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QUADRO COMPARATIVO ENTRE O TEXTO ATUAL E A PROPOSTA

Justificativa:

- As alterações propostas compreendidas entre os artigos 21 até o 90 se restringem a incluir a palavra “denúncia” ou “denúncias’ nos trechos que tratam só das “representações, restaurando-se o rito do processo de denúncia.

Texto atual do RITCE/MT Proposta de alteração da SEGECEX Art. 21. Compete ao Presidente do

Tribunal, além de outras atribuições previstas em lei:

(...)

XV. Decidir sobre a competência para relatar os processos de representação que não possuam destinatário certo; (Nova redação do inciso XV, do artigo 21 dada pela Resolução Normativa nº 11/2017)

Art. 21. Compete ao Presidente do Tribunal, além de outras atribuições previstas em lei:

(...)

XV. Decidir sobre a competência para relatar os processos de denúncia ou representação que não possuam destinatário certo;

Art. 29. Compete ao Tribunal Pleno: (...)

V. julgar representações contra gestores de Poderes, órgãos e entidades de sua competência, ressalvadas as situações do art. 90, II; (Nova redação do inciso V do artigo 29 dada pela Resolução Normativa nº 11/2017)

Art. 29. Compete ao Tribunal Pleno: (...)

V. julgar denúncias e representações contra gestores de Poderes, órgãos e entidades de sua competência, ressalvadas as situações do art. 90, II;

Art. 30-E. Compete às Câmaras: (...)

Art. 30-E. Compete às Câmaras: (...)

IX. julgar representações contra gestores de Poderes, órgãos e entidades de sua competência, ressalvadas as hipóteses do art. 90, II; (Nova redação do inciso IX do artigo 30-E dada pela Resolução Normativa nº 11/2017).

IX. julgar denúncias e representações contra gestores de Poderes, órgãos e entidades de sua competência, ressalvadas as hipóteses do art. 90, II;

Art. 38. A pauta de julgamento da sessão ordinária será organizada pela Secretaria Geral do Tribunal Pleno, sob a supervisão do Presidente, observando a ordem de antiguidade dos respectivos relatores no cargo de Conselheiro, e a seguinte sequência: (...)

V. Representações de qualquer natureza; (Nova redação do inciso V do artigo 38 dada pela Resolução Normativa nº 11/2017).

Art. 38. A pauta de julgamento da sessão ordinária será organizada pela Secretaria Geral do Tribunal Pleno, sob a supervisão do Presidente, observando a ordem de antiguidade dos respectivos relatores no cargo de Conselheiro, e a seguinte sequência:

(...)

V. Denúncias e Representações de qualquer natureza;

Art. 43. Sob pena de nulidade, será publicada no Diário Oficial de Contas – DOC, com 1 (um) dia útil de antecedência do dia da sessão, a pauta de julgamento dos processos relativos a:

(...)

III. Representações; (Nova redação do inciso III do artigo 43 dada pela Resolução Normativa nº 11/2017).

Art. 43. Sob pena de nulidade, será publicada no Diário Oficial de Contas – DOC, com 1 (um) dia útil de antecedência do dia da sessão, a pauta de julgamento dos processos relativos a:

(...)

Art. 46. Nas sessões ordinárias será observada a seguinte ordem de trabalho:

(...)

IX. Julgamento de representações, externas e internas, nesta ordem; (Nova redação do inciso IX do artigo 46 dada pela Resolução Normativa nº 11/2017).

Art. 46. Nas sessões ordinárias será observada a seguinte ordem de trabalho: (...)

IX. Julgamento de denúncias e representações, externas e internas, nesta ordem;

Art. 51. Na leitura dos relatórios de processos relativos às contas e fiscalizações deverá ser informado: (Nova redação do título e do caput do artigo 51 dada pela Resolução Normativa nº 5/2016).

(...)

III. Se há processos de representações apensos ao principal para julgamento conjunto, as irregularidades apontadas e as conclusões ministeriais em cada processo. (Nova redação do inciso III do artigo 51 dada pela Resolução Normativa nº 11/2017).

Art. 51. Na leitura dos relatórios de processos relativos às contas e fiscalizações deverá ser informado: (Nova redação do título e do caput do artigo 51 dada pela Resolução Normativa nº 5/2016).

(...)

III. Se há processos de representações ou denúncias apensos ao principal para julgamento conjunto, as irregularidades apontadas e as conclusões ministeriais em cada processo.

