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2.1111 Vila Flor Vila Flor Vila Flor Vila Flor — —— — Maciço Antigo Indiferenciad Maciço Antigo Indiferenciad Maciço Antigo Indiferenciad Maciço Antigo Indiferenciadoooo 2.

2.2.

2.1111. . . . Vila Flor Vila Flor Vila Flor Vila Flor ———— Maciço Antigo Indiferenciad Maciço Antigo Indiferenciad Maciço Antigo Indiferenciad Maciço Antigo Indiferenciadoooo

2.

2.2.

2.1111.1. Geologia.1. Geologia.1. Geologia.1. Geologia

O local de estudo situa-se no NE português, na Zona Centro — Ibérica, um pouco a Norte de Vila Flor. A unidade amostrada, a Formação Filito-Quartzítica, integra-se no Complexo Alóctone Inferior e, dentro deste, faz parte do Carreamento Menor.

Na zona abrangida pela figura 2.2 está presente não só o Carreamento Menor, mas também o Carreamento Maior, pertencente ao Complexo Parautóctone.

O Complexo Alóctone Inferior sobrepõe-se ao Complexo Parautóctone e em termos litológicos destacam-se as seguintes unidades (Pereira, 2000):

Pliocénico Superior Pliocénico SuperiorPliocénico Superior Pliocénico Superior

• Depósitos conglomeráticos de matriz essencialmente lutítica;

Silúrico SilúricoSilúrico Silúrico

• Complexo Vulcano — Silicioso;

Ordovícico OrdovícicoOrdovícico

Ordovícico Superior Superior Superior Superior

• Formação Filito — Quartzítica;

Silúrico Superior Silúrico SuperiorSilúrico Superior Silúrico Superior

• Formação dos Quartzitos Superiores;

Silúrico Inferior Silúrico InferiorSilúrico Inferior Silúrico Inferior

• Formação Pelito — Grauváquica;

Rochas Granitóides Rochas GranitóidesRochas Granitóides Rochas Granitóides

• Granito de grão médio, de duas micas, essencialmente biotítico;

• Granito de grão médio, moscovítico (Granito de Benlhevai);

• Granito de Pedra Luz.

C om pl ex o P a ra ut óc to ne C om pl ex o A ló ct on e In fe ri or

0 1 2km 0 1000 200 84000 86000 88000 90000 188000 190000 192000 # Y # Y # Y # Y # Y

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Vale Frechoso Benlhevai Trindade Vale de Sancha Macedinho VF5 N mE mN # Y # Y # Y # Y # Y

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Granito de Pedra Luz Quartzo

Cavalgamento e/ou carreamento Falha

Falha interpretada Depósitos conglomeráticos de matriz essencialmente lutítica

Complexo Vulcano - Silicioso Formação Filito - Quartzítica

Formação Pelito - grauváquica Quartzitos superiores

Quartzofilitos com intercalações de quartzitos

Granito de grão médio, de duas micas, essencialmente biotítico

Granito de grão médio, moscovítico (Granito de Benlhevai) # YLocalidades Figura 2.2 Figura 2.2 Figura 2.2

Figura 2.2 ———— Esboço geológico Esboço geológico Esboço geológico Esboço geológico do Maciço Antigo Indiferenciado a Norte de Vila Flordo Maciço Antigo Indiferenciado a Norte de Vila Flordo Maciço Antigo Indiferenciado a Norte de Vila Flor do Maciço Antigo Indiferenciado a Norte de Vila Flor (adaptado da Carta Geológica 1:200000, Folha 2. Pereira, 2000).

(adaptado da Carta Geológica 1:200000, Folha 2. Pereira, 2000). (adaptado da Carta Geológica 1:200000, Folha 2. Pereira, 2000). (adaptado da Carta Geológica 1:200000, Folha 2. Pereira, 2000).

Os depósitos conglomeráticos de matriz essencialmente lutítica suportam clastos subangulosos bem como argilas ilito — cauliníticas.

O Complexo Vulcano — Silicioso é representado pelos xistos hematíticos (borra de vinho), xistos cloríticos com intercalações, do topo para a base, de metacalcários,

“cherts” e liditos, metavulcanitos intermédio — básicos, pórfiros e metavulcanitos ácidos, intrusões diabásicas e metavulcanitos ácidos, bem como metavulcanitos hiperalcalinos.

