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Entro, com Artaud, na brincadeira, sem conceituar. Ele já o fez tão bem.

Narrativa imagético-verbal. Palavras, frases curtas, poemas visuais: síntese e ampliação do pensamento.

Narrativa imagético-verbal composta da letra e da notação musical (cifras nos compassos e pentagrama).

Narrativa imagética conectada às outras narrativas.

Narrativa verbal com textos sobre o processo de criação das canções com seus intercessores.

trajetória artístico-educacional:

 1952–1959. Bola, Jogo Dramático.

 1960–1972. Educação pela Arte: universo sonoro e política.

 1972–1982. Arte na Educação.

 1983–1992.LinguagensArtísticasIntegradas.  1993–2002. ARTEDUCAÇÃO: saúde, trabalho

acadêmico.  2003–2012. Experimentações.  2013 >>>>>> DA Lembrar de esquecer, E A Esquecer de lembrar D A Cansar de dormir E A Dormir descansar D A Sorrir de doer E A Doer de sangrar D A Sangrar de morrer E A Morrer de lembrar D A Lembrar de esquecer E A Esquecer de lembrar D A Cansar de dormir E A Dormir descansar

Revolver, título de canção de Walter Franco (com cifras) do disco homônimo.

Narrativa verbal.

Estranhos buscam Filosofia e Arte estranhas. Criam textos e obras idem.

À procura do Z7N.

Era a última letra que faltava para completar a palavra potencializar. É a última letra do alfabeto. Os últimos serão os primeiros? Quem ri por último ri pior? Necessito atenção redobrada para encontrar Z. Dois filmes ajudam-me: Z de Costa Gravas e FormiguinhaZ. Continuo a busca. Disperso-me com outros escritos do jornal Rascunho: o poema de Ademir Assunção, cancionista dos bão, a diagramação da página 7, que parece Z, mas não é. Começo a colagem de um pequenino Z, um Zezinho. Por ser tão pequeno gruda na ponta do meu dedo e, ao colá-lo, ele deita e se transforma em N? Passo a ler uma frase também deitada, e não e´ que contém muitos Zs? Aumenta o alfabeto, invento sons para as novas letras. Mais um giro de 90º. O N continua N; o O também; S, quase, quase, quase igual; I, sem o pingo, é o mesmo. Continuo a leitura; agora de palavras de trás para frente, permanecendo do mesmo modo da leitura ocidental, que é da esquerda para direita. Desde a infância brinco com esta maneira de ler: perspectivismo Nietzschiano? Que legal! Retomo a colagem da frase-título deste Prelúdio. Ao final, percebo que escrevi AR em vermelho, como DES AR, já composto, do Prelúdio posterior. Nada + a declarar!

ano atrás, as lentes, para leitura, eram de 2,5 graus. Neste exame, o Dr. Albano, com seus aparelhos, aponta que devo passar a usar óculos com lentes de 2,75 graus para o olho direito e de 3,0 graus para o esquerdo.

Para este texto, escrito na sua 1º versão na Biblioteca Municipal de Jacareí/SP, importa o olho – é o que conecta, junto com a mão – com e sem prótese. Este órgão pode ser comparado ao ouvido quanto a algumas particularidades. Será que vejo-ouço o mesmo que outras pessoas? Assim como, outr@s veem-ouvem como eu e como outr@s? Creio que não.

O verde azulado da mancha nas penas da pomba que passeia pelo Parque, donde observo-a dentro da Biblioteca, será o mesmo verde azulado para outros olhos? Separa-nos 2 vidros: um da lente, ainda com 2,5 graus, e o outro, fixo, da grande janela da sala de leitura. O que dizer também dos sons emitidos pelos automóveis que transitam na rua ao lado da Biblioteca e das vozes d@s funcionári@s desta postad@s atrás de mim?

O que me afeta só a mim afeta com suas nuances, que vão de micro, semi e tons de cor e de som. Este binômio encontra-se presente nos textos deste trabalho. Imagens e Sons.

