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MINUTA RESOLUÇÃO NORMATIVA N° XX/2020

Altera os dispositivos da Resolução Normativa 14/2007 para regulamentar a propositura, o recebimento a instrução e julgamento de denúncias realizadas pelo cidadão, partido político, associação ou sindicato, ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso; estabelece o tratamento para outras notícias de irregularidades não classificadas como denúncias e dá outras providências.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, tendo em vista o que dispõe o artigo 21, XXVIII, e artigo 30, VI, ambos da Resolução Normativa nº 14/2007 (Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso) e o inciso I do artigo 4º da Lei Complementar nº 269/2007 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso);

Considerando a legitimidade conferida pelo § 2º do artigo 74, combinado com o artigo 75, ambos da Constituição Federal, a qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato de, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante os Tribunais de Contas;

Considerando que a comprovação da legitimidade pressupõe a identificação e apresentação de documentos pelo denunciante;

Considerando que a inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas, bem como, o assegurado direito à reparação pelo dano material ou moral decorrente da sua violação são direitos constitucionais (C.F., art. 5, V e X), os quais

são inviabilizados, mesmo nos casos de denuncismos motivados por má-fé, se não houver a identificação do denunciante, em processo de denúncia caluniosa contra o ofendido;

Considerando que o Supremo Tribunal Federal, no mandado de segurança MS 24.405/DF, firmou o entendimento de que “o anonimato não é tolerado pela Constituição (C.F., art. 5, IV)”; e deu provimento ao impetrante contra ato do Presidente do TCU o qual, respaldado no § 1º do art. 55 da Lei 8.443 de 1992 (Lei Orgânica do TCU), negou ao denunciado o fornecimento da identificação do denunciante;

Considerando a Resolução 16/2006 do Senado Federal que suspende a execução da expressão “manter ou não sigilo quanto ao objeto e a autoria da denúncia”, constante do parágrafo 1° do artigo 55 da Lei Federal 8.443/92;

Considerando que a Lei de participação, proteção e defesa dos Usuários de Serviço Público – Lei nº 13.460 de 26 de junho de 2017 – norma de âmbito nacional, no seu artigo 10, dispõe que “A manifestação será dirigida à ouvidoria do órgão ou entidade responsável e conterá a identificação do requerente.”;

Considerando que os legitimados, ao denunciar, podem exigir do Tribunal de Contas de Mato Grosso a completa apuração e a devida aplicação de sanções legais aos responsáveis por irregularidades, ficando as autoridades que receberem a denúncia solidariamente responsáveis, em caso de omissão, conforme estabelecido no artigo 54 da Constituição Estadual;

Considerando que a completa apuração de denúncias e satisfação aos respectivos denunciantes só é possível com a instauração de processos próprios e autônomos, deflagrados por eles, equivalentes às representações; e que, igualmente, só será possível e viável em termos de custo-benefício, se forem apresentadas com os requisitos suficientes para a devida instrução processual;

Considerando que notícias de irregularidades de pessoas não identificadas, embora não possam instaurar processos próprios e autônomos de denúncia, podem ser úteis ao Tribunal, se revelarem razoáveis possibilidades de existência de irregularidades, uma vez que não maculam as ações de ofício realizadas

pelos servidores e membros do Tribunal, os quais podem agir independentemente das notícias, desde que suas conclusões sejam baseadas nas diligências próprias, desvinculadas totalmente da informação anônima, conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal no Mandado de Segurança MS 24.369-DF.

Considerando a necessidade de estabelecer diferenças de nomenclatura e de fluxo, conforme se trate de denúncias realizadas pelos legitimados ou de outras notícias ou comunicações dirigidas à Ouvidoria-Geral;

Considerando a necessidade de tornar a fiscalização dos recursos públicos dos municípios e do Estado mais eficiente e seletiva, centrada em critérios como relevância, materialidade, risco e oportunidade;

Considerando que o artigo 45 da Lei Complementar 269/2007 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso) repete o teor da Constituição Federal e remete ao Regimento Interno a regulamentação sobre os meios pelos quais a denúncia poderá ser oferecida.

