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Modos de tutelar os direitos da personalidade face o conflito entre liberdade de

O conflito constitucional entre liberdade de informação e presunção de inocência, de acordo com as reflexões realizadas até o momento, enseja diversas análises a partir das circunstâncias fáticas. Mas, uma conclusão é certa e encontra respaldo jurídico na Constituição Federal de 1988: a violação da intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas gera direito à indenização material ou moral.

O uso exacerbado do direito de informar, gênero da liberdade de imprensa, ou a prática do jornalismo sensacionalista pode desencadear, na divulgação de matérias policiais, a condenação antecipada de agente suspeito ou réu de determinado fato criminoso. Essa condenação, que vai de encontro ao mandamento da presunção de inocência, atinge os direitos da personalidade, de forma a promover a responsabilidade pecuniária como sanção do ilícito.

A atividade de ordenar coercitivamente, por meio de uma decisão judicial, o dever de reparar, ou ao menos tentar, o dano causado a outrem está sustentada no princípio basilar da dignidade da pessoa humana. Nessa ótica, Dallari (2004) aponta para a ideia de que o ser

humano é o mais valioso dos elementos existentes e a dignidade o eleva sobre todas as coisas encontradas na natureza.

A indenização, embora costumeiramente presente nos julgados relativos a direitos da personalidade, não é o único modo de tutelá-los. Nesse sentido, Carlos Alberto Bittar (1999, p. 49) assinala que:

[...] tutela geral dos direitos da personalidade compreende modos vários de reação, que permitem ao lesado a obtenção de respostas distintas, em função dos interesses visados, estruturáveis, basicamente, em consonância com os seguintes objetivos: a) cessação de práticas lesivas; b) apreensão de materiais oriundos dessas práticas; c) submissão do agente à cominação de pena; d) reparação de danos materiais e morais; e e) perseguição criminal do agente.

A preservação, à vista disso, dos direitos à vida e à integridade física, psíquica e moral, consubstanciada nos direitos ao corpo humano, à voz, à liberdade, às criações intelectuais, à privacidade, ao segredo pessoal, profissional e doméstico, assim como à honra, à imagem a identidade, segundo Gagliano e Pamplona Filho (2014), está largamente descrita no ordenamento jurídico brasileiro, desde o norte constitucional até leis esparsas.

Importa salientar, ainda, que, conforme Gagliano e Pamplona Filho (2014, p. 228, grifo do autor), a Convenção Americana de Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de São José da Costa Rica, da qual o Brasil é signatário, “[...] determina, no plano internacional, que os Estados se comprometam a respeitar e garantir os direitos da

personalidade”.

Assim, a valorização do indivíduo na sua subjetividade é instrumento de discussões em âmbito internacional, formando, pois, um conjunto normativo e principiológico de proteção à personalidade humana. As atitudes, em suas diferentes facetas, que vão de encontro ao estabelecimento pela dignidade, por exemplo, incitam o caso à seara judicial e resultam na responsabilização, geralmente, pecuniária, sem impedimento para outras sanções.

Salienta-se, porém, que a proteção jurídica aos direitos da personalidade pode envolver, segundo Gagliano e Pamplona Filho (2014), dois momentos, quais sejam: preventivamente, quando se busca judicialmente um efeito cautelar ou cumulado com multa,

com o intuito de evitar a consolidação da ameaça da lesão ao bem jurídico tutelado; ou repressivamente, com o direito já violado, mediante sanções cíveis e/ou penais.

A referida proteção, positivamente, está descrita no artigo 12, do Código Civil: “Pode- se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.” (BRASIL, 2002). Desse modo, infraconstitucionalmente, o Direito regula a consequência jurídica para o ato que transgrida as respectivas garantias de ordem subjetiva próprias do ser humano.

Ademais, ao discorrer sobre a necessidade e importância de garantir o respeito às características intrínsecas e extrínsecas do indivíduo, na sua essência, Sarlet (2002, p. 61) acrescenta que:

[...] onde não houver respeito pela vida e pela integridade física e moral do ser humano, onde as condições mínimas para a existência digna não forem asseguradas, onde não houver limitação do poder, enfim, onde a liberdade e autonomia, a igualdade (em direito e dignidade) e os direitos fundamentais não forem reconhecidos e minimamente assegurados, não haverá espaço para a dignidade da pessoa humana e esta (a pessoa), por sua vez, poderá não passar de mero objeto de arbítrio de injustiças.

