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o roteiro em uma atividade

investigativa

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Apresentação breve – exemplos do cotidiano por parte dos alunos e orientados pelo professor (ob- servação, hipótese). Experimen- tos manipulados pelos alunos para desenvolvimento de habilidades manuais, supervisionados pelo professor. Discussão e conclusão.

Desenvolveria o experimento soli- citando que os alunos anotassem as situações em que a lâmpada se acendesse. Posteriormente ve- riicar em uma tabela periódica ca- racterísticas comuns dos materiais que izeram com que a lâmpada acendesse. Ministrar aulas so- bre estrutura atômica. Ao inal das aulas retornar ao experimento e solicitar que os alunos relacio- nem o assunto ao experimento.

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No modelo de aula investigativa fa- remos a proposição do estudo das características físicas dos elemen- tos químicos, analisando e compa- rando a natureza elétrica dos ma- teriais. Uma breve discussão sobre a diferença dos materiais iniciaria a aula e, logo após o experimento, levantaria a questão “por que com alguns materiais acende e outros não”. Então seria aberto para le- vantamento de hipóteses e, depois de discutidas, iniciaria o estudo dos elementos químicos que formam os materiais, chegando à discus- são do porque o grupo dos metais permite a condução elétrica, inali- zando com a comparação entre os conceitos pré e pós-apresentação do conceito de natureza elétrica.

Separar a turma em grupos, de acor- do com os materiais disponíveis, e propor que cada grupo monte um circuito que acenda uma lâmpada, sendo que faltará um componente para fechar o circuito. Levantar o seguinte questionamento: “fechan- do um circuito, a lâmpada vai acen- der?”, aguardar as hipóteses dos estudantes e fornecer um item para cada grupo, sendo alguns metálicos e outros não, para que fechem o circuito e testem suas próprias hipó- teses. Após isso abrir a discussão sobre “o que de fato aconteceu?” Por que alguns circuitos acenderam a lâmpada e outros não? Existe de- pendência direta do material utiliza- do?” Abrir nova discussão e cons- truir uma síntese de característica de condutibilidade dos materiais.

Grupos Experimento 1 (momento 1)

Experimento 1 (momento 3) Proposta para transformar o roteiro em uma atividade

investigativa

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Podemos questionar anterior- mente os alunos sobre como a luz chega até nossas casas. Dis- cutir sobre a iação e sobre a condutibilidade dos materiais.

Perguntaríamos aos alunos o mo- tivo de os ios elétricos serem fei- tos de cobre e se no lugar do co- bre poderíamos usar outro tipo de material e porquê. A partir de uma discussão os alunos chegariam à conclusão de que metais são me- lhores condutores do que outros materiais, como madeira ou plástico.

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Iniciaria a aula com levantamen- to de questões prévias a respei- to de condução elétrica de alguns materiais (igual ao roteiro) e, de- pois de responderem, os alunos fariam o experimento e testariam suas hipóteses. Depois, o profes- sor seguiria na próxima aula com a aula expositiva dialogada do tema.

A atividade seria dividida em dois momentos: no primeiro momento seriam entregues os objetos para que os alunos primeiramente mon- tassem o circuito e izessem com que ele funcionasse. No segundo momento seriam entregues os ou- tros materiais para que os alunos tentassem fazer com que o sistema funcionasse. E assim os alunos te- riam que elaborar teorias para ex- plicar porque com alguns objetos o sistema liga e com outros não.

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Formularíamos uma aula em que os alunos montariam o experimento e explicaríamos o porquê da conduti- vidade dos materiais, explicitando a teoria do eletromagnetismo, levan- do em consideração conteúdos de eletrostática como circuitos, corren- te elétrica e resistência. É impor- tante demonstrar as características dos materiais em seu nível atômi- co e no decorrer do experimento evidenciar, em todas as etapas, quais fenômenos estão ocorrendo.

Esse experimento poderia se tor- nar uma atividade de investigação quando fosse proposto aos estu- dantes descobrir os motivos pelos quais um circuito funciona e con- sequentemente a lâmpada acen- de. Seriam explicados conceitos essenciais para a compreensão de deinições, tais como: o fun- cionamento de um circuito, pro- priedades das pilhas, fenômenos elétricos, etc. A partir desses pro- cedimentos seria objetivo do aluno descobrir como todos esses con- teúdos se combinam para que haja funcionamento do experimento.

Quadro 13 – Relexões dos licenciandos sobre a utilização do experimento 1 – condutibilidade de ma- teriais (momentos 1 e 3)

A proposta apresentada pelo grupo 1 para o experimento 1 não mostrou um ca- ráter investigativo conforme aponta Gil Pérez e Valdez Castro (1996), pois não houve uma situação problemática levantada para que os alunos pudessem elaborar hipóte- ses sobre o fenômeno. No momento 1, o grupo indicou a utilização do experimento para desenvolvimento de habilidades. Essa ideia também apareceu no momento 3, quando o grupo solicitou aos alunos que estabelecessem relação entre o experimento e o assunto.

Em sua proposta para o experimento 1 (momento 1), o grupo 2 apresentou um modelo de atividade investigativa, formulando questões para os alunos elaborarem hipóteses para o fenômeno. A proposta para o mesmo experimento no momento 3 sugere uma continuidade no pensamento de incentivar os alunos a formularem hi- póteses para o fenômeno e discutirem em sala para compartilhamento de ideias, por meio das questões colocadas aos alunos. A diferença em relação à primeira proposta está no fato de a aula já iniciar com o experimento.

O grupo 3 não deixou sua proposta clara para o experimento nos dois momen- tos. Houve intenção de direcionar questionamentos com os alunos, evidenciando a busca por uma contextualização do fenômeno, porém, não se esclareceu como seria utilizado o experimento em uma atividade investigativa.

A proposta apresentada pelo grupo 4 para o experimento 1 (momento 1) tam- bém considera o uso de questões prévias para iniciar a aula e, a partir dessa discus- são, utilizar o experimento para testar hipóteses.

No momento 3, o grupo sugeriu iniciar a aula distribuindo os materiais para que os alunos montassem o experimento e elaborassem teorias para explicar as variações do circuito. Entretanto, a proposta de investigação não icou clara e a ideia anterior parece ter sido preservada, pois os alunos fariam testes de veriicação sobre materiais condutores e não condutores.

No momento 1, o grupo 5 apresentou a ideia de demonstração do experimento e explicação simultânea, ou seja, explicar o que estaria acontecendo no decorrer do processo. No momento 3, o grupo propôs a descoberta pelos alunos sobre os motivos pelos quais um circuito elétrico funciona. Para isso, os conceitos principais seriam tra- balhados no decorrer da atividade que o grupo apresentou. A ideia de uma atividade investigativa não icou clara na resposta do grupo, pois a descoberta seria apenas para entender o funcionamento do circuito.

No Quadro 14 estão descritas as relexões dos licenciandos para a atividade proposta ao experimento 2, nos dois momentos.

Grupos Experimento 2 (momento 1)

Experimento 2 (momento 3) Pro­