Subseção II - REPRESENTAÇÕES Subseção II - DENÚNCIAS E REPRESENTAÇÕES

Art. 52. Na leitura dos relatórios referentes aos processos de representações, internas ou externas, deverão ser mencionados: (Nova redação do título da Subseção II e do

Art. 52. Na leitura dos relatórios referentes aos processos de denúncias ou representações, deverão ser mencionados, no que couber:

caput do artigo 52 dada pela Resolução Normativa nº 11/2017). (...)

I. O número do protocolo, o nome do representante, o nome do representado e o cargo que exerce e o fato ou ato tido como irregular ou ilegal; (Nova redação do inciso I do artigo 52 dada pela Resolução Normativa nº 11/2017).

III. Em todos os casos, deverá ser informada a localização nos autos: a) Da análise e conclusão da respectiva Secretaria de Controle Externo pela procedência ou improcedência; (Nova redação da alínea “a” do inciso III do artigo 52 dada pela Resolução Normativa nº 11/2017).

(...)

I. Os números dos protocolos, os nomes dos denunciantes ou dos representantes, os nomes dos denunciados ou dos representados e seus cargos que exercem, além dos fatos ou atos tidos como irregulares ou ilegais;

III. Em todos os casos, deverá ser informada a localização nos autos:

a) Da análise e conclusão da respectiva Secretaria de Controle Externo pela procedência ou improcedência das denúncias ou representações.

Art. 79. Revestirá a forma de Acórdão a deliberação que julgar:

(...)

V. Representação de qualquer natureza; (Nova redação do inciso V do artigo 79 dada pela Resolução Normativa nº 11/2017).

Art. 79. Revestirá a forma de Acórdão a deliberação que julgar:

(...)

V. Denúncia ou representação de qualquer natureza;

Art. 89. O relator será juiz do feito que lhe for distribuído, competindo-lhe: (...)

Art. 89. O relator será juiz do feito que lhe for distribuído, competindo-lhe:

IV. Decidir sobre a admissibilidade de representação, externa ou interna. (Nova redação do inciso IV do artigo 89 dada pela Resolução Normativa nº 11/2017).

IV. Decidir sobre a admissibilidade de denúncia ou representação, externa ou interna;

Art. 90. Compete, ainda, ao relator, proferir julgamento singular:

(...)

II. Para arquivar representação que não preencha os requisitos de admissibilidade previstos na Lei Complementar 269/2007 e neste regimento, e para decidir processos dessa mesma espécie, quando a manifestação da Secretaria de Controle Externo e o parecer do Ministério Público de Contas forem acolhidos integralmente na decisão do relator; (Nova redação do inciso II do artigo 90 dada pela Resolução Normativa nº 11/2017).

Art. 90. Compete, ainda, ao relator, proferir julgamento singular:

(...)

II. Para arquivar denúncia ou representação que não preencha os requisitos de admissibilidade previstos na Lei Complementar 269/2007 e neste regimento, e para decidir processos dessa mesma espécie, quando a manifestação da Secretaria de Controle Externo e o parecer do Ministério Público de Contas forem acolhidos integralmente na decisão do relator;

Art. 117. Compete à Ouvidoria: (...)

II. Receber reclamações externas e dar-lhes o encaminhamento devido.

Art. 117. Compete à Ouvidoria: (...)

II. Receber manifestações externas e dar- lhes o encaminhamento devido.

A necessidade de correção desse artigo se deu por sugestão da Secex Obras. Justificativas:

O Termo “manifestações” é compatível com a proposta de Instrução Normativa do Conselheiro Interino Luiz Carlos (protocolo 261270 de 2019), de cuja minuta consta:

Art. 3° Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:

I - usuário: pessoa física ou jurídica que se beneficia ou utiliza, efetiva ou potencialmente, de serviço da Ouvidoria deste Tribunal;

II - manifestação: SIC (Serviço de Informação ao Cidadão), solicitação, reclamação, sugestão, elogio, crítica, dúvida, denúncia, denúncia interna e notícia de irregularidade;

- Manifestação é gênero de assuntos tratados na Ouvidoria, do qual reclamação é uma espécie, ou seja, nem todas as manifestações dirigidas à Ouvidoria são reclamações.

da “Seção XI - DENÚNCIAS E REPRESENTAÇÕES” (artigos 217 a 231)

Texto atual Proposta de alteração da SEGECEX

Art. 217. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar perante o Tribunal de Contas irregularidades ou ilegalidades de atos e fatos da administração pública, nos termos de provimento próprio.

