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Livro-Rizoma, Pensamento-Rizoma.

Bloco 2: Nove Envelopes-Canções

 Composto em papel kraft, 180g, na medida de 32cm X 22cm.  Montagem com dobradura e cola PVA.

Sete Anéis (dentro dos envelopes)

 Textos e imagens em papel A4 reciclado e sulfite branco, ambos com gramatura 120g.

 Moldura, com dobradura em papel Kraft, na medida de 2cm X 2cm (aberto) fixados com cola PVA utilizados em ÓrgãoSemCorpos.

“ImagEncontro”, nas 12 malas, foram coladas em toda extensão da folha. Na versão digital foi inserida como imagem.

CD “Fractais Sons”

Captação original de áudio:

Gravador digital, Panasonic modelo RR – US450.

Contém funções de gravações em 3 pastas distintas. Seu tamanho e número reduzido de funções facilitam o manejo e a captação de áudio de qualidade similar a de frequência de rádio AM. A maior parte das canções do “lado A” do CD foram captadas, na 1ª versão, com este equipamento.

 Gravador digital, ZOOM modelo H4N, adquirido em 2012, utilizado nas canções do “lado B” do CD. Este aparelho possibilita captar áudio de qualidade similar a de frequência de rádio FM, além de ordenar as gravações em pistas distintas, com entrada para instrumentos e vozes. Com esse equipamento, eu e o Lucas Andrade produzimos guias, com voz e violão, que foram posteriormente para o estúdio.

Estúdio:

 Gravação, mixagem e masterização na casa do Beto Quadros, que nesse trabalho atuou como técnico e também na direção musical, arranjos, instrumentação e vocais.

Músicos: (a participação, em cada canção, está especificada nos envelopes-

canções)

Lucas Andrade: arranjos de guitarra, estruturação das canções do “lado

B”, escritura da notação musical.

Ana Morena: Assessorou-me na interpretação de algumas canções.

DVD “Fractais Imagens”

 Captação de imagens através da câmera fotográfica Sony modelo Ciber- Shot 12,1 megapixels.

 Edição de áudio e vídeo realizado por Zeca Trindade.

Foram realizados, em diversas lojas especializadas, os serviços de: digitalização, cópias da espiral-mosaico, dos logotipos do CD e DVD.

obra. Podem ser pessoas – para um filósofo, artistas ou cientistas; para um cientista filósofos ou artistas – mas também coisas, plantas, até animais, como em Castañeda. Fictícios ou reais, animados ou inanimados, é preciso fabricar seus próprios intercessores.” (DELEUZE, 1992, p.156). Música Artistas: Itamar Assumpção Grupo Rumo Luiz Tatit Ademir Assunção Alzira E & Alice Ruiz Lou Reed

Laurie Anderson

Premeditando o Breque Marlui Miranda

Óperas no Teatro Municipal de São Paulo:

WAGNER, Richard. “Götterdämmerung” (O Crepúsculo dos Deuses) Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico. (duração total com intervalos 6h15), agosto, 2012.

VERDI, Giuseppe. Macbeth. Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico. Estreia mundial. (duração total com intervalo 3h), novembro, 2012.

STRAVINSKY, Igor. O Rouxinol. Orquestra Sinfônica Experimental de Repertório e Coral Paulistano. (duração total 1h), dezembro, 2012.

WATERS, Roger. Ça Ira. Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico. (duração total com intervalo de 2h15), maio, 2013.

VERDI Giuseppe. Aida. Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico. (duração total com intervalo 3h30), agosto, 2013.

MOZART, W. A. Don Giovanni. Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Paulistano. (duração total de 1h40), setembro, 2013.

BRAGA, A. F. Jupyra, Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico. (duração total com intervalo de 2h30), outubro, 2013.

PUCCINI, G. La Bohème. Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico. (duração total com intervalos 2h30), dezembro, 2013.

Música Clássica:

Ensaios abertos, em 2012, da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – OSESP.

