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O levantamento realizado no município de Jaguaribe-Ce registrou que atualmente foram construídas 10 cisternas na Comunidade Cacimbas.

Para a consecução deste trabalho foram utilizados dados bibliográficos, questionário semiestruturado para pesquisa de campo, roteiro de perguntas além de informações obtidas junto aos moradores da comunidade Cacimbas no município de Jaguaribe.

As informações bibliográficas foram obtidas em diversos órgãos e instituições ligadas ao P1MC. Também foram utilizados dados originários do SIG. CISTERNAS, do MDS, programa no qual são registrados dados sobre as famílias proprietárias das cisternas; CGU; TCU. Foram utilizados também informações do Censo Demográfico de 2010 do IBGE, onde buscou-se dados referentes aos estados beneficiados pelo P1MC.

No que concerne a coleta de dados, os procedimentos metodológicos utilizados pautaram-se na entrevista, realizada através de um questionário com perguntas previamente estabelecidas que possuíam como objetivo a divulgação da realidade das famílias usuárias do Programa. Em sendo assim, perante o universo de 10 famílias, todas as 10 famílias foram entrevistadas

Diante da pesquisa de campo exploratória realizada na comunidade Cacimbas no município de Jaguaribe-Ce, através de dados quanti-qualitativos, e um estudo prévio sobre o Programa Um Milhão de Cisternas, pôde-se sintetizar e fazer um paralelo no que se refere os objetivos do programa bem como a realidade vivenciada das famílias beneficiadas.

O questionário utilizado na pesquisa de campo (ANEXO A) foi composto por 29 perguntas dividida entre os seguintes pontos: aspecto da convivência com o ambiente em que as famílias vivem, aspecto econômico da convivência com o semiárido, aspecto da convivência com o semiárido com qualidade de vida, aspecto da cultura e a convivência

com o semiárido e, por fim, a convivência como proposta de mobilização da sociedade e do Estado.

4 RESULTADO DA PESQUISA

O P1MC é um programa de corte regional, voltado para o atendimento de uma das principais necessidades dos sertanejos, ou seja, dispor de água para o consumo da família durante o período das estiagens que, com frequência, castigam a região.

Seu objetivo, porém, transcende a essa preocupação, na medida em que se afirmar como um “Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido”, em que a construção de cisternas rurais é um, entre vários instrumentos, a serem acionados visando criar as condições mínimas de sustentabilidade ambiental e produtiva para as populações pobres que habitam o meio rural semiárido. Foram com base nesses aspectos que a pesquisa se norteou.

Neste capítulo serão expostos todos os resultados obtidos na pesquisa de campo realizada no município de Jaguaribe-Ce, na Comunidade Cacimbas.

A primeira pergunta da pesquisa foi se ou Alguém da família recebeu alguma orientação dos organizadores do P1MC sobre os instrumentos de convivência com a seca. Foi perceptível que os organizadores do Programa instruíram os moradores da comunidade sobre alguns instrumentos de convivência com a seca, 8 (oito) das 10 (dez) famílias entrevistadas mencionaram que receberam orientações sobre os instrumentos de convivência com a seca. Somente 2 (duas) famílias mencionaram que não receberam nenhuma orientação. Das 8 (oito) famílias que mencionaram que receberam orientações sobre os instrumentos de convivência com a seca, 7 (sete) citaram a importância do acúmulo da água das chuvas e manter a cisternas sempre limpa e 1 (uma) família citou a importância de usar a água da cisterna somente para o uso das necessidades básicas (beber cozinhar, escovar os dentes e lavar os pratos). Com isso as famílias passam a enxergar a viabilidade da convivência com o semiárido

Também foi perceptível que as cisternas construídas pelo P1MC, para as 10 (dez) famílias entrevistadas, não garantem água durante todo período de Estiagem. Nesse aspecto há uma contradição com os objetivos do Programa, visto que as cisternas eram para garantir água durante todo período de estiagem.