A Formação Filito — Quartzítica caracteriza-se pela presença de quartzofilitos e xistos com intercalações de quartzitos e intrusões de metavulcanitos ácidos e básicos.

Pereira

et al.

(2000) mencionam que esta unidade é uma sequência negativa iniciada por

filitos sericíticos a que se sucedem filitos siliciosos, quartzofilitos e, a topo, litologias mais grosseiras onde se identificam quartzitos de grão fino a médio, quartzograuvaques e também alternâncias de quartzitos xistóides laminados. A associação paragenética

representativa dos termos pelíticos é quartzo + albite + moscovite ± biotite verde ±

clorite, enquanto que nos termos mais psamíticos encontra-se uma associação

representada por quartzo + plagioclase (10% An) + moscovite ± clorite ± granada. Entre

os componentes subordinados mais importantes identificam-se óxidos de ferro e titânio, hematite, sulfuretos, limonite, esfena, zircão e turmalina. As intrusões básicas e ácidas que por vezes ocorrem correspondem aos canais de alimentação do vulcanismo.

Trata-se de uma unidade azóica, mas a presença abundante de quartzitos na sequência, embora muito diferentes do Quartzito Armoricano da base do Ordovícico, pode ter alguma correlação com os quartzitos quer do Caradociano, quer da base do Silúrico. Esta é a razão para se atribuir a esta unidade uma idade provisória de transição entre o

Ordovícico e o Silúrico (

ibidem

).

A Formação dos Quartzitos Superiores apresenta como litologias dominantes não só quartzitos xistóides, mas também quartzofilitos com intercalações de quartzitos.

No que respeita à Formação Pelito — Grauváquica, estão presentes xistos cinzentos com intercalações de xistos negros, ampelitos e liditos e alternâncias de pelitos, psamitos, grauvaques e tufos vulcânicos.

A presença de rochas granitóides na área apresentada na figura 2.2 está assegurada por três litologias: um granito de grão médio, de duas micas, essencialmente biotítico, o granito de Benlhevai e o granito de Pedra Luz.

Filões de quartzo estão presentes nas imediações da intrusão granítica existente na referida área de estudo.

A caracterização tectónica da zona de estudo tornou-se difícil devido à inexistência de carta geológica 1:50.000 respeitante à área em questão (Folha 11 — A). Para além disso, a Folha 11 — B (Mogadouro) não tem a respectiva notícia explicativa publicada, enquanto que a Folha 11 — C (Torre de Moncorvo) não engloba a litologia amostrada (Formação Filito — Quartzítica). Por este facto, a componente tectónica será descrita com base na Folha 7 — D (Macedo de Cavaleiros) e num contexto mais geral.

A tectónica da zona de estudo obedece a um modelo de “thrust system” e enquadra-se num esquema mais vasto. A estrutura deste importante segmento da cadeia Varisca resume-se a um empilhamento de unidades que, em síntese e do topo para a base, compreendem: o Complexo Alóctone Superior, o Complexo Ofiolítico, o Complexo

Alóctone Inferior e o Complexo Parautóctone (Pereira

et al

., 2000).

No Complexo Alóctone Inferior a primeira fase de deformação Varisca (D1) gera

macrodobras cujas charneiras se vão tornando paralelas ao contorno sub-circular do

Complexo Ofiolítico. Por sua vez, as dobras D2 apresentam a mesma distribuição curva e

encontram-se particularmente desenvolvidas na proximidade dos carreamentos quer da

base, quer do topo (

ibidem

).

Os mesmos autores referem que em termos estruturais a Formação Filito —

quartzítica é essencialmente afectada na fase D1 Varisca, com xistosidade S1 orientada,

regra geral, segundo WNW. D2 originou dobras poliaxiais e policlinais com xistosidade S2

associada que em várias situações retranspõe S1.

2.

2.

2.

