• Nenhum resultado encontrado

6.5. ANÁLISES DOS RESULTADOS DO MONITORAMENTO

6.5.7. Museu da Inconfidência

Estudos realizados ao entorno da área permitem uma avaliação dos problemas de ordem geotécnica associados às movimentações do terreno de fundação deste importante prédio do acervo arquitetônico da cidade de Ouro Preto. A Figura 6.27 apresenta os gráficos de deslocamentos acumulados para a vertical I2 de inclinômetro, instalado no terreno de fundação do prédio.

Foram registrados deslocamentos horizontais acentuados, segundo um dos eixos e até uma profundidade de 4 metros, que alcançaram quase 15mm (Figura 6.28), verificando-se uma menor movimentação na direção do eixo secundário.

Figura 6.27 – Gráficos dos deslocamentos acumulados - Inclinômetro I2 do Museu da Inconfidência

Os mecanismos desencadeadores dessa instabilização superficial se devem à presença de material de aterro, resultante do processo de aplainamento da Praça Tiradentes. Embora francamente consolidado, o aterro apresenta movimentações adicionais oriundas dos efeitos das vibrações contínuas induzidas pelo tráfego pesado em áreas próximas ao prédio. Os gráficos apontam para uma movimentação contínua, mesmo que de pequena magnitude na fase atual. Entretanto, a evolução dos registros torna-se relevante quando se avalia o gráfico dos tempos dos deslocamentos (Figura 6.28), que evidencia evoluções contínuas. Atos de vandalismo resultaram na obstrução do inclinômetro I1 instalado no local (abertura não autorizada e lançamento de pedras no interior do furo). A equipe técnica do projeto está tentando recuperar o instrumento atualmente desativado (locado nas vizinhanças imediatas do prédio do Museu da Inconfidência) para a continuidade das leituras.

Ações mitigadoras de curto prazo, visando restringir a evolução do problema, podem incluir a limitação ou mesmo interrupção do tráfego local para veículos de grande porte (Figura 6.29), como ônibus e caminhões, visando garantir uma plena estabilidade da encosta local. Por outro lado, os registros foram pouco afetados em épocas de maior precipitação pluviométrica, evidenciando, assim, a natureza crítica devido ao trânsito local.

CAPÍTULO

7

7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS

No Brasil, a legislação estabelece que a ocupação nas encostas é um ato de ‘degradação ambiental’ que provoca alterações adversas às características do meio ambiente. A análise dos instrumentos legais (leis, decretos, portarias) evidencia que as encostas com declives superiores a 30% constituem áreas impróprias a uma ocupação direta (Lei Federal n0 6.766/79). Por outro lado, as prescrições legais delegam competência ao poder público para coibir tais ocupações e criar mecanismos de defesa e proteção às comunidades nestas condições. A realidade, entretanto, é bem diversa e, na maioria das vezes, é o próprio poder público que agrega infra-estrutura a áreas potencialmente susceptíveis a riscos geotécnicos.

Os exemplos citados no Capítulo 3 são ilustrativos da extrema diversidade das causas, da complexidade dos processos envolvidos e da multiplicidade dos ambientes urbanos afetados pela ocorrência de eventos geotécnicos nas encostas da cidade de Ouro Preto. A relevância histórica da cidade e o ambiente topográfico amplamente desfavorável constituem justificativas óbvias para uma mobilização contínua e planejada de políticas públicas para avaliação, controle e monitoramento das áreas urbanas mais susceptíveis a eventos de movimentos de massa.

7.1. CONCLUSÕES

O presente trabalho abordou uma sistemática de caracterização dos problemas e dos riscos geotécnicos passíveis de ocorrência na área urbana da cidade histórica de Ouro Preto/MG, contemplando estudos de investigação geotécnica dos solos, mapeamento geológico-geotécnico das encostas e o controle/monitoramento das áreas mais críticas. A avaliação de riscos constituiu a etapa final de um processo que envolveu previamente a análise das ocorrências de escorregamentos e sua relação com os atributos do espaço urbano da cidade.