Compositores: Mozart, Beethoven, Bartók, Berlioz, Mahler, Strauss,

Piazzola, Bach, Bach Shostakovich, Almeida Prado, Rossen Milanov, Camargo Guarnieri, Tchaikovsky, Manuel De Falla, Luciano Berio, Ravel, Mussorgsky, Copland, Brahms, Paul Hinemith, Rossini, Respighi, Górecki e Chopin.

Rock e Música Clássica:

 A banda de rock Sepultura encontra-se, pela primeira vez, com a Orquestra Experimental de Repertório no evento “Virada Cultural 2011”, São Paulo/SP.

Palavra/Exposições:

CORTÁZAR, Julio. Rayuela: una muestra para armar. Buenos Aires, Argentina, Museo del Libro y de la Lengua de la Biblioteca Nacional Mariano Moreno outubro, 2014a.

_____, BORGES, Jorge Luis e outros. Manuscritos literarios argentinos.

Escenas de escritura. Sala Leopoldo Marechal de la Biblioteca Nacional

Mariano Moreno de la República Argentina. Buenos Aires, outubro, 2014b.

 Bispo do Rosário. “A iminência das poéticas”. 30ª Bienal de São Paulo, Pavilhão Ciccillo Matarazzo do Parque do Ibirapuera, São Paulo, outubro, 2012.

Congas e Havaianas, 186 x 66 x 10 cm | Macumba, 193 x 71 x 18 cm | Botas, 115 x 55 x 13 cm (30ª Bienal).

Teatro:

Mundana Companhia. O Idiota - Uma Novela Teatral. (duração total de 6 horas) Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo: SP, março, 2012.

Teatro-Cinema. E se elas fossem para Moscou? SESC Belenzinho, São Paulo, agosto, 2014.

CIA LES Commediens Tropicales. Concílio da Destruição. SESC Pompéia, São Paulo, fevereiro, 2013.

Festival É Tudo Verdade, 2012, São Paulo. TV:

Amores Expressos – série do Canal Curta.

Sangue Latino – série do Canal Brasil.

Encontros pré-qualificação: Campinas/UNICAMP

Grupo de Estudos: 1) apresentação do tema e canções, com voz e violão. 2)

apresentação do CD, DVD e da 1ª versão da mala.

Prof. Dr. Silvio Gallo: apresentação da 1ª versão da mala, caderno e envelope-

canção; dúvidas sobre Filosofia no meu trabalho, convite para a banca de qualificação.

Florianópolis/SC:

Grupo de amig@s: apresentação do caderno-espiral.

Prof. Dr. João Batista Freire: apresentação da mala, prelúdios e envelope-

canção. Durante o encontro, ele dispara: “Você é o método, eu sou o método. É isso que estás fazendo.”

Profa. Dra. Zuleica Patrício docente da Pós-graduação em Enfermagem UFSC:

apresentação da mala, prelúdios e envelopes-canções. Zuleica perguntou-me sobre a Educação no trabalho. Aproveitei a sugestão para rever o prelúdio “Lembrar de Esquecer” onde destaco, a partir das minhas experiências profissionais, as conexões da Educação com a Arte.

Membros do NUPEQUISFAMSC – Núcleo de Pesquisa e Estudos em

Enfermagem, Quotidiano, Imaginário, Saúde e Família de Santa Catarina. UFSC/SC, sob coordenação da Profa. Dra. Rosane Gonçalves Nitschke. Tema:

OBRATESE, AUTOBIOGRAFIA NA INVESTIGAÇÂO: a razão sensível no

quotidiano da pesquisa.

Rio Grande/RS:

Prof. Dr. José Antonio Vieira Flores docente e coordenador, na época, do

curso de Artes Visuais da FURG/RS: apresentação da mala, caderno, envelope-canção e convite para banca de qualificação. José Flores, José, J., Zé. Resposta de e-mail convidando-o para a banca:

caríssimo pois

para defendê-lo

de quaisquer males ou sinas acato o apelo

e vou danado pra campinas já que pra catende forçoso dizê-lo nem mais valença pretende

aguardo instruções com ufas

e saudosas emoções vai um abraço do zé que iria até de pangaré j.