2.1111....2222. . . . HidrogeologiaHidrogeologiaHidrogeologiaHidrogeologia

No que respeita à hidrogeologia, alguns trabalhos têm sido realizados em rochas fracturadas em Trás-os-Montes, assinalando-se os de Carvalho (1991), Pacheco (1995), Pereira (1999), Pereira & Almeida (1994, 1995, 1997a, 1997b). No entanto, estes trabalhos ou têm um carácter geral ou não se reportam à zona agora estudada, mas sim

a outras áreas de Trás-os-Montes. Por este motivo, e uma vez que os trabalhos de Pereira (1999) e Pereira & Almeida (1994, 1995, 1997a, 1997b) são aqueles que foram realizados nas proximidades da área de estudo, este descritor será fundamentalmente baseado nos trabalhos dos referidos autores.

O Maciço Antigo Indiferenciado na região de Trás-os-Montes Oriental caracteriza- se por ser um meio que apresenta porosidade dupla, ou seja a circulação de água realiza- se através dos poros intergranulares originais (ou resultantes da alteração das rochas) e através das descontinuidades existentes, como por exemplo planos de xistosidade ou de fractura.

Os estudos realizados por Pereira (1999) e Pereira & Almeida (1997b) sobre ensaios de caudal realizados nas litologias mais comuns na zona de Mirandela concluíram

que o caudal médio nos xistos rondava os 1,5 l.s-1. O mesmo estudo indica que os valores

relativos à transmissividade (T) (estimados a partir de 10 ensaios de bombagem) variam

entre 3,5 e 36 m2

.dia-1

e que o coeficiente de armazenamento (S) dos blocos é sempre

superior aos das fracturas, com valores médios de 1,15 x 10-2

e 1,37 x 10-3

,

respectivamente. Almeida

et al

. (2000a) fazem, no entanto, uma ressalva, afirmando que

estes dados de base têm um significado particular por se terem utilizado todas as sondagens para prospecção de água executadas no concelho de Mirandela, onde se incluem aquelas que foram consideradas como improdutivas.

Pereira (1999) calculou uma taxa de infiltração média (utilizando vários métodos) da ordem dos 20%. Este valor algo elevado pode ser devido a dois factores: primeiro, o padrão de distribuição das chuvas é bastante disperso no tempo e a topografia é pouco acidentada; segundo, cerca de 70% da sub-bacia do rio Tua está coberta por formações xistentas e quartzíticas associadas a diversas estruturas tectónicas que contribuem para a fácil infiltração da água superficial.

Para a região de Trás-os-Montes, Carvalho

et al.

(2005) apresentam valores

máximos de caudal de 3,0 l.s-1 (mediana de 0,5 l.s-1 ) e de transmissividade de 63 m2 .dia-1 (mediana 2,3 m2 .dia-1 ).

O Quadro 2.1 resume os principais parâmetros hidráulicos para o Maciço Antigo Indiferenciado na zona onde foram realizados os trabalhos anteriormente mencionados.

Quadro Quadro Quadro

Quadro 2. 2. 2. 2.1111 ———— Resumo dos parâmetros hidráulicosResumo dos parâmetros hidráulicosResumo dos parâmetros hidráulicosResumo dos parâmetros hidráulicos do M do M do M do Maciço Antigo aciço Antigo aciço Antigo aciço Antigo Indiferenciado em Mirandela

Indiferenciado em MirandelaIndiferenciado em Mirandela

Indiferenciado em Mirandela (Pereira(Pereira,,,, 1999(Pereira(Pereira 1999 1999 1999;;;; Pereira & AlmeidaPereira & AlmeidaPereira & AlmeidaPereira & Almeida, 1997b, 1997b, 1997b, 1997b))))....

Parâmetro Hidráulico Parâmetro Hidráulico Parâmetro Hidráulico

Parâmetro Hidráulico ValoresValoresValoresValores 3,5 a 36 m2.dia-1 Transmissividade Transmissividade Transmissividade Transmissividade 63 m2.dia-1a 1,15 x 10-2b Coeficiente de armazenamento Coeficiente de armazenamento Coeficiente de armazenamento Coeficiente de armazenamento 1,37 x 10-3c

Caudal médio (em xistos) Caudal médio (em xistos)Caudal médio (em xistos)

Caudal médio (em xistos) 1,5 l.s-1

Caudal (em metassedimentos) Caudal (em metassedimentos) Caudal (em metassedimentos)

Caudal (em metassedimentos) 3,0 l.s-1a

Taxa de infiltração média Taxa de infiltração média Taxa de infiltração média

Taxa de infiltração média 20%

a

Valor máximo (Carvalho et al., 2005); bDos blocos; cDas fracturas.