Mudo, num piscar de olho-ouvido, de perspectiva. Parece-me que as 26 letras do nosso alfabeto restringem, não acompanham a multiplicidade de ação dos órgãos sensoriais, sejam eles coletivos e, numa escala mais sutil, os individuais. Subverter, desacomodar as palavras é a ordem!

“Albert Camus, em O exilio e o reino, conta uma história que ilustra os dois tipos opostos de coragem. A Obra do artista é a história de um pintor parisiense que mal ganhava para sustentar a mulher e os filhos. Quando estava no leito de morte, seu melhor amigo encontrou a última tela em que trabalhara. Tinha apenas uma palavra, quase ilegível, escrita com letras muito pequenas no centro da tela. Podia ser solitário – estar só; manter-se afastado dos acontecimentos, conservar a paz de espírito necessária para ouvir o eu interior. Ou podia ser solidário – “viver entre muita gente”; solidariedade, engajamento, ou como dizia Karl Marx, identificação com as massas. Embora opostas, solidão e solidariedade são essenciais para que o artista produza algo que tenha sentido na sua época, e que ao mesmo tempo fale às gerações futuras.” (MAY, 1982, p.17).

O dilema da modernidade D ou T. Para além da dicotomia, D e T. Entre uma letra e outra são 16 saltos no alfabeto. A distinção sonora é pequena. Na linguagem taquigráfica, é o mesmo. Na 6ª série, do antigo ginasial, que cursei no CEPEF – Colégio Estadual Prof. Eurico Fiqueiredo, no bairro de Jaçanã, São Paulo/SP, tive, durante um ano, aulas semanais de taquigrafia. O T e o D têm a mesma grafia. Te De = .

Qualquer alfabeto, com diferentes gradações, não deixa de limitar a multiplicidade sonoro-visual da palavra. Que será que quero grafar/sonar? Por outro lado, é bom deixar o mistério e a forma como afeta quem as ouve-vê.

sinais de pontuação, para mim, não dão conta da minha comunicação com o mundo, que também é sonoro e imagético. Cada palavra é uma síntese codificada, culturalmente aprisionada, nos dicionários, nas cartilhas escolares e eclesiásticas. A escola é sua maior aliada. Por si só, a palavra é tradução. Quanto mais tenta se explicar, mais aproxima-se do abismo da ficção. A Arte é uma brecha.

Uma narrativa, por si só, é composta por várias camadas sobrepostas, cada autor-leitor pode brincar com cada uma delas: trazendo uma das camadas em destaque, esquecendo outra temporariamente, ampliando, desfocando, iluminado, sonorizando, etc., conforme sua maior ou menor afetação. Por mais que se queira, é impossível decodificar, ou nomear, ou listar todas. Que bom!

Nesta , o texto vai além da palavra, pois é composto também por sons e imagens. Nesta produção algumas camadas são visivelmente reveladas, outras invisíveis, inclusive para mim (e por que não?). Algumas destas, em particular e nas suas conexões, criam uma multifacetada, multifragmentada, multienigmática linguagem sintética. Quanto mais sintética, mais mistérios contém. Tudo são sínteses, então? Sínteses explicam sínteses? Sínteses elevadas à enésima potência.

O mistério aparece também no título do próximo Prelúdio, DES AR:

Na linguagem taquigráfica, é a mesma grafia

Enigmáticos e misteriosos são os números e os símbolos, por isso sempre me atraem. Afetado por estes pensamentos, escritos e grafados, adquiri, em 2014, através de um sebo, o método de taquigrafia do Dr. Oscar Leite ALVES (1950), o mesmo que estudei no CEPEF- Colégio Estadual Prof. Eurico Fiqueiredo.

Na composição da Mala, possíveis mapas ou territorialização – desterritorialização – reterritorialização.

Cartografema Um.

Arrumando a Mala: evidencia-se, mais uma vez, minha faceta esquemática. Elaborei o quadro das duas próximas páginas, quando já estavam definidos os 7 anéis com as 19 canções ordenadas no CD e no DVD

“Fractais”. Escritos, soltos e agrupados por temas, foram saltando de pastas

para pastas sendo reordenados nos Envelopes-Canções. O quadro, nesse momento, trouxe cosmos ao caos. Temas foram surgindo. À medida que a escritura foi tomando forma, mais dados abasteceram-no, conforme vou consultando-o, alguns dados vão mudando de lugar, outros saem, e novas configurações surgem.

