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METODOLOGIA

Objetivo Geral

• Identificar as modalidades de orientação religiosa, se intrínseca ou extrínseca, e suas relações com a qualidade de vida em idosos praticantes e não praticantes de exercício físico.

Objetivos Específicos

• Investigar qual o tipo de orientação religiosa, se extrínseca ou intrínseca, nos idosos que praticam e nos que não praticam exercício físico.

• Identificar possíveis diferenças de orientação religiosa, intrínseca e extrínseca nos idosos praticantes e não praticantes de exercício físico. • Investigar as possíveis relações e correlações entre as modalidades de

orientação religiosa intrínseca e extrínseca, e a qualidade de vida em idosos praticantes e não praticantes de exercícios físicos.

Amostra

A pesquisa foi realizada com 200 idosos, sendo 130 (65%) mulheres e 70 (35%) homens, na faixa etária, de 60 a 89 anos. Do total de idosos, 133 (66,5%) praticavam exercícios físicos, sendo 45 (22,5%) homens e 88 (44%) mulheres; e 67 (33,5%) não praticavam exercício físico, sendo 25 (12,5%) homens e 42 (21%) mulheres. Os idosos participantes foram selecionados em diversos ambientes, desde instituição de longa permanência, até em centros de convivência para idosos e academias de ginástica.

Instrumentos

Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados referentes à pesquisa foram: entrevista orientada por um questionário semi-estruturado (Anexo II), com perguntas relativas ao exercício físico do idoso, visando identificar os praticantes de exercício físico e verificar alguns aspectos dessa atividade; uma escala de Orientação Religiosa Intrínseca e Extrínseca de Gorsuch e McPherson, traduzida e adaptada para o idoso (Anexo III), aplicada com o intuito de investigar o tipo de orientação religiosa, se intrínseca ou extrínseca; e, por fim, uma escala de Qualidade de Vida – SF 36 (Anexo IV), traduzida e adaptada para o Brasil por Ciconelli (1999), para averiguar a qualidade de vida dos praticantes e dos não praticantes de exercício físico.

O primeiro instrumento, referido anteriormente, foi elaborado pela pesquisadora especificamente para fins da pesquisa. O segundo instrumento foi submetido à tradução e à adaptação, pois a maioria dos instrumentos de avaliação da orientação religiosa se encontra em língua inglesa e não se recomenda aplicar instrumentos em outro idioma. Há contextos culturais distintos e, por tal razão, não basta apenas elaborar-se uma tradução simples do instrumento a ser aplicado, fazendo-se necessária uma adaptação à realidade cultural do país, à lingüística, como também, aos sujeitos aos quais foi aplicado, no nesse caso, os idosos.

Kimura (1999, apud PASCHOAL, 2000, p.127-128) adverte:

“o processo de produzir uma medida equivalente, adaptada a outra cultura, é um pré-requisito fundamental para a realização de estudos comparativos sobre um determinado fenômeno, em diferentes culturas. Além disso, a adaptação de instrumentos com propriedades psicométricas já comparadas em outras realizadas permite também ampliar as possibilidades de pesquisar conceitos ainda pouco explorados numa sociedade”

A Escala de Orientação Religiosa de Gorsuch e McPherson, empregada nesta pesquisa, foi traduzida do inglês para o português, por um profissional qualificado e submetida a juízes. Na ocasião em que se aplicou a pesquisa, o instrumento encontrava-se em processo de adaptação para respectiva avaliação por Silva et al (2005). Porém, pelo tempo inábil, a escala foi aplicada, antes mesmo, da finalização do seu processo de adaptação. A escala compõe-se de 42 afirmativas, distribuídas aleatoriamente em: 8 questões referindo-se à religiosidade extrínseca moral; 11 extrínseca pessoal; 9 extrínseca social; 5 intrínseca revertida e 9 intrínseca. Utiliza Linkert, por ser cada questão composta por 5 opções de respostas assim distribuídas: discordo, discordo em parte, neutro, concordo em parte, concordo. Os valores são crescentes, de 1 a 5, respectivamente na ordem, sendo que nas questões de ordem intrínseca revertida, seus valores são invertidos em ordem decrescente.