Profa. Dra. Paola Zordan, artista plástica e docente da Faculdade de Educação e

do Departamento de Artes Visuais da UFRGS/RS. Mostrei-lhe algumas produções do trabalho. Tive também, um breve encontro com o Prof. Dr. Luciano Bedin DA COSTA (2010), docente da mesma faculdade. Ela informa- me que seria desqualificada do programa de pós-graduação, o que posteriormente não acabou ocorrendo. Sua produção e de seus orientandos e orientandas, intensa e criativa, incomoda muitos. Ao sair do nosso intenso encontro, em POA, no dia 14.04.14, escrevo:

Para Paola Desqualificada Inclassificável Incansável Presença

HOMO LATTES, obedece às comissões, aos conselhos, aos concílios, aos conchavos, aos departamentos, às súmulas, às cláusulas, às clausuras, às bulas.

 Não burla

 Não rasga as normas  Não mancha a pele  Não fede

 Não pede o que não pode  O que não é permitido HOMO LATTES

Morde a isca. Não se arrisca ,pela sua escrita. CLASSIFICADO

I N D E X A D O

Torna-se HOMO QUALIS

Tive um 2º encontro, com Paola e mais 7 orientando@s, na mesma faculdade, em 24.04.15. Neste encontro, no 1º momento, apresentei, a Mala, a Escada-Prelúdios e 2 Envelopes-Canções. Muitas conexões e contribuições do grupo. No 2º momento, o grupo trouxe contribuições a partir da leitura prévia do texto de A vida dos homens infames de Michel Foucault.

São José dos Campos/SP:

Profa. Dra. Elisabeth Ramos da Silva, docente do curso de pós-graduação

Curso de Letras da UNITAU – Universidade de Taubaté/SP. Mostrei-lhe a mala, prelúdios, envelope-canção. Ela apontou para dois objetivos no trabalho: 1) compreensão do processo de criação, 2) revelar, de forma simbólica, como o processo ocorre. No Prelúdio “Escrileitura” escrevi sobre sua contribuição.

Prof. Dr. Italo Oscar Riccardi León, doutor em Letras pela UFMG/MG,

docente na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL/MG. No Prelúdio “Adilsonoramentexpressou” escrevi sobre sua contribuição.

Passaram a fazer parte do trabalho, nas páginas que se seguem, os textos elaborados pelos membros da comissão julgadora. Após a defesa, reorganizei textos e imagens, alterando a paginação que os docentes, nesses textos citaram: Prof. José Flores – onde se lê p.67, 72 e 81, leia-se p.70, 76 e 84.

Do Prof. Dr. José Flores

A respeito de “FLORianópolisNOSãojosédosCAMPOS. Na mala,

autobiografemas: sonoro,imagético e verbal”, apresentação e defesa de tese de Raulito Ramos Guerra Filho, na UNICAMP, PG em Educação, em 22 de fevereiro de 2016.

Primeiramente, agradeço ao Raulito e ao Prof. Dr. Adilson Nascimento de Jesus, pela oportunidade de participar deste evento inesquecível. É uma honra entrar, pela primeira vez, na UNICAMP, e de ter como parceiros e parceiras de trabalho as pessoas que aqui estão, além do orientador, a saber: Prof. Dr. Silvio Donizetti de Oliveira Gallo, Profª. Drª. Alik Wunder e Profª. Drª Ana Elvira Wuo.

