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Materiais e método

No documento UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG (páginas 33-61)

2. Desenvolvimento

2.2. Materiais e método

pesquisas que se pretendem empreender. Caso o interesse resida em levantar o perfil da representação das pessoas que estão sendo vitimadas em acidentes de trânsito nas avenidas mais centrais de uma grande cidade, no sentido de tentar identificar os motivos da vulnerabilidade, tanto os tipos de ameaça, de risco, bem como as condições sociais dessa representação são bastante diferentes daquelas identificadas numa comunidade assentada às margens de um córrego poluído de um fundo de vale.

Na sociedade, todos somos vulneráveis e, quando se almeja delimitar e medir essa vulnerabilidade, deve-se especificar quais os tipos de riscos e ameaças e quem está a elas sujeito. Somente então se poderão definir os fatores que costumam causar a vulnerabilidade, como categorizá-los e controlá-los. É imprescindível, portanto, que se proceda a uma simplificação controlada da complexidade do conceito de vulnerabilidade conforme o campo que se vai atuar para identificá-la.

A vulnerabilidade social e a ambiental são condições de parte restrita sociedade, diferentemente da condição de vulnerável, apenas. Resta-se, então, saber quem é menos e quem é mais vulnerável e qual a causa que submete as pessoas à predisposição aos variados graus de vulnerabilidade socioambiental para, só então, tomar as medidas necessárias para sanar o problema.

Há que se considerar, também, uma questão que se coloca como “assunção dos riscos”, ou seja, quando pessoas, individualmente, ou grupos de pessoas, assumem, de forma deliberada, algum tipo de risco. Um exemplo bem dentro do contexto urbano se realiza quando interesses político-partidários “agremiam” grupos gentrificados no sentido de ocuparem áreas em processo de desocupação, seja por tratar-se de lugar tecnicamente qualificado como sendo de grande risco, seja por tratar-se da construção/edificação de algum tipo de estrutura ou equipamento urbano. Ações desse tipo podem predispor esses grupos a situações de vulnerabilidade.

2.2. Materiais e Métodos

2.2.1. Construção do indicador da vulnerabilidade social

A componente relativa ao indicador social, do Índice da Vulnerabilidade Socioambiental de Belo Horizonte, foi construída a partir de uma seleção entre algumas das diversas dimensões sociodemográficas apuradas pelo Censo IBGE 2010 e que estão em nível de setor censitário e abrangem as seguintes características da população residente: idade, condição no domicílio; pessoas responsáveis pelo domicílio; alfabetização; e características dos domicílios particulares.

Essas informações constituem, dentre dezenas de outras, o documento Base de informações do Censo Demográfico 2010: Resultados do Universo por setor censitário, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e cujo conteúdo

compreende “características dos domicílios particulares e das pessoas que foram investigadas para a totalidade da população e que são denominados, por convenção, resultados do universo. Estes dados foram obtidos reunindo informações captadas por meio da investigação das características dos domicílios e das pessoas”.

As planilhas produzidas em Office-Excel, contendo os microdados relativos às variáveis que constituem os resultados do universo, por setores censitários de Belo Horizonte estão disponíveis no sítio do IBGE, na Internet. O referido Documento Base descreve o setor censitário como “a menor unidade territorial, formada por área contínua, integralmente contida em área urbana ou rural, com dimensão adequada à operação de pesquisas e cujo conjunto esgota a totalidade do Território Nacional, o que permite assegurar a plena cobertura do País” (IBGE, 2010)

O IBGE usa o termo microdados para se referir, normativamente, aos valores que foram obtidos a partir das informações captadas por meio da investigação das características dos domicílios, das pessoas e de seu entorno, para o Censo IBGE 2010.

Segundo o sítio QEDU Academia.org, “microdados são frações de dados e podem estar relacionados a uma pesquisa ou avaliação e, a partir da agregação de microdados é construída a informação. As bases de microdados estão organizadas de forma a serem compreendidas por softwares específicos, o que agiliza o processo de tratamento e cálculos estatísticos. O IBGE é um grande produtor de microdados, permitindo a produção de informações sobre a população e economia brasileira”.