O terceiro e último instrumento empregado nesta pesquisa - SF-36, traduzido por Ciconelli (1999) - é um instrumento genérico de avaliação da qualidade de vida, de fácil administração e compreensão. Compreende um questionário auto- administrável, multidimensional, formado por 36 itens, englobados em oito escalas ou componentes, assim apresentados: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. Apresenta um escore final de 0 a 100, onde zero corresponde a um pior estado geral de saúde e cem a um melhor estado de saúde. Tais componentes são capazes de avaliar, de forma individual e específica, determinados aspectos da qualidade de vida, proporcionando uma maior capacidade de detecção de melhora ou piora do aspecto específico em estudo. Como podem ser específicos para uma determinada população, neste caso, especificamente, serão utilizados para idosos

que praticam exercício físico, avaliando assim, de uma maneira geral, o seu estado de qualidade de vida.

Procedimentos

Antes de iniciar a pesquisa propriamente dita, e já como um componente fundamental, após todo o processo inicial de tradução e adaptação da Escala de Orientação Religiosa de Gorsuch e McPherson, realizou-se uma pesquisa piloto, aplicando-a em 5 idosos voluntários acima de 60 anos, sendo duas mulheres e três homens brasileiros, com o intuito de verificar e corrigir possíveis problemas no seu emprego com esta população específica.

Posteriormente, foram anotadas suas observações e feitas as devidas correções, como: alteração no tamanho da letra, de 12 para 14, para facilitar a leitura dos idosos, já que os mesmos, geralmente em função da idade, possuem alterações na visão. As alternativas, como por exemplo: concordo, concordo em parte, neutro, discordo em parte e discordo, no início de toda página, a fim de não retornar toda vez na primeira para responder. Algumas palavras foram modificadas para melhor compreensão dos idosos.

Após o procedimento piloto e respectivas correções da escala, iniciou- se a pesquisa propriamente dita. Os idosos foram contatados em diversos locais, como instituição de longa permanência, assim como em centros de convivência para idosos e academias de ginástica. Inicialmente, fazia-lhes uma apresentação da pesquisa e em seguida, o convite à sua respectiva participação. Caso concordasse, o idoso assinava o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE (Anexo I), datado e assinado conjuntamente com a pesquisadora. Em alguns casos, a pedido do idoso ou por problemas visuais, acompanhava-se o idoso individualmente lendo

as questões para que respondessem. Outros, já respondiam as questões sozinhos e entregavam a pesquisa logo após.

Análise de Dados

As informações obtidas com a aplicação dos três instrumentos referidos na pesquisa foram transcritos a uma base de dados com o auxílio do programa de computador “Minitab”, versão 13.20 (Copyright 2000) para posteriores análises estatísticas.

Para se comparar as médias entre praticantes e não praticantes de exercício físico com respeito a Qualidade de Vida e Orientação Religiosa foi usado o teste t-Student bilateral para duas populações independentes e homocedásticas, segundo Bussab e Morettin (2002), a um nível de significância de 5%. Usou-se o coeficiente de correlação de Pearson para medir as relações entre as orientações religiosas extrínseca e intrínseca e os domínios da qualidade de vida dos praticantes de exercício físico e dos não praticantes de exercício físico. As correlações amostrais foram testadas usando a estatística t-Student para a significância das correlações, conforme Bussab e Morettin (2002).

CAPÍTULO 3

RESULTADOS

Os resultados desta pesquisa estão organizados de forma a apresentar, primeiramente, os dados descritivos dos idosos. Em seguida, as análises da significância das relações entre as variáveis: da qualidade de vida com o exercício físico; da orientação religiosa com o exercício físico e, finalizando, da orientação religiosa e qualidade de vida com o exercício físico.

Dados Descritivos

Os dados descritivos desta pesquisa estão representados segundo os praticantes e não praticantes de exercício físico e segundo o sexo feminino e masculino, e abordarão os dados demográficos da população de idosos pesquisados, seus aspectos quanto ao exercício físico, à orientação religiosa intrínseca e extrínseca e à sua qualidade de vida.

No gráfico 01, observa-se que dentre os 200 idosos entrevistados, 130 (65%) são mulheres e 70 (35%) homens.

Gráfico 01 – Distribuição dos idosos segundo o sexo

65%

35%

Mulheres

Homens

Desses pesquisados,foi observado que 118 (59%) dos idosos estavam na faixa etária de 60 a 69 anos de idade, sendo 76, (58%) das mulheres e 42, (60%) dos homens. Que 110, (55%) do total, concluíram o Ensino Fundamental, sendo 33, (47%) dos homens e 77, (59%) das mulheres.

