem utilizados para transmitir conhecimentos específicos, como é o caso do ensino da leitura, em que o professor deve utilizar a soletração das letras do alfabeto como um meio para assegurar que os alunos aprendam a ler.

Após analisar tanto aspectos da formação de virtudes como da formação intelectual, percebemos que o papel do professor presente no Manual de Pedagogia de Daligault é a formação para submissão.

Sobre decidir qual método é melhor para cada grupo de crianças, consideramos importante a observação da Daligault, e significativa, ponderando o período, visto que estudos atuais, principalmente a partir da perspectiva histórico cultural, têm mostrado que é preciso observar quem são os alunos e planejar as aulas, adequando as estratégias às necessidades reais da turma para que todos aprendam.

Esse entendimento não coaduna com o entendimento gramsciano de que o conhecimento deve ser possibilidade de emancipação humana, e que essa é a base para a superação do antagonismo entre as classes sociais. Nesse sentido, o papel do professor, definido na formação intelectual, não favorecia a formação de indivíduos que, na posteridade,

62 Conforme os quadros de distribuição do tempo citados anteriormente, quando os meninos tivessem aula de

1995).

Por isso, entendemos que a formação intelectual proposta por Daligault, ao invés de sugerir comprometimento dos alunos com a mudança social, ínsita-os a naturalizar o pensamento já existente.

Naturalmente, na história do pensamento, desde os tempos mais remotos até o presente, mesmo as formas mais positivas de tomada de consciência do conflito social fundamental não deixaram de ser afetadas pelas limitações estruturais do confronto de classes (MÉSZÁROS, 2004, p. 68).

A presente pesquisa documental teve como objetivo analisar e conhecer o papel do professor de primeiras letras, definido por Jean Baptiste Daligault, no Manual de Pedagogia traduzido e publicada em Santa Catarina em 1870.

Anterior à análise do Manual, realizamos um levantamento bibliográfico na intenção de identificar outras referências que tratam sobre a tradução catarinense do Curso Prático de Pedagogia, evitar repetir algo já pesquisado, e identificar demais referências que tratem sobre traduções do Manual de Daligault. Como resultados dessa etapa, somamos uma lista de textos que tratam o Manual como objeto, mas não têm como foco o papel do Professor de Primeiras Letras. Encontramos, também, diversas referências que, embora não somem como dados para o Levantamento compõem uma lista significativa de referências que contribuíram para a realização da presente pesquisa.

Para compreensão do objeto estudado buscamos conhecê-lo na totalidade em que está inserido, sendo essas o contexto educacional francês, o contexto brasileiro e catarinense do século XIX, a história do autor e do tradutor da versão do Manual publicada em Santa Catarina. No decorrer da pesquisa, percebemos que a articulação desses foi fundamental para que pudéssemos conhecer o papel do professor em Santa Catarina no século XIX. A exemplo disso, a compreensão sobre o projeto civilizatório do século XIX (pois o manual é ancorado pelas leis que regem a educação do período) foi fundamental para que pudéssemos conhecer na proposta de Daligault, qual o ideal de professor e aluno, sobretudo qual o papel do professor de Primeiras Letras para as escolas públicas.

Outro aspecto importante que antecedeu a análise do Manual foi a busca de informações que contassem um pouco sobre a história de Jean Baptiste Daligault, o autor do Manual, que é natural da França (1811 - 1894) e foi uma figura influente no campo educacional de seu período.

Buscando também conhecer um pouco da história do tradutor da versão utilizada para análise na presente pesquisa, Franc de Pauliscéa Marques de Carvalho, o identificamos como uma figura atuante na política de Santa Catarina durante a segunda metade do século XIX.

brasileiro, no Capítulo 3, ocupamo-nos em trazer os aspectos da história do Brasil que fundamentam esses entendimentos.

Expondo que a educação, no quadro de mudanças do Brasil, teve o papel de unificar o pensamento e o comportamento de uma parte do povo que precisava contemplar os ideais de nação, dentro de um ponto de vista que os fizesse aceitar e contribuir para uma organização prevista pela ideologia dominante, sobre o papel do professor no manual de Daligault, evidenciamos ideais concernentes à uma natureza religiosa e virtuosa, que são tomados como base para sua definição, a ponto de Daligault sugerir uma conduta para a vida da particular do professor, pelo fato deste profissional ser exemplo a ser seguida dentro e fora da escola.

