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2 A CIDADE E A REGIÃO

2.3 Mudanças e transformações na dinâmica regional do recôncavo baiano na

Como já foi visto nesta discussão, a unidade do Recôncavo provinha e provém das relações mantidas de longa data entre suas várias porções com vocação e atividades diferentes. Segundo Milton Santos, Salvador presidia esse espaço, coordenando as suas funções diretoras. O alargamento dessas relações no espaço permitiu considerar toda essa área como sendo também o Recôncavo, denominação assim que mantinha a mesma, enquanto o conteúdo se alargava.172

O século XX viu a capital da Bahia triplicar sua população e os níveis de vida se elevaram. Esses fatores contribuíram para a necessidade de um abastecimento mais volumoso e novas áreas foram incorporadas a essa função. Por exemplo, um dos sujeitos dessa pesquisa, o feirante Augusto Soares da Silva, o Augusto Laranjeira, morador da cidade de Santo Antônio de Jesus, nos anos 50 e 60 do século XX trabalhava na feira-livre de sua cidade e também na feira de Água-de-Meninos na capital baiana.

Augusto Soares da Silva iniciou-se no ofício de feirante como atravessador vendendo aipim, batata-doce, abacaxi, laranja, banana, dentre outras frutas e verduras que ele comprava e levava para vender na feira. Quando decidiu ampliar os seus negócios, ele comprou limão, lima, abacate e grandes quantidades de laranja com João Silva no “Campo do Governo” e se deslocava da cidade de Santo Antônio de Jesus para comercializar na feira de Água de Meninos em Salvador. Augusto Soares colocava suas mercadorias no trem, descarregava no porto, depois as conduzia até o navio que as transportava até a cidade de Salvador quando uma carroça fazia o transporte de seus produtos para o local da feira de Água de Meninos.173 Ele transportava sua carga no início da semana, vendia e voltava para vender na feira livre de Santo Antônio de Jesus no final de semana e só deixou de trabalhar em Salvador quando a feira de Água de Meninos “foi pelos ares” com o primeiro incêndio que ocorreu numa tarde de sábado, em 5 de setembro de 1964, e o segundo que a deixou em cinzas quatro dias após ter ocorrido o primeiro174.

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SANTOS, Milton. Op. Cit. Pgs.63 e 65.

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Depoimento Augusto Soares da Silva. Ex-feirante. Aposentado. Rua Marita Amâncio, Santo Antônio de Jesus-Ba. Nascido em 1916. Pg.3.

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PAIM, Márcia Regina da Silva. Do Sete a São Joaquim: o cotidiano de “mulheres de saia” e homens em feiras soteropolitanas (1964-1973). Salvador-BA. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação UFBA. 2005. Pgs.55-57.

Esse fragmento da trajetória de vida desse feirante é um exemplo, como podemos ver, da dinâmica e da demanda que a capital baiana possuía em relação ao abastecimento de sua população, pois a laranja constitui-se em um dos produtos que fazem parte da cultura alimentar das pessoas do Recôncavo e Salvador. É possível perceber o lugar que Santo Antônio de Jesus ocupava como uma porção do Recôncavo que contribuía para o abastecimento de Salvador, capital do Estado, bem como o papel do feirante nesse contexto. Outro aspecto relevante extraído da história de vida de Augusto Soares, é o percurso que esse feirante fazia até chegar e colocar seu produto na feira baiana. Ele usava vários meios de transportes, porém o trem muito contribuiu ao dar uma agilidade em suas viagens.

Uma das transformações que mudaram a história da região do Recôncavo foi o fator de que, ao lado de cidades tradicionais, somaram-se outras mais recentes, cujo papel é de verdadeiro entreposto para os produtos daquelas áreas que se desenvolveram à sombra dos interesses da metrópole. É o caso de Santo Antônio de Jesus, Feira de Santana e Alagoinhas, conforme observou Milton Santos.175 A análise do geógrafo é instigante porque nos leva a pensar na formação e na hierarquia dos núcleos urbanos, bem como a evolução no tipo de relações mantidas com a cidade de Salvador.

Pensar nessas questões remete a um passado e leva compreender a dinâmica das mudanças, sobretudo no que se refere ao sistema de transporte, um dos principais responsáveis pela reorganização do tempo, do espaço e das formas de viver e trabalhar na região. Além das ferrovias, outra revolução estava por vir. A implantação de uma rede de estradas de rodagem passaria a ser co-responsável para a mudança de hierarquia dos núcleos urbanos.