Cumprindo com as justas formalidades acadêmicas de praxe, é de minha opinião que todos os elementos básicos constituintes de uma tese acadêmica encontram-se plenamente contemplados e articulados em “FLORianópolisNOSãojosédosCAMPOS. Na mala, autobiografemas: sonoro,imagético e verbal”, desde o tema proposto e seus problemas de pesquisa, passando por objetivos, fundamentação teórica, metodologia, pesquisa de campo, desenvolvimento da discussão e conclusões, porém, não na(s) forma(s) ou estruturações que estamos habituados a ver com mais frequência no mundo acadêmico. Estamos diante de uma tese que trata, com muita propriedade e coerência, das entranhas do processo poético, apresentada numa forma acadêmico-poética, ou poeticadêmica. Assim, ao abordar a mala de Raulito, é apropriado que deixemos nossas sandálias na porta, junto às demais ferramentas que, via de regra, carregamos para um evento chamado “defesa de tese”.

Felizmente, este não é um evento que aprecia padrões impermeáveis à participação subjetiva da banca. Com isto, não estou dizendo que seus componentes abdiquem da objetividade que se exige, igualmente, mas, sim, que se deixem permear pela musicalidade do convite feito pelo próprio Raulito, o qual traz em si a confirmação da importância, na tese, do conceito de encontro.

As aparências não enganam, não, diria o compositor Belchior. As aparências brincam com nossas percepções. Elas propõem desafios e mostram não mais que partes de um todo que até pode não ser (perdão, Titãs!) que não seja o que não pode ser que não é, ou o que não pode ser que não fosse.

Observe.

Esta não é uma mala, intuiria René Magritte?

Esta não é uma tese. Talvez, traído por uma improvável leitura desatenta, diria Umberto Eco.

A mala. A tese. Ela, ou elas, constituindo uma unidade indissociável, contribuem para nos saciar a sede por novas águas no mundo acadêmico.

Assim, em meio líquido, numa espécie de “polinômio amalgamado”, como esta “Obrartese”, poderia ser conjecturado por Milton Santos: (água+tese+mala) Aguatemala?

Pelo que, a mim, ela representa em termos políticos – da mais refinada e polida política – poderia ser o cerne de uma nova nação, uma nova intelectualidade, num território em que, exatamente como para os seres da Natureza, fronteira significa apenas o respeito ao espaço do Outro.

A mala, neste sentido, guarda as camadas intercambiáveis de seu próprio teor, que, em si, não necessitam obedecer a uma ordem linear de leitura, um antes de um depois de outro antes, exatamente como vão sendo fundidos os “biografemas” de Raulito, como frutos de inúmeros encontros/intercessões simultâneos e “multiplinares” (p. 67), algo comparável a uma espécie de jogo da vida em viagens multi-direcionais, cujas diferentes possibilidades de leitura oferecem corredores que levam a portas e janelas e escadarias intercomunicáveis.

De dentro da mala saltam brincantes e sementes com códigos irrepetíveis. Ela abriga mais do que uma excelente articulação conceitual.

Ela oferece mais do que um instigante diálogo entre autor e intercessores:  Pelas construções conceituais e poéticas, em oralidade e musicalidade.

 Pela diversidade e riqueza instrumental e vocal, alegria e virtuose de intérpretes co-viajores.

 Pela sensualidade e inteligência imaginárias dos buscadores de utopias.

 Pelos ventos e eventos casuais e causais, pelos ares, pelos buenos aires e outros lugares.

 Pelas antigas e pelas novas relações criativas da grande teia da vida.  Pela verdade informulável que de fato caracteriza o âmago da criação.  Pelo que aqui se apresenta como uma fina tapeçaria de distantes orientes.  Pelo que traz de conhecimentos que saciam as fomes e as sedes de todas as

gentes.

 Pelo reto teor do tear que sinuoso tece o éter da arte.

A escrita elegante e inventiva de Raulito, com variações rítmicas contundentes e temáticas surpreendentes, apresenta pérolas a respeito do interior dos processos de “escrileitura” em seu movediço território, como: “Por si só, a palavra é tradução. Quanto mais se tenta explicar, mais aproxima-se do abismo da ficção. A Arte é uma brecha.” (p. 81) Também, “os 9 envelopes-canções, ... disparadores para a escritura” (p. 72) apontam muito bem para a potência do objeto/obra de arte, o já feito, o concretizado sempre mutante, como vórtex para outros níveis de reflexão e criação. Os binômios “Imagens e Sons”, sintetizados, na escrita, na forma de logotipos, quando Raulito se refere às limitações do alfabeto na representação de certos sons, parecem ser, por si sós, indicações de possíveis soluções gráficas para algo que ainda restará, ao nosso aparelho vocal, como dificuldade de sonar “soprar/sofrer”, simultaneamente.