O Censo Demográfico IBGE 2010 produziu, pela primeira vez, um arquivo com dados em nível de setor censitário, o que permitiu assegurar a plena cobertura do País, uma vez que os referidos setores, em conjunto, esgotam a totalidade do território nacional e, por conseguinte, dos municípios e constituem espaços georreferenciados.

Para tanto, os setores censitários foram utilizados como unidades de análise para os objetivos desse trabalho, não apenas por conterem dados sociodemográficos e econômicos a eles agregados e se constituírem, atualmente, como a única base de informações intraurbanas da cidade, mas, também, por se tratar de unidades geográficas georreferenciadas, possibilitando, em sua malha digital, o cruzamento de informações geológico-geomorfológicas rasterizadas, através da sobreposição, com uso de sistema de informações geográficas - SIG, ao resultado do processamento das variáveis selecionadas relativas aos microdados sociodemográficos e econômicos.

Como já fora mencionado em seção anterior, a metodologia desenvolvida para atingir os objetivos deste trabalho se baseou no processo desenvolvido pelo professor/pesquisador Dr. Humberto Prates da Fonseca Alves, no qual ele utilizou, para a operacionalização do que ele denominou de categoria vulnerabilidade social, o Mapa da vulnerabilidade social de São Paulo, elaborado em 2004 pelo consórcio CEM-CEBRAP/SAS-PMSP, o que, segundo o próprio Alves explica, possibilitou a

desagregação dos dados em relação aos domicílios e famílias, já que tal mapa foi elaborado a partir dos setores censitários.

Para se basear, portanto, na metodologia utilizada por Alves (2006), o documento mais similar ao dos CEM-CEBRAP/SAS-PMSP encontrado foi o Mapa da Exclusão Social de Belo Horizonte o qual, como já acima mencionado, foi construído em 1999, integrando uma série de índices sintéticos criados para sua operacionalização e cuja unidade de análise são as Unidades de Planejamento – UP, as quais se caracterizam como delimitações geográficas georreferenciadas, de interesse político, definidas pela Secretaria Municipal de Planejamento – SMPL/PBH e que são mencionadas no Plano Diretor da cidade, instituído pela Lei Municipal nº 7.165, de 27 de agosto de 1996.

Portanto, apesar de se constituírem integralmente por setores censitários, as Unidades de Planejamento se definem como áreas com delimitações mais políticas que geográficas o que fere, segundo JANNUZZI (2004), algumas das propriedades que garantem a confiabilidade dos indicadores. Além disso, como foi criado em 1999, o Mapa da Exclusão Social está bastante desatualizado e por isto foi descartado para servir como fonte de indicadores sociais, apesar de seus resultados continuarem servindo com elementos referenciais.

Não obstante, como também já descrito em outra seção deste trabalho, diversas experiências com índices de vulnerabilidade já foram operacionalizadas, todas fazendo uso de interessantes metodologias, mas que, pelo fato de serem pesquisas demandadas pelo Estado em decorrência da necessidade de atualizar informações para reorientação de políticas públicas voltadas às comunidades identificadas como mais carentes, foram produzidas de forma onerosa, a partir de dados, em sua maioria, colhidos em campo, bem como utilizados corpos técnicos multidisciplinares, impondo a necessidade de recorrerem a programas de financiamento, o que não é a realidade deste trabalho de conclusão de curso.

Dentre os vários fatores que se interagem para propiciar situações de vulnerabilidade de uma população que habita um determinado território estão aqueles vinculados às precárias condições de subsistência e à capacidade de resposta das famílias, bem como aos aspectos sociais que podem ser medidos através da densidade domiciliar, do perfil do chefe de família, da existência de crianças, idosos e portadores de deficiência nos domicílios, grau de atendimento dos serviços públicos etc. (WILCHES-CHAUX, 1993, p. 26-30, apud DUTRA, 2011).

Neste sentido, a dimensão social necessariamente tem de integrar a construção de um índice composto, apto a medir a vulnerabilidade das comunidades assentadas em áreas de risco, tantos as carentes como aquelas mais resilientes, uma vez que a somatória das variáveis acima mencionadas indica o grau do risco diante de ameaças diversas.

