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Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil – ABIT, o Brasil se encontra entre os 10 principais mercados mundiais no setor da indústria têxtil, é o segundo fornecedor de índigo, o terceiro de malha, está entre os cinco principais países produtores de confecção e o sexto na produção de fios, filamentos e tecidos (ABIT, 2009).

O faturamento estimado da cadeia têxtil e de confecção é de US$ 47,5 bilhões, colaborando com cerca de 5,0 % do PIB brasileiro.

O setor possui cerca de 30 mil empresas, e emprega 1,65 milhões de trabalhadores formais e informais, dos quais 75% são representados pela mão de obra feminina, além de ser a segunda área que mais gera o primeiro emprego (ABIT, 2007).

O chefe do departamento de bens de consumo e serviços do BNDES, Carlos Eduardo Castello Branco, em entrevista à revista ABITTexbrasil (2009), reconhece o valor do setor: “A indústria têxtil e de confecção é de grande importância para o País, pois

atende todo o mercado interno, e suas exportações também são significativas. É um grande gerador de empregos.”

O economista e consultor do IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), Julio Sérgio Gomes de Almeida, também concorda:

alimentos e bebidas empregam mais que a área têxtil e d

cadeia muito longa, que passa por diversas camadas de profissionais importantes, sendo capaz de gerar efeitos dinâmicos para trás (matéria prima) e para frente (englobando comércio, reparação, design, moda, etc.)”.

Abaixo temos a toneladas:

Figura 2: Consumo Mundial de Fibras Têxteis Fonte: Fiber Organon

A indústria têxtil ocupa o

é o 6o em faturamento. Segundo o informe da ABIT do ano de 2008, o setor têxtil brasileiro investe uma média de US$ 1 bilhão por ano para manter seus parques sempre atualizados, com tecnologia de ponta, respeitando as leis ambientais e investindo em profissionais capacitados. O setor paulista apresentou um crescimento em torno de 5% no faturamento em 2007, saltando de US$ 12,5 bilhões em 2006 para US$ 13,1 bilhões.

De janeiro a outubro/2007, o Estado de São Paulo, que detém 25% das exportações nacionais de têxteis e confecci

6,4 1,6 0 10 20 30 40 50 60 70 1950 1960

O economista e consultor do IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), Julio Sérgio Gomes de Almeida, também concorda: “Apenas os setores de

alimentos e bebidas empregam mais que a área têxtil e de confecção. Além disso, é uma cadeia muito longa, que passa por diversas camadas de profissionais importantes, sendo capaz de gerar efeitos dinâmicos para trás (matéria prima) e para frente (englobando comércio, reparação, design, moda, etc.)”.

Abaixo temos a Figura 2 mostrando o mercado têxtil mundial

Figura 2: Consumo Mundial de Fibras Têxteis Fonte: Fiber Organon

A indústria têxtil ocupa o 3o lugar na geração de empregos diretos no nosso país, e to. Segundo o informe da ABIT do ano de 2008, o setor têxtil brasileiro investe uma média de US$ 1 bilhão por ano para manter seus parques sempre atualizados, com tecnologia de ponta, respeitando as leis ambientais e investindo em profissionais . O setor paulista apresentou um crescimento em torno de 5% no faturamento em 2007, saltando de US$ 12,5 bilhões em 2006 para US$ 13,1 bilhões.

De janeiro a outubro/2007, o Estado de São Paulo, que detém 25% das exportações nacionais de têxteis e confeccionados, acumulou US$ 466 milhões de

10,1 13,4 16,8 20,8 25,7 3,9 8,6 13,2 19,2 34,7 1960 1970 1980 1990 2000 14 O economista e consultor do IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento

“Apenas os setores de e confecção. Além disso, é uma cadeia muito longa, que passa por diversas camadas de profissionais importantes, sendo capaz de gerar efeitos dinâmicos para trás (matéria prima) e para frente (englobando

2 mostrando o mercado têxtil mundial em milhões de

lugar na geração de empregos diretos no nosso país, e to. Segundo o informe da ABIT do ano de 2008, o setor têxtil brasileiro investe uma média de US$ 1 bilhão por ano para manter seus parques sempre atualizados, com tecnologia de ponta, respeitando as leis ambientais e investindo em profissionais . O setor paulista apresentou um crescimento em torno de 5% no faturamento em 2007, saltando de US$ 12,5 bilhões em 2006 para US$ 13,1 bilhões.

