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Criação ou Modernização / Reposicionamento de Empresas

Gestão Profissionalizada Gestão

132 Resultante de todo o referencial teórico, surgiu a hipótese da subsequente existência de importantes lacunas na abordagem integrada ao empreendedorismo, à inovação e à gestão profissionalizada como fatores potenciadores de novos projetos empresariais. Estas lacunas exponenciam-se – mostrando-se ainda uma maior falta de tratamento – quando transportamos o empreendedorismo, a inovação e a gestão profissionalizada para o macro sector da saúde. Daqui resultante considera-se ser possível alcançar preposições, nomeadamente:

 A forma como se podem estabelecer sinergias entre estas temáticas e o macro sector da saúde, na criação de novos projetos empresariais dotados de elevados níveis de gestão profissionalizada, empreendedorismo e inovação.

Assim como:

 Promover o bem-estar económico e social das populações e das regiões, rastreando no macro sector da saúde, janelas de oportunidades capazes de fomentar novos projetos empresariais de elevado valor económico e social. Mesmo não tendo tomado unicamente o empreendedorismo como tema central de análise, nesta investigação, tratou-se o empreendedorismo, como um dos vetores essenciais ao desenvolvimento das regiões e dos Países, pormenorizando essencialmente a interligação que existe entre o empreendedorismo e a identificação e a subsequente exploração de oportunidades de negócio no macro sector da saúde. Atribuindo-se assim ao empreendedorismo um papel primordial de potenciador de novos projetos, analisou-se esta temática maioritariamente em quatro grandes bases:

 O empreendedorismo e o empreendedor;

 O empreendedorismo como base fundamental à identificação, criação e exploração de oportunidades emergentes de negócio;

 O empreendedorismo como base determinante na possível conceção e/ou reorientação de empresas;

 O empreendedorismo como pilar do desenvolvimento económico e social.

QUESTÕES DA INVESTIGAÇÃO / HIPÓTESES

133 Sendo o empreendedorismo uma das preposições que nortearam esta investigação, e atendendo a toda a sua amplitude e especificidades, entendeu-se – por bem –, abordar-se esta temática sobre uma perspetiva em grande parte Schumpeteriana. Schumpeter, defendeu conceitualmente a ação econômica do empreendedor e da inovação como elemento dinâmico da economia. Consequentemente – para Schumpeter – o empreendedor é um inovador, capaz de desvalorizar o fator lucro económico, majorando a realização dos seus sonhos individuais, o sucesso e a alegria, distinguindo- se primordialmente na promoção do bem-estar e desenvolvimento econômico. O mesmo autor refere que: ““First of all, there is the dream and the will to found a private kingdom, usually, though not necessarily, also a dynasty. The modern world really does not know any such positions, but what may be attained by industrial or commercial success is still the nearest approach to medieval lordship possible to modern man. Its fascination is especially strong for people who have no other chance of achieving social distinction. The sensation of power and independence loses nothing by the fact that both are largely illusions” (Schumpeter, 1934, p. 93).

Schumpeter, recorrendo ao uso da figura do empreendedor, consegue ilustrar os limites da teoria econômica neoclássica, nomeadamente no que concerne a incapacidade para incorporar o fenômeno do desenvolvimento, sendo que a teoria do equilíbrio geral não incorpora a descontinuidade: “O desenvolvimento, no sentido em que o tomamos, é um fenômeno distinto, inteiramente estranho ao que pode ser observado no fluxo circular ou na tendência para o equilibro. É uma mudança espontânea e descontínua nos canais do fluxo, perturbação do equilíbrio que altera e desloca para sempre o estado de equilíbrio previamente existente. Nossa teoria do desenvolvimento não é nada mais do que um modo de tratar este fenômeno e os processos a ele inerentes” (Schumpeter, 1985, p. 47). A sua teoria torna-se quase um dogma, sendo alvo de estudo de muitos outros autores. Neste seguimento, Antoninho Caron, afirma que: “As limitações ao crescimento econômico e social, na visão de Schumpeter, não estão na falta de investimentos, mas sim na ausência de competências para identificar oportunidades de negócios e empreender” (Caron, 2004).