RESOLVE:

Art. 1° O Regimento Interno do Tribunal de Contas passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 21. ... ...

XV. Decidir sobre a competência para relatar os processos de denúncia ou representação que não possuam destinatário certo;

...” (NR) “Art. 29. ...

...

V. julgar denúncias e representações contra gestores de Poderes, órgãos e entidades de sua competência, ressalvadas as situações do art. 90, II;

...” (NR) “Art. 30-E. ...

...

IX. julgar denúncias e representações contra gestores de Poderes, órgãos e entidades de sua competência, ressalvadas as hipóteses do art. 90, II;

...” (NR) “Art. 38...

...

V. Denúncias e Representações de qualquer natureza; ...” (NR)

“Art. 43. ... ... III. Denúncias ou Representações;

...” (NR) “Art. 46. ...

...

IX. Julgamento de denúncias e representações, externas e internas, nesta ordem; ...” (NR)

“Art. 51. ... ...

III. Se há processos de representações ou denúncias apensos ao principal para julgamento conjunto, as irregularidades apontadas e as conclusões ministeriais em cada processo.” (NR)

“Art. 52. Na leitura dos relatórios referentes aos processos de denúncias ou representações, deverão ser mencionados, no que couber:

I. Os números dos protocolos, os nomes dos denunciantes ou dos representantes, os nomes dos denunciados ou dos representados e seus cargos que exercem, além dos fatos ou atos tidos como irregulares ou ilegais;

III. ...

a) Da análise e conclusão das respectivas Secretarias de Controle Externo pela procedência ou improcedência das denúncias ou representações.

...” (NR) “Art. 79. ...

...

V. Denúncia ou representação de qualquer natureza; ...” (NR) “Art. 89. ...

...

IV. Decidir sobre a admissibilidade de denúncia ou representação, externa ou interna; ...” (NR)

“Art. 90. ... ...

II. Para arquivar denúncias ou representações que não preencham os requisitos de admissibilidade previstos na Lei Complementar 269/2007 e neste regimento, e para decidir processos dessa mesma espécie, quando as manifestações da Secretaria de Controle Externo e os pareceres do Ministério Público de Contas forem acolhidos integralmente na decisão do relator;

...” (NR)

“Art. 117... ...

II. Receber manifestações externas e dar-lhes o encaminhamento devido.” (NR)

“Art. 217. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar perante o Tribunal de Contas irregularidades ou ilegalidades de atos e fatos da administração pública, nos termos deste Regimento Interno.

§ 1º. Para comprovação da legitimidade conferida neste artigo o denunciante deverá apresentar, na propositura da denúncia, cópia dos seguintes documentos:

I. se pessoa física:

a) título de eleitor, exceto se analfabeto ou maior de setenta anos; b) documento de identificação pessoal;

c) declaração de estar em pleno exercício do gozo dos direitos políticos e civis, conforme dispõe a Lei nº 7.115/1983;

II. se pessoa jurídica:

a) ato constitutivo e alterações, registrados no cartório de registro civil de pessoa jurídica, dos quais constem o nome do titular com poderes para representá-la extrajudicialmente;

b) demais registros na Justiça Eleitoral ou órgão competente do trabalho, conforme tratar-se de partido político ou sindicato, respectivamente.

§ 2º As notícias de irregularidades ou ilegalidades feitas por pessoas não identificadas ou sem legitimidade para denunciar não serão instruídas e julgadas, nem poderão ser citadas como fontes de relatórios, podendo ser utilizadas unicamente para compor banco de dados específico para subsidiar as atividades de ofício dos servidores e membros do Tribunal de Contas.

