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Via terrestre

Costal Manual: Utilizar bicos cônicos das séries D; ou equivalentes, com pressão de 40 a 60 lbs/pol² (p.s.i), aplicando de 150 a 250 litros de calda por hectare. Observar para que ocorra uma boa cobertura da cultura tratada.

No caso específico do tomate, utilizar a dose recomendada por volume de água, observando que ocorra uma boa cobertura em todas as partes da planta até o ponto de escorrimento.

Costal Motorizado: Utilizar bicos cônicos das séries D; ou equivalentes, com pressão de 40 a 60 lbs/pol² (p.s.i), aplicando de 40 a 100 litros de calda por hectare.

Tratorizado: Quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos das séries D; ou equivalentes com pressão de 80 a 150 lbs/pol² (p.s.i.), aplicando de 100 a 150 litros de calda por hectare. Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura. No caso específico do tomate rasteiro, utilizar um volume de 400 a 800 litros de calda por hectare, dependendo do estágio da cultura.

Pulverização aérea com aeronaves agrícolas (aviões, helicópteros)

Bicos: Utilizar bicos de jato cônico vazio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e difusor (core) ou bicos rotativos tipo MICRONAIR.

Número de bicos na barra de pulverização

Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo, utilizar de 40 a 42 bicos, fechando sempre de 4 a 5 unidades em cada ponta externa da asa e três intermediários de cada ponta interna das asas e próximos ao corpo (fuselagem) do avião.

Manter em operação os oito bicos originais e existentes sob a “barriga” (fuselagem) do avião e sempre posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas.

Para outros tipos ou modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas das asas.

Nota: O fechamento dos bicos das pontas das asas não diminui a amplitude da faixa de deposição adequada para a aeronave, mas ao contrário, permite que o produto arrastado pelos vórtices de ponta das asas não seja perdido, mas distribuído adequadamente pelos bicos ativos.

Altura de vôo

Com aviões IPANEMA, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas nas faixas de deposição, é obtida na altura mínima de vôo de 4 a 5 metros, sempre considerada em relação ao alvo ou a cultura.

Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido.

A altura de vôo recomendada, deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto, independente das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo dos bicos, para manter o padrão de deposição e gotas recomendados.

Volume de aplicação

Nas aplicações com diluição do produto em água, utilizar vazões de 10 a 20 litros/hectare. Nesta faixa de volume poderão ser usados bicos hidráulicos como recomendados acima ou bicos rotativos tipo MICRONAIR. Csoa seja Volumes de aplicação acima daqueles valores, é vedado ou não

recomendável o uso de bicos rotativos, devendo passar a ser utilizado somente os bicos hidráulicos acima indicados.

Faixa de deposição

Para aviões tipo IPANEMA, ou similares, utilizar a faixa de deposição de 20 metros, independente dos bicos utilizados serem hidráulicos ou rotativos.

Condições climáticas

Temperatura ambiente: abaixo de 32ºC;

Umidade relativa do ar: mínima de 55%;

Velocidade de vento: acima de 2 Km/h até o máximo de 10 Km/h.

Nota: As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto.

Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 Km/h ou superiores a 10 Km/h.

Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas.

Detalhes de aplicação

O número de aplicações varia de acordo com a infestação. A pulverização deve ser feita após constatada a infestação, observando−se níveis de dano econômico recomendado para cada praga.

Obs.: Para controle do bicudo as aplicações deverão ser iniciadas quando o nível de botões florais danificados atingir, no máximo 10%, repetindo−se cada 5 dias ou toda vez que o nível de dano atingir 10%.

Intervalo de segurança

Algodão, Couve: 10

Milho, Feijão, Trigo: 15

Soja: 20

Tomate, Cebola, Batata: 03

Café: 01

Limitações de uso

Quando seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.

Intervalo de reentrada

A reentrada de pessoas na cultura só deve ser permitida após a completa secagem de calda de pulverização aplicada.

Equipamentos de proteção individual

De acordo com recomendações aprovadas pelo Ministério da Saúde.

Proteção da saúde humana

Precauções gerais

Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto.

Não utilize equipamento com vazamento.

Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.

Precauções no manuseio

Use protetor ocular.

Produto pode ser irritante para os olhos.

Se houver contato do produto com os olhos, lave−os imediatamente e veja primeiros socorros.

Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e veja primeiros socorros.

Use luvas de borracha.

Produto pode ser irritante para a pele.

Ao contato do produto com a pele, lave−a imediatamente e veja primeiros socorros.

Usar macacão com mangas compridas, chapéu de abas largas, botas e luvas impermeáveis durante a aplicação.

Precauções durante a aplicação

Não aplique o produto contra o vento.

O produto produz neblina; use máscara cobrindo o nariz e a boca.

Usar macacão com mangas compridas, botas e luvas durante a aplicação.

Tomar banho com água e sabão, e lave bem as roupas ao final de cada dia.

Precauções após a aplicação

Não reutilize a embalagem vazia.

Manter o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.

Tome banho, troque e lave bem as roupas ao final de cada dia de trabalho.

Primeiros socorros

Ingestão: Se ingerido não provoque vômito. Se a vítima estiver consciente dê 200 a 300 ml de água filtrada e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.

