• Nenhum resultado encontrado

Matérias sujeitas a inflamação espontânea 1 — Enumeração das matérias

430 (1) Entre as matérias e objectos abrangidos pelo título da classe 4.2, os que são enumerados no marg. 431, ou agrupados numa rubrica colectiva deste marginal, estão submetidos às condições previstas nos marginais 430 (2) a 454 e são considerados matérias e objectos deste Regulamento.

(2) O título da classe 4.2 abrange:

– as matérias. incluindo as misturas e soluções (líquidas ou sólidas), que, em contacto com o ar, mesmo em pequenas quantidades, se inflamam num espaço de 5 minutos. Estas matérias denominam-se matérias sujeitas a inflamação espon- tânea (matérias pirofóricas);

– as matérias e objectos, incluindo as misturas e soluções, que, em contacto com o ar, sem acréscimo de energia, são susceptíveis de auto-aquecimento. Estas matérias só podem inflamar-se em grande quantidade (vários quilogramas) e num longo lapso de tempo (horas ou dias). Estas matérias denominam-se matérias susceptíveis de auto aquecimento.

(3) As matérias e objectos da classe 4.2 estão subdivididos como se segue: A — Matérias orgânicas espontaneamente inflamáveis;

B — Matérias inorgânicas espontaneamente inflamáveis; C — Compostos organometálicos espontaneamente inflamáveis; D — Embalagens vazias.

430 (cont.)

(4) As matérias e objectos da classe 4.2, classificados nos diferentes números do marg. 431, devem ser atribuídos a um dos seguintes grupos segundo o seu grau de perigo:

a) Espontaneamente inflamável (pirofórico); b) Susceptível de auto-aquecimento; c) Pouco susceptível de auto-aquecimento.

(4) A afectação das matérias e objectos não expressamente enumerados aos 3.oa 5.o, 12.o, 15.o, 16.o, 31.oe 32.odo marg. 431,

bem como no interior desses números, às respectivas alíneas, pode fazer-se com base na experiência ou nos resultados do procedimento de ensaio segundo o Manual de Ensaios e Critérios,IIIparte, 33.3. A afectação aos 6.oa 10.o, 14.o, 17.oa 21.o

e 33.o, assim como às alíneas desses números, deve ser feita com base nos resultados do procedimento de ensaio segundo

o Manual de Ensaios e Critérios,IIIparte, 33.3; a experiência deverá também ser tida em conta quando conduz a uma classificação mais severa.

(5) Quando as matérias e objectos não expressamente enumerados são incluídos nos números do marg. 431 com base nos procedimentos de ensaio segundo o Manual de Ensaios e Critérios, III parte, 33.3, são aplicáveis os seguintes critérios:

a) As matérias sólidas espontaneamente inflamáveis (pirofóricas) devem ser classificadas na classe 4.2 quando se inflamam

no decurso de uma queda de uma altura de 1 m ou nos 5 minutos que se lhe seguem;

b) As matérias líquidas espontaneamente inflamáveis (pirofóricas) devem ser classificadas na classe 4.2 sempre que: i) Vertidas num vasilhame inerte, se inflamam num espaço de 5 minutos; ou

ii) No caso de resultado negativo do ensaio segundo i), vertidas num papel de filtro seco, com ranhuras (filtro

Whatman n.o3), aquelas se inflamam ou carbonizam este último num espaço de 5 minutos;

c) Devem ser classificadas na classe 4.2 as matérias nas quais for observada uma inflamação espontânea ou uma elevação

da temperatura a mais de 200oC, num espaço de vinte e quatro horas, numa amostra cúbica de 10 cm de lado, a

uma temperatura de ensaio a mais de 200oC. Este critério é baseado na temperatura de inflamação espontânea do

carvão vegetal, que é de 50oC, para uma amostra cúbica de 27 m3. As matérias com uma temperatura de inflamação

espontânea superior a 50oC para um volume de 27 m3não devem ser classificadas na classe 4.2.