O processo para a construção da componente social da vulnerabilidade socioambiental precisou, portanto, embasar-se na construção de seu próprio “mapa” da vulnerabilidade social, o que se deu a partir de critérios desenvolvidos especificamente para este trabalho e partiu da seleção de algumas variáveis do Censo Demográfico 2010, conforme a tabela a seguir:

*Para efeito da seleção, algumas variáveis foram aglutinadas e outras calculadas.

Abaixo seguem-se as definições de cada uma das variáveis utilizadas, neste trabalho, para a construção do indicador da vulnerabilidade social, a partir das planilhas de variáveis do IBGE/2010:

Número de domicílios (número de domicílios particulares e domicílios coletivos – valor absoluto que equivale a 100 %; variável utilizada como referência dos cálculos): Entende que toda informação sociodemográfica e econômica contida num setor censitário advém dos domicílios porque, segundo o IBGE, “os Censos Demográficos, por pesquisarem todos os domicílios do País, constituem a única fonte de referência para o conhecimento das condições de vida da população em todos os municípios e em seus recortes territoriais internos – distritos, subdistritos, bairros e classificação de acordo com a localização dos domicílios em áreas urbanas ou rurais.

Os dados do arquivo de Número de Domicílios, por setor censitário, compreendem características dos domicílios particulares e das pessoas que foram investigadas para a totalidade da população e são denominados, por convenção, resultados do universo. Estes dados foram obtidos reunindo informações captadas por meio da investigação das características dos domicílios e das pessoas”.

QUADRO 2.1: RELAÇÃO DAS VARIÁVEIS (IBGE) SELECIONADAS* PARA PARTICIPAR DO CÁLCULO DO IVS:

Percentual de Domicílios Particulares e Permanentes (DPP) com abastecimento de água da rede geral

Percentual de DPP com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via rede geral de esgoto

Percentual de DPP com lixo coletado

Percentual de DPP com energia elétrica de companhia distribuidora Percentual de pessoas responsáveis sem rendimento nominal mensal

Renda média do chefe do domicílio (R$)

Percentual de Pessoas de 0 a 4 anos de idade

Percentual de Pessoas com 65 anos ou mais de idade

O IBGE define, ainda, o domicílio, como se segue: “domicílio é o local estruturalmente separado e independente que se destina a servir de habitação a uma ou mais pessoas, ou que esteja sendo utilizado como tal. Os critérios essenciais desta definição são os de separação e independência. A separação fica caracterizada quando o local de habitação for limitado por paredes, muros ou cercas e coberto por um teto, permitindo a uma ou mais pessoas, que nele habitam, isolar-se das demais, com a finalidade de dormir, preparar e/ou consumir seus alimentos e proteger-se do meio ambiente, arcando, total ou parcialmente, com suas despesas de alimentação ou moradia. A independência fica caracterizada quando o local de habitação tem acesso direto, permitindo a seus moradores entrar e sair sem necessidade de passar por locais de moradia de outras pessoas”.

Utilizar-se da variável “número de domicílios por setor censitário”, na composição do indicador da vulnerabilidade social, além de servir como categoria de comparação relativa, junto aos demais setores, trata-se de uma variável utilizada no cálculo da densidade demográfica e na própria densidade domiciliar, o que se dá quando se divide o número de pessoas de um setor pelo seu número de domicílios. O resultado desta operação é uma nova variável que se refere a um valor médio que fornece percepções e inferências inerentes às condições de habitação, de risco e de capacidade de suporte das populações que se assentam em um determinado setor censitário (IBGE, 2010).

População residente (número de moradores em domicílios particulares e domicílios coletivos – valor absoluto por setor censitário, que equivale a 100 %; variável utilizada como referência dos cálculos): O IBGE define população residente como aquela que “é constituída pelos moradores em domicílios na data de referência. Considerou-se como moradora a pessoa que tinha o domicílio como local habitual de residência e que, na data de referência, estava presente ou ausente por período não superior a 12 meses em relação àquela data, por um dos seguintes motivos: viagens: a passeio, a serviço, a negócio, de estudos etc.; Internação em estabelecimento de ensino ou hospedagem em outro domicílio, pensionato, república de estudantes, visando a facilitar a frequência à escola durante o ano letivo; Detenção sem sentença definitiva declarada; Internação temporária em hospital ou estabelecimento similar; ou embarque a serviço (militares, petroleiros etc.)”.