Para a maioria dos autores que seguiram a teoria de Schumpeter, é consensual que este estudioso – apesar de atribuir ênfase ao indivíduo em detrimento das instituições – reconhece que os ambientes socioculturais e instituições são geradores de ações

134 empreendedoras, capazes de se apresentarem como primordiais na construção e desenvolvimento de uma sociedade, influenciando diretamente o nível de desenvolvimento económico de um país.

Paul Davidson Reynolds, vencedor em 2004 do Prémio “International Award for Entrepreneurship and Small Business Research”, explica como o empreendedorismo é um dos principais interlocutores entre os indivíduos, o seu papel social, as formas de agrupamentos sociais (tais como redes e grupos étnicos) e o desenvolvimento económico. Este autor refere que: “Analysis of the processes associated with new firm births across seven advanced market economies in the late 1980s (France, Germany, Ireland, Italy, Sweden, United Kingdom and the United States) indicates three processes having a positive impact on firm birth rates:

 growth in demand, indicated by population growth and growth in income  a population of business organizations dominated by small firms

 a dense, urbanized context, reflecting the advantages of agglomeration, presumably including the benefits of access to customers, sources of supply and capital, as well as awareness of competitors’ actions” (Reynolds, 2005, pp. 353- 354).

Paul Davidson Reynolds refere ainda que “The three main factor prompting respondents to start a business include: a passion for the field (22%), to improve their financial situation (21%) and finally to be her or his own boss (13%). When asked what they would be doing if they were not starting a business, many people said they would be working for others (46%). About 22% of respondents said they would be taking care of family or spending more time on hobbies” ” (Reynolds, New Business Creation: An Internacional Overview, 2011, p. 65).

Daqui decorrente, é importante realçar a dimensão estruturante das ações empreendedoras, a sua intencionalidade e a capacidade de se apresentarem como uma importantíssima ferramenta na construção e desenvolvimento do bem-estar de uma sociedade, região e/ou país.

Yuen-Ping Ho e Poh-Kam Wong no seu artigo intitulado “Financing, Regulatory Costs

and Entrepreneurial Propensity”, publicado em 2006 na Small Business Economics,

135 national entrepreneurial propensity is the aggregate result of individual decisions to become entrepreneurs, where entrepreneurs are broadly defined as persons who engage in any behaviour related to new business creation. In addition to individuals who are involved in running newly-formed firms, anyone who is attempting to start a new venture qualifies as an entrepreneur in this definition, regardless of the outcome of the attempt. Correspondingly, the process of entrepreneurship encompasses the behaviour of newly-created ventures as well as all start-up attempts, whether successful or not” (Yuen-Ping & Poh-Kam, 2006).

O conceito de empreendedorismo, encerra em si mesmo, a capacidade de superar todas as barreiras que a si se opõem, estendendo uma rede responsável pela incubação, criação, divulgação e semeação de ações empreendedoras no seio das sociedades em geral, gerando oportunidades de negócio. Assim o empreendedor, é hoje, visto como um disseminador de ações novos padrões de empreendedorismo – destoando da conceção dominante do empreendedor como um ator atomizado e individualista – o que lhe confere um lugar de relevo na construção e desenvolvimento económico e social de uma qualquer sociedade, região e ou país.

Não obstante a sua importância para esta investigação, optou-se pela limitação restrita do estudo sobre empreendedorismo, não incluindo no estudo sub-areas do empreendedorismo tais como: o empreendedorismo masculino versus feminino, o empreendedorismo individual versus o empreendedorismo corporativo, os empreendedores de alto crescimento versus os empreendedores que procuram apenas criar o seu próprio emprego, o empreendedorismo jovem ou ainda o empreendedorismo social, o empreendedorismo de inserção social e/ou o empreendedorismo tecnológico. Nesta dissertação, e levando em conta o objetivo da pesquisa, optou-se pela formulação de hipóteses, como forma de obter respostas ao problema que suscitou esta investigação. Deste modo, e referente ao empreendedorismo, passou-se a considerar as seguintes hipóteses de investigação:

H1: O Empreendedorismo e os Empreendedores são reconhecidos como elementos fundamentais do desenvolvimento económico e social e do aparecimento de novos projetos

136 H2: O ambiente económico e social, as escolas e universidades e o mundo empresarial reconhecem o empreendedorismo como uma mais valia para a criação de novas empresas e/ou para o melhor desempenho dos trabalhadores por conta de outrem

H3: O Empreendedorismo é um fator diferenciador dos projetos empresariais e determinante para o seu sucesso.

H4: Os Empreendedores detêm uma boa capacidade para aproveitar janelas de oportunidades e desenvolverem novos negócios.

A conceção do empreendedor como agente de inovação, também remonta á teoria de Schumpeter, na qual a inovação não só é essencial ao desenvolvimento, mas igualmente importante para conduzir a mudança de paradigma sociocultural e à alteração do padrão de vantagens competitivas. Assim, e ainda segundo a teoria Schumpeteriana compete afirmar que a inovação é o avalista da alavancagem dos sistemas produtivos e a geração de novos ciclos econômicos.

Segundo Edith Elura Tilton Penrose, no seu livro “The Theory of the Growth of the Firm”, a inovação garante vantagens competitivas às empresas nos seus mercados, e não raras vezes oportunidades para realizarem processos de diversificação. Segundo a autora a força maior da empresa está numa política de inovação, que lhe gera vantagens competitivas e lhe garante defesa contra a concorrência, no seio da sua área de especialização. (Penrose, 1959).

Também para Schumpeter (1934), a inovação era a crucial origem da competição salutar e efetiva, da transformação da sociedade e inevitavelmente do desenvolvimento económico. Segundo o mesmo autor, a criação, melhoramento e/ou reorientação de produtos, processos e/ou organizações é o sustentáculo da inovação, geradora de competitividade devastadora aquando comparada a competição não inovativa (Schumpeter, 1934).

Segundo Schumpeter o desenvolvimento económico: “economic development is driven by the discontinuous emergence of new combinations (innovations) that are economically more viable than the old way of doing things” (Drejer, 2004, p. 556, citing Schumpeter, 1934). There are three important elements to note from this quote. First, innovation occurs when prior routine behavior is challenged by the entrepreneur’s

137 new practices. Second, the change must be discontinuous in the sense that it is not just incremental adaptations to the existing system caused by neoclassical shifts in external factors. And third, the innovation must be economically more viable than the previous

practices” (Darmer & Hansen, 2006, p. 6).

Também o professor Christopher Freeman no seu artigo “Innovation and Long Cycles of Economic Development”, apresentado no seminário internacional sobre inovação e desenvolvimento no sector industrial, corrobora esta visão afirmando: “Schumpeter justified on three grounds his view that technical innovation was more like a series of explosions than and incessant transformation. First, he argued that innovations are not at any time distributed randomly over the whole economic system, but tend to be concentrated in certain key sectors and their surroundings, and that consequently they are by nature lopsided and disharmonious. Secondly, he argued that the diffusion process is also inherently an uneven one because, first a few and then many firms follow in the wake of successful pioneers” (Freeman, 1982).

Para Stan Metcalfe e Ronnie Ramlogan do centro de investigação sobre a inovação e a competitividade, “One of the central claims in Schumpeter’s Theory of Economic Development is that invention is not to be confused with innovation, that the later is an economic act and indeed that innovation may depend not on new technology but on new perceptions of market opportunity. There is a danger that this insight is lost if we slip into equating innovation systems with science and technology systems or with activities carrying out R&D. They are part of the picture but not the active part. Every innovation depends on an act of enterprise, on an entrepreneurial judgement that the economic world can be organised differently, on a reading of the market data which suggests to the alert mind that through using invention, whether technical or organisational, a new activity can displace an existing constellation of activities. […] As Schumpeter pointed out the consequence is that the innovation process is highly uncertain and it threatens established positions and encourages those positions to resist the innovation process” (Metcalfe & Ramlogan, 2005, p. 14).

