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VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS

ANEXO 5 MATERIAL COMPLEMENTAR UTILIZADO

Sociologia

I – Contexto Histórico

A sociologia propriamente dita é fruto da Revolução Industrial, e nesse sentido é chamada de "ciência da crise" - crise que essa revolução gerou em toda a sociedade européia. Ela é fruto de toda uma forma de conhecer e pensar a natureza e a sociedade, que se desenvolveu a partir do século XV, quando ocorreram transformações significativas como a expansão marítima, reformas protestantes, a formação dos Estados nacionais, as grandes navegações e o comércio ultramarino, bem como o desenvolvimento científico e tecnológico que desagregaram a sociedade feudal, dando origem à sociedade capitalista. No séc.XVIII, a burguesia comercial, torna-se uma classe com muito poder, devido, na maior parte das vezes, às ligações que mantinha com os monarcas, em questões econômicas. O capital mercantil vai se expandindo em diversos ramos de atividade. Ao se desenvolver a manufatura, torna-se necessário o desenvolvimento de novas técnicas de produção. Surgem máquinas de tecer, descaroçar algodão, bem como a aplicação industrial da máquina a vapor. Aparece aí o fenômeno chamado de maquinofatura. O trabalho antes realizado com as mãos ou com ferramentas passa

agora a ser feito por meio de máquinas, elevando o volume de produção. A máquina a vapor incentivou o surgimento da indústria construtora de máquinas.

A consolidação do sistema capitalista na Europa contribuirá para o surgimento da sociologia como ciência particular. O pensamento de Saint-Simon, G.W.E.Hengel, David Ricardo, Auguste Comte e Karl Marx desenvolveram reflexões sobre a sociedade de maneiras radicalmente divergentes. Conseqüências da Industrialização(Rev. Industrial): Consolidação do sistema capitalista Grande massa de operários Avanço tecnológico constante Operário # Artesão Jornada intensa de trabalho Conflito: Patrão (capitalista) X Operário (proletário) Rápido crescimento das cidades

II - Conceito de Sociologia:

É o estudo científico das relações sociais, das formas de associação, destacando-se os caracteres gerais comuns a todas as classes de fenômenos sociais, fenômenos que se

produzem nas relações de grupos entre seres humanos. Estuda o homem e o meio ambiente em suas interações recíprocas. Ela se baseia em estudos objetivos que melhor podem revelar a verdadeira natureza dos fenômenos sociais. Ela é, desta forma, o estudo e o conhecimento objetivo da realidade social. Como exemplos, podemos citar a formação e desintegração de grupos, a divisão da sociedade em camadas, a mobilidade de indivíduos e grupos nas camadas sociais, processos de competição e cooperação.

III – Pensadores

Augusto Comte (1798-

1857)→ Era francês, nasceu durante o período transformações políticas e sociais decorrentes da Revolução Francesa (1789) onde a sociedade estava se ajustando a nova realidade pós- revolucionária. Buscava criar uma ciência denominada por ele de Sociologia, que deveria ter objetividade e a cientificidade como nas demais ciências. O objeto de estudo da sociologia segundo Comte, deveria ser as relações humanas, analisando e propondo normas de comportamento.

Principais obras: Curso de Filosofia Positiva(1830- 1842) e Política Positiva (1851- 1854).

Herbert Spencer (1820-

1903)→ Engenheiro e filósofo socialista inglês nascido em Derby, Derbyshire, cujo pensamento influenciou as 71

filosofias vitalistas posteriores.

Autodidata, estudou com o pai e adquiriu uma boa formação científica. Trabalhou como engenheiro nas ferrovias britânicas e posteriormente colaborou em diversas publicações até que foi nomeado subdiretor do The

Economist (1848). Alcançou

prestígio nos círculos intelectuais com a publicação de Social Statics (1851). Com a herança de um tio (1853), deixou o emprego e se dedicou ao estudo dos fenômenos sociais, que tratou sob perspectiva científica e morreu em Brighton. Expôs a primeira parte desses estudos em The

Principles of Psychology (1855)

e The Synthetic Philosophy uma obra em vários volumes: First

Principles (1862), de The Principles of Biology (1864-

1867, dois volumes ), The

Principles of Psychology (1870-

1872, edição ampliada), The

Principles of Sociology (1876-

1896, três volumes) e The

Principles of Ethics (1892-

1893, dois volumes). 1820- 1903).