Nota 1. — As matérias transportadas em embalagens cujo volume não ultrapasse 3 m3são isentas da classe 4.2 se, após um ensaio executado por meio de uma amostra cúbica de 10 cm de lado, a 120oC, não for observada, durante vinte e quatro horas, nenhuma inflamação espontânea nem aumento da temperatura a mais de 180oC. Nota 2. — As matérias transportadas em embalagens cujo volume não ultrapasse 450 l são isentas da classe 4.2 se, após um ensaio executado por meio de uma amostra cúbica de 10 cm de lado, a 100oC, não for observada, durante vinte e quatro horas, nenhuma inflamação espontânea nem aumento da temperatura a mais de 160oC.

(6) Sempre que as matérias e objectos, não expressamente enumerados, são classificados nas alíneas dos números do marg. 431, devem ser aplicados os seguintes critérios com base nos procedimentos de ensaio segundo o Manual de Ensaios e Critérios,

IIIparte, 33.3:

a) As matérias espontaneamente inflamáveis (pirofóricas) devem ser classificadas na alínea a);

b) As matérias e objectos susceptíveis de auto-aquecimento nos quais é observada uma inflamação espontânea ou uma

elevação de temperatura a mais de 200oC, numa amostra cúbica de 2,5 cm de lado, à temperatura de ensaio de 140oC,

num espaço de vinte e quatro horas, devem ser classificadas na alínea b); as matérias com uma temperatura de inflamação espontânea superior a 50oC para um volume de 450 l não devem ser classificadas na alínea b);

c) As matérias pouco susceptíveis de auto-aquecimento, nas quais não são observáveis os fenómenos referidos em b)

numa amostra igualmente cúbica de 2,5 cm de lado e nas mesmas condições, mas que, numa amostra cúbica de 10 cm de lado, à temperatura de ensaio de 140oC e num espaço de vinte e quatro horas, se observa uma inflamação espontânea

ou uma elevação da temperatura a mais de 200oC, devem ser classificadas na alínea c).

(7) Sempre que as matérias da classe 4.2, em consequência da adição de outras matérias, mudam para categorias de perigo que não sejam as pertencentes às do marg. 431, essas misturas devem ser classificadas nos números e alíneas aos quais pertencem com base no seu perigo real.

Nota. — Para classificar as soluções e misturas (tais como preparações e resíduos), ver igualmente marg. 3 (3).

(8) Sempre que as matérias e objectos são expressamente enumerados em mais de um grupo de um mesmo número do marg. 431, o grupo pertinente pode ser determinada com base nos resultados do procedimento de ensaio segundo o Manual de Ensaios

e Critérios,IIIparte, 33.3 e critérios do parágrafo (6).

(9) Com base no procedimento de ensaio segundo o Manual de Ensaios e Critérios,IIIparte, 33.3, e critérios do parágrafo (5), pode-se igualmente determinar se a natureza de uma matéria, expressamente enumerada, é tal que essa matéria não se encontra submetida às condições desta classe (ver marg. 444).

(10) São consideradas como matérias sólidas, no sentido das prescrições de embalagens dos marginais 435 (2), 436 (2) e 437 (3) e (4), as matérias e misturas de matérias com um ponto de fusão superior a 45oC.

(11) As matérias sólidas susceptíveis de auto-aquecimento, comburentes, às quais é atribuído a número de identificação 3127 das Recomendações da ONU não são admitidas ao transporte [ver, todavia, marg. 3 (3), nota 1, ao quadro do parágrafo 2.3.1)].

431 A — Matérias orgânicas espontaneamente inflamáveis

1.oO carvão em pó, grãos ou bocados:

b) 1361 carvão ou 1361 negro de fumo de origem animal ou vegetal;

c) 1361 carvão ou 1361 negro de fumo de origem animal ou vegetal, 1362 carvão activado.

Nota 1. — O carvão activado com vapor de água e o negro de fumo não activado, de origem mineral, não estão submetidos às prescrições deste Regulamento. Nota 2. — O carvão não activado de origem mineral e as poeiras de carvão em estado não susceptível de auto-inflamação não estão submetidos às prescrições deste Regulamento.

2.oAs matérias animais e vegetais:

b) 1374 farinha de peixe (resíduos de peixe) não estabilizada;

c) 1363 copra, 1386 bagaço moído com mais de 1,5 % (massa) de óleo e 11% (massa), no máximo, de humidade, 2217 bagaço moído com 1,5%, (massa), no máximo, de óleo e 11 % (massa), no máximo, de humidade.