Para Milton Santos, 1940 marca o início de um novo período na história urbana da região do Recôncavo, pois essa data revela grandes mudanças nos aspectos da vida nessa região. É nesse momento que começa uma fase de grandes modificações na hierarquia regional. Ele afirma que vários elementos que contribuíram para essa questão e já estavam presentes desde muito tempo, mas é nessa época que se fazem sentir as sua consequências. São eles: 1 – a superposição de uma rede de estradas de rodagem aos antigos caminhos e ferrovias; 2 – a completação de uma rede de estradas de ferro; 3 – o agravamento da decadência das lavouras do fumo e da cana-de açúcar; e 4 – o crescimento da população da

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cidade de Salvador e a elevação dos seus padrões de vida, exigindo um abastecimento mais numeroso e animando o desenvolvimento de novas regiões produtoras de alimentos.176

Nesse contexto, antigos portos do Recôncavo e cidades perderam importância, como é o caso de Santo Amaro, Cachoeira e depois Nazaré das Farinhas. Nenhuma das capitais do Recôncavo escaparia ao golpe que iria lhe desfechar a introdução da rodovia. Era o início da era do caminhão. Santos observa que de um lado, a agricultura comercial, tradicional no Recôncavo, passou a preferir um transporte de porta a porta e cuja rapidez pode oferecer maior margem de lucros. De outro lado, a produção alimentar também exigente de rapidez, se não fosse os caminhões, talvez, tal cultura não pudesse se desenvolver em zonas distantes dos rios e por isso incapazes de utilizar o transporte tradicional, por via d‟água.177

Para visualizar essa nova realidade que marca a história mais recente do Recôncavo, vale a pena mais uma vez concordar com Milton Santos, quando revela que

Os antigos centros, exceto Nazaré, estavam separados das zonas de produção de alimentos, ou potencialmente capazes de fazê-lo para o consumo da capital, por uma larga mancha de terras tradicionalmente dedicadas à agricultura comercial. Desse modo, não estavam bem colocados para a comercialização dos produtos de boca exigidos por Salvador. Assim, coube a outras localidades desempenhar um papel de entreposto. Nazaré, que já a vinha realizando desde os primeiros séculos e Feira de Santana e Alagoinhas, cuja importância aumentou consideravelmente. As relações de Nazaré com Salvador continuaram a fazer-se por água, enquanto as de Alagoinhas e Feira de Santana por via terrestre, a primeira sobretudo pela estrada de ferro e a segunda pela rodovia.178

Nesse jogo de mudanças e transformações nos meios de transportes, as estradas de ferro, a partir de 1940, conforme enfatiza Milton Santos, foram cada vez mais sofrendo a concorrência das rodovias. Arruinadas, incapazes de transportar as mercadorias, por falta de vagões e de cumprir os horários, cederam cada vez mais o “passo” e o espaço para o caminhão. E o Recôncavo passou a olhar mais para dentro, comunicando-se com Salvador sobretudo, por terra.179

A introdução das estradas de rodagem muito beneficiou os feirantes no transporte e condução de mercadorias até à feira livre da cidade de Santo Antônio de Jesus. Um dos

176 Idem. Pgs.80 e 81. 177 Idem. Pg.82. 178 Idem. Pg.83. 179 Idem. Pg.85.

momentos da narrativa do senhor Clementino Ferreira dos Santos que foi feirante a mais de 40 anos e atualmente fiscal da feira, ele diz que as estradas:

Melhorou porque o pessoá de trazê a carga, a farinha no carro, de trazê, pega lá a mandioca, de pegá carro, não pega mais animá, vai até dentro das roças pegá farinha. Antigamente não tinha rodagem, não tinha carro, o povo fazia isso tudo na mão. Carregava no panacum* pra botá em certo lugá e agora abriu estrada em tudo quanto é canto. O carro vai pegá fica bem mais fácil, aumenta mais a produção.180

No final da primeira metade do século XX e no decorrer doa anos 50 e 60 do mesmo século, várias mudanças estavam ocorrendo na cidade de Santo Antônio de Jesus, uma delas mexia com a periodicidade da feira livre. Em 28 de setembro de 1948, o prefeito da cidade, Antônio M. Fraga sancionou, no município de Santo Antônio de Jesus, a lei nº 5 que criava outro dia de feira na sede do município. Dentre os artigos que compunha essa lei estavam:

Artigo 1º – Fica criada a partir de 06 de outubro, outra feira na sede municipal.

Artigo 2º – O dia designado para realização da feira a que se refere o artigo supra é a quarta feira.

Parágrafo Único – quando acontecer que seja feriado o dia supra citado, será a feira transferida para o dia imediato, cumprindo ao fiscal geral dar disso aviso aos feirantes, na quarta feira anterior, repetindo no sábado o aviso. Artigo 3º – O prefeito fará expedir a necessária comunicação aos habitantes da zona rural, bem assim, às prefeituras de Nazaré, São Miguel, Castro Alves e Conceição do Almeida.

