• Nenhum resultado encontrado

Os torques aplicados à cada articulação são obtidos através dos sinais de deslocamentos

angulares, que por sua vez foram medidos utilizando processamento de imagem e aplicação de

filtro. Ao modelo dinâmico foram inseridas 15 entidades force, uma para cada articulação, que

tiveram os torques calculados como argumentos de entrada. As articulações se moveram sob a

ação dos torques no tempo até a formação da postura de pinça. A presente seção apresenta os

resultados obtidos no desenvolvimento do modelo dinâmico. Como simplificação, os resultados

gráficos apresentados são relativos ao indicador e polegar. Os gráficos de respostas dos demais

dígitos estão presentes no apêndice A.

As trajetórias angulares das três articulações provenientes do processamento de imagem

são apresentas em comparação ao resultado da filtragem desses sinais. Essa comparação é

apresentada na Figura 37 e na Figura 38 para os dígitos indicador e polegar, respectivamente.

Os torques externos descritos no tempo e aplicados à cada junta do indicador e do polegar são

apresentados na Figura 39 e na Figura 40, respectivamente. Após a aplicação dos torques

externos às articulações foram medidos os deslocamentos angulares das juntas (MotionView).

A Figura 41 e a Figura 42 exibe essas respostas gráficas no tempo frente aos valores de

trajetórias obtidas do processamento de imagem (Teóricos) e utilizados na determinação das

velocidades, acelerações e torques. A Tabela 14 apresenta os valores finais das posições

angulares relativas das juntas em comparação ao valor obtidos pelo processamento de imagens

(Teóricos) e causadas pela aplicação do torque externo às juntas (MotionView).

Os ângulos relativos medidos após a aplicação dos torques, utilizando o software

MotionView, tiveram diferença máxima de 17,7% e mínima de 0,05% quando comparados aos

valores esperados. Esses últimos foram obtidos pelo processamento de imagem e filtrados com

auxílio do software MATLAB. As diferenças encontradas são decorrentes de erros numéricos

de processamento, visto que os solvers dos softwares empregados nas análises numéricas

utilizam diferentes métodos de integração. São esses: DAE (Differential Algebraic Equations),

empregado pelo MoltionSolve, solver do MotionView; e ODE (Ordinary Differential

Equations), aplicado pelo solver do MATLAB.

A aplicação dos torques externos às articulações provocou o movimento das corpos a

partir de suas posições iniciais, Figura 33. O fim do movimento foi determinado por um detector

de colisão pós processamento setado para identificar o contato entre a falange distal do polegar

e falange medial do indicador. A postura de pinça final obtida da aplicação de torques externos

está presente na Figura 43.

Figura 37 - Trajetórias angulares das articulações do indicador medidas pelo

processamento de imagem e filtradas

Figura 38 - Trajetórias angulares das articulações do polegar medidas pelo

processamento de imagem e filtradas

Fonte: Resultado da pesquisa.

Figura 39 - Torques externos aplicados sobre as juntas do indicador

Figura 40 - Torques externos aplicados sobre as juntas do polegar

Fonte: Resultado da pesquisa.

Figura 41 - Comparação entre resultados de posição angular do indicador obtidas por

processamento de imagem e filtradas (Teórico) e obtidas a partir da aplicação dos

torques externos (MotionView)

Figura 42 - Comparação entre resultados de posição angular do polegar obtidas por

processamento de imagem e filtradas (Teórico) e obtidas a partir da aplicação dos

torques externos (MotionView)

Fonte: Resultado da pesquisa.