3.oAs fibras, tecidos e produtos similares da produção industrial:

c) 1364 resíduos oleosos de algodão, 1365 algodão húmido, 1379 papel tratado com óleos não saturados, não completamente

seco (inclui o papel químico), 1373 fibras de origem animal ou vegetal ou sintética, impregnadas de óleo, n. s. a. ou

431 (cont.)

4.oAs matérias à base de celulose fracamente nitrada:

c) 2002 resíduos de celulóide, 2006 matérias plásticas à base de nitrocelulose, susceptíveis de auto-aquecimento, n. s. a. Nota. — O 1353 fibras ou tecidos impregnados de nitrocelulose fracamente nitrada, não susceptíveis de auto-aquecimento, e o 2000 celulóide, são objectos de classe 4.1 [ver marg. 401, 3.o, c)].

5.oAs matérias orgânicas sólidas espontaneamente inflamáveis, não tóxicas nem corrosivas, e as misturas de matérias orgânicas

sólidas espontaneamente inflamáveis, não tóxicas nem corrosivas (tais como preparações e resíduos), que não podem ser clas- sificadas noutras rubricas colectivas:

a) 2846 sólido orgânico pirofórico, n. s. a.;

b) 1369 p-nitrosodimetilanilina, 2940 fosfo-9 biciclononanos (cicloctadieno fosfinas), 3341 dióxido de tioureia, 3342 xantatos, 3313 pigmentos orgânicos susceptíveis de auto-aquecimento, 3088 sólido orgânico susceptível de auto-aquecimento, n. s. a.; c) 3313 pigmentos orgânicos susceptíveis de auto-aquecimento, 3341 dióxido de tioureia, 3342 xantatos, 3088 sólido orgânico

susceptível de auto-aquecimento, n. s. a.

6.oAs matérias orgânicas líquidas espontaneamente inflamáveis, não tóxicas nem corrosivas, e as soluções de matérias orgânicas

espontaneamente inflamáveis, não tóxicas nem corrosivas (tais como preparações e resíduos), que não podem ser classificadas noutras rubricas colectivas:

a) 2845 líquido orgânico pirofórico, n. s. a.;

Nota. — São aplicáveis condições particulares para esta matéria (ver marg. 433)

b) 3183 líquido orgânico susceptível de auto-aquecimento, n. s. a.; c) 3183 líquido orgânico susceptível de auto-aquecimento, n. s. a.

7.oAs matérias orgânicas sólidas espontaneamente inflamáveis, tóxicas, e as misturas de matérias orgânicas sólidas espon-

taneamente inflamáveis, tóxicas (tais como preparações e resíduos), que não podem ser classificadas noutras rubricas colectivas:

b) 3128 sólido orgânico susceptível do auto-aquecimento, tóxico, n. s. a.; c) 3128 sólido orgânico susceptível de auto-aquecimento, tóxico, n. s. a. Nota. — Para os critérios de toxicidade, ver marg. 600 (3).

8.oAs matérias orgânicas líquidas espontaneamente inflamáveis, tóxicas, e as soluções de matérias orgânicas espontaneamente

inflamáveis, tóxicas (tais como preparações e resíduos), que não podem ser classificadas noutras rubricas colectivas:

b) 3184 líquido orgânico susceptível de auto-aquecimento, tóxico, n. s. a; c) 3184 líquido orgânico susceptível de auto-aquecimento, tóxico, n. s. a. Nota. — Para os critérios de toxicidade, ver marg. 600 (3).

9.oAs matérias orgânicas espontaneamente inflamáveis, corrosivas, e as misturas de matérias orgânicas sólidas espontaneamente

inflamáveis, corrosivas (tais como preparações e resíduos), que não podem ser classificadas noutras rubricas colectivas:

b) 3126 sólido orgânico susceptível de auto-aquecimento, corrosivo, n. s. a.; c) 3126 sólido orgânico susceptível de auto-aquecimento, corrosivo, n. s. a. Nota. — Para os critérios de corrosividade, ver marg. 800 (3).

