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Teoria da Criação Especial

(ato criador)

codificação complexa, especificada e proposital

o

modo como teria ocorrido

Teoria da Criação Especial

(Criador + ato criador)

informação codificada resultante de volição

ft

Criacionismo Religioso

"quem é o criador" divindade(s)

Religião

V

Criacionismo Judeo-Cristão Criacionismo Islâmico Outros

56

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e l a c i o n a d a s

Tomemos como base a proposta evolucionista. A base da teoria da evolução é o naturalism o. Por naturalism o entende-se a posição puram ente m aterialista, sem qualquer conexão com um a possível criação sobrenatural, afirmando não ter havido nenhum a ou qualquer inferência de volição no aparecim ento da vida.

A teoria mais aceita que explica a evolução foi proposta por Darwin, sendo a seleção natural o principal m ecanism o evolutivo.

O Neo-darwinismo (term o criado por George John Romanes) trata dos vários tipos possíveis de seleção, sendo a seleção natural e seleção sexual,

exemplos de alguns deles.

A Teoria Sintética reúne as propostas do Darwinismo, Neo-darwinismo, da herança biológica proposta por Gregor Mendel, da genética populacional, e das mutações que através da m udança na freqüência de alelos produziria especiação (biodiversidade).

As páginas anteriores m ostram de forma simplificada como a propos­ ta naturalista e a proposta criacionista estão relacionadas com as teorias existentes (maiores detalhes serão tratados no Capítulo 4).

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Nos Estados Unidos, como na maioria dos países ocidentais, até o início deste século, apenas a proposta naturalista é aceita como científica e ensi­ nada nas escolas. Isto apresenta um fato m uito curioso, quando observado à luz dos resultados das pesquisas feitas por revistas conceituadas em países com altos índices de educação e de pesquisa científica.

Nos Estados Unidos, por exemplo, um a pesquisa apresentada na revista

Nature, revelou as seguintes porcentagens de adultos que acreditam que a

evolução é um a teoria científica bem embasada por meio de evidências:12 20% dos que têm apenas o ensino médio

32% dos que têm um diploma universitário 52% dos que têm um m estrado

65% dos que têm um doutorado

Na revista National Geographic Brasil, no artigo da reportagem de

capa sobre Darwin, David Quammen, m enciona que nas pesquisas feitas pelo Instituto Gallup, tam bém nos Estados Unidos, em 1982,1993, 1997 e

12 Geoff Brumffel, Who Has Design On Your Students' Mind?, Nature, vol. 434, 28 de abril de 2005, p. 1063.

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1999, a porcentagem dos que aceitam o criacionismo nunca ficou abaixo de 44%, quase a metade dos americanos!13

Muitos consideram estes núm eros como uma expressão a favor do ensino exclusivo do evolucionismo, mas não o são. O surpreendente é que no país mais avançado do mundo atual, onde tanto o criacionismo quanto o design inteligente não são aceitos como propostas científicas nem ensina­

dos nas escolas, apenas 65% dos que têm um doutorado, segundo a revista

Nature, acreditam que a evolução seja um a teoria científica bem embasada

por meio de evidências!

Por que será que 35% dos entrevistados que possuem um doutorado e que durante toda a sua vida acadêmica foram expostos apenas ao evolucionis­ mo não acreditam que a evolução seja um a teoria científica bem embasada por meio de evidências? Seria por questões religiosas ou científicas?

Durante a vida de Charles Darwin e dos seus contemporâneos, até aos dias que antecederam Watson e Francis Crick (que descobriram a es­ tru tu ra do DNA), aceitava-se que as células eram feitas de um a substância chamada protoplasma. Acreditava-se que o protoplasma nada mais era do que o resultado das leis e das forças descritas pela química e pela física (tal como as estruturas dos flocos de neve ou até mesmo a do sal de cozinha), deixando claro que não havia necessidade de um a racionalidade superior para explicar a sua existência.

Hoje nós sabemos que uma simples célula não é o produto de uma simples reação química. Até mesmo a m enor de todas elas apresenta um maquinário molecular assombrosamente perfeito, altam ente complexo e interdependente, a tal ponto que, se uma das suas partes parar de funcionar, :oda a célula morre.

Como já foi mencionado, num a célula, o DNA especifica a construção desse poderoso equipamento protéico e o seu funcionamento. Transferência de um a grande quantidade de informação acontece na célula o tempo todo, por meio da se­

qüência específica das quatro bases de nucleotídeos (A,C,T,G). Esta informação é responsável por toda a diversidade e com­ : -fxidade encontrada em todas as formas de vida.

Sabemos que este seqüenciamento não é o resultado de cis e forças físico-químicas, pois qualquer um dos nucleotí- :eos pode ser conectado com a mesma facilidade em qualquer ponto do DNA (ver Apêndice B para um tratam ento quantilia-

modelo do DNA

David Quammen, Darwin Estava Errado?, National Geographic Brasil, ano 5, na 55, novembro de 2004, p. 42.

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tivo da informação no DNA). Todos esses argum entos são relevantes, quando se apresenta a Teoria do Design Inteligente e a Teoria Criacionista.

Devido ao conteúdo riquíssimo de informação e de complexidade es­ pecificada, somente um a inteligência poderia produzir um a frase. Uma frase com origem naturalista seria altam ente improvável. Chegamos exatamente a esta m esma conclusão ao observarmos o DNA.

Visto que a “m áquina da vida” dem onstra claram ente ter sido projeta­ da, por que não adm itir a Teoria do Design Inteligente como um a hipótese

provável e submetê-la aos rigorosos testes científicos?14 Por que não aceitar a possibilidade de um Criador ser a causa prim eira da existência do design?

14 De forma geral, aqueles que abraçaram o evolucionismo tendem a considerar qualquer outra explicação científica para o aparecimento e o desenvolvimento da vida como sendo teologia. Ao falar sobre o design inteligente, a revista Nature, Vol. 434,28 de abril de 2005, p. 1062-1065, trouxe o artigo Who hasdesignsonyourstudenfsminds?, mostrando claramente essa tendência.

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Talvez porque para muitos

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