De janeiro a outubro/2007, o Estado de São Paulo, que detém 25% das onados, acumulou US$ 466 milhões de

Naturais Quimicas

15 faturamento externo (5% mais que no mesmo período em 2006). Na Tabela 2, a seguir, são apresentados os dados registrados no ano de 2007.

TABELA 2: FICHA TÉCNICA DO SETOR TÊXTIL PAULISTA

FATURAMENTO US$ 12,9 Bilhões

BALANÇA COMERCIAL US$ 227 milhões de déficit contra US$ 88

milhões de déficit em 2006

EXPORTAÇÕES DE SÃO PAULO US$ 561 milhões contra US$ 535 milhões no mesmo período 2006

IMPORTAÇÕES DE SÃO PAULO US$ 788 milhões contra US$ 623 milhões no mesmo período 2006

EMPREGOS 465 mil empregos diretos

PRODUÇÃO Têxtil cresceu 5,28% e vestuário em 3,46%

VAREJO Crescimento de 12,46%

Fontes: ABIT, IEMI, IBGE, MDIC, adaptado pela ABIT/Sinditêxtil (2009)

Através dos números apresentados, observa-se que a indústria têxtil tem uma importância econômica indiscutível, porém, agrega-se a isso o seu potencial poluente que é bastante significativo, principalmente em razão do elevado consumo de água no processo de tingimento, e o baixo aproveitamento dos insumos como no caso dos corantes. Em geral, estima-se que aproximadamente 90% das espécies químicas utilizadas no beneficiamento das fibras são eliminados nos efluentes após cumprirem sua função (ZANONI, 2001).

Tais fatores levam à geração de grandes volumes de efluentes, que se caracterizam por apresentar uma elevada carga orgânica e forte coloração (BERTAZZOLI et al, 2001).

O tipo de fibra e a forma do material têxtil afeta igualmente o tipo de máquinas, produtos e processos a serem utilizados, interferindo assim, diretamente, no tipo de efluentes que serão gerados. Com isso, faz-se necessário conhecer todo o processo.

2.1.4 – CADEIA

Esta abordagem mais ampla a respeito da cadeia industrial têxtil se faz n devido à complexidade do nosso efluente

focada na fase final do acabamento do substrato têxtil, é importante ressaltar que tal efluente possui resquícios de outros produtos como

itens advindos de processos anteriores da cadeia conhecimento da Indústria T

A indústria têxtil é muito ampla e possui diversas etapas desde a matéria prima até o acabamento final. A seguir

têxtil.

Figura 3: Esquema simplificado da Cadeia Têxtil

O tipo de fibra é determinante no processo de beneficiamento, por isso, o elo da cadeia têxtil, aquele que vai dar a diretriz de

TÊXTIL

Esta abordagem mais ampla a respeito da cadeia industrial têxtil se faz n

complexidade do nosso efluente. Visto que este trabalho terá uma abordagem focada na fase final do acabamento do substrato têxtil, é importante ressaltar que tal efluente possui resquícios de outros produtos como as ceras, óleos de en

s anteriores da cadeia têxtil, por isso propõem da Indústria Têxtil.

A indústria têxtil é muito ampla e possui diversas etapas desde a matéria prima até A seguir na Figura 3 temos uma esquematização simplificada da cadeia

: Esquema simplificado da Cadeia Têxtil

O tipo de fibra é determinante no processo de beneficiamento, por isso, o elo da cadeia têxtil, aquele que vai dar a diretriz de todos os demais elos,

16 Esta abordagem mais ampla a respeito da cadeia industrial têxtil se faz necessária . Visto que este trabalho terá uma abordagem focada na fase final do acabamento do substrato têxtil, é importante ressaltar que tal as ceras, óleos de encimagem e outros propõem-se aqui um maior

A indústria têxtil é muito ampla e possui diversas etapas desde a matéria prima até temos uma esquematização simplificada da cadeia

O tipo de fibra é determinante no processo de beneficiamento, por isso, o primeiro s elos, é o das fibras.

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2.1.4.1 – FIBRAS

As fibras têxteis podem ter várias origens, e é esse o critério usualmente mais utilizado para sua classificação.

A seguir, apresenta-se a tabela 3, contendo as principais fibras utilizadas no processo têxtil, juntamente com sua origem, e símbolo. Temos em destaque a fibra que será analisada neste trabalho: O Algodão.

TABELA 3: CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS

ORIGEM/