10.oAs matérias orgânicas líquidas, espontaneamente inflamáveis, corrosivas, e as soluções de matérias orgânicas espontaneamente

inflamáveis, corrosivas (tais como preparações e resíduos), que não podem ser classificadas noutras rubricas colectivas:

b) 3185 líquido orgânico susceptível de auto-aquecimento, corrosivo, n. s. a.; c) 3185 líquido orgânico susceptível de auto-aquecimento, corrosivo, n. s. a. Nota. — Para os critérios de corrosividade, ver marg. 800 (3).

B — Matérias inorgânicas espontaneamente inflamáveis

11.oO fósforo:

a) 1381 fósforo branco ou amarelo, seco ou 1381 fósforo branco ou amarelo, recoberto de água ou 1381 fósforo branco

ou amarelo em solução.

Nota. — O 2447 fósforo branco ou amarelo fundido é uma matéria do 22o

12.oOs metais e as ligas de metais sob a forma de pó, poeira ou granular ou sob uma outra forma espontaneamente inflamável:

a) 1854 ligas pirofóricas de bário, 1855 cálcio pirofórico ou 1855 ligas pirofóricas de cálcio, 2008 zircónio em pó seco, 2545 háfnio em pó seco, 2546 titânio em pó seco, 2881 catalisador metálico seco, 1383 metais pirofóricos, n. s. a., ou 1383 ligas pirofóricas, n. s. a.;

b) 1378 catalisador metálico humedecido com um excesso visível de líquido, 2008 zircónio em pó seco, 2545 háfnio em pó seco, 2546 titânio em pó seco, 2881 catalisador metálico seco, 3189 pós metálicos susceptíveis de auto-aquecimento, n. s. a.; c) 1932 resíduos de zircónio, 2008 zircónio em pó seco, 2009 zircónio seco sob forma de folhas, fitas ou fio (com uma

espessura inferior a 18 mm), 2545 háfnio em pó seco, 2546 titânio em pó seco, 2793 limalhas, rebarbas, desperdícios ou aparas de metais ferrosos sob forma susceptível de auto-aquecimento, 2881 catalisador metálico seco, 3189 pós

metálicos susceptíveis de auto-aquecimento, n. s. a.

Nota 1. — 2858 produtos acabados de zircónio com uma espessura de 18 mm ou mais são matérias da classe 4.1 [ver marg. 401, 13.o, c)].

Nota 2. — 1326 pós de háfnio, 1352 pós de titânio ou 1358 pós de zircónio. humedecidos com 25 %, pelo menos, de água, são matérias da classe 4.1 (ver marg. 401, 13.o).

Nota 3. — A poeira e o pó de metais não tóxicos sob forma não espontaneamente inflamável, mas que, todavia, em contacto com a água, libertam gases inflamáveis, são matérias da classe 4.3 (ver marg. 471, 13.o).

13.oOs sulfuretos, hidrogenossulfuretos e ditionitos em estado espontaneamente inflamável:

b) 1382 sulfureto de potássio anidro ou 1382 sulfureto de potássio com menos de 30 % de água de cristalização, 1384 ditionito de sódio (hidrossulfito de sódio), 1385 sulfureto de sódio anidro ou 1385 sulfureto de sódio com menos de 30 % de

431 (cont.)

água de cristalização, 1923 ditionito de cálcio (hidrossulfito de cálcio), 1929 ditionito de potássio (hidrossulfito de potássio),

2318 hidrogenossulfureto de sódio com menos de 25 % de água de cristalização.

Nota 1. — 1847 sulfureto de potássio hidratado com 30 %, pelo menos, de água de cristalização, 1849 sulfureto de potássio hidratado com 30 %, pelo menos, de água de cristalização e 2949 hidrogenossulfureto de sódio com 25 %, pelo menos, de água de cristalização são matérias da classe 8 [ver marg. 801, 45.o, b)].

Nota 2. — 1931 ditionito de zinco é uma matéria da classe 9 [marg. 901, 32.o, c)]. c) 3174 dissulfureto de titânio.

14.oOs sais metálicos e os alcoolatos, não tóxicos nem corrosivos, em estado espontaneamente inflamável:

b) 3205 alcoolatos de metais alcalino-terrosos, n. s. a.; c) 3205 alcoolatos de metais alcalino-terrosos, n. s. a.

