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CAPÍTULO II NOS INTERSTÍCIOS DA HIPERMÍDIA 50 

2.1.  Multimídia e Hipermídia 53 

O termo Multimídia sugere a interação de diversas mídias em um único suporte. A expressão mídia tem a sua origem etimológica no latim; deriva da palavra media, plural de medium, cujo significado pode ser compreendido por meio. A partir dai, pode- se entender multimídia como uma referência a tecnologias com suporte digital que permitam a manipulação, o armazenamento e a pesquisa de conteúdos. A multimídia é formada por alguns elementos. Para Santaella, multimídia é: “[...] uma forma de mídia que utiliza o poder do computador para arquivar, recuperar e distribuir informação na forma de figuras gráficas, texto, animação, áudio, vídeo e mesmo mundos virtuais dinâmicos” (SANTAELLA, 2003, p. 93). Inicialmente, o trabalho em multimídia dava- se com o suporte do CD-ROM. Com a propagação da internet, os usuários passaram a se utilizar da hipermídia e de seus recursos por meio de webpages. Voltemos um pouco no tempo para entendermos os primórdios da multimídia e da hipermídia.

O ano de 1945 é de suma importância para a história da tecnologia digital. Nesse ano Vannevar Bush, publica um artigo chamado "As we May Think". O texto faz referência à ideia de seleção por associação em lugar de seleção por indexação, baseado no mecanismo da inteligência humana. Para ele "A mente humana não trabalha por indexação, e sim por associação" (BUSH, 1945). O artigo desenvolve a ideia da mistura de diferentes meios para representar o conhecimento humano e a habilidade de operar à distância.

A mente humana não trabalha dessa forma. Ela opera por associação. Com um item ao seu alcance, ela se encaixa instantaneamente para o próximo que é sugerido pela associação de pensamentos, de acordo com alguma intrincada teia de trilhas realizadas pelas células do cérebro. Existem outras características, naturalmente; trilhas que não são frequentemente seguidas estão propensas a desaparecer, os itens não são totalmente permanentes, a memória é transitória. No entanto, a velocidade de ação, a complexidade das trilhas, o detalhe das imagens mentais, é inspirador para além de tudo na natureza” – tradução nossa (BUSH, 1945, tradução nossa)18.

      

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“The human mind does not work that way. It operates by association. With one item in its grasp, it snaps instantly to the next that is suggested by the association of thoughts, in accordance with some intricate web of trails carried by the cells of the brain. It has other characteristics, of course; trails that are not frequently followed are prone to fade, items are not fully permanent, memory is transitory. Yet the speed of action, the intricacy of trails, the detail of mental pictures, is awe-inspiring beyond all else in nature”.

Bush faz menção em seu artigo a uma máquina capaz de montar e catalogar notas num sistema de textos on-line e de gráficos. A máquina foi chamada de MEMEX. Do que a máquina era composta? A máquina continha uma vasta biblioteca com notas pessoais, fotografias e projetos. Possuía inúmeras telas e uma facilidade para estabelecer uma ligação entre dois pontos quaisquer na biblioteca; era composta de microfilmes e fotocélulas. Com isso, Bush trabalhava no sentido de ampliar o desenvolvimento de suas ideias para estabelecer mais formas naturais de apoio na recuperação de informação. Sabe-se que o MEMEX nunca chegou a ser criado de fato, devido à tecnologia da época; apenas protótipos foram projetados. Entretanto, os conceitos e as ideias por trás da máquina mostraram-se de extrema importância para o desenvolvimento de pesquisas posteriores.