Tabela 14 - Comparação entre os valores finais das posições angulares relativas das

juntas obtida por processamento de imagem (teórico) e pela aplicação de torques

(MotionView)

Dígito Ângulo Teórico (graus) MotionView (graus) Diferença (%)

Polegar

θ1 21,0 17,3 17,7

θ2 9,2 10,1 9,7

ATMC 12,6 14,6 16,0

Indicador

θ1 68,8 67,8 1,4

θ2 68,8 72,3 5,1

θ3 57,3 52,0 9,3

Médio

θ1 68,8 65,1 5,4

θ2 68,8 74,8 8,8

θ3 57,3 50,2 12,5

Anelar

θ1 68,8 67,0 2,5

θ2 68,8 72,3 5,2

θ3 57,3 57,3 0,1

Mínimo

θ1 68,8 66,1 3,8

θ2 68,8 73,4 6,8

θ3 57,3 50,0 12,8

Figura 43 - Postura de pinça lateral obtida a partir da aplicação de torques externos ao

modelo dinâmico

(A) (B)

(C)

5 CONCLUSÕES

Nesse estudo foi desenvolvido um modelo biomecânico da mão humana em ambiente

de múltiplos corpos para futuro uso em avaliações da efetividade de órteses de membro superior

no tratamento da rizartrose.

A escassez de dados de torques externos variantes no tempo que simulassem o efeito

dos esforços resultantes exercidos por músculos, tendões e ligamentos sobre as juntas durante

o movimento de pinça lateral fez necessária a elaboração de uma metodologia capaz de

caracterizar os dados em questão. Esses esforços foram calculados no presente trabalho com

base nas inércias dos corpos para que sua ação sobre os seguimentos de cada dígito os

movimentasse até a formação da postura de pinça lateral. A determinação dos torques, por sua

vez, exigiu a estimação das trajetórias angulares das juntas, uma vez que variações de posição

em degrau poderiam ocasionar em torques elevados, resultando em um sistema instável e não

condizente com a fisiologia da mão humana.

O artifício utilizado na caracterização das trajetórias angulares foi o processamento de

imagens. O movimento de pinça lateral foi filmado em dois planos, plano de movimento de

extensão/flexão das articulações indicador e plano de adução/abdução da ATMC, no polegar.

A partir dos dados de posições angulares dos seguimentos da mão, as trajetórias das juntas

durante a execução de pinça foram identificadas. O método, no entanto, não é válido para

caracterizar as trajetórias da articulação trapézio-metacarpiana, uma vez que o movimento dessa

junta possui três graus de liberdade e os equipamentos disponíveis permitiam apenas a captação

de imagens em um único plano. A trajetória da ATMC foi aproximada à trajetória da articulação

metacarpofalangeana do polegar e normalizada a partir de dados de posição iniciais e finais

medidos do modelo cinemático.

Os torques externos no tempo foram caraterizados utilizando a formulação de Euler

Lagrange em conjunto com os dados de trajetórias no tempo. Após a aplicação dos torques para

desenvolvimento do modelo biomecânico, os ângulos das articulações foram medidos e

comparados às trajetórias utilizadas para determinação desses torques. A diferença máxima

encontrada entre os dados foi de 17,7% e a mínima foi de 0,05%. As diferenças percentuais nos

resultados são decorrentes de erros numéricos de processamento, visto que os solvers dos

softwares empregados nas análises numéricas utilizam diferentes métodos de integração.

O resultado do movimento de adução/abdução da ATMC, apresentado no trabalho de

Barroso (2007), foi de 10,2 ± 4,5° para a postura de pinça lateral. O ângulo de adução/abdução

da ATMC medido no modelo cinemático foi de 12,61º, que se encontra dentro do intervalo

medido por Barroso para indivíduos assintomáticos. O valor medido na análise dinâmica, após

a aplicação de torques, foi de 14,63º, e também se encontra dentro do limite máximo avaliado

por Barroso. Dessa forma, o modelo biomecânico desenvolvido foi validado com dados

experimentais presentes na literatura.

6 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

O presente trabalho desenvolveu um modelo biomecânico da mão humana que poderá

ser utilizado na avaliação in silico de órteses para as mãos. Dentro dessa proposta, há uma

crescente necessidade de se investigar a efetividade das órteses híbridas no tratamento da

rizartrose em comparação aos efeitos causados pelas órteses confeccionadas em material rígido.