A sistemática proposta mostrou-se bastante útil e de grande aplicação prática, tanto em termos de se obter um diagnóstico dos cenários locais, como também de prover subsídios para previsão de escorregamentos futuros e da estimativa da probabilidade temporal destes eventos. Particularmente no caso de Ouro Preto, os atributos geológicos, geomorfológicos e hidrogeológicos do ambiente local são muito complexos e decisivos nestes estudos.

As etapas iniciais, que correspondem às análises de suscetibilidade e de perigo do meio físico a escorregamentos (movimentos de massa em termos gerais), mostraram-se também de grande relevância tanto quanto as avaliações dos riscos, uma vez que os mapas de suscetibilidade e de perigo podem ser extremamente úteis para o planejamento do uso e ocupação do solo e a gestão ambiental do município. Por outro lado, como o mapa de risco depende do tipo e das condições antrópicas do meio, o mesmo possui caráter dinâmico e agrega uma inevitável validade temporária.

No contexto dos processos geodinâmicos inerentes à área urbana da cidade, os escorregamentos em solo são muito predominantes, correspondendo a uma freqüência da ordem de 67% das ocorrências, principalmente associados a rupturas em taludes de corte com declividades acentuadas. A caracterização dos processos geodinâmicos (movimentos gravitacionais de massa) e a integração destas informações com o cadastro de ocorrências permitiram avançar sobremaneira na análise da natureza e do processo de evolução do comportamento geotécnico dos materiais na área em estudo. Os trabalhos de campo permitiram, por sua vez, identificar que as ocorrências de escorregamentos naturais significativos e inesperados são restritas, sendo a ação antrópica (inadequada e descontrolada) fator decisivo para a sua plena mobilização.

O mapeamento e a setorização das unidades do terreno permitiram a delimitação de sub- áreas distintas, em função das diferenças morfológicas, morfométricas e da natureza dos materiais inconsolidados presentes. Estes mapas consistem na representação espacial do terreno em unidades de compartimentação associadas a banco de dados com diversas informações do terreno local. A estruturação desses dados e informações em forma de banco de dados georeferenciados permitiu a operacionalização dos procedimentos de aquisição dos mapas de suscetibilidade e, posteriormente, dos mapas de perigo e de risco a escorregamentos.

O uso de técnicas de geoprocessamento digital é imprescindível em todas as atividades que utilizam mapas de variáveis distribuídas no espaço. O programa AutoCadMap, utilizado para a conversão das informações para o formato digital, facilitou a digitalização e a edição dos dados existentes em formato analógico, em especial em escalas grandes e no sistema de coordenadas UTM.

Quanto aos escorregamentos, constatou-se uma concentração destes eventos ao longo de depósitos de encostas nos domínios de filitos, depósitos coluvionares e de tálus e, principalmente, nas zonas de interface entre as Formações Cercadinho e Barreiro e do Grupo Sabará com depósitos coluvionares. Os mecanismos de instabilização incluem liberações de massas rochosas (mecanismo hidrogeológico descrito no Capítulo 3) e escorregamentos superficiais em filitos da Formação Cercadinho e nos xistos do Grupo Sabará, neste último caso, sempre associados a zonas de oscilação do lençol freático induzindo a saturação da porção superior de taludes com atitudes desfavoráveis.

A ação antrópica constitui fator decisivo para a deflagração de eventos geológico- geotécnicos no espaço urbano da cidade, respondendo por 45% das ocorrências (Figura 7.1). Os problemas mais críticos destas intervenções são representados pela execução de taludes de corte com geometria totalmente incompatível com a realidade geológica local e pela implantação de obras de construção ou de contenção sem quaisquer dispositivos de drenagem.

Os produtos obtidos (mapas do espaço urbano da cidade sob diferentes abordagens) constituem ferramentas relevantes para o planejamento e a gestão deste espaço pelo poder público municipal, fornecendo diretrizes básicas para a proposição e revisão das Leis de Uso e Ocupação do Solo, expansão das comunidades e intervenções de estabilização. O programa de monitoramento das encostas e de outras zonas críticas da cidade, por meio da instalação de inclinômetros, constitui uma referência adicional no sentido de controle, acompanhamento e prevenção de acidentes geotécnicos na cidade.