Art. 217. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar perante o Tribunal de Contas irregularidades ou ilegalidades de atos e fatos da administração pública, nos termos de provimento próprio deste Regimento Interno.

Justificativas:

- A alteração é necessária para definir que denúncia será tratada no Regimento Interno, outras manifestações seguirão a instrução normativa própria da Ouvidoria.

- Hoje estão coexistindo as disposições da Seção XI do RITCE/MT sobre denúncia com as disposições iguais que constam da Resolução 11/2017 (exemplo, requisitos da denúncia do artigo 219 do RIT com o artigo 3° da Resolução 11/2017). Não há a necessidade, pois ambos tratam da mesma coisa e são normativos iguais (ambos são espécies do mesmo gênero “resolução normativa”).

- A Lei Orgânica do Tribunal de Contas estabelece: “Art. 45 A denúncia poderá ser oferecida por qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato, através dos meios estabelecidos em regimento interno.”- Se o Regimento Interno já traz a regulamentação sobre as representações, não há razão para não o fazer da mesma forma a respeito de denúncias.

(acrescentar)

§ 1º. Para comprovação da legitimidade conferida neste artigo o denunciante deverá

apresentar, na propositura da denúncia, cópia dos seguintes documentos:

I. se pessoa física:

a) título de eleitor, exceto se analfabeto ou maior de setenta anos;

b) documento de identificação pessoal; c) declaração de estar em pleno exercício do gozo dos direitos políticos e civis, conforme dispõe a Lei nº 7.115/1983; II. se pessoa jurídica:

a) ato constitutivo e alterações, registrados no cartório de registro civil de pessoa jurídica, dos quais constem o nome do titular com poderes para representá-la extrajudicialmente;

b) demais registros na Justiça Eleitoral ou órgão competente do trabalho, conforme tratar-se de partido político ou sindicato, respectivamente.

Justificativas:

- É necessário que o denunciante comprove a sua legitimidade conferida pelas Constituições, Federal e Estadual;

- Semelhante disposição no Regimento Interno do TCE do Estado de SP:

Art. 217. O requerimento do qual deverão constar o nome legível, qualificação e o

endereço do denunciante, será dirigido ao Presidente, que o despachará tendo em conta os requisitos constantes do artigo anterior.

§ 1 º Em se tratando de denúncia formulada por cidadão, a prova de cidadania, que

deverá acompanhar o requerimento, será feita com o título eleitoral ou com documento que a ele corresponda. No caso de a denúncia ser promovida por partido

político, associação ou sindicato, o requerimento deverá ser acompanhado de prova da existência legal da entidade.

- E, também, do TCE/SC :

Art. 96. A denúncia sobre matéria de competência do Tribunal deverá referir-se a administrador ou responsável sujeito à sua jurisdição, ser redigida em linguagem clara e objetiva, estar acompanhada de indício de prova da irregularidade e conter o nome legível do denunciante, sua qualificação, endereço e assinatura. (Redação dada pela Resolução N.TC-0120/2015 – DOTC-e de 12.11.2015)

§ 1º A denúncia deve estar acompanhada dos seguintes documentos:

I – se pessoa física, documento oficial de identificação do denunciante com foto; II – se pessoa jurídica, os atos constitutivos, o comprovante de inscrição no CNPJ e documentos hábeis a demonstrar os poderes de representação acompanhados de documento oficial com foto de seu representante.

§ 2º As notícias de irregularidades ou ilegalidades feitas por pessoas não identificadas ou sem legitimidade para denunciar não serão instruídas e julgadas, nem poderão ser citadas como fontes de relatórios, podendo ser utilizadas unicamente para compor banco de dados específico para subsidiar as atividades de ofício dos servidores e membros do Tribunal de Contas.

Justificativas:

- A citação de denúncia anônima como fonte de processo pode sujeitá-lo à declaração de nulidade.

- O “banco de dados específico” está em sintonia com o parágrafo § 2º do artigo 3º da Minuta proposta do Conselheiro Substituto Luiz Carlos (processo 260657/2019)

§ 3º. Outras manifestações apresentadas por usuários de serviços públicos à Ouvidoria Geral serão tratadas em provimento próprio, de acordo com o artigo 117.