As quatro primeiras colunas referem-se 1) ao nome das canções, 2) a ordem delas, de 1 a 19, no CD, 3) a ordem dos fragmentos vocais e instrumentais, utilizados como trilha sonora do DVD, na sequência inversa do CD, de 18 a 1, sendo esta trilha como a canção, Microdoc, de número 19. A quarta coluna refere-se aos textos e terá sua numeração, de acordo com a necessidade de encadeamento deles. As outras colunas referem-se a conteúdos que poderão ser utilizados no trabalho.

Após o exame de qualificação, organizei as 19 canções em 9 envelopes agrupados por temas, de uma a quatro canções em cada um deles.

de trem, que eu viajava em 04 de outubro de 2014, entre o município de San Isidro e o centro de Buenos Aires/Argentina, com duração de uma hora. Sentado, eu estava, no chão do 1º vagão junto com bicicletas e seus condutores.

Descobri, durante este estudo, Edgard Braga, artista que criou poesia visual, caligráfico, gestual e tatuada.

“O desnudamento do processo poético pressupõe a ação construtiva e desconstrutiva, de montagem e desmontagem, de quem faz e desfaz, compõe, decompõe e recompõe, inserindo em cada um desses atos a dimensão crítica como um foco de luz sobre a linguagem.” (AMARAL, 2013, p. 39).

Cartografema Cinco:

Transmutação (do latim TRANSMUTATIO) alquímica, transformação de um

metal precioso (a procura deste processo pelos alquimistas tem um valor simbólico, estando ligado à transmutação do próprio alquimista). (HOUAISS, 2009).

A transmutação ocorreu na passagem de palavras rasgadas/recortadas do jornal Rascunho, num processo de decomposição, para textos compostos com valor precioso. Quem conectou? As mãos, os olhos, os pés.

Transmutar = Transmudar. A mesma imagem na escrita taquigráfica.

Compor palavras com recortes de jornal ME AQUIETA ME ALEGRA

Só falta compor: as notas, as cores, os pontos, as linhas; que aos poucos se ajeitarão, se acomodarão, até um novo (des)arranjo ou uma (de)composição, até a criação de uma canção, de um texto: pretexto apenas para viver mais.

Aos poucos, vou arquivando os escritos nas pastas correspondentes. Será que eles querem aí se alojar? - Aquietem-se até que eu possa abrandar meu pensamento.

Vírus neste outro texto:

Durante o processo de composição da primeira mala, no momento em que eu passava uma segunda camada de empapelamento,

Contato com site de Elida Tessler: http://www.elidatessler.com/ artista e professora do Instituto de Artes Visuais da UFRGS,

Fiz isto com as palavras. Palavras-Formigas. Comportadas estavam. Compunham textos. Rasgo-as; algumas caminham para outros sítios. Amasso- as; muitas não se separam, não estão mais presas aos textos diagramados nas páginas do jornal “Rascunho”. Este termo possibilitou que minhas mãos, mais precisamente, meus dedos, que no início deste, a lápis em forma de pinça, e agora, digitando no teclado de um computador, violentassem o periódico. Não! Foram elas que impulsionaram o ato. Elas seduzem-me sempre. Brinco com sua possível sonoridade-espacialidade que lá está.

Rasgar o texto Comportado Colar fragmentos deste texto Enrugado

Compor outro texto, não um novo, pois o ovo estava lá ou cá.

Que a Arte na Tese não seja ANEXO Que a Arte na Tese não tenha NEXO Que a Arte na Tese seja SEXO tenha TES ARTESE outro TEXTO

Como compor um texto rasgando as palavras, amassando-as, embaralhando-as? Antes que todas escapem, colá-las: outro texto surge.