Pode-se, em trabalhos futuros, analisar os efeitos dessas órteses a partir da comparação do

comportamento da ATMC durante o uso de ambas as órteses, conforme ilustrado pelo

fluxograma apresentado na Figura 45. Os resultados obtidos dessas simulações poderão, ainda,

ser usados como comparativo em um projeto de órteses envolvendo experimentos in vivo. A

Figura 44 apresenta um exemplo de uso de órteses rígidas e híbridas no modelo dinâmico

desenvolvido.

Sugere-se ainda para trabalhos futuros que a equipe de filmagem e medição contenha

ao menos um integrante da área de Terapia Ocupacional (TO), ou áreas relacionadas. O

profissional de TO auxiliará na localização da posição de ossos e articulações sob os tecidos

moles de maneira rápida e eficaz. Um maior espaço amostral nas caracterizações das trajetórias

angulares das articulações também refinaria os resultados.

Figura 44 - Exemplos de inserção de órteses rígidas (A) e híbridas (B) ao modelo

biomecânico para estudo da efetividade de órteses híbridas

(A)

(B)

Figura 45 - Fluxograma do uso do modelo biomecânico da mão em trabalhos futuros

REFERÊNCIAS

ALGAR, L. Orthoses for Trapeziometacarpal Arthrosis. The Journal of Hand Surgery, v. 39,

issue 3, p. 549-551, Mar. 2014.

ALLEN, K. D. et al. Validity and factor structure of the AUSCAN Osteoarthritis Hand Index

in a community-based sample. Osteoarthritis and cartilage, v. 15, n. 7, p. 830-836, 2007.

AN, Kai-Nan et al. Forces in the normal and abnormal hand. Journal of Orthopaedic

Research, v. 3, n. 2, p. 202-211, 1985.

ARAUJO, Adriana Francisca de. Influência do Design de Instrumentos de Escrita Manual

na Percepção e no Desempenho da Atividade por Pessoas com e sem Rizartrose. 2016. 82

f. Tese (Mestrado) - Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Design, da

Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista, Bauru - SP.

2016.

AVERTA, Giuseppe. et al. Unvealing the Principal Modes of Human Upper Limb Movements

through Functional Analysis. Frontiers in Robotics an AI, v. 4, article 37, p. 1-12, 2017.

BANI, Monireh Ahmadi; ARAZPOUR, Mokhtar; Curran, Sarah. Design and Construction of

Custom-Made Neoprene Thumb Carpo-Metacarpal Orthosis with Thermoplastic Stabilization

for First Carpo-Metacarpal Joint Osteoarthritis. Journal of Hand Therapy, v. 26, issue 3, p.

279–281, Jul.–Sept. 2013.

BARA-JIMENEZ, William. et al. Abnormal Somatosensory Homunculus in Dystonia of the

Hand. Annals of Neurology, v. 44, p. 828-832, Nov. 1998.

BARROSO, Patrícia Neto. Análise da Variação Angular Funcional da Articulação

Trapeziometacarpiana. 2007. 77 f. Tese (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em

Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.

BARROSO, Patricia Neto. et al. Quantitative Analysis of thumb range of motion during

functional activities. In: 19th International Congress of Mechanical Engineering, 2007,

Brasilia-DF. Proceedings... Rio de Janeiro: ABCM - Associação Brasileira de Engenharia e

Ciências Mecânicas, 2007. v. 1. p. 1-6.

BARROSO, Patrícia Neto. Nova Órtese de Extensão de Punho e Abdutora de Polegar para

Crianças com Paralisia Cerebral: Avaliação de suas Contribuições para o Incremento da

Funcionalidade Manual. 2010. 145 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em

Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.

