E EMGÇÃO
Experimentei um intens chue emcinal ns mmen- ts crtics a estruiçã a Áustria Eu teria aanna Viena muit antes e 1 938 se nã acreitasse ue a Áustria estava livre perig nacinascialism Mas, cm ase em meus cnheciments plítics alicerças na história, eu cnsierava impssve um cnsentiment as emcracias cientais cm a anexaçã a Áustria pr Hitler, pis ist se- ria primeir pass e uma escalaa ue cuminaria em uma guerra munia A situaçã estratégica criaa pela cupaçã aemã a Áustria trnaria pssve a cnuista a Checs- váuia Essa psiçã, epis e cnsiaa, ariria caminh para uma campanha vitrisa cntra as ptências cientais Fi cm surpresa ue recei a ntícia e ue as ptências cientais naa zeram para impeir esse prcess De um amig ue na épca traalhava em Rma e tinha cnhecis n Ministéri as Relaçes Exterires italian, eu sue ue, na nite a invasã, Musslini cu hras n telefne, em fre- nétics iálgs cm gvern in
g
ês, impran pr umaaçã cmum, ue nã stante lhe fi recusaa Tais acn- teciments prvcaram em mim um esta e fria incn trláve Assim ue Hiter cupu a Áustria, cheguei a ertar pr um instante cm a iéia e apiar s nacinascialistas Se eram mesm capazes e tã criminsa insaniae, auees prcs esprezíveis ue se iziam emcratas (entenase
a emcracia cientai ecert mereciam a errta Ma minha frmaçã mra nã me permitir ia tamanh exce. Depi e muita hra nauele eta e fúria, a razã en ceu e cuiei e preparar minha emigraçã. era neceá- ri, pi eu nunca zera egre e minha atitue cntrária anacinalcialim e, cm á era preiíel, i prntamente emiti meu carg na unieriae
preparati para a emigraçã fram acmpanha e etalhe inólit, caracterític ee tip e emprei- taa Ante e tu, eu preciaa cneguir algum inheir fra a Áutria, pi remea e inheir eram priia. Cminei cm um amig, um rnalita uíç ue traalhaa cm crrepnente em Viena, e pagarlhe alári ali na Áutria enuant ee eixaa, cm eu aga em Zuriue, euialente em franc uíç. inheir fi e acumulan e ele tirei meu utent urante mee ue paei em Zuriue, até cneguir it e imigraçã cnula nrteamerican
plan e emigraçã uae fracau Eu era muit ir releante pliticamente e a priã mai releante tinha pririae, ma minha hra haia chega. Bem uan cuiáam últim preparati e meu paaprte eta- a cm a pícia para ter it e aía, a Getap fi a meu apartament para cncál r rte, eu nã etaa em caa, e minha epa [Li nen Vegelin tee pra- zer e infrmál ue meu paaprte etaa cm a plícia para a priência it e aía. It atifez a Geta- p. Cm auxíli e amig, fm capaze e reaer cm a plícia paaprte, trazen á it e aía, ante ue fe apreeni pela Getap. Tu i em um ia Na tar-
e mem ia, cm ua mala na mã, peguei um trem para Zuriue, recean ue a Getap enm ecrie meu paraeir e me prenee na frnteira. Ma, a ue parece, nem a Getap é mai eciente ue eu e minha epa nee aunt, e alcancei etin em er pre . i cu cm pai, cm um guara a Getap em frente a apartament
me esperan vltar. Ea sue que eu havia escapa quan guara fi remvi Vinte minuts epis, chegu meu telegrama avisan que chegara em a Zurique.
Mas iss fi só cmeç s fats insólits Em Zurique, precisei esperar pr um vis e imigraçã especial cncei- a acamics cm ferta e empreg ns Estas Unis Meus amigs em Harvar Haerler Schumpeter e Arthur Hlcme, este últim esempenhan um papel namen tal cm chefe Departament e Cincia lítica haviam me fereci uma cnca auxiliar em regime parcial mas eu aina nã receera fíci a insituiçã, e era precis espe r para ter vist american. Na espera pel vist, tratei cm icecônsu s Estas Uns em Zurique um ótim rapaz e Harvar em quem eu inspirava graves suspeitas Ele me explicu que pr nã ser cmunisa, nem católic, nem u eu, eu nã tinha nenhum mtiv para me pr a nacnal scialism. Lg, se eu estava viaan, a causa só pia ser uma cha criminal, e ee nã queria emiir meu vist antes e tirar assunt a limp Felizmente, a carta e Hcme an a cnhecer minha nmeaçã cm prfessr auxiliar chegu a temp. Sua assinatura na carta cnvenceu, enm, rapaz e Harvar e que eu amém fazia parte clue, e cnsegui meu vist
A relatar esse cas, nã quer atacar a pessa vice cônsul essa gente csuma ser muit incene em matéria plíica e humana Vu narrar, entã, um cas ang que se passu ns ans 60 mais e vine ans epis A casiã fi um encnr em Salzurg ne eu e Ernst Blch ló sf marxisa, fms cnvias a paestrar. Nssas espsas tamém esavam presentes Num antar frmal, as uas c