A pesquisa também constatou que as cisternas não encheram totalmente com água da chuva esse ano; todas as 10 (dez) famílias entrevistadas mencionaram que as cisternas não encheram completamente com água das chuvas esse ano devido à escassez de chuvas na região.

Quanto ao uso da água das cisternas, constatou-se que as famílias utilizavam a água da cisterna para beber, cozinhar, lavar os pratos, escovar os dentes, tomar banho e até mesmo para aguar as plantas, pois a única fonte de água da comunidade, um açude, havia secado a meses: 8 (oito) famílias disseram que usam água da cisterna para beber, cozinhar, lavar pratos, escovar os dentes e tomar banho; e as outras 2 (duas) famílias disseram que além de usar a água da cisterna para beber, cozinhar, lavar pratos, escovar os dentes e tomar banho, usam a água da cisterna também para aguar as plantas.

Verificou-se também que as únicas fontes alternativas de água para beber, escovar os dentes e cozinhar da comunidade eram enviadas pela prefeitura e pelos Governos Estadual e Federal, através de carros-pipa, mencionado por 4 (quatro) famílias; e além do carro-pipa as famílias utilizavam a água advinda do açude da comunidade, quando o mesmo estava cheio, mencionado por 6 (seis) famílias.

Constatou-se também a boa qualidade da água das chuvas acumuladas nas cisternas: 9 (nove) famílias entrevistadas mencionaram que a água da chuva acumulada na cisterna é de muito boa; e apenas 1 (uma) família disse que a água da cisterna era boa. Um aspecto bastante relevante que foi observado é que nenhuma das 10 (dez) famílias entrevistadas não armazenam nenhum tipo de alimento para o consumo próprio, sementes, ou forragem para os animais, somente água, assim tornam-se mais vulneráveis aos efeitos de uma estiagem mais prolongada.

A pesquisa também constatou que mesmo com as cisternas advindas do P1MC todas as (10) dez famílias afirmaram que ainda necessitam de água de carros-pipa, açudes, cacimbões, etc. pois a água acumulada nas cisternas durante o período chuvoso não é suficiente para durar todo o período de estiagem. Nesse caso percebe-se um ponto divergente dos objetivos do programa, onde um dos objetivos específicos do P1MC é propiciar o acesso descentralizado à água potável, neste caso não é o que está acontecendo, pois a comunidade ainda necessita de ajuda da prefeitura e do governo.

A Convivência com o semiárido é uma proposta que é pautada em um sistema de vida e de produção eficiente e sustentável, onde se busca, através da formação de uma consciência coletiva, fortalecer a economia local e constituir um equilíbrio ambiental e socioeconômico, capaz de garantir melhores condições de vida para as populações dessa região. Constatou-se na pesquisa que nesse ponto o P1MC foi bastante ausente pois as 10 (dez) famílias entrevistadas mencionaram que não receberam nenhuma orientação ou formação, dos organizadores do P1MC, sobre atividades alternativas de produção que

ajudasse a incrementar a renda da família e da comunidade, nesse aspecto o programa não contribui.

Foi constatado também que apenas 2 (duas) famílias recebiam ajuda de programas sociais do governo federal; e as 2 (duas) famílias que afirmaram que recebiam alguma ajuda, citaram o Programa Bolsa Família. De acordo com os critérios de elegibilidade do P1MC citado anteriormente no estudo, estabelece o PBF como critério, no entanto os dados da pesquisa revelam uma contraditoriedade, pois apenas 2 (duas) famílias da comunidade eram beneficiadas pelo Bolsa Família e os demais eram aposentados, ou exerciam algum trabalho remunerado, ou tinham renda superior a condição de pobreza.

Quanto ao responsável pela busca e armazenamento da água nas famílias, antes das cisternas, 7 (sete) famílias responderam que era o pai da família que era responsável pela busca e o armazenamento da água; 2 (duas) famílias mencionaram que era o pai da família e os filhos; e 1 (uma) família respondeu que era a mãe da família.