Em relação ao estado civil, o predomínio foi de 48, (69%) dos homens, casados e 60, (46%) das mulheres, viúvas. A origem dos idosos ficou estabelecida como sendo 63, (48%) das mulheres, da região nordeste, e 28, (40%) dos homens, da região sudeste. E a maioria deles 152 (76%) declarou residirem com os seus familiares, sendo que 53, (76%) dos homens e 99, (76%) das mulheres.

Quanto à profissão dos idosos foram relacionadas como: do lar, autônomos, militares, professores, funcionário público e outros, que compreende diversas profissões, tais como: médico, engenheiro, agricultor, industrial, jornalista entre outras. E dentre todas essas, a profissão que predominou nas mulheres (28%) foi a do lar, e a dos homens (34%) foi outras, que envolve essas já supracitadas. O

número de idosos aposentados somou-se 129 (64,5%) do total, sendo 87, (67%) dos homens, e 42, (60%) das mulheres.

Quando questionados sobre os rendimentos, constatou-se que a renda familiar de menor valor era a quantia de R$260,00 e a de maior valor, a quantia de R$20.000,00. O salário mínimo na época era de R$260,00 e depois foi reajustado para R$300,00. A média obtida do total dessa renda familiar foi a quantia de R$1.991,00. Das 36, (28%) das mulheres, recebiam até 1 salário mínimo (até R$300,00) e 37, (53%) dos homens, recebiam mais de 7 salários mínimos (R$2.101,00 a mais).

Analisando a presença de atividade física na vida diária dos idosos, notou-se que 62, (48%) das mulheres praticantes de exercício físico, além do exercício físico, exerciam nas suas atividades diárias ou prática profissional, algum tipo de atividade física, porém a maioria, 28, (40%) dos homens, só exerciam o exercício físico e não era exigida deles qualquer atividade física nas suas práticas diárias ou profissionais. E, em relação aos não praticantes de exercício físico, 30, (23%) das mulheres e 18, (26%) dos homens, eram sedentários, não exercendo nenhum tipo de atividade ou exercício físicos.

Da seleção dos praticantes de exercício físico, a maioria, 117 (58,5%) do total, sendo 41, (59%) dos homens, e 75, (58%) das mulheres, declararam não possuírem algum impedimento para a realização do exercício físico. Porém, nota-se que, no grupo dos não praticantes de exercício físico, há uma percentagem alta, com 22% das mulheres e 26% dos homens, sem impedimento algum para a realização do exercício físico.

Referindo-se apenas aos idosos praticantes de exercício físico prevaleceu que, na sua maioria, 54, (27%) do total, exerciam mais de uma

modalidade desportiva, sendo que 19, (9,5%) dos homens e 35 (17,5%) das mulheres são praticantes de exercício físico. E os motivos que levaram os idosos a praticarem exercício físico foram, para os homens, duas maiores motivações para a realização, 12, (27%) deles alegaram ser pela recomendação médica e outros 12 (27%), por considerarem o exercício físico uma atividade saudável. E dentre a maioria das mulheres, 37, (42%) delas, tiveram como motivação maior a recomendação médica para a realização do exercício físico.

Ainda em relação aos idosos praticantes de exercício físico, os mesmos possuíam uma freqüência dessa prática, mais de três vezes por semana, correspondendo a 65 (32,5%) do total, sendo 33, (73%) dos homens e 32, (36%) das mulheres. E o tempo de duração em que os 88, (44%) do total, praticantes de exercício físico, sendo 31, (69%) dos homens e 57 (65%) das mulheres, foram de mais de três anos.

Os gráficos 2A e 2B apresentam respectivamente, a percentagem de idosos no geral quanto à realização da prática do exercício físico, sendo 133 (65%) praticantes de exercício físico e 67 (35%) não praticantes de exercício físico e posteriormente, a distribuição de idosos segundo o sexo, sendo que, da maioria praticante de exercício físico é composto por 45 (21%) das mulheres e 88 (44%) dos homens.

