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5 Considerações Finais

5.5 Novos rumos

Após a discussão dos resultados e as considerações finais, acreditamos que novos encaminhamentos para esta pesquisa possam vir a contribuir para a formação sobre sexualidade no âmbito escolar, considerando as informações contínuas produzidas e reproduzidas nas redes sociais.

Deste modo, alguns temas que surgiram durante a pesquisa, a partir da leitura e discussão do referencial teórico, das observações e das entrevistas, poderiam servir para o desenvolvimento de novas pesquisas e futuras discussões. O tema do bullyng, por exemplo, surgiu nesta pesquisa através de uma apuração divulgada pelo site R-7 (ALBUQUERQUE, 2015) sobre a lista TOP 10 que circula entre alunos da escola pública de São Paulo e difamam meninas e meninos. Nas observações surgiram também agressões relacionadas a bullyng e

ciberbullyng em um grupo de WhatsApp. Na situação, as provocações começaram sem motivo

aparente depois de uma jovem ter negado a “ficar” com um menino. No grupo da turma no

WhatsApp, o próprio menino e seus amigos começaram a dizer que a jovem fazia sexo oral

com vários meninos. A partir disto, as provocações, que começaram dentro do grupo, chegaram até o ambiente escolar e a jovem optou em sair da escola diante de todo o constrangimento. O site G1-Globo (SAVIANI, 2014) divulgou que o Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) da Polícia Civil, apreendeu celulares e computadores de dois jovens suspeitos de publicar na Internet fotos de jovens em poses sensuais. O mesmo site também divulgou, em 2014, que em Parnaíba, no litoral do Piauí, uma jovem se suicidou após ter um vídeo íntimo divulgado em redes sociais.

O tema da homossexualidade também apareceu nas observações no campo de pesquisa através de uma jovem de 14 anos, que de acordo com a secretária da escola, assumiu a homossexualidade no início do ano de 2014. A aluna procura usar roupas “masculinizadas” (calça e camisa direcionadas ao público masculino). Durante as observações foi possível perceber que os alunos interagem bem e aceitam esta opção sexual da menina.

Em relação à pornografia, durante a entrevista, a professora Alves (2015) disse que um dos seus alunos, com 12 anos de idade, relatou durante uma roda de conversa que espera todos da sua casa dormirem para assistir vídeos e filmes pornôs e poder se masturbar. De acordo com a professora são muito comuns situações semelhantes ocorrerem também com as meninas.

Assim, acreditamos que esses temas poderão vir a ser discutidos e desenvolvidos de modo a contribuírem para a formação integral dos jovens e possibilitar que a escola, como lugar de permanente formação e reflexão, possa dialogar com os não-lugares, utilizando como ponte esses e outros assuntos, que pertencem ao cotidiano social dos jovens e que, cada vez mais, passam a integrar o cotidiano escolar destes agora alunos.

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ANEXO A – Encaminhamento do Projeto de Pesquisa à Comissão

Ética da Universidade Federal Fluminense

ANEXO C - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Dados de identificação do Pesquisador

Título do Projeto: Curtir, comentar e compartilhar: As redes sociais e a sexualidade no

cotidiano e formação da escola pública brasileira.

Pesquisadora Responsável: Fernanda Ribeiro Barros

Instituição a que pertence a Pesquisadora Responsável: Universidade Federal Fluminense Telefone para contato: (21) 976748307

Dados de identificação do Voluntário:

Nome do voluntário: ___________________________________________________

Idade: _____________ R.G. _______________________________

Este documento visa solicitar sua participação na Pesquisa: “Curtir, comentar e

compartilhar: As redes sociais e a sexualidade no cotidiano e formação da escola pública brasileira”, que tem como objetivo descobrir se as redes sociais têm influenciado na

formação e construção da sexualidade dos alunos de ensino Fundamental II e o papel que a escola possa ter nesta relação. Por intermédio deste Termo são garantidos os seguintes direitos: (1) solicitar, a qualquer tempo, maiores esclarecimentos sobre a Pesquisa; (2) sigilo absoluto sobre nomes, local de trabalho e identificação pessoal; (3) ampla possibilidade de negar-se a responder a quaisquer questões ou a fornecer informações que julguem prejudiciais à sua integridade física, moral e social; (4) opção de solicitar que determinadas falas e/ou declarações não sejam incluídas em nenhum documento oficial, o que será prontamente atendido; (5) desistir, a qualquer tempo, de participar da Pesquisa.