Um aspecto bastante relevante que a pesquisa constatou é que a fonte de água utilizada para beber, cozinhar e escovar os dentes antes da cisterna, para as 10 (dez) famílias entrevistadas, era o Açude da comunidade. Quanto a qualidade da água usada para beber, cozinhar e escovar os dentes, antes das cisternas, 1 (uma) família mencionou que a água usada era muito boa; 3 (três) famílias responderam que era boa; 5 (cinco) famílias responderam que era regular; 1 (uma) família respondeu que era ruim.

No que concerne à saúde da sua família depois da construção da cisterna: 5 (cinco) famílias responderam que melhorou; 4 (quatro) famílias responderam que ficou na mesma; 1 (uma) família não soube responder. Constata-se que, houve uma melhora na saúde de cinco famílias, com isso pode-se afirmar que o Programa, na comunidade Cacimbas, está colaborando para uma melhora na qualidade de vida dos moradores da comunidade.

Quanto à quantidade de vezes que as famílias pegavam água para beber, cozinhar e escovar os dentes antes da cisterna 6 (seis) famílias disseram que pegavam água para beber cinco vezes por semana; 2 (duas) famílias responderam que pegavam água todo dia; 1 (um) família respondeu que pegava água seis vezes por semana; 1 (uma) família não soube responder.

Quando se refere ao tempo gasto por dia, pelas famílias, na busca de água para beber, cozinhar, e escovar os dentes antes das cisternas, 5 (cinco) responderam que perdiam quase a manhã toda em busca de água; 3 (três) famílias mencionaram que

perdiam duas ou três horas em busca de água para beber; 1 (uma) família respondeu que perdia meio dia em busca de água; 1 (um) família não soube responder.

Ainda conforme a pesquisa, constatou-se que, com as cisternas advindas do P1MC, todas as 10 (dez) famílias entrevistadas mencionaram que agora perdem poucos minutos buscando água para beber, cozinhar e escovar os dentes, pois há água ao lado de suas casas armazenadas nas cisternas. É importante destacar à melhoria nas condições de vida dos moradores da comunidade, pois as cisternas libertam-nos de uma tarefa árdua que fazia parte do seu cotidiano, a busca pela água, e que nem sempre era de boa qualidade. Agora com tempo livre podem dedica-se à realização de outras tarefas.

Outro ponto contraditório observado na pesquisa foi que, apesar de ter uma associação de moradores na comunidade, 8 (oito) famílias mencionaram que o P1MC não colaborou para a família se tornar mais participativa na comunidade, os moradores não se mostravam interessados em participar das reuniões na associação.

Valorização e a reconstrução dos saberes da população local sobre o meio em que vive por meio da formação da população sobre a realidade do local. Neste ponto constata- se que houve a Educação cidadã proposta pelo P1MC, onde o programa busca a educação- cidadã, contribuindo para a formação das famílias para a gestão dos recursos hídricos acumulados, que situa criticamente a realidade histórico cultural, visando a convivência com o semiárido. A pesquisa mostrou que 8 (oito) famílias afirmaram que compareceram as reuniões, cursos e receberam materiais, panfletos e cartilhas com instruções do uso das cisternas e que foram treinados para usar e tratar da água da cisterna. Assim os mesmos, com os conhecimentos adquiridos, podem manter a qualidade da água.

Constatou-se que a capacitação de pessoas da comunidade para participarem da construção das cisternas, proposta pelo P1MC, de fato ocorreu, 7 (sete) das 10 (dez) famílias entrevistadas mencionaram que alguém da família foi capacitado para fazer a marcação do local, até a construção propriamente dita da cisterna.

Um ponto bastante relevante a ser observado é sobre a participação dos membros das famílias na construção das demais cisternas, da comunidade, dentre as 10 (dez) famílias entrevistadas, 7 (sete) afirmaram que algum membro da família participou da construção de alguma cisterna da comunidade.

A respeito da construção das cisternas, as 10 (dez) famílias entrevistadas responderam houve participação de algum membro da comunidade. Consta-se que a

mobilização social, que busca gerar a intenção voluntária de participar no projeto por parte dos cidadãos, proposta pelo programa realmente foi alcançada.