Por uma esquizo-escrita:

que me tire do eixo, fuja-beije a rima. Claro, claro. Contanto que os aplausos não se espalhem mais que o arco de Beatriz. Escrita-esquecimento: da pontuação do parágrafo anterior, e do próprio parágrafo anterior, da ideia protocolar, do fio condutor; este, lá atrás ficou.

Escrever como caminhar/passear por lugares nunca dantes visitados. Pela surpresa: escrita-cosmos, escrita-cacos, escrita-caos, escrita-cãos, escrita-

sim. Que eu não saia intacto. Que me desacomode, que me desaloje, que me interrogue, que me jogue do rock ao jongo e do jongo ao xote. Desmanche o lego, golpeie o ego. Deixe-me alegre.

Intercessor deste texto: durante e após a leitura de O que é preciso para escrever. Ana Maria PREVE e Ana GODOY, realizada em 25 de setembro de

2012 no ônibus entre São José dos Campos e a capital paulista.

De como crio, para como componho.

Composição – espaço (imagem) – tempo (som) Leio, como uma canção:

Composição (inspiro) Espaço – Imagem Tempo Som (inspiro) Som Tempo ImagemSom

Palavra-Imagem, o encanto do poeta. Palavra melodiada, o encanto- encontro do cancionista; a ludicidade na/da fala.

Poetas e Cancionistas escrevem livros, encartes de discos, postam virtualmente, colam palavras-pensamentos nos postes, grafitam nos muros, imprimem nos murais, nos minúsculos papéis, no bolo, no gelo, na pele, na bula, no café, onde mais quiserem. Subscrevem. Inscrevem nas cavernas, nos cadáveres; com as unhas, com os dentes. Caminham contentes, só para ver como se sentem, durante e após a inscrição, deixando a leitura para quem, no coração, tiver coragem de com ela brincar.

Leitura silenciosa, agora transformada em palavra-som. Na canção, a imagem transforma-se em som, silêncio e som vocal (da fala-cantada – do canto-falado).

Este texto foi criado durante e após a leitura do livro “Todos Entoam”, de Luiz TATIT (2007), sobre suas facetas: de cancionista e de Prof. de Semiótica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - FFLCH/USP. Neste período tenho lido outros escritos e visto vídeos de Tatit, sobre o tema canção, além de ouvir sempre sua obra musical solo e com o Grupo Rumo. Em outros envelopes-canções realizo conexões de sua obra com a minha criação cancional. Melodiar a

Por uma escrita-canção, por uma escrita-melodia.

COMPOSIÇÃO DE FRACTAIS COMPOSIÇÃO DA

Composição:

Ocotenho – expressão singular de Luis Pereira, meu amigo, residente em Florianópolis, ativista ambiental, mestre em Sociologia pela UFSC e ciclista. Pereira armazena material que encontra nas ruas, ao que comprou usado, com coisas que ganha. No momento certo usará. Ele é um criador que define uma construção ou reforma residencial e também a montagem de objetos e artefatos a partir do material que tem no seu estoque. Ocotenho primeiro se encaixa e depois vem o acabamento. Materiais inusitados formam composições singulares. Identifico-me com este processo-produto. Ocotenho foi o intercessor e propulsor desta Fui abrindo arquivos sonoro-visuais, gavetas, pastas, livros, textos, junto com pequenos escritos que foram sendo produzidos e arquivados: poemas, frases curtas, nano-textos, crônicas, . . . Depois: colagem, composição, decomposição, recomposição, escritos que se conectam com outros intercessores: outros textos, sensações corpóreas, pessoas, tudo que cruza meu caminhar e possa afetar-me de alguma forma.

Aos poucos surgiu um fio que se ramificou e acoplou-se a outros fios. Pouco foi para o lixo ou deixado para outro momento. Alegra-me essa composição. Iniciei esse texto na manhã do dia 20 de janeiro de 2014, no ônibus da Lagoa da Conceição para o centro de Florianópolis/SC. Reescrevi-o na Biblioteca del Congreso Nacional de Buenos Aires/Argentina, na manhã de 03 de outubro de 2014, com estas duas letras, prontas para melodia, e um nano- texto.