7.2. RECOMENDAÇÕES FINAIS

Um sistema de aferição e zoneamento de riscos urbanos constitui essencialmente uma visão unificada dos vários cenários possíveis, possuindo, portanto, um intrínseco caráter relativo, pautado por algumas premissas que nortearam o foco das análises e da proposição final. Sua inevitável característica de relatividade é superada ao máximo quando se consideram os aspectos realmente primários dos problemas analisados.

No caso da cidade de Ouro Preto, inúmeros trabalhos de campo demonstram a relevância dos condicionantes geológicos e geomorfológicos locais na utilização do espaço urbano, associados a um domínio muito acanhado em termos de uma ocupação humana em condições aceitáveis. Uma abordagem de riscos geotécnicos nesta área, portanto, não pode prescindir de incorporar o arcabouço geológico local, as feições morfológicas induzidas por diferentes eventos erosivos e as condições previsíveis de uma ocupação restrita e forçada das encostas da cidade. Neste contexto, foram firmadas as bases da proposta apresentada neste trabalho.

Por si só, entretanto, a par sua relevância como instrumento de orientação de políticas públicas, o mapa de zoneamento de riscos é uma mera diretriz, que não dispensa ou minimiza a necessidade de estudos quantitativos da maior ou menor estabilidade (ou risco) de uma determinada encosta. Por isso, a proposição acoplada de monitoramento das áreas críticas da cidade por meio de inclinômetros é entendida como parte integrante da proposta, por permitir a aferição contínua, direta e in situ de potenciais mecanismos de instabilização das encostas. Esse trabalho envolve atualmente a instalação de muitos outros inclinômetros e a aquisição sistemática dos registros de todos os instrumentos instalados na região.

A avaliação do todo não dispensa a aferição das partes, mesmo porque o mapa de riscos é um instrumento dinâmico e relativo. No caso de áreas potencialmente críticas (áreas de risco alto e muito alto), a presença do especialista é indispensável para nortear as possíveis intervenções, sejam preventivas, mitigadoras ou corretivas. Em alguns casos, inclusive, a feição geológica pode ser determinante para a própria fenomenologia do evento geotécnico, como ocorre na Avenida Perimetral (Gomes, 2002). Portanto, muitas áreas, inadequadas a princípio, podem permitir uma ocupação controlada, caso sejam adotadas as devidas cautelas. Em outros, o remanejamento de moradias pode apresentar uma muito melhor relação custo-benefício em face de uma obra para estabilização do terreno.

No caso de obras de intervenção, constata-se um apelo quase automático pela solução convencional de estruturas de arrimo, quando, na maioria das vezes, um adequado controle das drenagens subterrânea e superficial seriam soluções conclusivas. Ou o confinamento da área por uma camada de solo com propriedades mecânicas adequadas (caso de muitas exposições de filitos). Ou o simples retaludamento da encosta (Figura 7.2), solução adotada com a participação do autor deste trabalho numa encosta da Vila São José (Gomes et al., 2005). Em outros casos, obras de contenção são inevitáveis, sejam convencionais, sejam por meio de maciços reforçados com geossintéticos.

Figura 7.2 – Ruptura e obra de estabilização de encosta da Vila S. José (Gomes et al., 2005)

Neste sentido recomenda-se a implantação na cidade de um Programa de Prevenção e Controle de Áreas de Riscos, com pessoal técnico adequado, para a realização de vistorias, elaboração de diagnósticos e execução de obras de pequeno porte para sanar os problemas mais imediatos e de detecção mais simples.

7.3. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

Nesta dissertação, foi apresentada e desenvolvida uma metodologia para análise, gestão, controle e monitoramento de riscos geotécnicos para o espaço urbano da cidade de Ouro Preto, consubstanciada por diferentes mapas, que incluem mapas de suscetibilidade, perigo e risco a escorregamentos (movimentos de massa). Neste contexto, são sugeridos alguns temas para pesquisas futuras e complementares ao estudo atual:

 Representação dos mapas sobre bases mais atualizadas da cidade, com a exclusão de todos os elementos/informações nos mapas consideradas dispensáveis;

 Refinamento do mapa de riscos, mediante o aporte contínuo de novos eventos, da execução de obras de estabilização e de novas condicionantes em termos de ocupação humana das áreas de risco;