Artigo 4º – Revogam-se as disposições em contrário.181

O documento acima traz pistas para se pensar algumas questões. O crescimento da feira livre no município de Santo Antônio de Jesus, já no final da década de 40, não permitia mais que ela ocorresse apenas uma vez por semana, aos sábados, e a iniciativa do poder público em designar também a quarta feira, como outro dia em que haveria feira no município, significava o aumento de arrecadação para os cofres públicos. A transferência para

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Depoimento de Clementino Ferreira dos Santos. Ex-feirante. Lavrador e Fiscal da feira livre. Rua Justiniano Rocha Galvão n. 21, Centro. Santo Antônio de Jesus-BA. Nasceu em 10/11/1948. Entrevista – 14/07/2015. Pg.05.

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Jornal O Paládio. Ano 47. 08 de Outubro de 1948. N. 2293 – Arquivo Público Municipal de Santo Antônio de Jesus – APMSAJ.

o dia imediato da semana, caso a quarta feira fosse feriado, elucida a importância dessa atividade comercial na cidade, pois não poderia mais deixar de haver feira duas vezes na semana.

Outro fator importante a se extrair do documento é que essa medida mexia com a dinâmica social da cidade no sentido de que contribuía cada vez mais para o aumento da presença do homem do campo no município e o entrelaçamento destes com os habitantes da urbe. É obvio que esse entrelaçamento não ocorria apenas em dias de feira. Em outras ocasiões como em dias de festas, por exemplo, as pessoas da roça também participavam da vida ativa da cidade. Porém, era nos dias de feiras que se registrava com frequência uma presença mais cativa daqueles sujeitos no município.

Mas talvez uma das questões mais significativa para minha reflexão é o fato que o prefeito da cidade se encarregaria de comunicar ao poder público das cidades de Nazaré das Farinhas, São Miguel, Castro Alves e Conceição do Almeida. Como já vimos anteriormente essas cidades fazem parte da região do Recôncavo Sul da Bahia e tudo indica que suas respectivas populações frequentavam a cidade de Santo Antônio de Jesus naquele período e com certeza a feira livre era um dos seus destinos. Vale ressaltar que a feira livre de Nazaré das Farinhas já sentia a força da feira livre da sua maior concorrente.

Um balanço feito pelo jornal O Paládio, após a realização da primeira feira de quarta feira na cidade, diz que “foi uma medida muito acertada da prefeitura, de mãos dadas com a edilidade”. O Jornalista dizia também que outras cidades tinham suas feiras realizadas em três dias durante a semana, como era o caso de Jequié e Nazaré. Segundo ele, “tanto o lavrador quanto o negociante sentem-se satisfeitos, como as famílias e o povo que encontram viveres com fartura, na semana, mais de uma vez. A primeira feira do meio da semana mostrou que a ideia foi bem aceita por gregos e troianos, já que houve movimento bem regular na praça”.182

Ao relembrar o movimento de pessoas de várias localidades que se deslocavam nos anos 50 e 60 do século passado para a feira livre de Santo Antônio de Jesus o senhor Crizóstomo Sampaio revelou:

Quem tinha animal vinha, quem não tinha alugava, quem não tinha vinha de pé. E a gente encontrava aquela fila de gente na estrada, um atrás do outro contando história, até que chegasse na cidade. Aí a cidade foi crescendo,

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crescendo, crescendo, que hoje tá, é quase uma capital Santo Antônio de Jesus. Né?183

Além da feira livre, a cidade nesse período possuía outros atrativos que a colocava em destaque seu desenvolvimento na região. Só para termos uma ideia, o município de Santo Antônio de Jesus nos anos 50 e 60 do século XX já possuía uma estação ferroviária, campo de aviação, bancos como a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Econômico, escolas, energia elétrica em alguns bairros da cidade, uma central telefônica, uma bomba de gasolina instalada nas 4 Esquinas, um posto de gasolina próximo à estação ferroviária, lojas que vendiam produtos domésticos, vestuário, sapatos, dentre outros produtos oriundos do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.

Possuía também, tipografia, hotéis e pousadas, escola de corte e alta costura, Curso de Teoria Musical e Piano, noitadas literárias, cafés, pastelaria, cine-teatros, vários jornais que circulavam em vários lugares da Bahia e outros estados como o Paládio, duas filarmônicas que faziam várias apresentações na capital e em muitas cidades do interior da Bahia, além de um hospital que já oferecia serviço de Raio-X a moradores da cidade e de regiões circunvizinhas. A disponibilidade dessa tecnologia no setor médico-hospitalar no município evitava o deslocamento de muitos pacientes até a cidade de Salvador para se tratarem. Santo Antônio de Jesus foi um dos primeiros lugares do interior baiano a contar com essa nova invenção tecnológica que muito beneficiou a população local e da região a partir dos anos 50.

