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CAPITULO III – METODOLOGIA APLICADA E SELEÇÃO DE MODELO DE

3.6 Modelo de Avaliação de Desempenho em Sustentabilidade – Inventário Social

Em qualquer sistema de medição de desempenho em sustentabilidade, uma fase importante incide em deliberar apropriadamente os aspectos de impacto e as métricas para a sustentabilidade. Essa fase afiança que os indicadores elegidos venham a ser expressivos diante as preocupações econômicas, ambientais e sociais. Uma particularidade comum aos modelos atuais é a deficiência de uma metodologia tanto de investigação dos aspectos de impacto das atividades quanto de seleção criteriosa dos indicadores a partir dos principais pontos de pressão.

Portanto, como há uma grande variedade de medidas que podem ser aproveitadas a produtos, processos e organizações, será delineada agora uma proposta de metodologia para a análise e seleção de métricas para indicadores de desempenho. Dessa forma, será fornecida uma ferramenta que auxiliará as empresas a selecionar medidas que realmente se ajustam as suas operações.

Antes de proceder com a aplicação da metodologia proposta de avaliação e seleção de indicadores é imprescindível ter registrado em um banco de dados um conjunto aceitável de aspectos de impacto e indicadores de desempenho para a averiguação (figura 12). Esse empenho foi exercidopor meio da apreciação de uma quantidade satisfatória de sistemas de medição de desempenho já existentes, como os modelos expostos no capítulo anterior. Nesta ocasião foram exibidos cinco modelos de grande autoridade para a elaboração de relatórios de sustentabilidade, sendo eles: ISO 22714031, Labuschagne,

Brent e Erck (2005), Verein Deutscher Ingenieure (2006), Global Reporting Initiative

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Figura 12 -. Sistema de avaliação de desempenho em sustentabilidade e ferramentas de suporte aplicadas a seleção de métricas

Passando a etapa propriamente dita de avaliação e opção de indicadores ambientais, sociais e econômicos, um aspecto primordial é a ponderação a respeito dos impactos sociais proporcionados pelas diferentes atividades no ambiente de trabalho.

Dos distintos instrumentos que têm para auxiliar na identificação a avaliação dos principais aspectos de impacto, a metodologia sugeridaempregará o inventário social. Através do inventário social do trabalho serão quantificados os recursos materiais e de segurança, qualidade de vida do trabalhador, monitoramento de saúde, investimento das empresas e visão ambiental da empresa.

A elaboração de uma análise do tipo inventário social pode ser dividida em quatro etapas. Em primeiro lugar é indispensável desenvolver um fluxograma do processo em estudo, acompanhado de um plano para a coleta de dados. Depois é preciso coletar os dados para que sejam, finalmente, reportadas as partes interessadas.

O fluxograma de operações (fase 1) é um instrumentoapropriado para mapear os inputs e outputs dos processos de manufatura, vindo a viabilizar a análise de todas as escolhas tecnológicas existentes em projetos de investimento. Nesse caso, é efetivo chamar a atenção para os alcances do sistema em estudo, pois é necessário que as opções em avaliação tenham o mesmo detalhamento no mapeamento de seus sistemas. A segunda fase

de uma análise do inventário social trata do plano de coleta de dados e tem como objetivo garantir que a qualidade e a fundamento das informações impetradas venham a receber as perspectivas dos tomadores de decisão. Já no caso da terceira fase, os empenhos para a coleta de dados abrangem a combinação de pesquisa, visitas e contato direto com especialistas, os quais geram grande quantidade de dados. Uma forma de amortizar o tempo e a quantidade de recursos para a coleta de dados é obter de fontes externas os dados. A última fase (fase 4) satisfazoregistro dos resultados da avaliação do impacto social das empresas. Uma lista deverá conter todos os elementos optados na coleta de dados, juntamente com os dados obtidos. Posteriormente, são mensuradas as diferenças referentes para cada tipo de categoria elencada em potencial e os fatores que proporcionam maior relevância para os impactos sociais das empresas. A partir desses resultados, é possível escolher os indicadores de desempenho que melhor representam o tipo de processo ou produto em análise.

Com relação aos indicadores sociais, o desígnio da metodologia indicada é aferir a sustentabilidade das atividades de uma dada empresa, por isso a preocupação maior está relacionada com os impactos proporcionados por ela no sistema social e o tipo de relação com os stakeholders. Dessa forma a sustentabilidade empresarial precisará ter dois focos, o interno e o externo. O foco interno trata da saúde e do bem estar dos funcionários, práticas disciplinares, equidade e direitos humanos (incluindo treinamento e oportunidades para o desenvolvimento pessoal). Já o foco externo aborda de forma estruturada a sociedade, separando a análise nos níveis local, regional e nacional.