- Com esses 3 parágrafos fica mencionado no RITCE/MT (além da RNE) três tipos de manifestações externas: denúncia (com rito estabelecido pelo regimento), notícias de irregularidade (a compor o banco de dados) e as “outras” (tratadas em IN própria da Ouvidoria);

- Na proposta de Instrução Normativa do Conselheiro Interino Luiz Carlos (protocolo 261270 de 2019), da minuta consta:

Art. 3° Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:

I - usuário: pessoa física ou jurídica que se beneficia ou utiliza, efetiva ou potencialmente, de serviço da Ouvidoria deste Tribunal;

II - manifestação: SIC (Serviço de Informação ao Cidadão), solicitação, reclamação, sugestão, elogio, crítica, dúvida, denúncia, denúncia interna e notícia de irregularidade; III - chamado: manifestação encaminhada pelo usuário à Ouvidoria-geral do Tribunal de Contas, podendo ser classificado, quanto a sua natureza, em SIC (Serviço de Informação ao Cidadão), solicitação, reclamação, sugestão, elogio, crítica, dúvida, denúncia, denúncia interna ou notícia de irregularidade, recebendo uma numeração própria;

- Nota-se que as palavras “usuário”, “manifestação” e “notícia de irregularidade” está em concordância com a forma tratada na Ouvidoria.

Art. 218. A notícia ou acusação de irregularidades ou ilegalidades que digam respeito às matérias de competência do Tribunal de Contas, apresentada por autoridades públicas ou responsáveis pelos sistemas de controle interno dos demais órgãos públicos, nessa condição, serão protocoladas como representação externa.

(manutenção do teor do texto)

Art. 218. A notícia ou acusação As notícias ou acusações de irregularidades ou ilegalidades que digam respeito às matérias de competência do Tribunal de Contas, apresentada apresentadas por autoridades públicas ou responsáveis pelos sistemas de controle interno dos demais órgãos públicos, nessa condição, serão protocoladas como representações de natureza externa, sem prejuízo do juízo de admissibilidade do Conselheiro Relator tratado no § 1º do artigo 219.

Justificativa(s):

- Manutenção do padrão da seção que traz as palavras “denúncias e representações” no plural.

- Inclusão da “natureza”: RNE

Art. 219. As denúncias e representações deverão atender cumulativamente os seguintes requisitos:

Art. 219. As denúncias e representações deverão atender, cumulativamente, aos seguintes requisitos:

I. redação em linguagem clara e compreensível;

I. redação em linguagem clara e compreensível objetiva;

Justificativas:

- Há redundância nas palavras “clara e compreensível”

- Para comparação, o TCU no artigo 235 estabelece que a denúncia deve (...) ser redigida em linguagem clara e objetiva (da mesma forma, a linguagem objetiva consta dos requisitos de outros tribunais de contas, a exemplo de Bahia, Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, dentre outros).

- O dispositivo citado do TCU nos parece melhor, porque, além de ser claro, o texto da denúncia deve ser apresentado de forma objetiva: sem devaneios, desvios, exageros argumentativos, teses desnecessárias, não demasiadamente extenso, não penoso para ser instruído, sob pena de inviabilizar a utilidade a que se propõe de “colaborar com o controle externo”.

- A proposta é de alinhamento com o TCU e demais tribunais citados. II. matéria de competência do

Tribunal;

II. matéria de competência do Tribunal e referência a administrador ou responsável sujeito à sua jurisdição;

Justificativa:

- A inclusão do trecho é para que a caracterização da competência do TCE seja completa: competência sobre a matéria, sobre a pessoa, e sobre o território.

- Alinhamento com TCU:

“Art. 235. A denúncia sobre matéria de competência do Tribunal deverá referir-se a

administrador ou responsável sujeito à sua jurisdição (...)”

- Também com o TCE/SC e outros tribunais de contas pesquisados, os quais seguem a mesma redação do TCU.

III. identificação do objeto denunciado ou representado;

(Manutenção do texto)

III. identificação específica do objeto denunciado ou representado;

O texto original desta Segecex não continha essa alteração. Foi incluída por sugestão da Secex Obras, feita em reunião com os titulares das Secex, para que a identificação do objeto não seja feita de forma genérica, mas especificada, para evitar que o objeto seja descrito de forma vaga, genérica ou imprecisa.