Sociologia segundo Spencer:

 Ciência das generalizações

 Estabelece a Teoria Geral partindo das origens para as fases mais evoluídas Idéia fundamental de Spencer:  evolução: passagem da homogeneidade indefinida e incoerente à heterogeneidade definida e coerente exemplo: uma tribo igual em todas as partes evolui para uma nação

civilizada, repleta de diferenças estruturais e funcionais.

a integração e a heterogeneidade progressiva faz aumentar a coerência do grupo

Fórmula da Evolução:

Início: organização social vaga

Progresso: convenções cada vez mais precisas / costumes que se transformam em lei / leis que se tornam cada vez mais rígidas e específicas

"A evolução social e o progresso independem da vontade humana" - Spencer

Sociedade = organismo

evoluído (superorganismo), tendendo ao equilíbrio e interdependência entre as partes, inclusive com grupos sociais diferentes.

"A sociedade existe para o proveito de seus membros. Os membros só existem para o proveito da sociedade." - Spencer

Crescimento social:

Na medida em que a sociedade cresce as partes ficam mais heterogêneas e a estrutura fica mais complexa. Surgem funções específicas por partes criando a interdependência entre as partes. A cooperação passa a ser o objetivo de toda a sociedade.

Homogeneidade: característica

das sociedades primitivas (mais independência entre as partes)

Heterogeneidade:

característica das sociedades evoluídas (mais interdependência entre as partes) Obras: Estática Social (1850) Primeiros Princípios (1862) O Estudo de Sociologia (1873) Sociologia Descritiva (1974) Princípios de Sociologia (1876) Instituições Cerimoniais (1879) Instituições Políticas (1882) Homem X Estado (1884) Instituições Eclesiásticas (1885) Fatores da Evolução Orgânica (1886) Inadequabilidade da Seleção Natural (1893) Outras obras: Teoria da População (1852) Desenvolvimento da Hipótese (1853) Princípios de Psicologia (1855) Princípios de Biologia (1864 - 67) Dados de É tica (1879) Justiça (1891) Karl Marx (1818- 1883)→Filosofo e economista, nasceu Trier, Alemanha. Considerava que não se pode pensar a relação indivíduo- sociedade separadamente das condições materiais em que essas relações se apóiam, as condições materiais de toda sociedade condicionam as demais relações sociais.

O estudo de qualquer sociedade deveria partir 72

justamente das relações sociais que os homens estabelecem entre si para utilizar os meios de produção e transformar a natureza. Essas relações sociais são a base que condiciona todo o resto social. A produção é a raiz de toda estrutura social. A classe na qual o indivíduo está inserido (burguesa ou proletária) é que condiciona, de maneira decisiva, nossa atuação social.

Segundo Marx, o cientista social pode desempenhar um papel político revolucionário, a ciência tem um papel político necessariamente crítico em relação à sociedade capitalista, devendo ser um instrumento não só de compreensão, mas também de transformação da realidade.

A classe proletária (operários) teria um papel político revolucionário.

Classes sociais: conflito entre classes sociais antagônicas e interdependentes (proletários X capitalistas).

Modo de produção é formado pela a relação de trabalho e as forças produtivas (conjunto dos meios de produção mais a força de trabalho). É a maneira como uma sociedade produz seus bens e serviços, como os utiliza e como os distribui. O método de Marx é o materialismo histórico. Principais obras: O capital(1867-1894), Manuscritos Econômicos- filosóficos (escrito em 1844 e publicado em em 1932), A Ideologia Alemã ((1845-1846), Manifesto Comunista (1848) entre outras obras.

Durkheim (1858-

1917)→ Émile Durkheim, sociólogo francês, estudou na École Normale Supérieure de Paris, doutorando-se em filosofia. É considerado o fundador da Sociologia moderna. Foi um dos primeiro a estudar mais profundamente o suicídio, o qual, segundo ele, é praticado na maioria das vezes em virtude da desilusão do indivíduo com relação ao seu meio social.

Segundo Durkheim, a sociedade prevalece sobre o indivíduo, condiciona e controla as ações individuais.

Instituição é para ele um conjunto de regras e normas de vida que se consolidam fora dos indivíduos e que as gerações transmitem umas as outras. As instituições condicionam e ensinam o indivíduo a viver em sociedade e a seguir suas regras, perpetuando a sociedade. Ex.: exército, família, igreja, escola.

O sociólogo deve ter uma postura neutra ao estudar os fatos sociais, estes devem ser tratados como “coisas”, os fatos sociais são o objeto de estudo da sociologia.

Os fatos sociais são as maneiras coletivas de fazer, pensar e sentir impostas coercitivamente ao indivíduo. Todos os processos de interação humana são fatos sociais.

O sistema sociológico de Durkheim baseia-se em quatro princípios:

1) A Sociologia é uma ciência independente das demais Ciências Sociais e da Filosofia. 2) A realidade social é formada pelos fenômenos coletivos, considerados como “coisas”.

3) A causa de cada fato social deve ser procurada entre os fenômenos sociais que o antecedem. Para explicar o fenômeno social, deve-se procurar sua causa.

4) Todos os fatos sociais são exteriores aos indivíduos, formando uma realidade específica. Segundo Durkheim, o seu humano é um animal que só se humaniza pela socialização.