 Refinamento do mapa de riscos, mediante o aporte contínuo dos resultados da instrumentação geotécnica (tubos de inclinômetro) instalada na área urbana do município;

 Reajustes da ponderação adotada para os atributos físicos do meio físico local, num processo seqüenciado e coordenado de ‘ajuste fino’ do sistema proposto de zoneamento de riscos geotécnicos para a cidade;

 Adoção de técnicas analíticas (tal como a técnica AHP - Analytical Hierarchy Process), estatísticas (Barredo et al., 2000) ou de geoprocessamento digital para aferir a contribuição relativa de cada um dos fatores intervenientes no processo global, no âmbito de uma estrutura hierárquica de decisões.

Referências Bibliográficas

ALEOTTI, P. & CHOWDHURY, R. 1999. Landslide hazard assessment: summary review and new perspectives. Bulletin of International Association of Engineering Geology and Environmental, n. 58: 21-44.

ALHEIROS, M. M. 1998, Riscos de Escorregamentos na Região Metropolitana do Recife. Tese de Doutorado em Geologia Sedimentar, UFBA, Salvador-BA, 129p.

AMARAL, C. P. 1996. Escorregamentos no Rio de Janeiro: inventário, condicionantes e redução do risco. Tese de Doutorado em Engenharia Civil, PUC- Rio.

ANBALAGAN, R., and Singh, B., 1996, Landslide hazard and risk assessment mapping of mountainous terrains: A case-study from Kumaun Himalaya, India: Engineering Geology, v. 43, p. 237-246.

ANBALAGAN, R. & SINGH, B. 1996. Landslide hazard and risk assessment mapping of mountainous terrains – a case study from Kumaun Himalaya, India. Engineering Geology, 43 (1996) p. 237-246.

ANJOS, C.A.M. 1999. Desenvolvimento e aplicação de um modelo para quantificação do risco geológico instalado: o caso das encostas em Maceió (AL). Tese de Doutorado em Geociências e Meio Ambiente. IGCE – UNESP/Rio Claro. Rio Claro, 200 p.

AUGUSTO FILHO; CERRI, L.E.S. & AMENOMORI, C.J. Riscos geológicos: aspectos conceituais. In: SIMPÓSIO LATINO-AMERICANO SOBRE RISCO GEOLÓGICO URBANO, I, 1990, São Paulo. Anais....São Paulo:ABGE. p.334-341 AUGUSTO FILHO, O. 1992. Caracterização geológico-geotécnica voltada à estabilização de encostas: uma proposta metodológica. In: Conferência Brasileira sobre Estabilidade de Encostas, 1, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ABMS/ABGE/PUCRJ, 1992, v.2, p.721-733.

AUGUSTO FILHO, O. 1994. Cartas de Risco de Escorregamentos: uma proposta metodológica e sua aplicação no município de Ilhabela, SP. Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil - Escola Politécnica – Universidade de São Paulo. São Paulo, 167 p. AUGUSTO FILHO, O. 1995. Escorregamentos em encostas naturais e ocupadas: análise e controle. In: BITAR (coord.). Curso de geologia aplicada ao meio ambiente. São Paulo, ABGE. p.77-100.

AUGUSTO FILHO, O. 2001. Carta de risco de escorregamentos quantificada em ambiente de SIG como subsídio para planos de seguro em áreas urbanas: um ensaio em Caraguatatuba, SP. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE/UNESP), Rio Claro, 2001. 196 p.

BAEZA, C. & COROMINAS, J. 2001. “Assessment of shallow landslide susceptibility by means of multivariate statistical techniques”. Earth Surf. Process. Landforms 26, p. 1251-1263.

BARREDO, J. J. et al. 2000. Comparing heuristic landslide hazard assessment techniques using GIS in the Tirajana basin, Gran Canária Island, Spain. ITC Journal – JAG. Vol.2 (1):9-23.

BONUCCELLI, T. & ZUQUETTE, L.V. 1999, Movimentos gravitacionais de massa e erosões na cidade histórica de Ouro Preto, Brasil. Revista Portuguesa de Geotecnia, nº 85, p. 59-80.