IV. descrição dos fatos irregulares; IV. descrição de pelo menos um fato ou ato que em tese constitua irregularidade ou ilegalidade;

Justificativa(s):

- O plural não se aplica, pode ser fato único;

- Essa alteração permite ao relator inadmitir de plano a apreciação de mérito da denúncia ou representação se já for possível saber que o fato narrado, mesmo se verdadeiro, nem em tese constitui em irregularidade ou ilegalidade.

V. indicação, quando possível, dos nomes dos prováveis responsáveis;

V. indicação, quando possível, dos nomes dos prováveis responsáveis;

VI. indicação, quando possível, do ano ou data em que os fatos ocorreram;

V. indicação da data ou período da ocorrência da irregularidade ou ilegalidade narrada e da autoria ou, se ausentes, ao menos a apresentação de dados necessários à instauração de diligências adicionais para a obtenção dessas informações.

VI. indicação, quando possível, do ano ou data em que os fatos ocorreram;

Justificativa(s):

- A expressão “quando possível” dá a ideia de ser recomendatória, imprecisa e, sobretudo, duvidosa para estar presente num requisito. No texto atual, se o denunciante ou representante não indicar o nome dos responsáveis nem a data, os dois incisos tornam-se “letras mortas” pois é difícil definir a questão (se era ou não possível indicar as informações), além do que, a elucidação disso não tem nenhum efeito prático: o que importa, na ausência de indicação de tais informações na peça inicial (independentemente se isso era possível ou impossível pelo delator), é saber se há meios para supri-las.

- É claro que a data e autoria são imprescindíveis para se apurar responsabilidades, prescrição, correção de valores (...), no entanto, se não houver a indicação desses itens na ocasião da propositura da denúncia, ao menos há que constar da respectiva peça os meios para suprir tal ausência;

- A proposta de alteração junta os dois incisos, estabelece que a data ou período e autoria do fato denunciado deve constar da denúncia ou representação (é um requisito), mas se não constar, a denúncia ou representação serão admitidas se houver possiblidade (com os dados apresentados) de o Tribunal obter essas informações (requisito alternativo).

VII. indícios de que os fatos denunciados ou representados constituam irregularidade;

VII. indícios de que os fatos denunciados ou representados constituam irregularidade VI. provas ou indícios para corroborar o fato ou ato denunciado ou representado, suficientes para demonstrar, já em fase preliminar, a verossimilhança da versão apresentada e justificar a completa apuração de que trata o artigo 54 da Constituição Estadual;

Justificativa:

- Para que o TCE receba a delação como denúncia ou representação é necessário que, de antemão, ela aparente ser mais que um mero blefe. O denunciante ou representante deve trazer uma versão que ao menos aparente verdadeira, diante de provas ou indícios apresentados. Isso porque o recebimento de denúncia importa em reconhecer que haverá a sua completa apuração, com os dispêndios necessários. Ou seja, o inciso serve para proteger o Tribunal para não ter que direcionar recursos em denúncias vazias.

VII. nome legível do denunciante ou autor da representação, sua qualificação, endereço e comprovação de legitimidade, nos termos do artigo 217 e seu parágrafo único e artigo 224.

Justificativas:

- O nome legível do denunciante, sua qualificação e endereço” contém no artigo 235 do Regimento Interno do TCU” e do art. 217 do TCE/SP, por exemplo;

VIII. assinatura do denunciante ou autor da representação ou de seus advogados com poderes gerais e especiais constituídos, nos termos do § 2º do artigo 5º do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil.

Justificativa:

- A exigência de poderes especiais na procuração é análoga ao artigo 39 e 44 do código penal que trata de representação e queixa crime, respectivamente.

§ 1º. As representações que não preencham os requisitos de admissibilidade serão arquivadas mediante julgamento singular do Relator.

§ 1º. Os processos de denúncias ou representações que não preencham os requisitos de admissibilidade serão, após respectivas manifestações prévias das secretarias de controle externo competentes, extintos sem resolução do mérito, por meio de julgamento singular do Relator, e, após ciência aos denunciantes ou representantes externos, arquivados ou enviados para banco de dados de que trata o § 2º do artigo 217, a critério do relator. Justificativa(s):

- A Alteração é necessária para incluir “as denúncias”;

- É recomendável que o processo seja extinto por julgamento, mesmo sem resolver o mérito, antes de ir para o arquivo. (aplicando-se subsidiariamente o artigo 485, Incisos I, IV, V, VI,

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