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10.4 Mudanças significativas nas práticas contábeis Ressalvas e ênfases no parecer do auditor

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10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor

a) mudanças significativas nas práticas contábeis

Seguindo o que determina a legislação aplicável, as demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 e as informações financeiras relativas ao período de três meses encerrado em 31 de março de 2014 foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International

Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a

legislação societária, os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Não houve aplicação do IFRS para as demonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, as quais foram elaboradas apenas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Contudo, caso a Companhia optasse por reapresentar as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011 de acordo com o IFRS, o patrimônio líquido e o resultado seriam os mesmos apurados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Dessa forma, os diretores da Companhia entendem que a adoção das Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) não representou mudanças significativas nas suas práticas contábeis.

b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

Os diretores da Companhia entendem que não houve alterações em práticas contábeis que tiveram efeitos significativos nas demonstrações financeiras, pois a Companhia adotou práticas e políticas contábeis consistentes para todos os períodos apresentados nas demonstrações financeiras e informações contábeis.

c) ressalvas e ênfases presentes no relatório do auditor

O relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011 contém ressalva relativa à incorporação reversa pela Companhia de, até então, sua controladora, a Resbre Empreendimentos e Participações S.A. O acervo líquido incorporado era composto unicamente pelo saldo de ágio no montante de R$79.859 mil, que foi contabilizado no ativo não circulante em contrapartida do patrimônio líquido da Companhia. As práticas contábeis adotadas no Brasil determinam que ágio decorrente de reestruturações societárias desta natureza deve ser integralmente baixado na entidade incorporada no momento da incorporação e o imposto de renda e contribuição social diferidos ativo devem ser registrados, se atendidas as condições de reconhecimento previstas no Pronunciamento Técnico nº 32 – Imposto sobre o Lucro do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, sobre o montante da diferença temporária gerada no momento da baixa do ágio. Entretanto, a entidade incorporada não registrou a baixa integral do ágio no momento da incorporação, nem tampouco constituiu o imposto de renda e contribuição social diferidos ativo. Caso a Companhia tivesse registrado a incorporação de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, os saldos do ativo não circulante, passivo não circulante e patrimônio líquido estariam diminuídos em R$61.097 mil, R$18.683 mil e R$43.310 mil (R$61.338 mil, R$15.657 mil e R$49.577 mil em 2010), respectivamente, e os saldos do passivo circulante e lucro líquido do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 seriam aumentado em R$3.896 mil e R$3.267 mil (R$3.896 mil e R$7.091 mil em 2010), respectivamente.

Referido relatório dos auditores independentes contém, ainda, ênfase sobre a modificação do relatório emitido em 28 de junho de 2011 pela KPMG Auditores Associados (incorporada pela KPMG Auditores Independentes em 2 de dezembro de 2011), auditora das demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, em função da ausência de fundamentação econômica estruturada para o ágio incorporado da antiga controladora Resbre Empreendimentos e Participações S.A. no montante de R$79.859 mil, bem como sobre a utilização da amortização nos

auditor

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montantes de R$4.243 mil e R$5.670 mil do referido ágio como dedutível na tributação do imposto de renda e contribuição social nos exercícios findos em 2009 e 2010, respectivamente. Durante o exercício de 2011, foi localizado o laudo que atribuiu o fundamento econômico ao referido ágio, bem como a sua dedutibilidade. A Companhia reemitiu as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 em função do registro do passivo fiscal diferido associado a este assunto, conforme descrito na nota explicativa nº 2(e) e, consequentemente, a opinião dos auditores considera estas mudanças e se sobrepõe à opinião anteriormente emitida. Os diretores da Companhia entendem que com a ênfase contida no relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, a ressalva previamente incluída não representa imprecisões contábeis, sendo que as demonstrações estão livres de distorções relevantes.

O relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 contém parágrafo de ênfase sobre a reapresentação de valores, conforme mencionado na nota explicativa nº 2(e), que ocorreu em decorrência da correção identificada no saldo de ágio registrado no ativo intangível que gerou modificação no relatório de auditoria emitido em 30 de março de 2012 e em decorrência de outros assuntos não significativos mencionados nessa mesma nota explicativa. Assim, os valores correspondentes referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 e os saldos iniciais do balanço patrimonial em 1º de janeiro de 2011 apresentados para fins de comparação foram ajustados e reapresentados como previsto no Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro e Pronunciamento Técnico CPC 26(R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. A opinião dos auditores independentes não contém modificação relacionada a esse assunto. Os diretores da Companhia entendem que a ênfase contida no relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 não representam imprecisões contábeis, sendo que as demonstrações estão livres de distorções relevantes.

O relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 e sobre as informações financeiras referentes ao período de três meses encerrado em 31 de março de 2014 não contém ressalvas ou ênfases.

10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de