Outro relevante é que todas as 10 (dez) famílias entrevistadas mencionaram que as cisternas que eles conquistaram através do P1MC contribuíram para que sua família não fosse embora da comunidade. “Se não fosse a cisterna, mesmo sendo abastecida pelo carro-pipa, não sei o que seria de nós...” (Antônio Nogueira Canuto, morador da comunidade pesquisada)

A pesquisa também constatou que hoje a comunidade recebe ajuda da prefeitura e do Estado, as 10 (dez) famílias entrevistadas citaram a água advinda dos carro-pipa como a principal ajuda. Neste ponto verifica-se que ainda não houve emancipação da comunidade, pois a mesma ainda é dependente de ajuda do governo, prefeituras, ou iniciativa privada para o abastecimento de água.

5 ANALISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA

A pesquisa de campo foi dividida em cinco aspectos (a convivência com o ambiente em que as famílias vivem, a econômico da convivência com o semiárido, a convivência com o semiárido com qualidade de vida, a cultura e a convivência com o semiárido e, por fim, a convivência como proposta de mobilização da sociedade e do Estado). Então este capítulo é dedicado a analisar os aspectos separadamente para que se possa compreender em quais aspectos o programa é eficiente.

O primeiro aspecto analisado, seguindo a ordem do questionário é o aspecto da convivência com o ambiente em que as famílias vivem (o semiárido). Neste aspecto o programa se mostrou eficiente, pois como percebido no resultado da pesquisa, as famílias foram instruídas sobre alguns instrumentos de convivência com o semiárido tais como à valorização da captação, armazenamento e gestão da água da chuva. Um dos fundamentos desse processo é o reconhecimento das necessidades de abastecimento hídrico através captação e distribuição de água para consumo, com a construção e manutenção das cisternas.

Apesar das cisternas não terem enchido totalmente com água da chuva esse ano e apesar de, segundo os depoimentos das famílias, as cisternas não garantirem água durante todo o período de estiagem, as mesmas têm um importante papel para as famílias da comunidade, pois ela são os únicos reservatórios de água que as famílias podem contar, com isso uma família consegue armazenar até 16 mil litros de água advindas, por exemplo, de ajuda dos Governos Municipal, Estadual e Federal através da operação carro- pipa. De fato, as cisternas que as famílias conquistaram, através do P1MC, têm um papel importante, pois sem elas as famílias não conseguiriam armazenar grandes quantidades de água para conviverem com um longo período de estiagem.

Outro fator que destaca o quão importante é o P1MC para as famílias é que todas as famílias entrevistadas afirmaram que usam a água das cisternas para praticamente tudo, pois a mesma é o único reservatório de água que eles podem contar, pois o único açude da comunidade, não encheu esse ano devido à escassez de chuvas.

Um fator importante a ser destacado nesse aspecto é que nenhuma das famílias entrevistada não armazenava nada além da água. Isso pode ser justificada pelo fato da maioria das famílias terem membros que eram aposentados ou exerciam alguma atividade remunerada, assim não produzem nenhum tipo de alimento para o consumo próprio, com

isso os mesmos não têm a preocupação de armazenar semente ou alimentos, pois seria mais viável comprar alimentos na Sede do município, pela facilidade de locomoção, visto que há transporte diariamente que passa na comunidade com destino a Sede do município.

O segundo aspecto a ser analisado é o aspecto da economia da convivência com o semiárido. Neste aspecto o Programa se mostrou ineficiente pois, segundo os resultados da pesquisa, não foram apresentados para os moradores da comunidade os valores da convivência com a viabilização das atividades econômicas necessárias para incrementar a renda da família e que consequentemente levasse ao desenvolvimento sustentável da comunidade. Na dimensão econômica, a convivência consiste na capacidade de aproveitamento sustentável das potencialidades naturais e culturais em atividades produtivas e apropriadas ao meio ambiente. Isto é, são as práticas e métodos produtivos que devem ser apropriados aos ambientes. Trata-se de uma perspectiva orientadora de uma produção apropriada no semiárido. Neste aspecto o P1MC foi ausente.