Constatamos, em diversos momentos, que Daligault aborda um planejamento sobre a educação escolar minucioso, casado com práticas religiosas e ideais de sociedade que, a partir da nossa análise, são mencionados durante texto como formas de estabelecer a ideologia dominante do período.

Além das virtudes diretamente ligadas à religião, a inteligência (neste caso para ler, escrever e fazer cálculos) e a força física somam o conjunto de atribuições que o professor deve transmitir aos alunos durante a formação escolar. Assim, as Escolas de primeiras letras catarinenses deveriam formar alunos que se tornassem homens religiosos e aptos a desempenhar seu papel na sociedade, e o professor, nesse contexto, deveria ter costumes que o conduzissem a ser um exemplo para os alunos em formação e para a sociedade em geral.

Ainda que os ensinamentos do professor fossem para formar cidadãos, percebemos que algumas formas de convívio social eram negadas ao professor, alegadas como formas impróprias para o profissional que atua na educação das crianças (frequentar bares, ingerir bebidas alcoólicas, enfrentar figuras políticas e religiosas).

A Religião Católica como religião oficial do Estado denota que aqueles que constituíam o Estado brasileiro e catarinense, em grande parte, eram representantes da Igreja Católica. Assim, embora marcos significativos para a educação no contexto mundial estivessem agindo sob a premissa da promoção da laicidade do ensino, o Estado de Santa Catarina, devido às relações de poder estabelecidas, reafirmava a religiosidade na educação. Contextualizando, desta forma, a crença em Deus como fundamento de aceitação da condição social em que os indivíduos estavam inseridos.

Nesse caso, a religiosidade contribui para falsa consciência como justificativa para a manutenção da estratificação social, ao instituir a religião junto à leitura e escrita como

patrimônio cultural.

A formação do sujeito prevista no Manual acontece na intencionalidade de formar uma sociedade hierarquizada, e o professor deveria educar com base nos princípios religiosos e morais instituídos, devendo manter a disciplina e a religião como práticas inerentes ao cotidiano escolar.

Entendemos que o manual de pedagogia de Daligault, quanto ao trabalho dos professores, foi traduzido e distribuído na província de Santa Catarina na intenção de que fosse alcançado o padrão de sociedade previsto pelo Estado, num contexto em que a escolarização foi considerada uma forma eficaz para promover as mudanças pretendidas.

Neste contexto evidenciamos o Manual como: Produto da experiência de um professor;

Compilação de conteúdos para auxiliar nos “concursos” de provimento de vagas em escolas de ensino primário;

Como “apoio” (ou forma) na formação de professores em lugares desprovidos de escolas de formação (como referido na página 36).

A formação nas escolas de primeiras letras deveria acontecer segundo a organização prevista no manual: distribuição do tempo conforme os quadros modelo disponíveis no manual; divisão do grupo de alunos em classes; seleção de alunos monitores; utilização de recompensas para os alunos que se aproximassem do ideal de civilidade proposto para sua formação; uso de castigos para aqueles que fizessem o contrário; e escolha de métodos de ensino aplicáveis de acordo com a quantidade de alunos de cada escola.

A postura profissional do professor deveria ser baseada nos fundamentos da fé cristã, o que justifica a religião como uma doutrina a ser seguida, e deixa clara a aliança entre Estado e Igreja.

Sobretudo, durante a realização da presente pesquisa compreendemos através do discurso de Jean Baptiste Daligault que o papel do professor de primeiras letras era de possuir uma postura de dedicação para que fossem alcançados os objetivos pretendidos na educação, objetivos estes definidos pelo poder do Estado. A aptidão para ser um professor era comprovada através do conhecimento sobre os métodos de aplicação dos conteúdos (formas que seriam utilizadas para transmiti-los) e da fé cristã, pois, além dos conteúdos, os alunos deveriam aprender doutrinas religiosas.

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