Eu, _________________________________________________________________, RG nº _____________________ declaro ter sido informado e concordo em participar, como participante, do projeto de pesquisa acima e estou ciente das informações constantes neste ‘Termo de Consentimento Livre e Esclarecido’, e entendo que serei resguardado pelo sigilo absoluto de meus dados pessoais e de minha participação na Pesquisa. Poderei pedir, a

qualquer tempo, esclarecimentos sobre esta Pesquisa e recusar a dar informações que julgue prejudiciais a minha pessoa. Fico ciente também de que uma cópia deste termo permanecerá arquivada com o Pesquisador na Universidade Federal Fluminense.

Niterói, _____ de ____________ de _______

Assinatura do Participante

ANEXO D – Declaração da Regional Baixadas Litorâneas

ANEXO E - Roteiro de entrevista informal com a educadora

Andréa Santos

1. Nome. 2. Idade. 3. Formação.

4. Tempo em escola pública. 5. Outras experiências.

6. Tempo na Escola Estadual Doutor Memória.

7. O que você percebe entre os alunos no cotidiano da escola em relação à sexualidade? 8. Você já notou algo, viu alguma coisa em relação a isto?

9. Já escutou eles falarem algo em relação ao Facebook? Já observou algo em relação a compartilhamentos no Facebook?

10. Você já visualizou algum perfil de Facebook?

11. Alguma questão de exposição do corpo que você sinalizou? 12. Algum vídeo pornográfico?

13. Você percebe o interesse dos alunos pela sexualidade? Você comentou sobre a exposição do corpo e do modismo... Enquanto psicóloga qual a sua visão em relação ao jovem de hoje e seus interesses voltados para a sexualidade? Você acha que a televisão, família, e redes sociais influenciam?

14. Sobre a questão da sexualidade precoce o que você poderia me dizer? 15. Sobre a homossexualidade e as novelas.

16. Sobre o uso de celular na escola com acesso a Internet na escola. Qual a postura que a escola deveria adotar?

17. Você percebe a influência do Facebook sobre a identidade dos alunos?

18. Você acha que escola poderia desenvolver um projeto específico além das disciplinas para tratar assunto de sexualidade?

ANEXO F - Roteiro da entrevista informal com a professora Ana

Lúcia

1. Nome completo. 2. Tempo de magistério. 3. Tempo lecionando Ciências.

4. Tempo lecionando em escola pública.

5. Tempo lecionando na Escola Estadual Doutor Memória? 6. Para quais turmas ou ano de escolaridade você leciona? 7. Outras experiências escolares. Quais?

8. Como são as aulas de Ciências? 9. Há debates?

10. Usa livros didáticos?

11. Quais são os assuntos de maior interesse dos alunos? 12. Como você trata a questão da sexualidade em aula?

13. Você apresenta preservativos de modo concreto aos alunos? 14. Como estes alunos tratam e falam da questão da sexualidade?

15. Você percebe nas atitudes e conversas dos seus alunos a influência da mídia na formação da sexualidade deles?

16. O que você acha sobre o uso continuo do celular na escola? Você acha que isso ajuda ou atrapalha?

17. Acredita que isto influencia na formação da sexualidade e na subjetividade do aluno? 18. O que você pensa em relação à família e à comunidade destes alunos influencia sua

ANEXO G – Roteiro de entrevista informal com a professora

Maria Graziela

1. Nome completo. 2. Idade.

3. Tempo de magistério.

4. Tempo lecionando Português.

5. Tempo lecionando em escola pública.

6. Tempo lecionando na Escola Estadual Doutor Memória?

7. Para quais turmas ou ano de escolaridade você leciona atualmente?

8. Outras experiências escolares - Quais? Em qual ano de escolaridade e disciplina? 9. Como são as aulas de Português? Dinâmicas ou mais tradicionais?

10. Como são os alunos? O perfil.

11. Quais são os assuntos de maior interesse dos alunos?

12. Você trata a questão da sexualidade em aula? Há conversas? Há debates? Há algum projeto ou método específico escolhido por você para conversar ou tratar deste assunto? Você utiliza dos conteúdos de Português para tratar deste assunto de sexualidade? Textos, músicas... etc.?

13. Além dos livros, o que mais você utiliza para o desenvolvimento de suas aulas? Utiliza algum outro recurso? Usa alguma mídia?

14. Apresenta os preservativos de modo concreto aos alunos? De modo lúdico e diferenciado? 15. Como estes alunos tratam e falam da questão da sexualidade? O que você observa? Você

tem contato com estes alunos fora da sala de aula? Procura interagir com eles como uma amiga? Sabe da vida deles fora da escola? Exemplifique, por favor. Relate situações: 16. Você percebe nas atitudes e conversas de seus alunos a influência da mídia na formação

17. O que você acha sobre o uso contínuo do celular na escola? Você acha que isto ajuda ou atrapalha? Acredita que isto influencia na formação da sexualidade, e na subjetividade dos alunos? Dê exemplos.