Outro ponto a ser analisado é o aspecto da convivência com a qualidade de vida. Neste ponto o P1MC mostrou-se bastante eficiente, pois antes do Programa os membros da comunidade, em uma jornada de cinco a sete dias por semana, perdiam praticamente toda a manhã em busca de água para suprir suas necessidades básica e, muitas vezes, principalmente quando o açude da comunidade estava quase seco, a água não era de boa qualidade. Agora depois com Programa, as famílias conquistaram acesso a uma necessidade básica as quais eram privadas anteriormente, a água. Agora ela está disponível ao lado da sua casa, as famílias perdem poucos minutos para retirá-la, assim podem dedicar o tempo que perdiam antes nas árduas jornadas em busca de água, as outras atividades. Esse elemento oferecem uma nova perspectiva na qualidade de vida das famílias

Outro ponto importante que foi constatado é que, para os moradores da comunidade, a água das cisternas é de boa qualidade e que a mesma influenciou para houvesse uma melhoria na saúde da família. Com isso pode-se afirmar que realmente o programa está colaborando para a melhoria na qualidade de vida dos moradores da comunidade.

O quarto aspecto analisado é aspectos da Cultura da convivência, valorização e a reconstrução dos saberes da população local sobre o meio em que vive por meio da formação da população sobre a realidade do local. Neste quarto aspecto o Programa também mostrou-se eficiente, pois o mesmo colaborou para a formação da população a

respeito da coleta e do tratamento adequado da água, assim mesmo que as famílias recebam água que não seja da chuva, as mesmas tem a capacidade de tratar a água para garantir que ela esteja própria para o consumo.

Também observou-se que o Programa teve o cuidado de capacitar os moradores da comunidade para que os mesmos participassem da construção da sua cisterna e ajudasse, de forma voluntária, na construção de outras cisternas da comunidade, assim, no final desse processo, além do Programa contemplar os moradores com a cisterna, colabora para a formação de pedreiros na comunidade. Os processos formativos, sistemáticos e participativos, são fundamentais para o resgate e a construção de práticas alternativas. Ou seja, a dimensão cultural no que tange à formação de uma consciência sobre a realidade local e sobre as formas apropriadas de conceber, compreender e incidir em uma determinada realidade socioambiental.

O quinto aspecto a ser analisado é a convivência como proposta de mobilização da sociedade e do Estado. Constatou-se na pesquisa realmente o Programa colaborou para a intenção voluntária dos moradores da comunidade, pois os mesmos além de participarem a construção das suas cisternas ajudavam seus vizinhos, assim a construção das cisternas acontece mais rapidamente.

Constatou-se também que quando as cisternas estão próximas de secar, o município e o Estado sempre procuram enviar água através de carros-pipa. Mas de fato isso não é o suficiente, pelo contrário, isso mostra a necessidade de políticas públicas permanentes e apropriadas que superem as estruturas legitimadoras de desigualdades, de concentração de terra, renda e água e favoreçam a expansão das capacidades humanas e dos grupos e organizações locais e regionais.

Por fim, o ponto mais importante que foi constatado na pesquisa é que o programa foi essencial para as famílias não abandonassem suas casas e a comunidade, evitando, assim um grande problema que acontece há anos, o êxodo rural. Então, de fato, o Programa garante as condições necessárias para a permanência das famílias no campo.

CONCLUSÃO

O P1MC é um programa de corte regional, que visa o atendimento de uma das principais necessidades dos sertanejos, ou seja, dispor de água para o consumo da família durante o período das estiagens que, recorrente, castigam a região.

O P1MC ainda não atingiu sua meta inicial de construir 1 milhão de cisternas. O não atingimento das metas revela a fragilidade do programa do ponto de vista gerencial.

A territorialização do programa em todos os estados do semiárido brasileiro conotam as cisternas como um símbolo de convivência com o semiárido, marcando a

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