Sobre a dinâmica da cidade nesse período, vale ressaltar que é comum nos discursos da imprensa escrita, nos livros de Atas, Leis e Decretos da Câmara Municipal no final dos anos 40 e nas décadas de 50 e 60 do século passado, o uso corrente dos termos urbe, zona urbana, perímetro urbano, cidade urbanizada, zona rural, áreas rurais e campo, por jornalistas, políticos e as camadas mais abastardas quando se referiam à cidade de Santo Antônio de Jesus. Isso me leva a pensar que junto ao desenvolvimento que a cidade já despertava, desenvolvia-se também a busca de um ideal de progresso e civilidade perseguido pelas “elites locais”.

Somada a essas mudanças, no contexto mais geral da região do Recôncavo, Milton Santos lembra ao leitor que a decadência da cultura do fumo que era forte nas cidades de Cachoeira, São Félix e Cruz das Almas, contribuiu para aumentar a população urbana do

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Depoimento de João Crizóstomo Sampaio. Ex-guarda da feira, ex-trabalhador indústria do fumo, atualmente aposentado. Rua do Calabá nº 726, Santo Antônio de Jesus-Ba. Nascido em 27/01/1922. Entrevista realizada em 2006. Pg.04.

Recôncavo Fumageiro. Incapaz a zona rural de reter excedentes, um processo migratório teve início nos anos 50 e 60 que teve como destino as maiores cidades da região e em Salvador, sem falar nos que emigraram para o sul do país ou encontraram ocupação nos trabalhos petrolíferos. Segundo ele, as pequenas cidades da zona exercem, porém, nesse processo, o papel de verdadeiros intermediários. Passar pela cidadezinha é uma etapa para o homem rural, antes de prosseguir com destino a outros centros maiores.184

Esse processo migratório de homens e mulheres de zonas rurais para as cidades, não se deu apenas no Recôncavo Fumageiro, mas também no Recôncavo Sul. Motivados por várias questões e necessidades do seu tempo, muitos homens e mulheres se envolveram nessa dinâmica social, como é o caso dos feirantes, sujeitos dessa pesquisa. Um bom exemplo é o caso de Josué Pereira, cujo motivo pelo qual decidiu sair do campo e ir para a cidade trabalhar nos anos 50, foi a falta de propriedade da terra e a exploração na condição de trabalhador rural.185

Esse aspecto será abordado em outro capítulo. Por hora, ressalto que todo esse movimento migratório reconfigurou as experiências e as relações sociais no Recôncavo e seus recôncavos. Assim a hierarquia na rede urbana e seus núcleos foram modificados.

A partir da segunda metade do século XX e, sobretudo, nas últimas décadas, a cidade de Santo Antônio de Jesus passou a exercer o papel de maior centro econômico da região do Recôncavo. Miguel Cerqueira, analisando as influências das vias no sistema de transporte no crescimento das atividades comerciais nessa cidade, diz que as mesmas trouxeram significativas modificações. A partir das novas inserções socioeconômicas no território baiano, ocorre a reestruturação do espaço, resultando na sua conformação atual e consequentemente, o delineamento de novas funções no contexto da economia baiana. Para ele, Santo Antônio de Jesus é uma cidade que sai de sua condição de produtor rural: cana-de- açúcar, fumo, laranja, dentre outros cultivos praticados no início do século XX e emerge por volta dos anos 70 como centro regional de comercialização e distribuição de bens e serviços.186

No que diz respeito à sua importância na porção chamada de Recôncavo Sul, este município exerce uma grande hegemonia local e entre outras regiões, não só pelo desenvolvimento no comércio, na indústria, como também na prestação de um amplo serviço

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Milton Santos. Op Cit. Pg.86.

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Depoimento de Josué Pereira dos Santos. Ex-feirante. Rua Sóter Barros n. 101, Santo Antônio de Jesus-BA. Nascido em 1933. Pg.03.

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nas áreas de educação, saúde e demais setores. Esses fatores levaram essa cidade a ser reconhecida como a capital do Recôncavo. É nessa parte desse “laboratório da experiência humana”187

, lugar de tantas contradições, que se insere mais especificamente o recorte espacial da minha pesquisa, sem perder de vista as suas relações com os outros recôncavos e demais regiões. É um pouco dessa dinâmica ocorrida entre os anos de 1950-1970 do século passado, cujo papel dos feirantes na região é um elemento importante dessa engrenagem, que analiso daqui por diante.

Dessa maneira, A cidade de Santo Antônio de Jesus que, em relação às atividades comerciais era sem expressão dentro da região do Recôncavo baiano no século XIX, cresceu bastante a partir da segunda metade do século XX, e esse fato é importante para se entender as memórias dos trabalhadores da feira livre dessa cidade, como veremos no próximo capítulo, que começa trazer os narradores e suas experiências na vida e no mundo do trabalho.

187

Essa expressão foi cunhada pelo sociólogo L. A. Costa Pinto, quando se refere ao Recôncavo na década de 58 do século XX.