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MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL

6 APLICAÇÕES

6.9 MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL

O manual de identidade visual (APÊNDICE B) foi gerado para facilitar o desenvolvimento da comunicação visual da marca Invento. O objetivo não é limitar a criatividade, e sim facilitar, tendo em vista que diversas possibilidades foram testadas previamente para que se chegasse na melhor opção.

O manual será impresso em papel couché 120g/m², em cores 4X4 e a capa em papel duo design 250g/m², sendo que o formato fechado é 210X148,5mm e a encadernação escolhida foi grampo à cavalo.

No manual constam todos os elementos da marca e aplicações – informações técnicas e simulações. A capa (Figura 59) contém a marca em sua versão horizontal sem a aplicação da tagline, pois logo abaixo está especificado que se trata do manual de identidade visual. Ao abrir a capa encontra-se o sumário (Figura 59) que traz o conteúdo dividido em elementos da marca, aplicações e contato.

Figura 59: Capa do manual Fonte: Autoria própria

Figura 60: Sumário Fonte: Autoria própria

Nas duas próximas páginas (Figura 61 e Figura 62) encontram-se fotos dos produtos e informações da empresa. Nas páginas 4 e 5 (Figura 63 e Figura 64) do lado esquerdo foram dispostas imagens que representam o conceito e do lado direito encontra-se um texto com o conceito do nome e da marca.

Figura 61: Página par sobre a empresa Fonte: Autoria própria

Figura 62: Página ímpar sobre a empresa Fonte: Autoria própria

Figura 63: Página par do conceito Fonte: Autoria própria

Figura 64: Página ímpar do conceito Fonte: Autoria própria

Para a abertura das seções Elementos da marca (Figura 65) e Aplicações (Figura 66) optou-se por trabalhar com o preenchimento das cores institucionais, para que ao folhear o manual fossem facilmente encontradas.

Figura 65: Abertura de seção Fonte: Autoria própria

Figura 66: Abertura de seção Fonte: Autoria própria

Para a disposição do conteúdo da primeira seção, criou-se um grid modular para nortear a diagramação das demais páginas (Figura 67 e 68), onde do lado esquerdo encontra-se um texto explicativo, especificações técnicas e possíveis direcionamentos e do lado direito encontra-se uma figura exemplificando o conteúdo.

Figura 67: Exemplo de diagramação do conteúdo

Fonte: Autoria própria

Figura 68: Exemplo de diagramação do conteúdo

Fonte: Autoria própria

Para a segunda seção (Figura 69 e 70), o padrão de diagramação foi mantido nas páginas ímpares, porém nas páginas pares foi inserida uma figura com a simulação da aplicação que estava sendo apresentada na página ao lado.

Figura 69: Página par do carimbo Fonte: Autoria própria

Figura 70: Página par do carimbo Fonte: Autoria própria

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A empresa escolhida para o desenvolvimento deste projeto é de propriedade da autora, que viu no seu Trabalho de Diplomação a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante a graduação em conjunto ao fato de ser um caso real vivido da forma mais plena possível: fazendo o papel de designer e cliente.

Acredita-se que a duplicidade de papeis trouxe uma importante experiência profissional à autora que pode vivenciar o desafio de ponderar qual era a melhor alternativa para determinada situação e pensar estrategicamente para se chegar a um resultado satisfatório aliando o gosto pessoal e o conhecimento técnico e teórico. Como ponto positivo, pode-se citar o excesso de autocrítica e preocupação em esgotar todas as opções para se chegar ao melhor resultado final possível.

Para o desenvolvimento deste projeto foi utilizada a metodologia de Peón (2001) em conjunto à teoria de outros autores como Wheeler (2012), Aaker (2001) e Strunck (2003), o que facilitou e organizou o processo. Entretanto houve uma grande dificuldade no momento que estava se criando o nome da marca, por não se ter experiência anterior ou possibilidade de contato com uma teoria mais aprofundada no assunto.