§ 3º. Outras manifestações apresentadas por usuários de serviços públicos à Ouvidoria Geral serão tratadas de acordo com provimento próprio, da forma estabelecida no artigo 117.” (NR)

“Art. 218. As notícias ou acusações de irregularidades ou ilegalidades que digam respeito às matérias de competência do Tribunal de Contas, apresentadas por

autoridades públicas ou responsáveis pelos sistemas de controle interno dos demais órgãos públicos, nessa condição, serão protocoladas como representações de natureza externa, sem prejuízo do juízo de admissibilidade do Conselheiro Relator tratado no § 1º do artigo 219.” (NR)

“Art. 219. As denúncias e representações deverão atender, cumulativamente, aos seguintes requisitos:

I. redação em linguagem clara e objetiva;

II. matéria de competência do Tribunal e referência a administrador ou responsável sujeito à sua jurisdição;

III. identificação específica do objeto denunciado ou representado;

IV. descrição de pelo menos um fato ou ato que em tese constitua irregularidade ou ilegalidade;

V. indicação da data ou período da ocorrência da irregularidade ou ilegalidade narrada e da autoria ou, se ausentes, ao menos a apresentação de dados necessários à instauração de diligências adicionais para a obtenção dessas informações;

VI. provas ou indícios para corroborar o fato ou ato denunciado ou representado, suficientes para demonstrar, já em fase preliminar, a verossimilhança da versão apresentada e justificar a completa apuração de que trata o artigo 54 da Constituição Estadual;

VII. nome legível do denunciante ou autor da representação, sua qualificação, endereço e comprovação de legitimidade, nos termos do artigo 217 e seu parágrafo único e artigo 224;

VIII. assinatura do denunciante ou autor da representação ou de seus advogados com poderes gerais e especiais constituídos, nos termos do § 2º do artigo 5º do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil;

§ 1º. Os processos de denúncias ou representações que não preencham os requisitos de admissibilidade serão, após respectivas manifestações prévias das secretarias de controle externo competentes, extintos sem resolução do mérito, por meio de julgamento singular do Relator, e, após ciência aos denunciantes ou representantes

externos, arquivados ou enviados para banco de dados de que trata o § 2º do artigo 217, a critério do relator.

§ 2º. ...

§ 3º. As denúncias ou representações similares a outras já apresentadas, bem como, as que tratam de casos já aduzidos em outros processos de controle externo instaurados neste Tribunal, em curso ou com decisões já transitadas em julgados, serão, por meio de julgamento singular do Relator, extintas sem resolução de mérito, em face da litispendência ou coisa julgada, e, após, arquivadas.

§ 4º. Uma denúncia ou representação é similar à outra, bem como, um caso é considerado já aduzido em outro processo, quando, comparados entre si, tratam do mesmo objeto, narram o mesmo fato ou ato que se alega irregular ou ilegal, atribuído ao mesmo responsável.

§ 5º. O Relator poderá, por decisão fundamentada, após a manifestação prévia da Secretaria de Controle Externo competente, não admitir denúncia ou representação, mesmo preenchidos os requisitos do artigo 219, se verificar que o fato narrado possui, cumulativa ou isoladamente, risco, materialidade e relevância baixos, aplicando-se ao caso o mesmo encaminhamento de que trata o § 1º deste artigo.

§ 6º. O Tribunal não admitirá denúncias ou representações propostas para solucionar controvérsias instaladas no âmbito de licitações, dispensas, inexigibilidades e contratos administrativos firmados entre seus jurisdicionados e terceiros que objetive, direta ou indiretamente, a defesa de direito de cunho privado, salvo se, de forma reflexa, afetarem o patrimônio público ou causarem prejuízo ao erário.

§ 7º O Tribunal não fará solicitações direcionadas aos jurisdicionados em razão de representações ou denúncias, enquanto não houver o juízo de admissibilidade próprio do relator, sem prejuízo das ações de ofício realizadas pelas equipes técnicas por meio dos instrumentos de fiscalização relacionados no artigo 148.