Gráfico 2A – Distribuição dos idosos segundo a prática do Exercício Físico

65%

35%

Praticante de Exercício Físico

Não Praticante de Exercício Físico

Gráfico 2B – Distribuição dos idosos e das idosas segundo a prática do Exercício Físico 12,5 22,5 21 44 0 10 20 30 40 50 Praticante de Exercício Físico Não Praticante de Exercício Físico Mulheres Homens %

O gráfico 3 apresenta a orientação religiosa dos idosos segundo as modalidades intrínseca e extrínseca dos praticantes e dos não praticantes de

exercício físico. A maior média da religiosidade sobressaiu à extrínseca, tanto nos praticantes ( média = 3,6; DP= 0,95 ) como nos não praticantes de exercício físico ( média = 3,9; DP= 0,96 ).

Gráfico 3 – Distribuição dos idosos segundo as Orientações Religiosas Intrínseca e Extrínseca

3,4

3,3

3,6

3,9

0

1

2

3

4

5

I

E

Praticante de Exercício Físico

Não Praticante de Exercício Físico

X

O gráfico 04 apresenta os domínios da qualidade de vida dos idosos, sendo que, a maior média obtida da Qualidade de Vida foi na vitalidade (V) com a média de 86 (DP= 33,0) para os praticantes de exercício físico, e de 84 (DP= 38,7) para os não praticantes de exercício físico. E as menores médias obtidas foram no estado geral de saúde (EGS) com a média de 52 (DP= 22,4) para os praticantes de exercício físico e de 50 (DP= 23,1) para os não praticantes de exercício físico.

Gráfico 04 – Distribuição dos idosos segundo a Qualidade de Vida (Capacidade Funcional (CF), Limitação por Aspectos Físicos (LAF), Dor (D), Estado Geral de Saúde (EGS), Vitalidade (V), Aspectos Sociais (AS), Aspectos Emocionais (AE) e Saúde Mental (SM)) dos praticantes e dos não praticantes de exercício físico.

77

62

73 72

7870

52 50

86

84 82

76

56 53

83

73

0

20

40

60

80

100

CF LAF

D

EGS

V

AS

AE

SM

Praticante de Exercício Físico Não Praticante de Exercício Físico X

Análise da Significância das Relações entre as Variáveis

Essas análises estão representadas de maneira geral e abordarão os índices da qualidade de vida e da orientação religiosa dos idosos praticantes e dos não praticantes de exercício físico, e as correlações da orientação religiosa Intrínseca e Extrínseca com a qualidade de vida pelos seus domínios, como: a Capacidade Funcional, a Limitação por Aspectos Físicos, a Dor, o Estado Geral de Saúde, a Vitalidade, os Aspectos Sociais, o Aspecto Emocional e a Saúde Mental dos 200 idosos pesquisados, incluindo os praticantes e os não praticantes de exercício físico, conforme demonstrado nas tabelas a seguir.

a) Qualidade de Vida e Exercício Físico

Os índices da qualidade de vida dos praticantes e dos não praticantes de exercício físico estão apresentados pelos domínios das modalidades da Capacidade Funcional, da Limitação por Aspectos Físicos, da Dor, do Estado Geral de Saúde, da Vitalidade, dos Aspectos Sociais, do Aspecto Emocional e da Saúde Mental. Nota-se que apenas a Capacidade Funcional (p= 0,001) e a Dor (p= 0,017) apresentaram diferenças significativas entre os praticantes de exercício físico e os não praticantes de exercício físico. O Aspecto Emocional (p= 0,064) e a Saúde Mental (p= 0,076) embora não rejeitassem a hipótese de igualdade de médias amostrais de qualidade de vida entre os dois grupos, o fizeram com baixo valor de p. Os demais domínios da qualidade de vida não apresentaram evidências de que há diferença entre os praticantes e os não praticantes de exercício físico.

Tabela 1 – Médias dos Scores dos domínios da Qualidade de Vida dos idosos praticantes e dos não praticantes de exercício físico e resultados do teste t-Student

* Embora não rejeitassem a hipótese da igualdade, apresentando baixo valor de p, não foi significativa a diferença entre as médias.