Órteses & Próteses: Indicação e Tratamento. Rio de Janeiro: Águia Dourada. 2015. Cap. 9.

p. 173-188.

BECKER, S. J. E. et al. A Prospective Randomized Comparison of Neoprene vs Thermoplast

Hand-Based Thumb Spica Splinting for Trapeziometacarpal Arthrosis. Osteoarthritis and

Cartilage, v. 21, issue 5, p. 668–675, May 2013.

BECKER, Stéphanie J E. et al. Death, Taxes, and Trapeziometacarpal Arthrosis. Clinical

Orthopaedics and Related Research, v. 471, issue 12, p. 3738-3744, Dec. 2013.

BERGGREN, Magnus. et al. Reduction in the need for operation after conservative treatment

of osteoarthritis of the first carpometacarpal joint: a seven year prospective study. Scand J

Plast Reconstr Surg Hand Surg, v. 35, issue 4, p. 415–7. 2001.

BHISIKAR, Mrs. Swati A.; KALE, Dr. Sujata N. Automatic Joint Detection and Measurement

of Joint Space Width in Arthritis. 2016 IEEE International Conference on Advances in

Electronics, Communication and Computer Technology (ICAECCT), Pune, India, p.

429-433, 2016.

BIJSTERBOSCH, Jessica. et al. Thumb base involvement in symptomatic hand osteoarthritis

is associated with more pain and functional disability. Ann Rheum Dis, 69, p. 585-587. 2009.

BOTHA-SCHEEPERS, Stella et al. Progression of hand osteoarthritis over 2 years: a clinical

and radiological follow-up study. Annals of the rheumatic diseases, v. 68, n. 8, p. 1260-1264,

2009.

BUCHHOLZ, B.; ARMSTRONG, T. J. A Kinematic Model of the Human Hand to Evaluate

its Prehensile Capabilities. J. Eiomchirnics. v. 25, n. 2, p. 149.-162, 1992.

CHAO, E. Y.; OPGRANDE, J. D.; AXMEAR, F. E. Three-dimensional force analysis of finger

joints in selected isometric hand functions. Journal of biomechanics, v. 9, n. 6, p. 387-IN2,

1976.

COIMBRA, Diana Monteiro. O Tratamento da Rizartrose: Estado da Arte. 2010. 22 f. Tese

(Mestrado) - Mestrado Integrado em Medicina, Universidade do Porto, Porto, 2010.

COLDITZ, Judy C. et al. The Biomechanics of a Thumb Carpometacarpal Immobilization

Splint: Design and Fitting. Journal of Hand Therapy, p. 228-235, Jul.-Sept. 2000.

DOLLAR, Aaron M. Classifying Human Hand Use and the Activities of Daily Living. In

BALASUBRAMANIAN, Ravi; SANTOS, Veronica J. (Ed). The Human Hand as an

Inspiration for Robot Hand Development. Vol. 95. Heidelberg: Springer, 2014. Cap. 10, p.

201-2016.

DUMBLETON, John H. Tribology of natural and artificial joints. vol. 3. Elsevier, 1981.

A long-term assessment. The Journal of Hand Surgery, New York, v. 9A, n. 5, p. 692-699.

Sept. 1984.

ERSIN. Tibial Intramedullary Nail. Disponível em:

<https://grabcad.com/library/tibial-intramedullary-nail-1/details?folder_id=3126125>. Acesso em: 08 set. 2017.

FERRIGNO, Iracema S. Vergotti Ferrigno. Aspectos Funcionais e Biomecânicos da Mão. In

Terapia da Mão: Fundamentos para a Prática Clínica. São Paulo: Grupo Gen. 2007. Cap.

5. p. 41- 46.

HAGERT, Elisabet; LEE, Julia; LADD, Amy L. Innervation Patterns of Thumb

Trapeziometacarpal Joint Ligaments. The Journal of Hand Surgery, v. 37, issue 4, p.