  Figura 7 - Esboço do dispositivo MEMEX proposto por Vannevar Bush em 1945

Fonte: “Arte”- http://arte-harte.blogspot.com.br/2010/04/vannevar-bush-memex-vannevar-bush.html

As ideias de Bush se proliferaram e, duas décadas mais tarde, mais precisamente em 1963, no Stanford Research Institute, um cientista chamado Douglas Engelbart pretende dar continuidades aos trabalhos de seu colega. Publica, então, o trabalho "A Conceptual Framework for the Augmentation of Man’s Intellect", onde explica as possibilidades de se desenvolver uma máquina que possa substituir os processos mentais naturais por um sistema mais eficaz de armazenamento de informação, dispensando assim, os cartões em uso na época. Segundo Engelbart:

Se meus processos mentais fossem mais poderosos, eu poderia dispensar os cartões, e manter todas as estruturas do tamanho de cartões de conceito na minha memória, onde também seriam realizadas as ligações de categorização que evoluíram como eu trabalhei (com os meus pés sobre os artefatos e os meus olhos fechados). Como é, e como ele provavelmente sempre será, não importa como desenvolver ou treinar nossas capacidades mentais, eu quero trabalhar em áreas problemáticas onde o número e a complexidade de inter- relação dos fatores individuais envolvidos são demais para mim para segurar e manipular dentro da mente 19 (ENGELBART, 1963, tradução nossa).

Observa-se pela citação acima que Engelbart desejava solucionar problemas relacionados à capacidade de armazenamentos em memória, arquivamento de dados etc. Propôs, então um sistema, o H-LAM/T (Human Using Language , Artfacts and Methodology).

Nossa cultura evoluiu meios para organizarmos as pequenas coisas que podemos fazer com nossos recursos básicos para que possamos obter a compreensão de situações realmente complexas, e realizar os processos de derivação e implementação de soluções de problemas 20 (ibidem).

Engelbart compreendia que o processo de reconhecimento e interpretação dos signos (mesmo que não usasse essa terminologia) que envolve o mundo depende dos sentidos humanos ou “capacidades básicas” e da cultura a qual estamos inseridos. Ele continua o seu pensamento e expõe o seu objetivo principal em sua pesquisa: “As maneiras pelas quais as capacidades humanas são assim alargadas são aqui chamadas meios de argumentação, e nós definimos quatro classes básicas delas”.

1. Artefatos – objetos físicos destinados a fornecer o conforto humano, para a manipulação de coisas ou materiais e a manipulação de símbolos.

2. Idioma – a maneira pela qual as parcelas individuais fora da imagem do mundo, dentro dos conceitos que sua mente usa como modelo do mundo através dos símbolos que ele atribui aos conceitos e usos para manipular conscientemente os conceitos (“pensamentos”).

3. Metodologia – os métodos, procedimentos, estratégias etc., com os quais um indivíduo organiza sua atividade centrado em um objetivo (solução de problemas).

      

19

“ If my mental processes were more powerful, I could dispense with the cards, and hold all of the card- sized concept structures in my memory, where also would be held the categorization linkages that evolved as I worked (with my feet up on the artifacts and my eyes closed). As it is, and as it probably always will be no matter how we develop or train our mental capabilities, I want to work in problem areas where the number and interrelationship complexity of the individual factors involved are too much for me to hold and manipulate within my mind”.

20

“Our culture has evolved means for us to organize the little things we can do with our basic capabilities so that we can derive comprehension from truly complex situations, and accomplish the processes of deriving and implementing problem solutions”.

4.Treinamento – o condicionamento necessário para o ser humano desenvolver as suas capacidades na utilização dos procedimentos 1, 2 e 3 conduzindo para o ponto onde eles são operacionalmente eficazes. 21

Percebe-se que o objetivo principal dessas pesquisas, era justamente tentar ampliar a capacidade de memória do homem em conexão com mecanismos de interface tecnológicas. Engelbart denomina os meios pelos quais as capacidades humanas poderiam ser “estendidas” de “meios de argumentação”.

O sistema que quer melhorar, assim, pode ser visualizado como um ser humano treinado para estar junto com seus artefatos, linguagem e metodologia. O novo sistema explícito que contemplamos envolverá artefatos como computadores, computador controlado, armazenamento de informações e tratamento da informação, e dispositivos de exibição de informação. Os aspectos do quadro conceitual que são discutidos aqui são principalmente os relativas à capacidade do ser humano de fazer uso significativo de tais equipamentos em um sistema integrado22 (ENGELBART, 1962, tradução nossa).

À medida que Engelbart avançava em suas pesquisas, evidenciava sua intenção de estabelecer uma interação homem-máquina, uma espécie de cooperação que ele chamou de “Two-Domain System”.