2.

2.

2.

2.1111....3333. . . . FisiografiaFisiografiaFisiografiaFisiografia

Como parte integrante da Meseta Ibérica, a zona de estudo está protegida da influência marítima através de cadeias montanhosas, de onde se destacam as serras Marão — Alvão, Serra da Padrela e Serra de Bornes. A zona a Norte de Vila Flor localiza-se na Terra Quente Transmontana que corresponde às depressões de Mirandela e da Vilariça. Entre estas duas depressões encontra-se a área de estudo.

2. 2. 2.

2.1111.3.1. Bacia H.3.1. Bacia H.3.1. Bacia H.3.1. Bacia Hiiiidrográficadrográficadrográficadrográfica

A sub-bacia do rio Tua é uma das maiores sub-bacias do rio Douro. Com uma área

de 3122km2

, esta bacia está delimitada a Este pela sub-bacia do rio Sabor, a Sul pelo Vale do Douro e a Oeste pelas sub-bacias dos rios Pinhão e Tâmega. O limite Norte é marcado por Espanha (PBH Rio Douro, 2001 — W 11).

O escoamento anual médio é de 316 mm.ano-1

, 78% do qual se concentra no semestre húmido, sendo muito reduzido nos meses de Verão. A utilização de água está

estimada em 72,4 hm3.ano-1, estando 94,1% desse valor associado à agricultura e

agropecuária, 4,5% associado ao consumo humano e 1,4% à indústria (

ibidem

).

2. 2.2.

2.1111.3..3..3.2.3.22. . . . Dados Climáticos2 Dados ClimáticosDados Climáticos Dados Climáticos

Embora seja parte integrante da Terra Quente do Nordeste Transmontano, a zona de Vila Flor localiza-se na área de transição entre a Terra Quente e a Terra Fria Transmontanas. A primeira distingue-se da segunda por apresentar Invernos menos extensos e Verões mais secos associados a temperaturas extremas mais elevadas.

• Precipitação, evapotranspiração real e humidade do ar

No sítio de Internet do Instituto de Meteorologia (2003, W 12), os dados referentes à precipitação fornecidos pela estação de Vila Real (M — 33118 m; P — 181656 m) apresentam um total anual, para o ano hidrológico 2002/03, de 1390 mm. Os valores normais da média anual para a série 1941 — 1990 atingem os 1112 mm. De acordo com a carta de superfície do Atlas do Ambiente (W 13) referente à quantidade total de precipitação entre 1931 e 1960 (Anexo I, Fig. A1.1 a), verifica-se que a zona de Vila Flor se localiza numa área cuja precipitação varia entre os 800 e os 1000 mm, valores um pouco inferiores aos registados pela estação de Vila Real. O Quadro 2.2 resume os valores de precipitação para a estação meteorológica de Vila Real (Instituto de Meteorologia, 2004 — W 12).

Quadro 2. Quadro 2.Quadro 2.

Quadro 2.222 —2——— Valores d Valores d Valores d Valores deeee precipitação precipitação precipitação (em mm precipitação (em mm) (em mm(em mm) ) ) para a estação meteorolpara a estação meteorolpara a estação meteorológica de Vila Realpara a estação meteorológica de Vila Realógica de Vila Realógica de Vila Real (

( (

(Fonte: Fonte: Fonte: Fonte: Instituto de Meteorologia, 2004 Instituto de Meteorologia, 2004 Instituto de Meteorologia, 2004 —Instituto de Meteorologia, 2004 ——— W 12 W 12 W 12 W 12).).).).

Ano 2002/03 Ano 2002/03Ano 2002/03

Ano 2002/03 Valores extremosValores extremosValores extremosValores extremos Estação Estação Estação Estação meteorológica meteorológica meteorológica

meteorológica Total Total Total Total a aa anualnualnual nual

Máximo Máximo Máximo Máximo diário diário diário diário Valores Valores Valores

Valores normais normais normais normais (1961/90) (1961/90)(1961/90) (1961/90) Média anual Média anualMédia anual

Média anual MínimMínimMínimMínimoooo MáximoMáximo MáximoMáximo Vila Real

Vila Real Vila Real

Vila Real 1390 68 1112 14 a 170 a

a

Valores mínimo e máximo durante o período compreendido entre 1961 e 1990.