Ocotenho Escrileitura Me Encanta Como um Quadro Ocotenho Como uma Canção Espanta os Males Como um Ato Os Mal Ares Como um Refrão Quero Bons Como um Ensaio Estoy en Buenos Aires Como Paixão

Bifurcação, multifurcação; tempo maior para decidir. Traço, rabisco, apago; ficam vestígios que voltam e tiram-me do sossego – criar é desassossegar-se. É como o que ocorre neste instante que escrevo. Onde estou no texto? Releio, retomo a trajetória para prosseguir. Imagens surreais que me fazem gostar mais das produções de Odriozola, meu tio, de Guerra, meu pai, de Juan Miró, de Akira Kurosawa, de Igor Stravinsky e de outra infinidade de artistas.

“Estabelecendo uma analogia com a técnica da colagem na pintura –composição feita de elementos diversos ou materiais variados colados em uma tela – e em alusão a um dos domínios de expressão do movimento dadaísta (1915-23) . . . Deleuze dirá que essa relação é do tipo de uma colagem.” Diz Deleuze “. . . Parece-nos que a história da Filosofia deve desempenhar um papel bastante análogo ao de uma colagem em uma pintura.” (MACHADO, 2009, p. 29).

Tarde de 03 de outubro de 2014. Escrevo a lápis este nano-texto na Biblioteca Nacional del Maestro, situada no prédio do “Ministerio de Educación de la Nación Argentina”, em Buenos Aires.

Retiro das pastas material já elaborado, outros para revisão e folhas de rascunho, o trio: lápis, borracha e apontador e algumas folhas de rascunho com as marcas da 1ª escrita a lápis que depois foram apagadas. Repito este gesto em outras delas, no período da manhã quando reescrevi os textos, e que podem ser reaproveitadas. Enquanto apago, percebo as marcas da 1ª camada da escritura. Algumas mais visíveis que outras, lápis com grafites diferentes e também a variação da força motora que empunhei com os dedos-mãos-braços – atestam estas diferentes camadas e texturas. Que tal deixar, a partir de agora, estas matrizes para escrita futura de outros textos? Como xilogravura? Sobreposição de escritura? Material para os estudiosos da criação em processo. No Envelope-

“As inscrições são escritas que demandam muito esforço e são produzidas lenta e cautelosamente. São monumentos (“monere” = contemplar) As sobrescrições são escritas fugazes aplicadas em superfícies, cuja finalidade é ensinar uma mensagem a um leitor. São documentos (“docere” = ensinar) As inscrições são monumentais, as sobrescrições são documentais.” (FLUSSER, 2010, p. 40-41).

Esta pode ser compreendida como inscrição-sobrescrição, onde conteúdo-forma, amalgamados, compõe-se formando um 3º. Sons, palavras e imagens preservam suas singularidades e tornam-se múltiplos: duos, trios; um quarto, sétimo, centésimo, um Mínimo e infinito. Pluma e rocha.

Cartografema VI – Os Envelopes-Canções. 1: Antônio

2: Nise

3: Papo e Existe

4: arRIScado, Bispo, Comida e Somos Nós 5: Intelectúmulo, Parte e Odriozola

6: Cadê? e Criança

7: Tornatore, Retiro e Microdoc 8: Dagmar e Roça

“É que há duas maneiras de ler um livro. Podemos considerá-lo como uma caixa que remete a um dentro, e então vamos buscar seu significado, e aí, se formos ainda mais perversos ou corrompidos, partimos em busca do significante. E trataremos o livro seguinte como uma caixa contida na precedente, ou contendo-o por sua vez. E comentaremos, interpretaremos, pediremos explicações escreveremos o livro do livro como uma pequena máquina a-significante; o único problema é: “isso funciona, e como funciona?” Como isso funciona para você? Se não funciona, se nada passa, pegue outro livro. Essa outra leitura é uma leitura em intensidade: algo passa ou não passa. Não há nada a explicar a compreender, nada a interpretar. É do tipo ligação elétrica” (DELEUZE, 1992, p. 16-17).

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