Nota. — O grupo de metais alcalino-terrosos compreende os elementos magnésio, cálcio, estrôncio e bário.

15.oOs sais metálicos e os alcoolatos, corrosivos, em estado espontaneamente inflamável:

a) 2441 tricloreto de titânio pirofórico ou 2441 tricloreto de titânio, em mistura, pirofórico. Nota. — 2869 tricloreto de titânio em mistura, não pirofórico, é uma matéria da classe 8 [ver marg. 801, 11.o, b) ou c)].

b) 1431 metilato de sódio, 3206 alcoolatos de metais alcalinos susceptíveis de auto-aquecimento, corrosivos, n. s. a. c) 3206 alcoolatos de metais alcalinos susceptíveis de auto-aquecimento, corrosivos, n. s. a.;

Nota. — O grupo de metais alcalino-terrosos compreende os elementos lítio, sódio, potássio, rubídio e césio.

16.oAs matérias inorgânicas sólidas espontaneamente inflamáveis, não tóxicas nem corrosivas e as misturas de matérias inorgânicas

sólidas espontaneamente inflamáveis, não tóxicas nem corrosivas (tais como preparações e resíduos), que não podem ser clas- sificadas noutras rubricas colectivas:

a) 3200 sólido inorgânico pirofórico. n. s. a.;

b) 2004 diamidamagnésio, 3190 sólido inorgânico susceptível de auto-aquecimento, n. s. a.;

c) 1376 óxido de ferro residual ou 1376 aparas de ferro residual provenientes da purificação do gás de cidade, 2210 manebe

(etileno bis ditiocarbamato-1,2 de manganês) ou 2210 preparações de manebe contendo pelo menos 60 % de manebe

3190 sólido inorgânico, susceptível de auto-aquecimento, n. s. a.

Nota 1. — Não é necessário classificar na classe 4.2 o manebe estabilizado e as preparações de manebe estabilizadas contra o auto-aquecimento, se puder ser comprovado por ensaios que um volume cúbico de 1 m3de matéria não se inflama espontaneamente e que a temperatura no centro da amostra não ultrapassa 200oC sempre que uma amostra é mantida a uma temperatura de pelo menos 75oC ± 2.oC durante vinte e quatro horas.

Nota 2. — 2968 manebe ou 2968 preparações de manebe que são estabilizadas contra o auto-aquecimento e que, em contacto com a água, libertam gases inflamáveis são matérias da classe 4.3 [ver marg. 471, 20.o, c)].

17.o As matérias inorgânicas líquidas espontaneamente inflamáveis, não tóxicas nem corrosivas, e as soluções de matérias

inorgânicas espontaneamente inflamáveis, não tóxicas nem corrosivas (tais como preparações e resíduos), que não podem ser classificadas noutras rubricas colectivas:

a) 2870 boro-hidreto de alumínio ou 2870 boro-hidreto de alumínio contido em equipamentos, 3194 líquido inorgânico pirofórico, n. s. a.

Nota 1. — São aplicáveis condições particulares de embalagem para estas matérias (ver marg. 433). Nota 2. — Os outros hidretos de metais sob forma inflamável são matérias da classe 4.1 (ver marg. 401, 14.o);

Nota 3. — Os hidretos de metais que, em contacto com a água, libertam gases inflamáveis são matérias da classe 4.3 (ver marg. 471, 16.o). b) 3186 líquido inorgânico, susceptível de auto-aquecimento, n. s. a.;

c) 3186 líquido inorgânico, susceptível de auto-aquecimento, n. s. a.

18.oAs matérias inorgânicas sólidas espontaneamente inflamáveis, tóxicas, e as misturas de matérias inorgânicas sólidas espon-

taneamente inflamáveis, tóxicas (tais como preparações e resíduos), que não podem ser classificadas noutras rubricas colectivas:

b) 3191 sólido inorgânico, susceptível de auto-aquecimento, tóxico, n. s. a.; c) 3191 sólido inorgânico, susceptível de auto-aquecimento, tóxico, n. s. a. Nota. — Para os critérios de toxicidade, ver marg. 600 (3).