Assim, o agir dos órgãos de imprensa precisa estar alicerçado em limites extraídos do texto constitucional, respeitando-se os direitos fundamentais baseados, em suma, na ideia de dignidade. Os veículos de comunicação exercem um poder diário de formar convicções, apresentar sugestões, construir personagens e destruir reputações, mas esse poderio é limitado, justamente porque os direitos fundamentais não são absolutos.

O uso da informação como espetáculo para angariar leitores, ouvintes ou telespectadores é freado pelo ordenamento jurídico pátrio, uma vez que conflita com os fundamentos de um Estado que se pretenda justo com os seus cidadãos. Dessa forma, a liberdade de informação, aplicada em excesso ou com sensacionalismo, é atentatória à dignidade da pessoa humana, corolário imperial da República Federativa do Brasil.

Nesse diapasão, Aury Lopes Júnior (2009, p. 194-195) assevera, no que tange ao conflito constitucional da liberdade de informar e da presunção de inocência:

Externamente ao processo, a presunção de inocência exige uma proteção contra a publicidade abusiva e a estigmatização [precoce] do réu. Significa

dizer que a presunção de inocência [e também as garantias constitucionais da

imagem, dignidade e privacidade] deve ser utilizada como verdadeiros limites democráticos à abusiva exploração midiática em torno do fato criminoso e do próprio processo judicial. O bizarro espetáculo montado pelo julgamento midiático deve ser coibido pela eficácia da presunção de inocência.

Em momento algum, portanto, o jornalismo pode se curvar ao sensacionalismo e à propagação de elementos que vinculam o agente à condenação, caso ainda haja o direito à defesa. Incumbe ao veículo de comunicação levar ao conhecimento do público informações pertinentes e úteis, mas preservando a honra, a imagem e a intimidade do acusado, sob risco de ocorrer o conflito constitucional e o dever de indenizar.

A par disso, os tribunais brasileiros têm dado vital importância para os direitos da personalidade, não só no viés cível, do qual se materializam, mas também no tocante às derivações do processo penal, com fulcro na presunção de inocência. A pretensão, em suma, é profissionalizar o jornalismo e não torná-lo simples mercadoria em busca de lucro na sociedade capitalista.

Em julgado contemporâneo do Recurso Especial nº 801.109/DF, o Superior Tribunal de Justiça declarou a necessidade de o jornalista manter o compromisso com a verdade, narrando fatos verídicos e sem distorções. Do contrário, “[...] se a matéria falsa veiculada na imprensa for publicada dolosamente ou com manifesta desconsideração negligente da verdade, poderá ficar caracterizado o dever de reparar eventual dano.” (BRASIL, 2012).

Os órgãos de imprensa, em virtude da responsabilidade e importância da sua função social, segundo Fábio Siebeneichler de Andrade (2013), devem demonstrar o interesse público do fato narrado. Caso contrário, se o conteúdo for estritamente tendencioso ou desfavorável aos atributos da pessoa humana enquanto personagem da reportagem, surge o conflito e a ocorrência da transgressão normativa do direito de informar.

Mas, ainda conforme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, verificada em decisão do Recurso Especial nº 1.334.097/RJ, os veículos não devem estar adstritos em um dogma absoluto da veracidade, mas, sim, em um compromisso ético com a verdade, mesmo, eventualmente, com dados não completamente precisos (BRASIL, 2013). Nessa lógica,

Sergio Cavalieri Filho (2005) declara, pois, consoante já analisado, a necessidade do estudo prático do caso com fundamento no princípio da proporcionalidade.

Em recente decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, na Apelação Cível nº 1088301-09.2014.8.26.0100, faz-se evidente o uso do princípio da proporcionalidade, da análise do caso fático e dos resultados danosos aos direitos da personalidade decorrentes da condenação antecipada feita pela esfera jornalística, sem se atentar ao ditame da presunção de inocência, infringindo as limitações razoáveis da liberdade de informação:

RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MORAIS. Insurgência dos réus contra sentença de procedência. Reforma apenas com relação ao quantum indenizatório. Reportagem veiculada em programa televisivo, divulgando

imagem e nome do autor, imputando-lhe crime de estupro. Inquérito policial sequer instaurado. Absolvição posterior. Abuso da liberdade de expressão, do direito de informar e de criticar. Narrativa sensacionalista. Violação à honra e imagem do autor. Lesão aos direitos da personalidade caracterizada. Dever de indenizar por dano moral configurado. Indenização, todavia, reduzida para R$ 60.000,00 de acordo

com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Recursos parcialmente providos. (SÃO PAULO, 2017, grifo nosso).

