Tema do seminário Grupos e questões formuladas
Texto 1 Sobre o método
cientíico
Grupo 1 – Tendo em vista a pouca idade e desenvolvi- mento cognitivo, o método cientíico não seria o mais apli- cável às crianças do ensino fundamental?
Grupo 2 – O «método cientíico», como contestado no texto, seguindo grande formalismo inlexível incontestável, dogmático, é um modelo que não se aplica completamen- te ao ensino, uma vez que se mostra falho, errôneo. No entanto, esse modelo falho nos impregna, pois ainda é difundido pelos proissionais mais velhos, com formação nos antigos magistérios, e por grandes indústrias que co- mandam a confecção de materiais didáticos. Em meio a tudo isso, nós, em formação atualmente, que tendemos a ver ciência como construção humana, nos deparamos com uma grande problemática: como atuar com esse mo- delo de ciência quando livros de apoio e outros proissio- nais, por vezes, contrariam nossa forma de ver ciências? Grupo 3
Questão 1 – Até que ponto é interessante usar os livros para introduzir a metodologia cientíica?
Questão 2 – Na sua opinião, o método cientíico deve ser ensinado na escola? Se sim, como poderia ser ensinado? Grupo 4 – Considerando que no texto o autor airma que a concepção errônea de método cientíico vem sendo en- sinado desde a educação infantil e este processo con- tinua até o ensino médio, existindo também elementos que distanciam a ciência do aprendizado do professor e, consequentemente, do aluno como: a mídia tratar a ciên- cia como uma construção linear, estática e verdadeira; o material de apoio usado pelos professores, na maioria das vezes, passa o método cientíico como algo infalível e não passível de erro e segundo Glen Aikenhead em 1973 no projeto “VOSTS (Views of Science-Technology- Socie- ty) constatando que os proissionais chegam ao ensino superior com uma visão deformada da ciência. Então, de que forma ensinar de maneira signiicativa a ideia de mé- todo cientíico abordado pelo autor, ou seja, de que o mé- todo cientíico é feito por indivíduos que pensam, sentem e fazem?
Tema do seminário Grupos e questões formuladas
Texto 2
Uma análise da relação entre os conceitos de método cientíico e de
investigação.
Grupo 2 – Quando pensamos em método cientíico con- forma a sigla O.H.E.R.I.C., nos deparamos com um méto- do idealizado, apresentando linearidade e rigidez. Nesse método pressupõe-se que a observação seja a mesma para todos os observadores, que as hipóteses formula- das poderiam ser de duas ordens: verdadeira ou falsa; entre outras implicações pertinentes a esse modelo de método cientíico. No entanto, esse modelo de método, notadamente, não leva em consideração as impressões (ou até mesmo imprecisões) advindas da natureza humana. Se esse método cientíico (se é que ele de fato exista) não leva em consideração a natureza humana por trás de seu contexto, como inserir o ser humano dentro desse método idealizado, já que o homem, por sua vez, impregna quaisquer conclusões formalizadas por esse modelo de método cientíico?
Grupo 3 – Pensando nos signiicados de método cientíi- co” e “investigação cientíica” atribuídos pelo autor do ar- tigo, na sua opinião, qual das ferramentas é mais comple- xa para o ensino de ciência na sala de aula? Justiique. Grupo 4
Questão 1 – Em sua opinião, o que falta para alcançar- mos um ensino de ciências menos baseado no designado método cientíico O.H.E.R.I.C. (observação, hipótese, ex- periência, resultados, interpretação, conclusão)?
Questão 2 – Como o professor deve trabalhar o método cientíico (que é apresentado nos livros didáticos) e a in- vestigação na sala de aula?
Questão 3 – A teoria, segundo o método cientíico, é o produto inal do processo (O.H.E.R.I.C.). Já para a inves- tigação a teoria é passível de questionamentos e discus- sões. No segundo caso, é possível que os alunos tenham uma visão ingênua de que uma teoria seja algo superi- cial? Como evitar isso?