§ 8º. O julgamento ou decisão do Tribunal que extingue o processo sem resolução do mérito não obsta que o caso a que se refere seja tratado em outro processo, supridos os requisitos que determinaram a extinção.

§ 9°. Para efeito desta norma considera-se:

I – Risco: a possibilidade de que um evento ocorra e prejudique a realização de determinados objetivos de organizações, programas ou atividades governamentais, sendo medido em termos de consequências e probabilidades.

II – Materialidade: volume de recursos que o objeto denunciado ou representado envolve, bem como aos benefícios em termos financeiros que podem advir com a ação de controle.

III – Relevância: envolvimento de questões de grande interesse da sociedade, que estão em debate público e são valorizadas.

§ 10. Em caso de convênios ou instrumentos congêneres firmados junto ao governo federal, a avaliação da materialidade para fins da atuação do Tribunal deverá considerar a parcela de recursos estadual ou municipal envolvida.” (NR)

“Art. 220. A fim de preservar direitos e garantias individuais, o Tribunal de Contas dará tratamento sigiloso às denúncias e representações, até decisão definitiva sobre a matéria.” (NR)

“Art. 221. As denúncias serão propostas por meio da Ouvidoria Geral, podendo ser apresentadas presencial ou remotamente, de forma verbal ou escrita, bem como, utilizando-se de envelope remetido por correio ou de meios eletrônicos disponibilizados no site do Tribunal de Contas, com os elementos necessários ao atendimento dos requisitos de que trata o artigo 219.

§ 2º. As denúncias propostas na forma verbal serão reduzidas a termo pela Ouvidoria, preservando-se o teor das informações narradas.

§ 3º. Após a leitura do texto transcrito, o denunciante pode manifestar a sua concordância ou indicar correções no que entender não estar fiel ao que foi falado, e, ao final, se quiser formalizar a propositura da denúncia, o assinará, convalidando-o e se responsabilizando pelo seu conteúdo;

§ 4º. Toda a documentação apresentada pelo denunciante deverá ser digitalizada e juntada à peça inicial para autuação e triagem da Ouvidoria, e, uma vez cabível o seu registro como denúncia, proceder-se-á à abertura do respectivo processo, o qual

receberá o protocolo do Tribunal de Contas para, após, ser enviado à Secretaria de Controle Externo competente para que esta produza a informação técnica que subsidiará o juízo de admissibilidade do relator, da forma estabelecida no artigo 219 c/c com o artigo 223.

§ 5º. A Ouvidoria Geral, mediante triagem, não registrará como denúncia as propostas que não estiverem identificadas, que forem ineptas ou que flagrantemente não contiverem os requisitos mínimos de que tratam os incisos I, II, IV, VII e VIII do artigo 219, podendo, se couber, fixar prazo de 15 (quinze) dias para o denunciante apresentar informações ou documentos complementares.

§ 6º. Caso o denunciante não sanear a proposta de denúncia no prazo estabelecido no parágrafo anterior, esta poderá ser classificada em outro tipo de manifestação prevista em provimento próprio da Ouvidoria ou, se não couber outra classificação, ser arquivada sumariamente.” (NR)

“Art. 223. Os processos de denúncias e representações serão distribuídos para os respectivos relatores das unidades gestoras do ano em que os processos forem autuados, independentemente do exercício financeiro a que se referirem os fatos denunciados ou representados.

Parágrafo único. As denúncias e representações admitidas pelos relatores serão encaminhadas para as respectivas Secretarias de Controle Externo competentes para a realização das instruções.” (NR)

“Art. 224. ... ...