Características do fato social:

Coerção → pode ser de duas formas: Sanção legal é a que está na lei e a Sanção espontânea é a reação negativa a uma certa forma de comportamento.

Exterioridade → existe antes do indivíduo nascer e independe dele.

Generalidade → são gerais, se não atinge a todos os indivíduos, aplica-se pelo menos a maioria deles.

Suas principais obras são: A divisão do trabalho social (1893), As regras do método sociológico(1894), O suicídio (1897).

Max Weber (1864-

1920) → Sociólogo alemão, foi professor de economia e participou da comissão que redigiu a Constituição da República de Weimar. Fundou a disciplina Sociologia da Religião, fazendo um estudo comparado da História da Economia e da História das Doutrinas Religiosas. Investigou como as doutrinas religiosas influenciaram no campo econômico, principalmente na formação do espírito capitalista.

Segundo Weber, o indivíduo deveria ser unidade de análise, por ser ele o único que pode definir intenções e finalidades para seus atos. O ponto de partida da Sociologia é a compreensão da ação dos indivíduos, atuando e vivenciando situações sociais com determinadas motivações e intenções. A análise recaí sobre os autores e suas ações. A sociedade pode ser compreendida a partir do conjunto das ações individuais reciprocamente referidas.

Objeto da sociologia weberiana é a Ação Social, ou seja, qualquer ação que o indivíduo pratica orientando-se pela ação de outros. Só existe ação social quando o indivíduo tenta estabelecer algum tipo de comunicação, a partir de suas ações, com os demais.

Tipos de ação social: a)Ação social tradicional – aquela determinada por um costume ou um hábito arraigado. Ex.:o tênis que sempre compra, que a família sempre compra;

b)Ação social afetiva – aquela determinada por afetos ou estados emocionais. Ex.:comprar um tênis que mais gosta;

c)Ação social racional com relação a valores – determinada pela crença consciente num valor considerado importante, independentemente do êxito desse valor na realidade. Ex.: comprar um tênis pela marca independentemente do preço ou funcionalidade.

d)Ação social racional com relação a fins – determinada pelo cálculo racional que estabelece fins e organiza os

meios necessários. Ex.: comprar um tênis que mais se adequa a determinado esporte ou o custo benefício.

Principais obras: A ética protestante e o espírito capitalista (190-5) e Economia e sociedade (publicada em 1922). Bibliografia OLIVEIRA, Pérsio S. Introdução à sociologia. São Paulo, Ática, 2003.

COSTA, Cristina. Sociologia, introdução à ciência da sociedade. São Paulo. Ed. Moderna, 2000.

Conceitos Básicos Para a compreensão da vida em sociedade(Pérsio Santos)

Mudança Social

Mudança Social é qualquer alteração nas formas de vida de uma sociedade. Nenhuma sociedade é perfeitamente igual a si mesma em dois momentos sucessivos de sua história.

Ex.: Sociedade brasileira, ela era escravocrata e depois da abolição da escravidão ela se tornou uma sociedade baseada no trabalho livre.

Mudança social e relações sociais

Pela mudança social alteram-se as relações sociais. As modificações por que por que passou a família, por exemplo, levaram a uma menor distância social entre pais e filhos. As relações que na família patriarcal, supunham

uma grande obediência dos filhos foram substituídas em boa parte por uma amizade entre pais e filhos.

No ritmo das mudanças sociais

O ritmo das mudanças sociais varia de sociedade para sociedade: é lento nas sociedades mais simples, como as pequenas comunidades isoladas, e acelerado e até vertiginoso nas sociedades contemporâneas complexas, como as grandes cidades.

O ritmo de mudança depende do maior ou menor número de contatos sociais com outros povos, do desenvolvimento dos meios de comunicação e também de certas atitudes individuais e sociais, que aceleram ou dificultam a mudança. A multiplicidade de contatos com outros povos de costumes, padrões de vida e técnicas diversas faz acelerar as mudanças sociais.

Se é fato incontestável que a sociedade está sempre em mudança, lenta ou acelerada, também é certo que as mudanças não têm o mesmo ritmo em todos os setores das atividades sociais. Por exemplo, uma sociedade substitui mais facilmente um utensílio ou uma maquina do que uma crença, um aspecto cultural, um modo de vida.