Variáveis Capacidade Funcional Aspectos Físicos Dor Estado Geral Saúde Vitalidade Aspectos Sociais Aspecto Emocional Saúde Mental Praticante 76,553 73,037 78,183 51,856 85,620 82,307 56,393 82,633 Não Praticante 62,197 72,194 70,212 50,223 84,328 75,621 53,134 73,134 Valor p 0,001 0,843 0,017 0,442 0,707 0,231 0,064* 0,076*

b) Orientação Religiosa e Exercício Físico

Os índices da orientação religiosa dos praticantes e dos não praticantes de exercício físico estão apresentados pelas modalidades intrínseca e

extrínseca. Nota-se que foram realizados testes para verificar a existência de diferença significativa entre as médias de orientação religiosa intrínseca e extrínseca, não sendo, porém, encontrada nenhuma diferença significativa. Não houve, no entanto, correlação entre a orientação religiosa dos idosos praticantes e dos não praticantes de exercício físico.

Tabela 2 – Médias dos Scores das Orientações Religiosas Intrínseca e Extrínseca dos idosos praticantes e dos não praticantes de exercício físico e resultados da aplicação do test t-Student

Variáveis Intrínseca Extrínseca

Praticante 3,424 3,636

Não Praticante 3,376 3,858

Valor p 0,485 0,240

c) Orientação Religiosa e Qualidade de Vida dos Praticantes e Não Praticantes de Exercício Físico

Os índices da orientação religiosa e da qualidade de vida dos praticantes e dos não praticantes de exercício físico estão apresentados interpretando a correlação entre os domínios da Capacidade Funcional, da Limitação por Aspectos Físicos, da Dor, do Estado Geral de Saúde, da Vitalidade, dos Aspectos Sociais, do Aspecto Emocional e da Saúde Mental com as modalidades intrínseca e extrínseca. Nota-se que, em todas as correlações realizadas, os valores de r foram muito baixos. As diferenças das correlações, no entanto, da orientação religiosa com a qualidade de vida, só corresponderam, estatisticamente, em dois domínios da qualidade de vida.

Tabela 3 – Coeficiente de Correlação de Pearson entre os domínios da Qualidade de Vida e da Orientação Religiosa, Intrínseca e Extrínseca, dos idosos praticantes e dos não praticantes de exercício físico.

Variáveis Exercício Físico Intrínseca Extrínseca

Praticantes r = 0,070 p = 0,419 r = -0,156 p = 0,071 Capacidade Funcional Não Praticantes r = -0,317** p = 0,008 r = -0,469** p = 0,000 Praticantes r = -0,077 p = 0,378 r = -0,084 p = 0,333 Aspectos Físicos Não Praticantes r = -0,099 p = 0,421 r = -0,232 p = 0,058 Praticantes r = -0,097 p = 0,262 r = -0,132 p = 0,129 Dor Não Praticantes r = 0,008 p = 0,948 r = -0,014 p = 0,906 Praticantes r = -0,018 p = 0,832 r = -0,026 p = 0,766 Estado Geral de Saúde Não Praticantes r = -0,052 p = 0,675 r = -0,076 p = 0,536 Praticantes r = -0,043 p = 0,619 r = -0,084 p = 0,331 Vitalidade Não Praticantes r = -0,085 p = 0,490 r = -0,085 p = 0,493 Praticantes r = -0,087 p = 0,318 r = -0,022 p = 0,793 Aspectos Sociais Não Praticantes r = -0,186 p = 0,130 r = -0,099 p = 0,421 Praticantes r = 0,025 p = 0,766 r = -0,106 p = 0,223 Aspecto Emocional Não Praticantes r = -0,192 p = 0,119 r = -0,165 p = 0,181 Praticantes r = -0,001 p = 0,986 r = -0,198* p = 0,021 Saúde Mental Não Praticantes r = -0,359** p = 0,002 r = -0,491** p = 0,000 * Correlações significativas à p< 0,05 ** Correlações significativas à p< 0,01

Como foi demonstrado (tab. 3), entre aqueles idosos praticantes de exercícios físicos, observou-se correlação negativa entre a Saúde Mental e a religiosidade extrínseca , ou seja, quanto maior a religiosidade extrínseca, menor a saúde mental (r= -0,198; p= 0,021). Em relação aos não praticantes de exercícios físicos, verificou-se correlação negativa entre a Saúde Mental e as religiosidades, intrínseca (r= -0,359; p = 0,002) e extrínseca (r= -0,491; p= 0,000) e a Capacidade

Funcional e as religiosidades, intrínseca (r= -0,317; p= 0,008) e extrínseca (r= -0,469; p= 0,000). Assim, pode-se dizer que para esses idosos, quanto maior a

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