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Para um estudo detalhado sobre os mecanismos moleculares da microevolução ver Reinhard Junger e Siegfried Scherer, Evolução-um Livro Texto Crítico, Sociedade Criacionista Brasileira,

Proteínas enzimas

39 Para um estudo detalhado sobre os mecanismos moleculares da microevolução ver Reinhard Junger e Siegfried Scherer, Evolução-um Livro Texto Crítico, Sociedade Criacionista Brasileira,

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Todavia, estam os falando apenas de m aterial genético (informação) já existente.

Voltemos à questão da variação do ponto de vista genético. O meio am biente poderia estim ular o aparecim ento de algo que não existe nas reservas genéticas do organismo? Mutações criariam novas reservas genéticas que dariam ao organism o a capacidade de resposta, adaptação ou aclimatização necessária à sobrevivência do mesmo? A resposta que tem os da genética até o presente é: NÃO!

Então, como explicar as m uitas espécies? Mais um a vez, o código genético é o que deve dar a resposta. Um código genético completo e perfeito já possuiria nele mesmo provisões para variações. Estas pro­ visões se manifestariam, portanto, através das capacidades produzidas na variação.

Quais tipos de variação? Aquelas que perm itissem ao organismo vivo sobreviver quando mudanças do meio ambiente ocorressem. Neste caso, a capacidade de adaptação de um organism o seria limitada. Se a adaptação requerida fosse além da capacidade genética do organismo de responderão estím ulo produzido, o m esm o m orreria. Numa escala maior, seria dito que aquele grupo de organismos vivos teria entrado em extinção. No caso de a necessidade de adaptação estar dentro dos limites da codificação genética, essa adaptação ocorreria na forma de um a variação do organismo original.

Observe mais um a vez que estamos tratando de reserva genética. Nada apareceu até o presente m om ento que não fosse resultado de informação genética preexistente.

E

s p e c i a ç ã o e

E

s p e c i a l i z a ç ã o

A proposta criacionista para o fenômeno da variação encontrada nos organismos vivos é a proposta conhecida por tipos básicos gene­ ticamente polivalentes. Os seres vivos foram originalm ente criados

em unidades taxonom icam ente distintas. Cada espécie biológica é proveniente de um tipo básico específico. Várias espécies biológicas seriam provenientes de vários tipos básicos independentes. Cada um dos vários grupos de seres vivos possui características próprias que os distinguem dos demais.

A combinação direta ou indireta, por cruzam ento, entre as es­ pécies provenientes de um mesmo tipo básico, produziria elementos híbridos que poderiam ser fecundos ou não. O grande núm ero de híbridos, manifestos na variação da forma do tipo básico (caracteres fe-

132 C . Y C

Frontispício do livro de Thomas Henry Huxley, Evidence as to Man's Place in Nature

(1863), comparando vários esqueletos de macacos com o do ser humano. Observe que o primeiro da esquerda,"Gibbon", está numa proporção duas vezes maior que os demais.

S k e l e t o n s q f i k e

Ginnox. O r a n o . C u i m f a s z g e . G « i r i l i . a . M a x .

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Homem Gorila Chim­ panzé Orango­ tango 1 S X s X 2p S X s X 2q S X s X 3 S S s X 4 X X X X 5 S X s X 6 S s s S 7 S X s X 8 S X s X 9 S X s X 10 S X s X 11 S s s X 12 S X s X 13 S s s s 14 S s s X 15 S s s X 16 S X s X 17 X X X X 18 5 s s X 19 S s s s 20 S s s X 21 S s s s 22 S s s s 23 X X X X

24 inexistente no ser humano

X S s s s

Y S s s X

notípicos específicos dos tipos fundamentais), indica que dentro destes tipos básicos existem espécimes elementares iguais (genes morfogenéticos).

Vamos colocar este conceito num a forma mais simples. Veja a variação existente nos seres hum anos. Todos nós expressamos certas características dos nossos antepassados, e estes, dos antepassados deles, e assim por dian­ te. Nós possuímos ainda hoje as características básicas do primeiro tipo básico humano. Estas características são encontradas em todos os seres humanos.