Relativamente à evapotranspiração real e de acordo com a carta de superfície disponibilizada pelo Instituto do Ambiente (2004, W 14), os valores médios anuais referentes à quantidade de água devolvida à atmosfera variam entre 500 e 600 mm (Anexo I, Fig. A1.1 b).

No mesmo anexo é também disponibilizada a carta de superfície relativa aos valores médios da humidade do ar para a série 1931 — 1960 (Fig. A1.1 c). Da sua

observação conclui-se que este parâmetro varia entre 65 e 70%, valores que se podem considerar relativamente baixos (Atlas do Ambiente, 2004 — W 15).

• Temperatura

Os dados disponíveis referentes aos valores de temperatura para a estação meteorológica de Vila Real (disponibilizados pelo Instituto de Meteorologia, 2004 — W 16) indicam que a temperatura média anual para o ano 2002/03 não sofreu variações relativamente aos valores normais desse mesmo parâmetro para a série 1961/90. No que respeita aos valores extremos para o ano 2002/03, o Instituto de Meteorologia de Portugal não dispõe de informação no seu sítio de Internet. No Quadro 2.3 resumem-se os principais valores relativos a este parâmetro.

Quadro 2. Quadro 2.Quadro 2.

Quadro 2.333 —3——— Valores d Valores d Valores d Valores deeee temperaturatemperaturatemperatura ((((em temperatura em ºC) em em ºC) ºC) para a estação meteorolºC) para a estação meteorolpara a estação meteorolpara a estação meteorológica de Vila Realógica de Vila Realógica de Vila Real ógica de Vila Real ((((Fonte: Fonte: Fonte: Fonte: Instituto de Meteorologia, 2004 Instituto de Meteorologia, 2004 Instituto de Meteorologia, 2004 Instituto de Meteorologia, 2004 ———— W 16 W 16 W 16). W 16).).).

Ano 2002/03 Ano 2002/03 Ano 2002/03

Ano 2002/03 Valores extremosValores extremosValores extremosValores extremos Estação Estação Estação Estação meteorológica meteorológica meteorológica

meteorológica Média Média Média Média aaaanualnualnualnual

Valores normais Valores normais Valores normais Valores normais (1961/90) (1961/90) (1961/90) (1961/90) Média anual Média anual Média anual

Média anual MínimoMínimoMínimoMínimo MáximoMáximo MáximoMáximo Vila Real

Vila Real Vila Real

Vila Real 13 13 -7 a 40 a

a

Valores mínimo e máximo durante o período compreendido entre 1961 e 1990.

A comparação dos dados disponibilizados pelo Instituto de Meteorologia com os dados disponibilizados com o Instituto do Ambiente (2004, W 17) (Anexo I, Fig. A 1.1 d) permite constatar que não existem grandes diferenças relativamente à temperatura média anual para o período entre 1961 — 1990 (13 ºC) e o período entre 1931 e 1961 (12,5 — 15 ºC). Este mesmo instituto não apresenta a informação relativamente aos valores máximos é mínimos de temperatura e aos anos em que ocorreram.

• Vento

De acordo com os dados disponibilizados pela versão

online

do Altas do Ambiente

(2004, W 18) para a estação de Mirandela, verifica-se que períodos de calma (velocidade inferior a 2 km/h) e ventos do quadrante NW são os mais frequentes (34 e 32%, respectivamente). De entre os ventos do quadrante NW, 18% apresentam velocidades entre 6 e 21 km/h, 8% entre 2 e 6 km/h e 6% entre 21 e 51 km/h. Ventos do quadrante SW

contribuem com cerca de 12% para o total, enquanto que dos quadrantes W, SE e NE têm todos contribuições semelhantes (cerca de 7%). Ventos de N, S e E perfazem a totalidade.

• Solos e Vegetação

Os solos existentes na zona de Vila Flor caracterizam-se por ser do tipo litossolos êutricos (associados a luvissolos) sendo a maioria utilizada para fins florestais. Há, no entanto, algumas manchas de solos para fins agrícolas e complexos (Atlas do Ambiente,