Mas, Raulito não pretendeu, neste texto, levantando tais questões, dentre outras, colocar pontos finais em concepções tão complexas, e nem estamos em tempos que comportem tal empreitada, a julgar pelo que pode representar, para toda a Física, como bem apontou o Professor “Adilsonoramente” em sua emocionante e brilhante fala, a recente constatação da existência das ondas gravitacionais.

Mas, isto é outra história, que, desconfio eu, deverá gerar ainda mais espasmos criativos e revoluções em poesia, educação, filosofia, artes visuais, literatura, teatro e música, territórios amalgamados pelo Dr. Raulito Ramos Guerra Filho.

Raulito

A mala viajeira, viajante,

O viajante sem mala , a mala chega sozinha, a mala extraviada, a mala ... A mala fala, a caixa ventre, como companheira poética da voz

Preludio, antonio, nise, papo existe, bispo arriscado somos nós, comida, criança cadê? Tornatore microdoc retiro, Dagmar roça, sempre,

Mala parangolé, Oiticica...

Me pus experimentar e brincar com os materiais, espalhar, deitar, pisar Mala é arte? Minha voz é arte?

A escuta cultiva a qualidade da observa- ção, convocando-se os sentidos – visão, audi- ção, olfato, paladar e tato, no sentido de si, do outro e do espaço, a escuta do olhar Não entender...antropafogiei!

A estrutura pedagógica da voz poética não é linear, mas se constitui em um sistema tridimensional, em que todos os elementos interagem, são interdependentes

Capturas desformadas, sem forma, nunca antes experimentada, sensação da voz de Rau que conduz internamente, sem explicação com adentrar um trabalho

Prelúdio formatos alternativos Arte tese não será anexo... Onde capturar?

Garatujar,

Garatujas risomáticas... risos

Capturas , furto descuido da minha compreensão... Abrir a mala encontrar compreensão! Fractais... Quando leio essa expressão dele use e abuse:

“Encontrar é achar, é capturar, é roubar, mas não há método para achar, só uma longa preparação. Roubar é o contrário de plagiar, copiar, imitar ou fazer como. A captura é sempre uma dupla-captura, o roubo, um duplo-roubo, e é isto o que faz não algo de mútuo, mas um bloco assimétrico, uma evolução a- paralela, núpcias sempre ‘fora’ e ‘entre’.”

Gilles Deleuze e Claire Parnet, em Dialogues

O cartografo

Para os geógrafos, a cartografia-diferentemente do mapa, representação de um todo estático-é um desenho que acompanha e se faz ao mesmo tempo que os movimentos de transformação da paisagem. Su e li

Roi nic

Como um quadro Como uma canção Como um ato Como refrão Como ensaio Como paixão

Cartografema?

As 19 canções em 9 envelopes agrupados... para avivar fragmentos vocais.... E tem

A cartografia, nesse caso, acompanha e se faz ao mesmo tempo que o desmanchamento de certos mundos-sua perda de sentido- e , e , e a formação de outros: mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos e...

O conceito de dermanche de Antônio Candido

Desmanchar ... desmanchar é misturar uma coisa com outra e dela virá uma terceira coisa que não é mais aquela primeira porque dermanchou e transformou em outra e... como a música caipira que se dermancha em contato com a moda de viola em contato com a capital do Estado de São Paulo... São Paulo dermancha a cultura em outra... caipirescamente ...São Paulo...é uma cultura caipira dermanchada... em mala dermanchada de papelinhos, figuritas e letricas

A mala fractal

Na mala escutadeira :mapas e cartas e verbos e versos e medos e trecos e cantos e llantos e jogos e fatos e fotos e feitos e risos e amigos

E a minha escuta do olhar escutou ...