Grupo 5 – No contexto de ensino, se aplicam os métodos de indução, investigação e o método cientíico de forma separada e singular, ou se é possível incluir todas essas abordagens na construção do conhecimento?
Texto 3
Para uma imagem não deformada do trabalho
cientíico
Grupo 1 – Dentro do texto, vemos que uma das princi- pais falhas do pensamento de construção da ciência é um pensamento a-histórico e a-político. Podemos reletir formas didáticas de uma construção histórica do conheci-
(continuação)
Tema do seminário Grupos e questões formuladas
Texto 3
Para uma imagem não deformada do trabalho
cientíico
mento que aborde o conhecimento cientíico e os fatores humanos envolvidos na construção desse conhecimento dentro de um cronograma apertado, com qualidade e que deixe no mínimo uma noção básica dessa construção hu- mana envolvida? (Como, por exemplo, de que a política é um fator de inluência tão grande que a importância dada ao “pensamento cientíico” começou a partir da época da revolução industrial).
Grupo 3
Questão 1 – Das visões deformadas descritas pelos au- tores, qual você julga ser a mais prejudicial para o ensino de ciências?
Questão 2 – Quais métodos poderiam ser usados para desfazer a visão distorcida da ciência e do cientista? Grupo 4
Questão 1 – A visão endurecida das descobertas cien- tíicas passadas pelos professores para os alunos afas- ta mais ainda os alunos, sociedade, do que realmente é ciência?
Questão 2 – O efetivo ensino de ciências com aborda- gem CTS seria a “solução” para evitar o ensino equivoca- do das ciências?
Grupo 5 – Conhecendo quais são as deformações do tra- balho cientíico, presentes no ensino de ciências, como você tentaria abordar conteúdos em sua sala de aula, considerando que o método cientíico está presente e deve ser seguido como currículo?
Texto 4
Concepções inade quadas de ciência e fazer cientíico: análise
de um exemplo na literatura
Grupo 1 – Sabe-se, a partir da leitura do texto, que um cientista não é neutro em suas observações. Dentre as inluências citadas – sociais, culturais, políticas, religiosas e pessoais, entre outras –, haveria uma mais importante? Grupo 2 – Como futuros professores, como podemos ins- pirar futuros cientistas sem cair em concepções equivo- cadas sobre ciência e trabalho cientíico?
Grupo 4
Questão 1 – Até que ponto textos de divulgação cientí- ica devem incluir informações de ciências baseadas no senso comum? Considerando seu sentido motivacional, e que é preciso chamar a atenção de um público não for- mado na área.
(continuação)
(continuação)
Tema do seminário Grupos e questões formuladas Texto 4
Concepções inade quadas de ciência e fazer cientíico: análise
de um exemplo na literatura
Questão 2 – Até que ponto devemos conciliar o crer e o ver na ciência?
Grupo 5 – Em que argumentos Gleiser se baseia para airmar que na ciência não é necessário crer, somente ver? E qual é a visão do autor do artigo com relação a essa posição contraditória de Gleiser?
Texto 5
Como trabalham os cientistas? Potencia lidades de uma ativi dade de escrita para a
discussão acerca da natureza da ciência nas aulas de ciências
Grupo 1 – Como conseguir tempo nas aulas para intro- duzir a História da Ciência da forma proposta no artigo? Eliminar conteúdos ou simpliicá-los?
Grupo 2 – Como construir um modelo de compreensão e transmissão da NdC de forma a vencer os limites entre aluno-professor, possibilitando uma aprendizagem signi- icativa acerca do trabalho cientíico?
Grupo 3 – Em todas as ciências (biologia, química e físi- ca), é possível fazer discussões sobre a NdC? Se sim, é mais difícil em alguma delas?
Grupo 5 – Com base nos relatos dos alunos no decor- rer do texto, é notável uma visão deturpada do que é ser cientista. Os autores dão uma sugestão de como iniciar uma abordagem de NdC, mas como você, sendo futu- ro professor, iria propor um segmento para essa aborda- gem?
ANEXO III - Sequência didática elaborada pelo licenciando 1