Olhos: Lave imediatamente com água em abundância por 10 a 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente, e procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.

Pele: Remover vestes e sapatos contaminados. Lave com água e sabão em abundância e se houver irritação procure o médico levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.

Inalação: Procure local arejado, manter a vítima aquecida e em repouso.

Tratamento médico e antídoto

Não há antídoto específico. Tratamento sintomático, em função do quadro clínico. As medidas terapêuticas imediatas para reduzir ou impedir a absorção, neutralizar a ação do produto e intensificar sua eliminação.O vômito pode surgir espontaneamente após a ingestão./ Se for ingerido, fazer lavagem gástrica, tendo−se o cuidado para não permitir aspiração pulmonar do conteúdo gástrico. A aspiração do produto pode provocar pneumonite química.Tratamento sintomático e terapêutica de suporte.

Ação no ser humano

Informações de mecanismos de ação, absorção e excreção não disponíveis para o homem. A norma geral adotada internacionalmente não contempla a realização desses estudos no ser humano. Todavia, estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre mecanismo de ação, absorção e excreção:

Absorção: A principal rota de absorção é pela via oral, sendo as demais vias secundárias. Após a administração oral do produto, a sua absorção é da ordem de 50% da dose inicial.

Distribuição: Os produtos do metabolismo da administração oral foram distribuídos pela maioria dos tecidos dos animais testados, sendo que os maiores níveis de resíduos foram encontrados no tecido adiposo. Não existe tendência do produto em se acumular em tecidos.

Ação: A maior parte do produto absorvido é rapidamente metabolizado em mamíferos através de hidrólise da ligação éster, oxidação e conjugação, e excretado pela urina, quase na sua totalidade após 48 horas. Não são esperados efeitos sistêmicos no homem.

Excreção: O LAMBDACYHALOTHRIN é rapidamente excretado pela urina em forma de conjugados polares (metabolitos da clivagem ester e seus conjugados). A eliminação é precedida pela eficiente clivagem da ligação ester.

Quando o produto foi aplicado sobre a pele de coelhos, não foram observados achados hematológicos, química clínica e histopatológicos que pudessem ser atribuídos à administração em doses repetidas do produto.

Efeitos agudos e crônicos

KARATE ZEON 50 CS apresenta toxicidade oral e dermal moderadas (DL50 oral para ratos

machos foi de 340 mais ou menos 18,5 mg/kg e DL50 dérmica para ratos foi maior que 3.000

mg/kg).

Em testes com animais de laboratório, quando o produto foi aplicado nos olhos de coelhos, causou irritação ocular leve, reversível em 24 horas em todos os animais testados. O produto não foi irritante quando aplicado sobre derme de coelhos.

Em caso de contato com a pele, a área no corpo exposta ao produto poderá sofrer dormência e formigamento, sendo que esta sensação desaparecerá em 24 horas.

Quando o produto foi administrado na dieta de animais de laboratório, não se detectou efeitos no sistema nervoso, efeitos carcinogênicos ou mutagênicos nas avaliações crônicas. Em testes de laboratório não foram registradas evidências de efeitos crônicos que representem risco significativo para o homem.

Para as recomendações aprovadas em bula, não são esperados efeitos crônicos no homem.

Efeitos colaterais

Por não ser de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos colaterais.

Proteção ao meio ambiente

Riscos ao ambiente

Produto muito perigoso ao meio ambiente (Classe II).

Produto é altamente persistente no Meio Ambiente.

Produto é altamente bioconcentrável em peixes.

Produto é altamente tóxico para organismos aquáticos.

Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância mínima de 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público; e

de 250 (duzentos e cinquenta) metros de manancias de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas susceptíveis a danos.

Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes as atividades aeroagrícolas.

Evite a contaminação ambiental − Preserve a Natureza.

Não utilize equipamento com vazamentos.

Aplique somente as doses recomendadas.

Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.

Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.

Instruções de armazenamento

Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais.

A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.

O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.

Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.

Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.

Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.

Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843.

Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

Instruções em caso de acidente

Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.

Telefone de emergência SYNGENTA 24 horas: 0800−160210

Utilize o equipamento de proteção individual − EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).

Isole e sinalize a área contaminada

Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:

Piso pavimentado: Coloque material absorvente(p.ex. serragem ou terra) sobre o conteúdo derramado, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. Remova conforme orientações de destinação adequada de resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água;

Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada;

Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e contacte o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas

dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido;

Em caso de incêndio: Use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,

ficando a favor

do vento para evitar intoxicação.

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Destino de resíduos e embalagens

Não reutilize embalagens. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná−las inadequadas para outros usos. (Obs.: exceto em caso de existência do recolhimento das mesmas pela empresa).

As embalagens rígidas devem ser enxaguadas três vezes (tríplice lavagem) e a calda resultante acrescentada à preparação para pulverização.

Fica proibido enterrar embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente.

Para a desativação de restos do produto contate a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA e o Órgão Estadual de Meio Ambiente.

Desativação do produto

Recomenda−se a incineração em fornos destinados para este tipo de operação e aprovados pelo órgão estadual responsável, equipados de câmaras para lavagem de gases efluentes. Para desativação do produto contacte a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. e o Órgão Estadual do Meio Ambiente.

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