Assim como a variável “número de domicílios”, a variável “número de moradores em domicílios particulares e domicílios coletivos” não apenas se refere a uma variável participante do cálculo da densidade domiciliar, mas, também, é a base de cálculo para os valores percentuais de todos os dados coletados para as inferências sociodemográficas e econômicas dos setores censitários.

Acesso e uso de infraestrutura (Cobertura da rede de água: domicílios particulares permanentes com abastecimento de água da rede geral; cobertura da rede de esgoto: domicílios particulares permanentes com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou

sanitário e esgotamento sanitário via rede geral de esgoto; Coleta de lixo: domicílios particulares permanentes com lixo coletado; energia elétrica por rede: domicílios particulares permanentes com energia elétrica de companhia distribuidora): estas variáveis constituem uma dimensão que tem por objetivo avaliar as condições de acesso e uso de infraestrutura e serviços urbanos por parte da população residente, bem como a suscetibilidade da mesma sofrer algum tipo de impacto decorrente de provável risco de desastres ou danos. Para todas elas, quanto maior o porcentual relativo à totalidade dos domicílios por setor censitário, menor a vulnerabilidade social.

Renda (Porcentagem com referência no total de moradores do setor censitário): Foram utilizadas apenas as variáveis “Pessoas responsáveis sem rendimento nominal mensal” e “Renda média do chefe do domicílio;

As variáveis ligadas a renda das pessoas residentes expressam a dimensão de vulnerabilidade econômica das famílias e de seu grau de dependência e denotam, entre outros fatores, a capacidade de suporte de cada domicílio frente a desastres, uma vez que quanto melhor a situação econômica das pessoas, maiores investimentos são destinados à infraestrutura, à educação e à saúde. Portanto, quando a combinação dessas variáveis possibilita uma média satisfatória dos valores monetários agregados aos setores censitários, pode-se concluir que a vulnerabilidade social dos mesmos é baixa. (Adaptado de WILCHES-CHAUX,1993, apud DUTRA, 2011).

População: Pessoas residentes em domicílios particulares e domicílios coletivos (valor absoluto): foram utilizadas apenas as variáveis “Pessoas de o a 4 anos de idade”, (% em relação ao total absoluto) e “Pessoas com 65 anos ou mais de idade”, (% em relação ao total absoluto). Obs.: Nesses casos procedeu-se a análise no sentido de verificar como se deveu proceder para avaliar as razões diretas ou inversas, levando-se em conta que nas faixas etárias de 0 a 4 anos e com 65 anos ou mais, a vulnerabilidade aumenta mais que o normal.

Para o quesito características das pessoas, o IBGE relatou que a idade foi calculada em relação à data de referência, ou seja, junho de 2010. A dimensão “população” reúne uma série de variáveis definidas pelas faixas etárias das pessoas residentes em domicílios de setores censitários. As aglutinações de faixas etárias foram baseadas naquelas que foram construídas para o Mapa da vulnerabilidade social de São Paulo, elaborado pelo CEM-CEBRAP/SAS-PMSP e utilizado por ALVES (2006).

Essas aglutinações procuram refletir os grupos de pessoas residentes que respondem por variados graus de resiliência frente aos riscos e pode-se inferir que foram construídos por meios empíricos. Também pesam na determinação de níveis de responsabilidade, de renda, de capacitação profissional dentre outros fatores. Esses grupos por faixas etárias também participam, sinergicamente, de outras dimensões da vulnerabilidade. É profícuo ressaltar que, ao se proceder com a análise fatorial dessas

variáveis, tal sinergia se expressa, automaticamente, nos resultados da operacionalidade do indicador da vulnerabilidade social. (Cf. LUIZ, 2002).