O Empreendedorismo, a Inovação e a Gestão Profissionalizada, são termos que albergam o gene do desenvolvimento social e do crescimento econômico, do mesmo modo que são fatores potenciadores de novos negócios – transversais a qualquer um

138 sector de atividade – sendo que, na presente dissertação, optou-se por restringir a sua contextualização ao macro sistema da saúde e aos seus subsistemas.

Deste modo, abordou-se a inovação como um conjunto de práticas recomendadas – capazes de agilizar e/ou reinventar o processo germinativo da inovação na saúde, capitalizando valor aos seus produtos e/ou serviços – mas também como um elo fundamental ao empreendedorismo, à gestão profissionalizada e ao desenvolvimento económico.

Outra das limitações deste estudo é a não inclusão do estudo da inovação no seu sentido lato, incidindo maioritariamente sobre o estudo da inovação como garante de um nível científico e tecnológico avançado, responsável pela especialização, condição necessária – mas não suficiente – para assegurar uma posição de liderança, o que permitirá manter uma atividade elevada de inovação, através da qual novos produtos e/ou novos processos capitalizem vantagem competitivas.

Everett M. Rogers, cuja obra constitui um modelo dogmático no estudo da difusão das inovações, refere-se à inovação como um processo mental que sobrevém desde a altura em que um qualquer individuo toma conhecimento da mesma até à altura em que a decide adotar. O mesmo autor refere: "Diffusion is the process by which an innovation is communicated through certain channels over time among the members of a social system. It is a special type of communication, in that the messages are concerned with new ideas” (Rogers, 1995, p. 5).

O mesmo autor descreve a inovação como: “An innovation is an idea, practice, or object that is perceived as new by an individual or other unit of adoption. It matters little, so far as human behavior is concerned, whether or not an idea is objectively new as measured by the lapse of time since its first use or discovery. The perceived newness of the idea for the individual determines his or her reaction to it. If the idea seems new to the individual, it is an innovation” (Rogers, 1995, p. 11).

"The innovation-decision process is the process through which an individual (or other decision-making unit) passes from first knowledge of an innovation, to forming an attitude toward the innovation, to a decision to adopt or reject, to implementation of the new idea, and to confirmation of this decision" (Rogers, 1995, p. 20).

139 Subsequentemente, e referindo-nos à temática da inovação propõem-se as seguintes hipóteses:

H5: A Inovação e a Criatividade são elementos diferenciadores e determinantes do sucesso dos projetos empresariais.

H6: A Inovação é um fator de competitividade que as empresas e os empreendedores promovam diariamente, nomeadamente as “ditas tradicionais” e as que necessitam de reorientação estratégica, .

H7: A Inovação aplica-se a todas áreas e procedimentos das organizaçõese não unicamente às tecnologias, ao produto e aos procedimentos.

H8: A Inovação é assumida pelas escolas e universidades, pelas empresas e pela sociedade em geral como um factor de competividade e de desenvolvimento económico e social.

A busca pela inovação parece caracterizar a recente trajetória das políticas inerentes ao macro sector da saúde, que além de albergar todas as atividades de prestação de serviços de saúde, é uma mega estrutura complexa que inclui a utilização de milhares de produtos, processos, procedimentos, normas técnicas, contribuindo para manter ou elevar o estado de saúde e bem-estar das populações humanas.