O ser humano e os artefatos são os únicos componentes físicos no sistema de H-LAM / T. É sobre as suas capacidades que a capacidade final do sistema vai depender. Isso estava implícito na afirmação anterior de que todo o processo de composição do sistema se decompõe em última instância em processos de artefato humanos e explícitos. Existem, portanto, dois domínios separados de actividade dentro do sistema de H-LAM / T: aquele representado pelo homem, em que todos os processos humanos explícito ocorrer, e aquele representado pelos artefatos, em que todos os processos de artefato-explícito ocorrem 23 (ENGELBART, 1962, tradução nossa).

      

211. Artifacts - physical objects designed to provide for human comfort, for the manipulation of things or

materials, and for the manipulation of symbols; 2. Language – the way in which the individual parcels out the picture of his world into the concepts that his mind uses to model that world, and the symbols that he attaches to those concepts and uses in consciously manipulating the concepts (“thinking”); 3.

Methodology – the methods, procedures, strategies etc., with which an individual organizes his goal-

centered (problem-solving) activity; 4. Training - the conditioning needed by the human being to bring his skills in using Means 1, 2, and 3 to the point where they are operationally effective.

22

“The system we want to improve can thus be visualized as a trained human being together with his artifacts, language, and methodology. The explicit new system we contemplate will involve as artifacts computers, and computer-controlled information-storage, information-handling, and information-display devices. The aspects of the conceptual framework that are discussed here are primarily those relating to the human being's ability to make significant use of such equipment in an integrated system”.

23

“The human and the artifacts are the only physical components in the H-LAM/T system. It is upon their capabilities that the ultimate capability of the system will depend. This was implied in the earlier statement that every composite process of the system decomposes ultimately into explicit-human and explicit-artifact processes. There are thus two separate domains of activity within the H-LAM/T system:

Figura 8 - Esquema do H-LAM/T

Fonte: “The source of intelligence”. Disponível em: http://www.liquidinformation.org/ohs/62_hlam_frset.html

A figura acima ilustra a cooperação entre os “dois domínios” (homem-máquina). Para Engelbart, “em qualquer processo composto, ocorre interação cooperativa entre os dois domínios, exigindo trocas de energia (em grande parte apenas para fins de intercâmbio de informações”24 (ENGELBART, 1962).

Em 1968, Engelbart implementou o NLS (ON Line System)25. Nesse modelo o computador realiza um trabalho de armazenamento das especificações, planos, desenhos, programas, documentos, reportagens, memorandos, etc. janelas múltiplas foram elaboradas, a partir de consoles bastante sofisticados nunca vistos até então. Nesse projeto estavam inclusos imagens de televisão, uma variedade de tipos de entrada e algo que revolucionaria a tecnologia: o mouse. Outra inovação importante foi o conceito multipessoas, ou seja, pessoas conversando/escrevendo distribuídas com uma interface de uso comum - UIS (User Interface System). O conceito de usuário surge

      

that represented by the human, in which all explicit-human processes occur; and that represented by the artifacts, in which all explicit-artifact processes occur”.

24

“in any composite process, there is cooperative interaction between the two domains, requiring interchange of energy (much of it for information exchange purposes only)”.

25

Hipermídia e Multimídia – Histórico e tendências: um resumo da história de hipertexto. Fonte:

nesse momento. Comentários podiam ser distribuídos para outros através da especificação de uma lista de colegas para a distribuição; distribuição essa recebida através de e-mail com informações adicionais, como: data, autor, assunto etc. Esses dados seriam usados para montar a trajetória da história do documento.