O acórdão traz, ainda, em sua linha argumentativa a seguinte afirmação:

São notórios os danos morais sofridos pelo autor que teve seu nome e imagem vinculados àquela reportagem. A imputação de crime em reportagem de televisão tem uma repercussão que supera, em muito, meros transtornos ou aborrecimentos. Implica constrangimentos, vergonha e humilhação, além de evidentes abalos à reputação e ao bom nome que possuía entre as pessoas de sua família e de seu círculo profissional. (SÃO PAULO, 2017).

Caminha, nessa esteira, a ideia de promover sanção cível por dano moral, isto é, de almejar o reparo do prejuízo sofrido à vítima, mas, também, inibir o agente causador a reiterar tais práticas em outros casos e momentos. Para Caldas (1997, p. 111), por exemplo, a punição do Estado-juiz nunca apagará, completamente, a humilhação sofrida, visto que “[...] a reparação do dano moral tem mais efetivo punitivo e inibitório e o seu reflexo compensatório nunca será suficiente para apagar a mácula moral”.

Diante desse aspecto analítico, Caldas (1997, p. 132, grifo do autor) complementa ao considerar que, apesar da ideia máxima acerca da sanção ser restaurar na totalidade o dano moral sofrido, “[...] a técnica da restituição do bem do ofendido ao status quo ante é difícil,

embora não possível.” Dificilmente, pois, o constrangimento sentido pela vítima será extinto com a indenização pecuniária, mas a sanção civil, atualmente, é o meio utilizado judicialmente para, no mínimo, reduzir a mácula e punir o infrator.

Os modos de tutelar os direitos da personalidade, à vista disso, envolvem duas etapas: uma preventiva, realizada antes da ocorrência do dano, e outra repressiva, quando o prejuízo já tenha sido causado. Os tribunais, atentos à colisão constitucional da liberdade de informação e da presunção de inocência, com fulcro no respeito à personalidade do agente, têm levantado teses significativas para o enfrentamento desse dilema.

A partir disso, portanto, a violação dos limites dos direitos fundamentais, pois não absolutos no seio da Constituição Federal de 1988, geram o dever de indenizar, mas sem retirar outras sanções eventualmente possíveis no âmbito judicial. Todas as decisões, no entanto, fundam-se na proporcionalidade e ponderação, considerando-se os aspectos fáticos e a extensão do dano sofrido, com reflexos à dignidade da pessoa humana.

CONCLUSÃO

O estudo monográfico abordou o conflito constitucional entre a liberdade de informação e a presunção de inocência na República Federativa do Brasil. O fortalecimento da imprensa no sistema democrático e o respeito aos direitos da personalidade e à presunção de inocência, ambos consagrados como garantias hierarquicamente igualitárias no seio da Constituição Federal de 1988, provoca desafios ao julgador e à sociedade no momento de seu confronto fático.

Assim, a partir de um aprofundamento histórico dos direitos da personalidade, ensejadores de diversos mandamentos constitucionais e, inclusive, abarcados pelos direitos humanos, verificou-se que se trata de um grupo de garantias construído paulatinamente e com a colaboração de vários povos, firmando-se, principalmente, no século XVIII, com a Revolução Francesa, e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, no século XX.

No cenário brasileiro, os direitos da personalidade foram inseridos como direitos fundamentais, sendo caracterizados como absolutos, extrapatrimoniais, gerais, impenhoráveis, imprescritíveis, intransmissíveis, irrenunciáveis e vitalícios, pois inerentes à própria noção de ser humano. Atualmente, diante disso, revestem-se de caráter constitucional e infraconstitucional, uma vez que regulados na Lei Maior e no Código Civil.

A presunção de inocência encontra a sua essência na ideia de respeito à personalidade do agente, pois trata com a subjetividade resultante da honra, da intimidade, da imagem. O instituto, próprio do Estado Democrático de Direito, com fundamento no devido processo legal, tem aplicabilidade processual, no que tange ao desenvolvimento da persecução penal, e também social, relacionando-se, assim, entre outros, à atuação jornalística.