Segundo esta perspetiva é de fácil entendimento que o macro sector da saúde representa um enorme ónus no orçamento de estado, basta analisarmos a percentagem do PIB que é destinada aos cuidados de saúde. Paradoxalmente, os níveis de rigor orçamentário – no que toca a despesas públicas com a saúde – têm-se mostrado insuficientes, demonstrando assim elevados défices de gestão profissionalizada na área da saúde. Muitos têm sido os estudos levados a cabo pelas nossas universidades, os quais apontam para a necessidade de criar novos modelos de gestão para o macro sector da saúde, ressalvando-se que os trabalhos apresentados estão longe de esgotar todas as vertentes do problema. Conceber um modelo de gestão sustentável para o macro sector da saúde – e partindo da nossa atual realidade – apresenta-se como uma tarefa penosa, no entanto compete-nos acreditar e trabalhar forma sustentada e segura, de modo a poder mudar o rumo das coisas. A gestão profissionalizada oferece-nos ferramentas e motivações suficientemente fortes para que se concebam projetos, ideias, e esforços no sentido de se

140 almejar a sustentabilidade do nosso Sistema Nacional de Saúde, recorrendo às melhores práticas e atitudes de gestão profissionalizada, bem suportada no saber que as Escolas de Gestão ensinam e que as empresas e organizações de sucesso praticam.

Na literatura técnica, encontra-se um infindável número de razões sobre as quais, as organizações – mais particularmente as de saúde – devem optar por uma gestão profissionalizada, sendo que a mais pertinente, prende-se com o facto de que no seio destas organizações dificilmente se encontram profissionais com capacidades em gestão.

Os valores em saúde e em gestão profissionalizada, poderão ser muitas vezes considerados antagónicos, no entanto partilham bases comuns de valores como é o caso do talento, do rigor, da transparência e da qualidade. No entanto, a desafiadora complexidade das organizações ligadas à prestação de serviços de saúde, num mercado também ele cada vez mais voraz e competitivo, tem determinado a necessidade de estruturação de novos processos capazes de otimizar as tarefas nessa área, e que se enquadrem com a maior solicitude social por serviços de qualidade. Neste contexto, a gestão profissionalizada no macro sector da saúde passa a ser um processo essencial para o desenvolvimento humano, havendo uma maior consciência da sua importância no desenvolvimento social e econômico.

Phil Buttell, Robert Hendler, and Jennifer Daley salientam que: “Improving quality of care in the healthcare system is still a work in progress. Having a robust definition of the dimensions of quality care is insufficient to accomplish the goal of continuous improvement. As stated earlier, quality consists of the degree to which health services for individuals and populations increase the likelihood of desired health outcomes (quality principles), are consistent with current professional knowledge (practitioner skill), and meet the expectations of healthcare consumers (the marketplace). Successful healthcare organizations—be they hospitals, physicians’ offices, pharmacies, nursing homes, or ambulatory centers—will have understood, identified, and put into practice all of the following essential principles:

1. Leadership. 2. Measurement.

141 3. Reliability.

4. Practitioner skills.

5. The marketplace.”(Buttell, Hendler, & Daley, 2007, p. 69).

Assim cada vez mais, se vem tomando de que a gestão profissionalizada é um alicerce importantíssimo de qualquer organização, e torna-se imperativa num sector dinâmico e complexo como o macro sector da saúde.

Assim, quanto à temática da gestão profissionalizada propõem-se as seguintes hipóteses:

H09: A Gestão Profissionalizada deverá ser valorizada como importante no contributo para o sucesso dos projectos empresariais, pelo que a eliminação destas lacunas ao nível dos empresários e dos trabalhadores devem ser identificadas e superadas com determinação.

H10: Os níveis de Profissionalização na Gestão continuam insuficientes impedindo assim melhores desempenhos e ausência de diagnósticos e planos estratégicos adequados.

No cenário mundial atual, deparámo-nos com céleres, incalculáveis, e colossais transformações, nos diferentes campos, resultantes de mutações demográficas, tecnológicas, políticas e ecológicas, num veloz processo de globalização econômica. As grandes tendências atuais apontam para necessidade de mudanças no setor de saúde, com adequação às transformações sociais.

O macro sector da saúde, além de albergar todas as atividades de prestação de serviços de saúde, é uma estrutura complexa que inclui a utilização de milhares de produtos, processos, procedimentos, normas técnicas, contribuindo para manter ou elevar o estado de saúde e bem-estar das populações humanas. Nesta perspetiva é de fácil entendimento que o macro sector da saúde encerra em si mesmo, um enorme potencial para a

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