As pesquisas estavam avançando gradualmente. Dentro desse contexto histórico surge a figura de Theodor Holm Nelson, mais conhecido como Ted Nelson, que comenta: “Eu construo paradigmas. Eu trabalho com ideias complexas e invento palavras para elas. É a única maneira. (Sem palavras novas, é quase impossível pensar novos pensamentos - só andar em círculos)”26 (Nelson)27

Nelson criou um sistema chamado “Projeto Xanadu”. Considerado o primeiro hipertexto, o projeto era uma espécie de “biblioteca universal” (LEÃO, 1999, p. 21). Na versão inicial desse sistema, de 1960, pessoas diferentes podiam compartilhar documentos, imagens e sons. Para Nelson, a interconexão de documentos (hipertexto) é a ideia central do Projeto Xanadu e, nesse sentido, o projeto é distinto do conceito de WWW. Atualmente, o projeto está disponível em http://www.xanadu.net/. Segundo a proposta do site:

"PROJETO MISSÃO XANADU. PROFUNDA INTERCONEXÃO E REUTILIZAÇÃO. Desde 1960 lutamos por um mundo de profundos documentos eletrônicos - com intercomparação integrada e sem atrito, reutilização de material com direitos autorais. Temos uma estrutura exata e simples. O modelo Xanadu trata do gerenciamento de versão automática e gerenciamento de direitos através de uma conexão profunda. O Software popular de hoje simula o papel. A World Wide Web (outra imitação de papel) trivializa nosso modelo de hipertexto original com uma maneira de sempre, quebrando as ligações e não de gestão de versão ou conteúdo pelo qual lutamos”.28

Ao escrever sobre sua trajetória criativa, em “POSSIPLEX: Movies, Intellect, Creative Control, My Computer Life and the Fight for Civilization”, livro

      

26

“I build paradigms. I work on complex ideas and make up words for them. It is the only way. (Without new words, it is almost impossible to think new thoughts-- we just go around in circles)”.

27

Vide http://ted.hyperland.com/whatIdo - Home Page de Ted Nelson.

28

“PROJECT XANADU MISSION STATEMENT. DEEP INTERCONNECTION, INTERCOMPARISON AND RE-USE. Since 1960 we have fought for a world of deep electronic documents – with side-by-side intercomparison and frictionless re-use of copyrighted material. We have an exact and simple structure. The Xanadu model handles automatic version management and rights management through deep connection. Today’s popular software simulates paper. The World Wide Web (another imitation of paper) trivializes our original hypertext model with one-way ever-breaking links and no management of version or contents WE FIGHT ON”

autobiográfico publicado em 2011, Nelson discorre sobre os percalços que acompanharam as várias fases do Projeto Xanadu, suas transformações e situação contemporânea.

Figura 9 – Modelo de documento do Xanadu Fonte: “Deep Hypertext: The Xanadu Model”/ http://xanadu.com/xuTheModel/

Em sua tese de doutorado, Randall Trigg29 descreve seu projeto, o sistema Textnet, caracterizado por aceitar como entrada textos não-lineares. O objetivo seria formar redes, que criaram uma espécie de rede semântica.

Em partes das conversas nas "Recollections", Eu discuto sobre vários sentidos de integração que têm surgido no trabalho de nos últimos 15 anos desenvolvimento de sistemas hipermídia. TextNet, o sistema que eu desenvolvi durante o meu trabalho de tese tentou integrar o puro trabalho de rede baseado em hipermídia à semelhança do Xanadu de Nelson com tipos de estruturas hierarquizadas baseadas no sistema de Doug Engelbart. Isso foi acompanhado distinguindo três funções de ligação: representação transversa, estruturada e argumentativa30 (TRIGG, 1996, tradução nossa)

      

29

As citações de Randal Trigg neste trabalho fazem parte da Conferência proferida em Washington no ano de 1996 – Hypermedia as Integration: Recollections, Reflections and Exhortations - Keynote Address, Hypertext ’96 Conference Washington DC, March 20, 1996.

30

“In the "Recollections" part of the talk, I discuss several senses of integration that have arisen in my hypermedia system development work over the last 15 years. TextNet, the system I developed during my thesis work, attempted to integrate pure network-based hypermedia ala Ted Nelson's Xanadu with the sorts of hierarchical structuring supported by Doug Engelbart's Augment system. It accomplished this by distinguishing three functions of linking: traversal, structuring, and argument representation”.