Densidade domiciliar: Total das pessoas residentes em domicílios particulares e domicílios coletivos de cada setor censitário, dividido pelo total dos domicílios particulares e domicílios coletivos de cada setor censitário: A densidade domiciliar no Brasil, relação entre as pessoas moradoras nos domicílios particulares ocupados e o número de domicílios particulares ocupados, pode ser expressa, para efeito de resultados do universo, do IBGE, em termos de setores censitários, isto é, possuindo os valores absolutos de pessoas residentes nos domicílios de um determinado setor e os valores absolutos de domicílios deste mesmo setor, pode obter a densidade domiciliar média por setor censitário calculando-se a razão entre esses valores.

Este indicador exerce efeito na vulnerabilidade de forma direta pois, quanto mais densos são os domicílios de um setor, mais vulnerável ele se torna, ou seja, quanto maior a densidade, maior a vulnerabilidade. Portanto, trata-se de uma dimensão de importância relevante para participar do indicador da vulnerabilidade social.

Em seguida, definidas estas variáveis extraídas das “Planilhas de Origem” do Censo Demográfico 2010, o passo seguinte foi excluir da nova planilha as demais variáveis e, em seguida, reverter todos os valores absolutos dessas variáveis em percentuais relativos aos valores globais como, por exemplo, o valor percentual relativo à variável PD1V3 (Planilha Domicílio 1: domicílios particulares permanentes com abastecimento de água da rede geral) foi obtido dividindo-se o valor absoluto referente ao número de domicílios abastecidos pelo valor absoluto referente ao número total de domicílios particulares e coletivos de um determinado setor (PD1V1), conforme o recorte abaixo, extraído da planilha gerada a partir da planilha IBGE:

QUADRO 2.2: RECORTE DA PLANILHA DAS VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS

Somando-se à caracterização das múltiplas dimensões da vulnerabilidade social, tais como renda, escolaridade, condições de habitação e estrutura etária, a nova planilha preservou os campos necessários à identificação dos SCBH/IBGE e características tais como códigos e as áreas de cada um deles.

Em teoria da probabilidade e na estatística, análise fatorial é uma técnica para se reduzir o número de variáveis de uma base de dados, identificando o padrão de correlações ou de covariância entre elas e gerando um número menor de novas variáveis latentes, não observáveis, calculadas a partir dos dados brutos.

Por sua vez, covariância, ou variância conjunta, é uma medida do grau de interdependência (ou inter-relação) numérica entre duas variáveis aleatórias. Assim, variáveis independentes têm covariância zero

A redução a um número menor de variáveis, também chamados muitas vezes de fatores, dimensões ou componentes, intensifica o poder de explicação do conjunto das variáveis e possibilita identificar subgrupos e proporcionar evidências de validade de questões que avaliam fenômenos onde ocorrem fatores que atuam sobre um determinado universo de objetos, estruturas, ecossistemas ou pessoas. (Adaptado de: http://carloscollares.blogspot.com.br/2011/01/introducao-analise-fatorial-e-nalise.html).

O método aqui adotado para a construção do indicador da vulnerabilidade social empregou uma das diferentes técnicas de análise fatorial em que a principal função é a de “reduzir uma grande quantidade de variáveis observadas a um número reduzido de fatores, os quais representam as dimensões latentes que resumem ou explicam o

CÓDIGO DO SC ÁREA DO SC PD1V1 PD1V3 (PD1V3/PD1V1)X100 310620060640070 30113,7 172 169 98,3% 310620060640071 91266,01 219 218 99,5% 310620060640072 142260,02 169 169 100,0% 310620060640073 66634,62 220 219 99,5% 310620060640074 63219,34 206 205 99,5% 310620060640075 65033,56 180 173 96,1% 310620060640076 10214,66 208 3 1,4% 310620060640077 20995,83 427 425 99,5% 310620060640078 49590,4 209 209 100,0% 310620060640079 45072,69 232 232 100,0% 310620060640080 41065,93 222 222 100,0%

conjunto dessas variáveis”¹. “Essa redução de dados visa à obtenção das dimensões latentes que descrevem os dados em um número menor de conceitos do que as variáveis individuais originais, tornando esses dados mais facilmente interpretáveis”² (1. HAIR et

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