Parágrafo único. As representações de natureza externa deverão ser formalizadas mediante protocolo do Tribunal e, após, serão enviadas à Secretaria de Controle Externo competente para subsidiar o juízo de admissibilidade do relator, da forma estabelecida no artigo 219 c/c com o artigo 223.” (NR)

“Art. 225. As representações de natureza interna deverão conter os seguintes requisitos, além dos previstos no art. 219:

I. Fundamentação fática e jurídica que sustentam a imputação de irregularidade a cada um dos responsáveis;

II. A identificação dos responsáveis, bem como, a demonstração do nexo causal entre a suas condutas comissivas ou omissivas individualizadas e a ocorrência do fato ou ato irregular ou ilegal;

III. A data ou o período a que se referem os atos ou fatos representados; IV. Provas da materialidade e da autoria dos atos e fatos representados.” (NR)

“Art. 226. As denúncias e representações de natureza interna ou externa julgadas procedentes pelo Tribunal Pleno poderão ser apensadas aos processos de contas anuais de gestão dos respectivos jurisdicionados dos mesmos exercícios, para subsidiar os julgamentos das contas anuais.

Parágrafo único. Se na deliberação definitiva que julgou a denúncia ou representação houver aplicação de multa pendente de pagamento, depois de encerrado o exercício financeiro a que se refere, o processo será encaminhado à Procuradoria-Geral do Estado para execução da dívida, sem prejuízo das medidas mencionadas no art. 228 e seu parágrafo único.” (NR)

“Art. 227. Na instrução processual de denúncias ou representações a Secretaria de Controle Externo deverá consignar na sua manifestação os elementos contidos no artigo 219 e 225, antes de enviar ao relator para a citação de que trata o parágrafo § 1º deste artigo.

§ 1º. O Relator citará os denunciados ou representados para apresentarem defesas em relação aos atos ou fatos apontados como irregulares ou ilegais, encaminhando- lhes cópia da inicial e da informação técnica preliminar da Secretaria de Controle Externo, fixando prazo para manifestação.

§ 2º. Apresentada a petição de defesa no protocolo do Tribunal, esta será juntada aos autos e encaminhada à Secretaria de Controle Externo para análise e manifestação conclusiva, na qual conterá a procedência ou improcedência da denúncia ou representação e, se for o caso, as irregularidades remanescentes, classificadas em gravíssimas, graves ou moderadas.

...” (NR)

“Art. 228. Julgadas procedentes as denúncias ou representações e depois de esgotados os prazos recursais, as autoridades públicas competentes serão notificadas para as providências corretivas e ou punitivas cabíveis.

Parágrafo único. Sem prejuízo das medidas mencionadas no caput, havendo indícios de infração penal na denúncia ou representação, de qualquer natureza, cópia de todo o processado deverá ser encaminhada ao Ministério Público Estadual para as providências cabíveis.” (NR)

“Art. 229. Em todas as fases dos processos de denúncia ou representação de qualquer natureza deverão ser observados os princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal.” (NR)

“Art. 230. Os processos de denúncia ou representação poderão ser convertidos em tomada de contas, por determinação do Relator, ou a critério do Tribunal Pleno ou Câmara respectiva, observados o caráter sigiloso e o acesso restrito às partes ou seus procuradores, até deliberação definitiva.” (NR)

“Art. 231. O acesso aos processos de denúncia e representação e o fornecimento de informações, cópias e certidões a eles relativas serão disciplinados por provimento interno do Tribunal, respeitado o sigilo tratado no artigo 47 da Lei Complementar Estadual 269/2007 e no artigo 220 deste Regimento.” (NR)

Art. 2° Fica revogado o § 1º do artigo 221 do Regimento Interno.

Parágrafo único. As denúncias anônimas ou comunicações de irregularidades que foram apresentadas antes da vigência desta Resolução deverão ser tratadas como notícia de irregularidade, de acordo com o § 2º do artigo 217.

Art. 3º Esta Resolução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, especificamente a Resolução Normativa 11/2017 TP.

APÊNDICE II – QUADRO COMPARATIVO ENTRE O TEXTO ATUAL E A

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