Como toda descoberta, os novos dispositivos traziam consigo problemas associados à manipulação e resultados práticos. No caso de Engelbart o desafio de seu sistema de hipertexto era ser um suporte de ajuda. A ideia era expandir o modelo local que tinham para um nível de rede de multicomputadores. O hipertexto, assim como a hipermídia referem-se, de acordo com Trigg à noção de informação estruturada em cadeia e de forma integrada. Para ele:

Hipermídia e sua forma anterior, hipertexto, referem-se à noção de informação estruturadas como redes vinculadas, bem como a construção, armazenamento, navegação e busca de tais estruturas. A conversa começa com a observação de que a integração sempre foi uma meta dos desenvolvedores de hipermídia 31(TRIGG, 1996, tradução nossa ).

O objetivo principal dos desenvolvedores da hipermídia, segundo Trigg, seria a interação. A ideia original da hipermídia seria o suporte para editoração de textos, engenharia de software e projeto de gerenciamento entre aplicativos. Entretanto, algumas mudanças ocorreram após essa primeira fase, por assim dizer; isso devido aos sistemas abertos e o significado de integração em hipermídia, que passou a conectar os aplicativos existentes. De acordo com Trigg (1996):

Inicialmente, assumiu-se a forma de grandes ambientes monolíticos de ligação avançada que incluía suporte para edição de texto, correio eletrônico, CSCW, engenharia de software e gerenciamento de projetos, entre outras aplicações. Mais tarde, o movimento dos "sistemas abertos" chegou e o significado da integração hipermídia foi deslocado para conectar aplicações existentes (ibidem).32

A criação de links baseados em suportes para editoração de textos, email eletrônicos, engenharia de software e outros aplicativos já faziam parte dos projetos de Trigg. Posteriormente, o movimento dos “sistemas abertos” permitiria a reutilização dos significados de hipermídia. A próxima imagem apresenta um fluxograma baseado em um sistema de hipermídia aberta.

      

31

“Hypermedia and its earlier form, hypertext, refer to the notion of information structured as linked networks, as well as to the building, storing, navigating, and searching of such structures. The talk starts with the observation that integration has always been a goal of hypermedia developers”.

32

“At first, this took the form of large monolithic link-enhanced environments that included support for text editing, electronic mail, CSCW, software engineering, and project management among other applications. Later, the "open systems" movement arrived and the meaning of hypermedia integration shifted to connecting existing applications”.

Figura 10 - modelo básico de dados de hipermídia aberta

Fonte:“Open Hypermedia as user controlled meta data for the web” -Grønbæk: proceedings of OHS Workshop 4.0 held at Hypertext ’98 in Pittsburgh, June 20-24, 1998.

Sistemas abertos hoje propiciam uma maior colaboração entre as pessoas que se interessam por desenvolvimento de aplicativos. Um exemplo disso é o sistema operacional Linux, que permite colaboração nos seus sistemas, a partir do Unix. É um sistema operacional gratuito, com código aberto.

Os conceitos de hipermídia aberta já remontam alguns anos. Para Rodrigues (1998),

Recentemente, vários sistemas de hipermídia aberta (OHS) propuseram soluções para a integração com a World Wide Web (WWW). O objetivo é superar as limitações WWW usando modelos mais poderosos e sofisticados de dados hipermídia e explorar a grande distribuição e padronização da Web e as normas que permitem a interoperabilidade e facilidade de uso [...] A integração permite: a interoperabilidade e facilidade de uso [...] A integração permite: a separação de links e informações de apresentação de conteúdo de dados, a definição de composições (a fim de estruturar documentos, além de permitir a definição de elos contextuais e reutilização de estruturas

hipermídia); visualização da estrutura do documento, a navegação do usuário através de visualizações gráficas e navegação através de visitas guiadas e histórico das trilhas [...]Com base na estrutura do sistema de arquivos de servidores web, a ferramenta gera automaticamente composições de documentos, a navegação do usuário através de visualizações gráficas e navegação através de visitas guiadas e histórico das trilhas [...]Com base na estrutura do sistema de arquivos de servidores web, a ferramenta gera automaticamente composições de documentos HTML que, através do uso de visualizações gráficas, ajudar a navegação do usuário e busca de informações em web-sites (RODRIGUES, 1998, p. 1)33.

A primeira geração da web é conhecida como Web 1.0, a segunda, Web 2.0. De acordo com Primo, “Se na primeira geração da Web os sites eram trabalhados como

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