O próximo passo para o lançamento da marca é desenvolver uma página institucional e a loja virtual, que será feita através do site Tanlup. Por se tratar de uma situação real e envolver outros aspectos além da criação, como aspectos legais e de logística, optou-se por não incluir neste projeto o desenvolvimento destas páginas.

Por fim, conclui-se que os objetivos propostos no planejamento deste projeto foram alcançados e os desafios foram superados. Acredita-se que o sistema de identidade visual está coeso e em consonância com os objetivos da marca, portanto o resultado foi satisfatório tanto academicamente quanto profissionalmente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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WHEELER, Alina. Design de identidade de marca: um guia completo para a

criação, construção e manutenção de marcas fortes. 3. ed. Porto Alegre:

APÊNDICE A - BRIEF

SOBRE A EMPRESA Ramo de atuação:

Vendo sketchbooks artesanais com capa em tecido, fechamento com elástico e bolso interno. Cada sketchbook é feito quase 100% a mão, exceto pelo refile com guilhotina.

Sobre a marca:

Vendo meus sketchbooks há uns dois anos na faculdade e para conhecidos. Em geral as pessoas chegam até mim por indicação ou por terem visto em redes sociais. Atualmente produzo apenas um tipo de sketchbook, mas pretendo ampliar o portfólio de produtos, assim no futuro serão produzidos 4 tipos de sketchbooks diferentes. A marca ainda não possui nenhum elemento visual de identificação, por isso ainda não está sendo divulgada nem possui uma loja virtual para comercialização.

Público-alvo:

18 a 35 anos, homens e mulheres, nível de escolaridade: superior cursando ou completo, profissionais da área criativa, mercado: Curitiba, mas com possibilidade de expansão para nível nacional

Diferencial:

Considero que meu produto tem dois diferenciais: o primeiro é o preço, o segundo é o próprio produto em si, o fato de ser feito com tecido faz com que haja uma

infinidade de estampas diferentes o ano inteiro, assim não fico presa a coleções produzidas em larga escala. O fato de cada sketchbook ser feito a mão

separadamente também traz a possibilidade de customização em todos os sentidos, seja no formato, no papel do miolo, nas cores, etc.

Até o fim do ano, pretende-se que a marca seja composta por 4 linhas de

sketchbooks, 3 delas ainda estão em fase de planejamento. O que se pode adiantar é que serão linhas que explorarão e principalmente incentivarão a criatividade, a diversão, o desenho, o pensamento livre e a imaginação.

Pontos negativos:

Atualmente produzo sob demanda, pois não tenho estrutura para manter um estoque de sketchbooks prontos, acredito que este seja um ponto fraco

considerando que às vezes o cliente não pode ou não quer esperar pelo tempo de produção.

Moleskine, Cícero Papelaria, Libretto e Corrupiola.

SOBRE O PROJETO Conceitos:

A marca deve transmitir a sensação de jovialidade. Usada por pessoas criativas e dinâmicas.

Cores:

A paleta deve ser composta por cores vivas. Não deve ser usado tons pasteis.

Requisitos:

A marca deve funcionar bem em mídia impressa e digital. Uma marca jovem e amigável.

Restrições:

Mesmo que cada sketchbook seja feito à mão, não quero que o produto seja visto como artesanato. Pode-se até utilizar o termo ‘artesanal’, mas artesanato não. Não pode em hipótese alguma fazer referência à Moleskine, seja no nome, na linguagem ou na identidade visual.

Baixo orçamento, ou seja, buscar soluções baratas ou que não possuam custo de produção.

Aplicações:

A princípio o que deverá ser desenvolvido é a identidade visual, e o manual de marca contendo as aplicações básicas de papelaria. Nesse momento da marca o mais importante é trabalhar com mídias digitais pela ausência de custo de impressão e produção.

APÊNDICE B – MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL

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