Não como apreciar o trabalho sem a percepção Escuta olhar...

Composição de fractais Composição de OBRATESE Composição de Vida

A performance e técnica da colagem na pintura composição é uma tarefa antropofágica disse Raulito.

e que, atento às linguagens que encontra, devore as que lhe parecerem elementos possíveis para a composição das cartografias que se fazem necessárias. O cartógrafo é antes de tudo um antropófago.

Se há um corpo em uma canção ouvida por um meio auditivo, de certo não podemos mais vê-lo. Mas seu sexo, pulsações, sentimentos, estão impressos de alguma forma na mídia sonora. Assim, na canção gravada existiriam traços de performance que o guiariam o ouvinte em sua escuta.

A voz de Raulito é corpo,

A voz é vibração do corpo, posta em movimento pelo desejo.

O corpo do ator, como instrumento produtor da voz, centraliza os atributos técnicos e poéticos, tratando-se seu trabalho de buscar o ponto de equilíbrio da mistura, pois o foco excessivamente técnico em potenciais específicos da voz conduz frequentemente à preocupação com a própria voz.

Grotowski aborda este aspecto, quando afirma que “o ator preocupado com a própria voz concentra toda a atenção no instrumento vocal: enquanto trabalha, observa-se, escuta-se, freqüentemente duvida de si mesmo, mas também se não experimenta

dúvidas, comete um ato de violência contra si. Com o simples ato de observar, interfere constantemente no funcionamento do instrumento vocal” ( DallFarra)

...

Num acordo com o ar, alça-se a voz como pipa e depois se deixa que voe, empinando- se volta e meia, para impulsioná-la em sua navegação. A voz poética – som, ruído, silêncio e palavra – atrela-se organicamente ao corpo do ator, seu instrumento, colocando-se no espaço-tempo cênico como um dos elementos da encenação. O entendimento da voz como um sistema imerso sinergeticamente ( Dall Farra) Dalle farra

Na voz poética Da farra

Na voz da arte-tese

Mexer no formigueiro - palavras formigas, rasgo-as Des-Rasgar o texto

Como compor um texto rasgando palavras? Amassando-as, embrulhando-as? Outro texto surge

Escada de jó de jacó? Escravos de jó? O infinito assusta

Pensamento Rizoma

Um rizoma não começa e não acaba, está sempre no meio , entre coisas, inter-ser, intermezzo

Se dele use e ri

( Delleuze e Guatari, 2004) Use e ta ri!

Mas o rizoma tem por tecido a conjunção, espiral mosaico, uma mala, forrada com gente, com figuras, cabe gente, cabe e leva letras recortadas para formas textos e formas música e

Porque há maneiras diferenciadas de ler uma mala...

Podemos considera-la como uma caixa que remete a um dentro, e então vamos buscar seu significado, e ai, se formos ainda mais perversos ou corrompido, partimos em busca de um significante.

Raulito perverso, perversão

Como isso funciona pra você, como ler esse trabalho, Perverso... atravessa a minha lógica, em i-lógica

Se não funciona se nada passa, pegue outro livro mala e parta... para uma aventura de intensidade: vc passa, algo passa?

Não passa, atravessa e angustia Delleuze

De le use...

Não há nada a explicar a compreender, nada a interpretar . è do tipo ligação elétrica. Um choque cultural acadêmico

Ritos ditos, rascunho, rabisco, rascunho Flor

Ianópolis

Nos São Jose dos Campos Na mala autobiográfica Sono,

Imagético e verbal

A sonoridade da palavra causa prazer Voz poética

Sem ética fonética

Nosso encontro seja pleno de fato ... musica 1

Como ouvintes, estamos aptos a reconhecer esses traços e “dar vida” a canção a partir de nossas próprias experiências – seja ela cotidiana, no conhecimento das diversas

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