Causas da mudança social

A mudança social se estabelece de duas formas: 74

Por forças endógenas ou internas – isto é,

por mudanças originadas dentro da própria sociedade – que as invenções;

Por forças

exógenas ou externas – quando

são provenientes de outras sociedades – que é a difusão cultural.  Invenções primeiramente vamos diferenciar invenção de descoberta. Descoberta é a aquisição de um novo conhecimento, de uma informação nova. Invenção é o elemento ativo, é a aplicação da descoberta. Dizemos: descoberta da eletricidade e invenção da lâmpada; descoberta da energia atômica e invenção da bomba atômica. Assim a mera descoberta não modifica a cultura ou a sociedade. Isso decorre de sua aplicação, isto é, da invenção. Toda invenção pertence a uma sociedade determinada. Embora não seja a sociedade em conjunto que invente, mas sim os indivíduos, a sociedade fornece as bases, pois todo inventor utiliza o conhecimento acumulado de sua cultura. Cada geração não parte da estaca zero, mas de uma herança social transmitida. O patrimônio cultural e a necessidade social e que geram as invenções. Provavelmente teria sido impossível a Einsten elaborar a Teoria da Relatividade se tivesse nascido entre os esquimós, por exemplo. Isaac Newton, com a humildade características dos sábios, disse: “se consegui enxergar mais longe é porque estava apoiado sobre os ombros de gigantes”.

Difusão cultural –

é uma força exógena, externa, que ocasiona as mudanças sociais; elementos de uma sociedade são transferidos para outra por meio da difusão cultural. É o processo social que difunde, geralmente pelos meios de comunicação, alguns traços culturais que tiveram origem na própria sociedade ou em culturas diferentes.

Invenção e difusão cultural sendo uma

mudança social em boa parte conseqüência das invenções, quando maior for o número destas, tanto mais rápida será a mudança. Característica marcante das sociedades contemporâneas, as rápidas mudanças ocorrem incessantemente, devido ao grande número de invenções. A utilização de computadores em praticamente todos os ramos da economia, por exemplo, tem provocado mudanças na forma de trabalho e também nas relações pessoais de trabalho. Outro exemplo é o telefone celular, que modificou várias formas de relações humanas e profissionais.

Fatores contrários e favoráveis à mudança social

Grande parte das mudanças sociais não ocorre sem esbarrar em obstáculos e resistências. Foram precisos séculos para que se consolidassem grandes mudanças, como o cristianismo e a democracia. Um exemplo mais específico de resistência à mudança é o que ocorreu com o voto feminino, que só foi introduzido depois de muita

luta. No Brasil, apenas em 1939 as mulheres puderam votar pela primeira vez. Assim a estrutura social impõe obstáculos e resistências que dificultam a mudança social.

Obstáculos são barreiras

oriundas da própria estrutura social e que dificultam ou impedem a mudança social. A agricultura brasileira, por exemplo, até a abolição, era totalmente baseada em trabalho escravo; isso constituía num grande obstáculo à abolição.

Resistências são atuações

conscientes e dliberadas para impedir a mudança social. Nesse contexto, os proprietários de terras e de escravos impunham grande resistência à abolição por ferir os seu interesses econômicos; entre os fazendeiros proprietários de escravos organizavam-se partidos políticos para se opor à abolição.

Em toda estrutura social existem grupos ou camadas sociais cujos interesses ou valores fazem com que resistam abertamente a mudanças sociais.

Atitudes individuais e sociais na mudança

Vamos classificar as atitudes individuais e sociais – que podem favorecer ou não a mudança social – em quatro tipos principais:

Atitude conservadora –

é aquela que se mostra

contrária ou temerosa em

relação às mudanças. Nela se enquadram o tradicionalismo, a tradição, pelo seu prestígio, pelo respeito suscitado entre as gerações mais jovens, impõe-se 75

como um dos grandes obstáculos a toda e qualquer inovação na vida social. Tal é a pressão moral exercida pela tradição, que só através de grande esforço e enfrentando muita resistência a sociedade adota novas formas de condutas estranhas à herança social.

Atitude reacionária -

equivale ao conservadorismo exagerado. Opõe-se, não raro pela violência, a qualquer tipo de mudança da instituições sociais. É a atitude típica do radical de direita, que deseja que tudo permaneça como está, que quer a todo custo manter o

status quo (a situação tal como

é).

Atitude reformista ou progressista – é a que vê com

agrado a mudança moderada. É o desejo de mudança gradativa do modos de vida existentes e das instituições.

Atitude revolucionária

é a que defende

transformações profundas e imediatas, até com o emprego de métodos violentos, no sentido de mudar o status quo.

Um grupo ou um indivíduo pode ser conservador em alguns aspectos e reformistas ou mesmos revolucionários em outros.

Reforma e Revolução

Mudanças gradativas não destroem as instituições sociais existe

ntes. Já mudanças profundas e violentas alteram tod o sistema de relações sociais.

As mudanças gradativas , que procuram melhorar as instituições sem destruí-las, sem romper com os costumes, são chamada de reformas. A mudança social profunda e violenta, que destrói ou procura destruir a ordem social existente, substituindo-a por outra contrária, chama-se

revolução.

As mudanças bruscas, profundas ou muito aceleradas podem ocasionar a desorganização social. É o que normalmente ocorre nas revoluções.

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