19.oAs matérias inorgânicas líquidas espontaneamente inflamáveis, tóxicas, e as soluções de matérias inorgânicas espontaneamente

inflamáveis, tóxicas (tais como preparações e resíduos), que não podem ser classificadas noutras rubricas colectivas:

a) 1380 pentaborano;

Nota. — São aplicáveis condições particulares de embalagem a esta matéria (ver marg. 433). b) 3187 líquido inorgânico susceptível de auto-aquecimento, tóxico, n. s. a.; c) 3187 líquido inorgânico susceptível de auto-aquecimento, tóxico, n. s. a. Nota. — Para os critérios de toxicidade, ver marg. 600 (3).

20.oAs matérias inorgânicas sólidas espontaneamente inflamáveis, corrosivas, e misturas de matérias inorgânicas sólidas espon-

taneamente inflamáveis, corrosivas (tais como preparações e resíduos), que não podem ser classificadas noutras rubricas colectivas:

b) 3192 sólido inorgânico susceptível de auto-aquecimento, corrosivo, n. s. a.; c) 3192 sólido inorgânico susceptível de auto-aquecimento, corrosivo, n. s. a.; Nota. — Para os critérios de corrosividade, ver marg. 800 (3).

21.oAs matérias inorgânicas líquidas espontaneamente inflamáveis, corrosivas, e as soluções de matérias inorgânicas espon-

taneamente inflamáveis, corrosivas (tais como preparações e resíduos), que não podem ser classificadas noutras rubricas colectivas:

b) 3188 líquido inorgânico susceptível de auto-aquecimento, corrosivo, n. s. a.; c) 3188 líquido inorgânico susceptível de auto-aquecimento, corrosivo, n. s. a. Nota. — Para os critérios de corrosividade, ver marg. 800 (3).

431 (cont.)

C — Compostos organometálicos espontaneamente inflamáveis

Nota 1. — Os compostos organometálicos assim como as suas soluções que não são espontaneamente inflamáveis, mas que, em contacto com a água, libertam gases inflamáveis, são matérias da classe 4.3 (ver marg. 471, 3.o).

Nota 2. — As soluções inflamáveis que contenham compostos organometálicos que não sejam espontaneamente inflamáveis e que, em contacto com a água, não libertam gases inflamáveis são matérias da classe 3.

Nota 3. — São aplicáveis condições particulares de embalagem para as matérias dos 31.oa 33.o(ver marg. 433).

31.oOs metais-alquilos e os metais-arilos espontaneamente inflamáveis:

a) 1366 dietilzinco, 1370 dimetilzinco, 2005 difenilmagnésio, 2445 lítio-alquilos, 3051 alumínio-alquilos, 3053 magnésio-alquilos, 2003 alquimetais, hidrorreactivos, n. s. a., ou 2003 arilmetais, hidrorreactivos, n. s. a.

32.oOs outros compostos organometálicos espontaneamente inflamáveis:

a) 3052 halogenetos de alumínio-alquilo, 3076 hidretos de alumínio-alquilo, 3049 halogenetos de alquilmetais, hidrorreactivos n. s. a. ou 3049 halogenetos de arilmetais, hidrorreactivos, n. s. a. 3050 hidretos de arilmetais, hidrorreactivos, n. s. a. ou 3050 hidretos de arilmetais, hidrorreactivos, n. s. a.

33.oOs compostos organometálicos espontaneamente inflamáveis:

a) 3203 compostos organometálicos piroforo, hidrorreactivos, n. s. a.

D — Embalagens vazias

41.oAs embalagens vazias, incluindo os grandes recipientes para granel (GRG) e os vagões-cisternas, contentores-cisternas,

bem como vagões para granel e pequenos contentores para granel, vazios, por limpar, que tenham contido matérias da classe 4.2.

Nota. — As embalagens vazias, incluindo os grandes recipientes para granel (GRG) vazios, vagões-cisternas, contentores-cisternas e pequenos contentores, vazios, por limpar, que tenham contido matérias do 4.o, c), número de identificação 2002, do 12.o, c), números de identificação 1932, 2009 e 2793, assim como do 16.o, c), número de identificação 1376, não estão submetidos às prescrições deste regulamento.

2 — Condições de transporte

(As condições de transporte para as embalagens vazias são retomadas no capítulo F.)