Considerando a estimativa e escolha de quais indicadores sociais utilizar no modelo de medição de desempenho em sustentabilidade, é provável fazer uso de algum outro procedimento de avaliação de impacto social, como Métodos de SIA (Social Impact

Assessment) e CSR (Corporate Social Responsibility), ou então, resultar para uma saída

mais econômica, sucinta e igualmente representativa, a efetivação de entrevistas com especialistas da área nas empresas ou em outras agências apropriadas, que foi o utilizado nesta pesquisa.

As entrevistas serviriam para determinar quais dos diferentes indicadores sociais existentes no banco de dados (figura 12) que melhor simulam a atitude de uma companhia para com o tratamento de seus próprios funcionários, fornecedores, contratados terceirizados e clientes, além da sociedade com um todo. Com o subsídio de um especialista todas as atividades que são potencialmente importantes podem ser

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explicadaspara em seguida terem sua amplitudeaferida com a intenção de preparar um ranking de importância relativa.

Conforme Rusinko (2007) conquanto a metodologia indicada esteja avaliando a consulta a especialistas como sendo uma maneira eficaz de obter informações benéficas para a avaliação da sustentabilidade social, as companhias vêm igualmenteaproveitando uma variedade de métodos para revisar e eleger os aspectos de impacto social que são mais importantes.

Abordando as medidas relativas à extensão econômica, alguns modelos ponderam o desempenho econômico como sendo um agente externo, no entanto, para a metodologia proposta o desempenho econômico virá a ser uma medida unicamente interna. O entendimento que explica essa concepção concentra-se naocorrência de que se a saúde da empresa não estiver em boa situação, as demais contribuições igualmente serão penalizadas. Como Labuschagne, Brent e van Erck (2005, p. 377) exibem, “as iniciativas relacionadas às operações internas de uma empresa contribuem diretamente para que a lucratividade seja representativa”.

Logo, os indicadores econômicos escolhidos precisarão ter uma abordagem distinta da fornecida pelos indicadores financeiros habituais, proporcionando a obrigação de descrever verdadeiramente a criação de valor e riqueza. Em paralelo, outras medidas como, indicadores de produtividade de recursos, confiabilidade e flexibilidade de tecnologias de manufatura, igualmenteprecisam ser compreendidas como elemento de aprovisionar maior segurança e visão aos responsáveis pela tomada de decisão nas atividades de projeto de produto e processo.

Por meio da metodologia proposta, espera-se colaborar para a escolha das medidas mais apropriadas as atividades executadas por uma empresa. Como as medidas podem oferecer distintos aproveitamentos, a escolha de quais medidas utilizarem é complexa e envolve diferentes considerações. Além da aplicação almejada para tais medidas, é preciso ponderar o tipo de empresa, o setor em estudo, o tamanho da empresa, a proximidade a mercados consumidores sensíveis a questões ambientais, as regulações externas e ainda, a cultura corporativa da organização. Cada conjunto de indicadores deve ser característico para o contexto organizacional e para as necessidades dos usuários por informações.

Para Jash (2000) unicamentepor meio da comparação de indicadores para diversos períodos, lugares e firmas (benchmarking) é plausível concretizar uma avaliação ampla do progresso adquirido e dos rendimentos em potencial sobrevindos dos programas em sustentabilidade. Sistemas de avaliação de desempenho em sustentabilidade são admiráveis

para concretizar o planejamento, direcionamento e controle dos impactos proporcionados por uma dada empresa em seu meio.

Nesta pesquisa, optou-se por este método de avaliação dos indicadores de desempenho em sustentabilidade, uma vez que ele dáa autonomia de criar os próprios elementos de indicadores, pois como as empresas em um modo geral não tinham uma maior compreensão a respeito de sustentabilidade organizacional, criar os níveis de indicadores facilitou às pessoas entrevistadas respostas, sem a obrigatoriedade de ter conhecimento de conceitos e definições teóricas, sem prejuízo a pesquisa.

No ultimo capítulo será apresentado o Programa de Saúde e Segurança do Trabalhador do SESI, expostos os resultados da pesquisa de campo e respectivamente a análise dos dados coletados.

SESI em Segurança e Saúde do Trabalhador

CAPÍTULO IV – EXPOSIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

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