Os veículos de comunicação, por receberem da Constituição Federal a liberdade de informação, não se encontram subordinados ao governo, nem à censura, nos dias atuais. O Brasil, pois, preza pela liberalidade dos meios de divulgação no que concerne à veiculação de notícias, assim como ao entretenimento. A função da imprensa, aliás, é premissa da democracia e do exercício da cidadania.

Todavia, conforme analisado no presente estudo, há situações corriqueiras em que a busca frenética por audiência ou prestígio provoca o chamado jornalismo sensacionalista. Nesses casos, a liberdade de informação, por vezes, choca-se, quando a matéria em discussão trata de processo-crime, com a presunção de inocência, garantia constitucional revestida dos direitos da personalidade.

A mídia, ao transgredir o limite do direito de informar, atenta contra a dignidade da pessoa humana, pois veicula informações sem absoluta veracidade ou, ainda, sem checar fielmente as fontes da notícia. O sujeito, protagonista de eventual matéria policial, acaba por se ver amplamente publicizado e julgado no campo social, sem poder, por vezes, expressar o seu posicionamento frente ao noticiado.

Um Estado democrático, como o Brasil, tem como fundamento oportunizar o máximo acesso de informações aos indivíduos. Há situações, contudo, em que um posicionamento institucional – da mídia, por exemplo – pode afetar sobremaneira a reputação de alguém eventualmente réu em ação penal. Isso porque ser acusado, ainda sem sentença transitada em julgado, não é pressuposto de culpabilidade.

Diante disso, os profissionais dos meios de comunicação, tais como rádio, jornal, internet, entre outros, ao agirem de forma exacerbada, afrontam um direito fundamental, qual seja, a presunção de inocência, e, institucionalmente, condenam o suspeito, indiciado ou acusado de determinado delito, antes mesmo do efetivo trânsito em julgado de sentença condenatória, que, em tese, seria o marco legal da condenação, retirando-lhe o caráter de inocente.

A solução para esse conflito, pelas análises doutrinárias e jurisprudenciais realizadas no decorrer do trabalho, é basicamente jurisdicional. O Poder Judiciário é convocado, por meio de ação própria, a discutir a colisão de direitos fundamentais, isto é, liberdade de

informação e presunção de inocência, para dizer às partes e à sociedade, então, qual mandamento constitucional deve prevalecer no caso em tela.

Por não haver uma hierarquia instituída no seio da Constituição Federal de 1988, não há, antes da devida análise do caso em concreto, como estabelecer a supremacia de um direito em face de outro, incumbindo ao julgador verificar as nuances práticas. A medida, em regra, utilizada pelo magistrado é a proporcionalidade e ponderação de interesses, por meio de uma sanção jurídica que se revista de necessária, adequada e proporcional às partes em litígio.

Os tribunais brasileiros, consoante se depreende da pesquisa desenvolvida, são costumeiramente chamados a dizer o direito em situações de conflito constitucional. As teses jurídicas usadas nas decisões, embora não seja uma regra, tendem a valorizar os direitos da personalidade, sobrepondo a presunção de inocência, mas sem provocar uma limitação exagerada ao direito de informar.

A busca pela informação, desse modo, perpassa a própria noção de ser humano enquanto cidadão. Os veículos de comunicação, no entanto, devem manter-se fieis ao seu compromisso profissional, não transgredindo a intimidade, a privacidade, a imagem e a honra da pessoa, uma vez que, assim comprovado, surge o dever de indenizar, que aparece, ao lado da sobreposição da presunção de inocência, como sanção à divulgação exacerbada.

O Poder Judiciário, ao ser constatada a colisão entre os direitos constitucionais, pela atuação eventualmente ilimitada do direito do informar, contraposta à minimização do sujeito enquanto ser humano e cidadão, é convocado a se manifestar. Em suma, o magistrado tem o desafio de romper com a hierarquia constitucional, sobrepondo um dos direitos fundamentais sobre o outro, geralmente com fulcro na dignidade da pessoa humana.

A partir do exposto, a condenação antecipada de indivíduos envolvidos em persecuções criminais pela esfera jornalística, à vista do debatido no presente trabalho monográfico, é constante, mas o sistema judiciário, com apoio da doutrina e dos precedentes judiciais, tem caminhado no sentido de valorizar a pessoa humana na sua essência em detrimento da mercantilização da informação, sem, todavia, inibir o jornalista de sua função social.

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