706-714, Apr. 2012.

HAGERT, Elisabet; LEE, Julia; LADD, Amy L. Innervation patterns of thumb

trapeziometacarpal joint ligaments. J Hand Surg, v. 37A, p. 706–714, 2012.

HALILAJ, Eni. et al. Thumb carpometacarpal joint congruence during functional tasks and

thumb range-of-motion activities. Conf Proc IEEE Eng Med Biol Soc 2014. p. 4354-4357,

2014.

HERMANN, Merete. et al. Effects of a Soft Prefabricated Thumb Orthosis in Carpometacarpal

Osteoarthritis. Scandinavian Journal of Occupational Therapy, v. 21, p. 31-39, 2014.

JAHN, Johanna et al. Identification of three movement phases of the hand during lateral and

pulp pinches using video motion capture. Hand, v. 8, n. 2, p. 123-131, 2013.

KAPANDJI, A. Classification of thumb mouvements, IFSSH, 2001

KINGSBURY, Sarah R. et al. Osteoarthritis in Europe: impact on health status, work

productivity and use of pharmacotherapies in five European countries. Rheumatology, v. 53,

n. 5, p. 937-947, 2014.

KJEKEN, Ingvild . et al. Self-Management Strategies to Support Performance of Daily

Activities in Hand Osteoarthritis. Scandinavian Journal of Occupational Therapy, v. 20, p.

29-36, 2013.

KJEKEN, Ingvild. et al. Does Occupational Therapy Reduce the Need For Surgery in

Carpometacarpal Osteoarthritis? Protocol for a Randomized Controlled Trial. BMC

Musculoskeletal Disorders, v. 17, p. 473-490, 2016.

KUROSAWA, K; TSUCHIYA, I; TAKAGISHI, K. Trapezial-Metacarpal Joint Arthritis:

Radiographic Correlation Between First Metacarpal Articular Tilt and Dorsal Subluxation. The

Journal of Hand Surgery, v. 38, issue 2, p. 302-308, Feb. 2013.

Robot to Human Grasping Simulation. Springer, 2013. Cap. 5, p. 123-174.

LIN, Hwai-Ting. et al. The three-dimensional analysis of three thumb joints coordination in

activities of daily living. Clinical Biomechanics, v. 36, p.371-376, 2011.

MARTUZZI, Roberto. et al. Human Finger Somatotopy in Areas 3b, 1, and 2: A 7T fMRI Study

Using A Natural Stimulus. Human Brain Mapping, v. 35, issue 1, p. 213–226, Jan. 2014.

MCKEE, Pat; RIVARD, Annette. Orthoses as Enablers of Occupation: Client-Centred

Splinting for Better Outcomes. Canadian Journal of Occupational Therapy, v. 71, n. 5, p.

306-314, Dec. 2004.

MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica Para Engenharia: Dinâmica. 6a Edição, Editora

LTC, 2009. Ap. B, p. 494-501.

MONTAGNANI, Federico; CONTROZZI, Marco; CIPRIANI, Christian. Independent Long

Fingers are not Essential for a Grasping Hand. Scientific Reports, v. 6, n. 35545, p. 1-9, 2016.

MORAN, M.E. et al. Client Factors Affecting Adherence to CMC Orthosis Usage: A

Qualitative Approach. Journal of Hand Therapy, v. 29, issue 3, p. 382–383, Jul.–Sept. 2016.

MUSIOLIK, Agnieszka. Multibody Model of the Human Hand for the Dynamic Analysis

of a Hand Rehabilitation Device. 2008. 118 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Tecnica

de Lisboa - Engenharia Mecânica, Lisboa, 2008.

NATARAJ, Raviraj; AUDU, Musa L.; LI, Zong-Ming. Digit mechanics in relation to endpoint

compliance during precision pinch. Journal of biomechanics, v. 48, n. 4, p. 672-680, 2015.