A — Volumes

1 — Condições gerais de embalagem

432 (1) As embalagens devem satisfazer as condições do apêndiceV, salvo se estiverem previstas no capítulo A.2 «Condições particulares para a embalagem de certas matérias».

(2) Os grandes recipientes para granel (GRG) devem satisfazer as condições do apêndiceVI.

(3) As embalagens (interiores) devem ser fechadas hermeticamente, com excepção das embalagens citadas no marg. 436 (2),

a), b) e (3) bem como nos marginais 437 (3), a), b), (4) e (5).

(4) Nos termos das disposições dos marginais 430 (3) e 1511 (2) bem como 1611 (2), devem ser utilizadas:

– embalagens do grupo de embalagemI, marcadas com a letra «X», para as matérias espontaneamente inflamáveis (piro- fóricas) dos diferentes números classificadas em a);

– embalagens dos grupos de embalagemIIouI, marcadas com as letras «Y» ou «X», ou grandes, recipientes para granel (GRG)

do grupo de embalagemII, marcados com a letra «Y», para as matérias susceptíveis de auto-aquecimento, dos diferentes números, classificadas em b);

– embalagens dos grupos de embalagem III,II ouI, marcadas com as letras «Z», «Y» ou «X», ou grandes recipientes para granel (GRG) dos grupos de embalagemIIIouII, marcados com as letras «Z» ou «Y», para as matérias pouco susceptíveis de auto-aquecimento, dos diferentes números, classificadas em c).

Nota. — Para o transporte de matérias da classe 4.2 em vagões-cisternas, ver apêndiceXI, para os contentores-cisternas ver apêndiceX. Para o transporte a granel, ver marg. 446.

2 — Condições particulares de embalagem

433 (1) As matérias líquidas pirofóricas dos 6.o, a), 17.o, a), excluindo o boro-hidreto de alumínio contido em equipamentos, 19.o,

a), e 31.oa 33.o, devem ser embaladas em recipientes de metal que fechem hermeticamente, não sejam susceptíveis de ser

atacados pelo conteúdo, e tenham uma capacidade de 450 l no máximo. Os recipientes devem suportar um ensaio inicial e ensaios periódicos de 5 em 5 anos, de 1 MPa (10 bar) (pressão manométrica). Os recipientes devem ser cheios até 90 %, no máximo, da sua capacidade; todavia, a uma temperatura média de 50oC, do líquido, deve ficar ainda uma margem de

enchimento de 5 %. Durante o transporte o líquido deve ficar sob uma camada de gás inerte com uma pressão manométrica de 50 kPa (0,5 bar) pelo menos. Os recipientes devem levar uma placa com as seguintes indicações marcadas de forma durável:

– indicação da matéria ou das matérias (1) admitidas a transporte;

– tara (2) do recipiente incluindo as peças acessórias;

– pressão de ensaio (2) (pressão manométrica);

– data (mês, ano) do último ensaio; – punção do perito que procedeu ao ensaio; – capacidade (2) do recipiente;

– massa máxima admissível de enchimento (2).

(2) Estas matérias também podem ser embaladas em embalagens combinadas nos termos do marg. 1538, com uma embalagem interior de vidro e uma embalagem exterior de aço ou alumínio segundo o marg. 1532. Os recipientes devem ser cheios até 90 %, no máximo, da sua capacidade. Um volume só deve conter uma embalagem interior. Estas embalagens combinadas devem corresponder a um tipo de construção ensaiado e aprovado nos termos do apêndiceVpara o grupo de embalagem I. (3) As matérias do 31.o, a), à excepção do 2005 difenilmagnésio, e do 32.opodem ainda ser embaladas em embalagens combinadas

nos termos do marg. 1538, com embalagens interiores de vidro que fechem hermeticamente, com uma capacidade de, no máximo, 1 l, as quais serão acondicionadas individualmente em embalagens de chapa com interposição de matérias de enchimento, funcionando como embalagens intermédias. As embalagens de vidro devem ser cheias apenas até 90 %, no máximo, da sua

433 (cont.)

capacidade. Como embalagens exteriores são autorizados: tambores de aço de tampo superior amovível, nos termos do marg. 1520 ou de alumínio, nos termos do marg. 1521, tambores de contraplacado, nos termos do marg. 1523, ou de cartão, nos termos