O que nos difere das outras formas de vida? Dentre as muitas caracte­ rísticas, a nossa forma física é uma das mais evidentes. Muitos evolucionistas que no passado acreditavam num a capacidade de adaptação ilimitada, muito além de qualquer possibilidade existente num a reserva genética, assumiram supostas similaridades morfológicas entre seres hum anos e macacos como “evidências” de um a ancestral idade comum, conforme vemos na figura acima, do livro de Thomas Huxley.

Ainda hoje, muitos evolucionistas acreditam que certas “similaridades” entre o material genético do ser hum ano e dos macacos seriam evidências admiráveis de um a ancestralidade comum entre eles.

Na tabela ao lado, aparece um a comparação entre os cromossomos dos seres humanos e os cromossomos de três tipos de macacos: gorilas, chimpanzés e orangotangos. A letra “S ” indica que existem alguns pontos de semelhança (longe de serem idênticos ou mesmo parecidos), e a letra “X”, que não existe nenhum a semelhança.40

Façamos um estudo mais detalhado da questão da semelhança no material genético. Primeiramente, o ser hum ano possui 23 pares de cromos­ somos, ao passo que os macacos possuem 24. Portanto, deve ter ocorrido

40 Yunis, J. J., Sawyer, J.R., Dunham, K., The striking resemblance of high-resolution g-banded chromosomes of man and chimpanzee, Science, Vol. 208,6dejunhode 1980, p. 1145 -1148 e Yunis, J.J., Prakash, 0., The origin of man: a chromosomal pictorial legacy, Science,Vol 215,

A 0 H I i e rv V 133 um tipo de fusão cromossômica ao longo do tempo, caso os seres hum anos

tivessem evoluído dos macacos ou de um ancestral com um aos dois, que possuísse 24 pares de cromossomos.

Se os seres hum anos e os macacos tivessem um ancestral comum, e este ancestral tivesse 23 pares de cromossomos, tais cromossomos teriam passado por um a fissão cromossômica nos macacos (de 23 para 24 pares). Muitos evolucionistas acreditam ter sido o primeiro: fusão. Independente de qual tenha sido o caso, examinemos as evidências.

Algumas das similaridades mencionadas entre o material cromossômi- co hum ano e o dos macacos encontram -se na figura ao lado. O cromossomo 2 (2p e 2q, especificamente) dos seres hum anos assemelha-se m uito com o dos chimpanzés, gorilas e orangotangos, se o seqüenciam ento estrutural dos cromossomos destes macacos for alterado. Observe o seqüenciam ento natural do cromossomo hum ano (H) com os demais em posicionamento alterado.

Estas similaridades aparecem principalm ente em forma de inversões. Por exemplo, um a seqüência 5’(TTAGGG) se torna (CCCTAA)3\ Lembre-se que os pares formados são A-T e C-G. Portanto, TTAGGG corresponderia à inversão CCCTAA.

Já dissemos que o código genético é sem elhante a um livro. Quando tratam os dos cromossomos, estamos nos referindo, na analogia do livro, aos capítulos. Quando tratam os das seqüências das letras genéticas formadas pelo A, T, C e G, estamos tratando das palavras.

Capítulos de livros podem ser sem elhantes quanto ao tam anho e até mesmo quanto a certos aspectos estruturais da colocação da mensagem. Mas são as palavras que dão sentido ao texto. Vamos ilustrar o caso de inversão cromossômica, usando a analogia, do livro. Comparemos estas duas frases:

H c G o

Comparação éntre o cromossomo 2 (2p e 2q) dos seres humanos (H), chimpanzés (C), gorilas (G) e orangotangos (O), segundo J. J. Yunise O. Prakash, "The origin of

man: a chromosomal pictorial legacy", Science, Vol 215,19 de março de 1982, p. 1525- 1530.

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