NEUMANN, Donald A.; BIELEFELD, Teri. The Carpometacarpal Joint of the Thumb:

Stability, Deformity, and Therapeutic Intervention. Journal of Orthopaedic & Sports

Physical Therapy, V. 33, issue 7, p. 386–399, 2003.

OCHTMAN, Alida Elisabeth Anna. et al. Trapeziometacarpal Arthrosis: Predictors of a Second

Visit and Surgery. J Hand Microsurg, v. 5, p. 9-13, Jan.-Jun. 2013.

OLIVEIRA, Phelipe Wesley. Estudo Comparativo de Técnicas de Controle de

Manipuladores Robóticos. 2016. 97 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação

em Engenharia de Teleinformática da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016.

ROCHA, D. N.; Jorge, R.M.; PINOTTI, M. 3D biomechanical model of the human hand using

FEM. CRC Press/Balkema. Porto, v. 1, p. 309-314. 2010.

SAIKIA, G. Extending modules for iCub simulator to emulate human grasp forms. Signal

Processing and Integrated Networks (SPIN). Noida, India, p. 636-640. 2014.

SANTELLO, Marco. Synergistic Control of Hand Muscles Through Common Neural Input. In

BALASUBRAMANIAN, Ravi; SANTOS, Veronica J. (Ed). The Human Hand as an

23-48.

SCHIEBER, Marc H. Constraints and Flexibility in Cortical Control of the Hand. In

BALASUBRAMANIAN, Ravi; SANTOS, Veronica J. (Ed). The Human Hand as an

Inspiration for Robot Hand Development. Vol. 95. Heidelberg: Springer, 2014. Cap. 1, p.

3-22.

SCHIEBER, Marc H.; SANTELLO, Marco. Hand function: peripheral and central constraints

on performance. J Appl Physiol, v. 96, issue 6, p. 2293-2300, Jun. 2004.

SILLEM, Helia. et al. Comparison of Two Carpometacarpal Stabilizing Splints for Individuals

with Thumb Osteoarthritis. Journal of Hand Therapy, v. 24, issue 3, p. 216-226, Sept. 2011.

SOUZA, Larissa K.; REZENDE, Alessandra P.; PETTEN, Adriana M. Valladão Novais Van;

O Efeito da Órtese Curta Para Rizartrose na Força de Preensão e Força de Pinça: Estudo De

Caso Único. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, v.

26, p. 250-257, 2015.

STEINDLER, Arthur. Kinesiology of the human body under normal and pathological

conditions. CC Thomas, Spring field, p. 63, 1973.

Surgery of The Hand. The Lancet, 20 mar 1954, p. 67-68.

SYNEK, Alexander; SETTLES, Marcus; STILLFRIED, Georg. Multi-body simulation of a

human thumb joint by sliding surfaces. In: Biomedical Robotics and Biomechatronics

(BioRob), 2012 4th IEEE RAS & EMBS International Conference on. IEEE, 2012. p.

379-384.

TORTORA, G.; GRABWSKI, S. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, p.11, 2002.

TRUJILLO, Leonard G.; AMINI, Debbie. Creating a Custom Fabricated Neoprene Orthosis for

Optimal Thumb Positioning. Journal of Hand Therapy, v. 26, issue 4, p. 365-368. Oct.-Dec.

APÊNDICE A RESPOSTAS GRÁFICAS OBTIDAS PARA OS DÍGITOS MÉDIO,

ANELAR E MÍNIMO

Nesse apêndice são apresentados os resultados gráficos das trajetórias angulares das

articulações obtidas pelo processamento de imagem aliado ao modelo cinemático, das

velocidades e acelerações, dos torques variantes no tempo, das trajetórias obtidas pela aplicação

dos torques às articulações do modelo dinâmico (MotionView) em comparação às trajetórias

esperadas (Teórico) dos dígitos médio, anelar e mínimo.

Documentos relacionados