BONUCCELLI, T. 1999. Estudos dos movimentos gravitacionais de massa e processos correlatos da área urbana de Ouro Preto / MG. Tese de Doutorado em Engenharia Civil: Área de Geotecnia. USP / São Carlos.

BRABB, E.E., PAMPEYAN, E.H., BONILHA M.G. 1972. Landslide Susceptibility in San Mateo County California. U.S. Geological Survey Miscellaneous Field Studies Map MF- 360 p.

BRABB, E.E. 1984. Innovative approaches to landslide hazard and risk mapping. In: International Symposium on Landlsides, 4. Proc... Toronto: 1984. vol.1 p. 307-323. CÂMARA, G; SOUZA, R.C.M.; FREITAS, U.M.; GARRIDO, J. 1996. SPRING: Integrating remotesensing and GIS by object-oriented data modeling. Computers & Graphics, n.20: (3), p.395-403, May-Jun 1996.

CAMPBELL, R. H. 1973. Isopleth map of landslide deposits, Point Dume Quadrangle, Los Angeles County, Califórnia: an experiement in generalizing and quantifying areal distribution of landslides. U, S Geol. Surv., Miscellaneous Field Studies Map: MF-535. CANIL, K. et al. 2004. Mapeamento de risco em assentamentos precários nas zonas sul e parte da oeste no município de São Paulo (SP). In: Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica e Geoambiental, 5, São Carlos. Anais...São Carlos: ABGE, 2004. p.193- 204.

CARRARA, A. 1983. Multivariate models for landslide hazard evaluation. Journal of International Association for Mathematical Geology, v.15, n.3, Jun.

CARRARA, A. et al. - 1991. GIS Techniques and Statistical Models in Evaluating Landslide Hazard. Earth Surface Processes and Landforms. Vol. 16, p.427-445.

CARRARA, A. et al. - 1995. GIS technology in mapping landslide hazard. In: CARRARA & GUZZETTI (ed.), Geographical Information Systems in assessing natural hazards. Kluwer Academic Publishers. p.79-92.

CARVALHO, E. T. 1982. Carta geotécnica de Ouro Preto. Dissertação de Mestrado, Universidade Nova de Lisboa, 95 p.

CASTRO, J. M. G. 2006. Pluviosidade e movimentos de massa nas encostas de Ouro Preto. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Ouro Preto. Escola de Minas. CERRI, L.E.S. 1990. Carta geotécnica: contribuições para uma concepção voltada às necessidades brasileiras. In: Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia, 6, Salvador. Anais... Salvador: ABGE,1990. v.1, p.309-317.

CERRI, L.E.S. 1993. Riscos geológicos associados a escorregamentos: uma proposta para prevenção de acidentes. Tese de Doutorado em Geociências e Meio Ambiente - Instituto de Geociências e Ciências Exatas – UNESP, Rio Claro. 197 p.

CERRI, L. E. S. & AMARAL, C. P. 1998. Riscos Geológicos. In: BRITO, S. N. A.; OLIVEIRA, A. M. S. Geologia de Engenharia. ABGE, São Paulo, 1998. p. 301-310. CERRI, L.E.S. et al. 2004. Mapeamento de risco em áreas de ocupação precária nas zonas norte, leste e oeste do município de São Paulo (SP). In: Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica e Geoambiental, 5, São Carlos. Anais...São Carlos: ABGE, 2004, p.115-122.

CHUNG. C.H.; FACRI, A.G., VAN WESTEN, C.J. 1995. Mulivariate regression analysis for landslide hazard Zonation. In: Carrara, A., Guzzetti,F. (Eds.), Geographic information System in Assessing Natural Hazard. Kluwer Academic Publishimg, Dordrecht, The Netherlands.

COOKE, R.U.; DOORNKAMP, J.C. 1990. Geomorphlogy in environmental management: a new introduction. 2ªed. New York: Claredon Press, 1990.

DAÍ, F.C. & LEE, C.F. 2001. Frequency-volume relation and prediction of rainfall- induced landslide. Engineering Geology. 59. 253-266 p.

DIKAU, R.; CAVALLIN, A.; JAGER, S. 1996. Databases and GIS for landslide research in Europe. Geomorphology, 15:3/4. p. 227-239.

EINSTEIN, H.H. 1988. Landslides risk assessment procedure. In: International Symposium on Landslides, 5, Lausanne, 1988. Vol. 2. p. 1075-1090.

FERNANDES, G. Caracterização Geológico-Geotécnica e Proposta de Estabilização da Encosta do Morro do Curral – Centro de Artes e Convenções de Ouro Preto. Dissertação de mestrado, DECIV/ Universidade Federal de Ouro Preto, 2000. 136 p. FERNANDES, N. F. & AMARAL, C. P. 1996. Movimentos de massa: uma abordagem geológico-geomorfológica. In: GUERRA, A. J. T. e CUNHA, S. B. (org) Geomorfologia e Meio Ambiente. Bertrand, Rio de Janeiro. p. 123-194.

FERNANDES, N. F.; GUIMARÃES, R. F.; GOMES, R. A. T.; VIEIRA, B. C.; MONTGOMERY, D. R.; GREENBERG, H. 2001. Condicionantes geomorfológicos dos deslizamentos nas encostas: avaliação de metodologias e aplicação de modelo de previsão de áreas susceptíveis. Revista brasileira de Geomorfologia, UGB, 2001. Vol. 2, Nº 1. p. 51-71.

FONSECA, M. A. & SOBREIRA, F. G., 1997. O escorregamento do bairro da Piedade, Ouro Preto, Minas Gerais: Processos de instabilidade em antigas áreas de mineração. In: 2nd Pan-American Symposium on Landslides, 1997, Rio de Janeiro. Proceedings... Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, p. 139-144. FONTES, M. M. M. 2006. Instrumentação e Monitoramento das Encostas Urbanas e Zoneamento das Áreas de Risco da Cidade de Ouro Preto/ MG In: II Simpósio Brasileiro de Jovens Geotécnicos, 2006, Nova Friburgo.

FONTES, M. M. M. 2011. Separata de Contribuição para o desenvolvimento da metodologia de análise, gestão e controle de riscos geotécnicos para a área urbana da cidade de Ouro Preto. Universidade Federal de Ouro Preto, 2011. 325p.

FUJIMOTO, N. S. V. et al.1996. A identificação de setores de risco a movimentos de massa no município de São Sebastião - SP. In: Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica, 2 e Encontro Regional de Geotecnia e Meio Ambiente, 1. São Carlos (SP). Anais…, ABGE. p. 129-136.

FUNDUNESP- Fundação para o Desenvolvimento da UNESP. 2003. Mapeamento de Risco associado a áreas de encosta e margens de córregos nas favelas do município de São Paulo. Relatório Final. Unesp/IGCE/DGA, Rio Claro. 78p.

GAO, J. 1993. Identification of topographic settings conductive to landsliding from DEM in Nelson County, Virginia, U.S.A. Earth Surface Processes and Landforms, 18: 579-591.

GARES, P.A.; SHERMAN, D.J. & NORDSTROM, K.F. 1994. Geomorphology and natural hazards. Geomorphology, 10 (1-4): 1-18.

GEE, M. D. 1992. Classification of landslide hazard zonation methods and a test of predictive capability. 6th Int. Symp. On Landslides, A. A. Balkema, Christchurch. p. 947-952.

GOMES, R.C., ARAÚJO, L.G., BONUCCELLI, T. e SOBREIRA, F.G. 1998. Condicionantes Geotécnicos do Espaço Urbano de Ouro Preto / MG. XI Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica. p. 363-370

GOMES, R.C. 2002. Laudo Geológico Geotécnico da Avenida Perimetral no Bairro Bauxita na cidade de Ouro Preto – MG. 12 p.

GOMES, R.C. 2004. Laudo Geológico Geotécnico da Rua Anália Esteves Ribas, Vila São José, Ouro Preto – MG.

GOMES,R.C., FERREIRA, F.M., FONTES, M. M. M., MORAVIA, M.G. 2005. Avaliação da Ruptura e Projeto de Estabilização da Encosta da Vila São José. Ouro Preto - MG.

GOMES,R.C., FONTES, M. M. M. 2006. Geotecnia Urbana e Monitoramento das Áreas de Risco da Cidade de Ouro Preto/MG. Anais do XIII Congresso Brasileiro de