meçaram a cnersar. A cera altura a sra Blch perguntu cautesamene à sra Vegelin pr que taé nhams emigra para s Estas Unis. Anal nã éras ueus e quis saer se eu nã tinha si cunista. Mina uler respneu que nã E a sra Blch lhe isse e enã pr que ele nã pôe car na Áusria? Que alué uesse ser
annazsa sem ser ueu u pssur mvaçã elógca é cm ensna mnha experênca ag ncnceve a uase - s s acaêmcs ue cnheç
14 EOLOGA, PO TRA POLÍTCA
E PBLCAÇÕE
Cm evienciam as anetas ue aca e cntar, minha pstura em relaçã à plítica, e especialmente a nacinals cialism, é cm freüência mal cmpreenia Ist acntece prue as pessas ue participam eate púlic sã, em sua grane mairia, incapazes e cnceer ue a resistência a nacinalscialism pssa ter mtivs nã partiáris. Minhas razes para iar nacinalscialism e iss es e primeir cntat ue tive cm ee, na écaa e 920 pem ser reuzias a reaçes muit elementares De saía, havia a inuência e Max Weer Uma as virtues ue elecnsierava inispensáveis em um hmem e ciência era a
"ntllktull Rchtschanhtue pems trauzir pr hnestiae intelectual. Nã cnsig ver nenhuma razã para a esclha as ciências sciais u as ciências humanas em geral cm área e atuaçã se nã existe a intençã hnes ta e examinar a estrutura a realiae. As ielgias, sea
psitivism, marxism u nacinalscialism, cns trem eifícis intelectualmente insustentáves. st ns leva a ingaar pr ue pessas ue sã e rest inteligentes, além e hnestas em seus afazeres iáris, ceem à esnestia e intelectual tã lg entrem em g uestes cientícas. De ue a ielgia é uma manifestaçã e esnestiae
intelectua nã resta a menr úvia tas as várias ie- gias, anal, á fram sumetias a rigrs exame crtic asta er a iligraa pertinente para saer pr ue sã in sustentáveis. Se, mesm assim, um inivíu pta pr aerir a uma elas, impese e imeiat a supsiçã e sua es- nestiae inteectual. O fenômen patente a esnestiae intelectual suscita utra uestã: ue leva um hmem a a- tar esse tip e atitue? Este é um prlema geral ue mtivu a cmplexa pesuisa e ue tenh me cupa ns útims ans, tentan eterminar a natureza, as causas e a persis tência s estas e aienaçã. N pan mais imeiat ue se impunha, ist evu à minha psiçã a ta e ualuer iegia marxism, fascism, nacinalsciaism, sea ual fr tas se mstraram igualmente incmpatíveis cm a ciência, entenia n senti racinal e análise crtica Re met aina a Max Weer, grane pensar ue truxe esse prema à minha atençã Até he sustent ue nã se pe, em hipótese alguma, ser a mesm temp um ieólg e um cientista scial cmpetente
Pr cnseguinte, s premas partiáris nã têm impr- tância nenhuma pertencem à esfera as rixas internas entre s ieólgs. Mas, a cntrári ue se pssa pensar, fe- nômen nã é inteiramente nv Quan estuei as isputas intelectuais na Refrma sécu XVI, tive e servar ue mesm prlema estava presente nauele cntext Resu- mi a uestã a seguinte maneira: existem situaçes intelec- tuais em ue ts estã tã erras ue asta estar cntra e manterse cntra para ter a mens alguma razã. O estu essas estruturas ns aua a cmpreener melhr fenô- men a piniã púica, mas é eviente ue as estruturas
mesmas naa têm e cientc
Pr causa essa atitue, fui chama, pr partiáris esta u auea iegia, e ts s nmes pssíveis e imagi- náveis enh em meus aruivs cuments tachanme e cmunista, fascista, nacinascialista, liera, neie- ral, ueu, catóic, prtestante, platônic neagstinian,
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misa e é cla hegeian egisese aina ue eu ea su- psamene mui inuencia p Hue Lng u gane impância a essa lisa pis s váis óuls pemem ien- ica abêe nor especiv cíic e ã assim um ea asane el a cupçã inelecual ue caaceiza unive- s acaêmic cnempâne. Enenese p ue eu nunca espni a cíicas esse ip seus aues pem se es e esu mas amais inecues em uma scussã
Uma seguna usicaiva paa meu ói nacin a scialism e e uas iegias é asane pimiva Te- nh epusa a micni e sees humans p ivesã Na épca eu nã e nenia mui em ual ea a gaça mas e lá paa cá an s e ampla nvesigaçã lançaam alguma luz se assun A incaeia é cnuisa uma pseu- eniae cm a amaçã póp pe ue se faz pefeenciamene maan aguém e esa pseuienia e passa a sevi e susiua a eg human ue s e peeu Aguns esses pemas fam aas em meu esuEclipse f Reai" [Eclipse a ealiae] puca em
190 Um m exempl esse p e eg ue pecisa maa uas pessas paa eave em Ersaorm ue f pei
Hy Pi Lng (8931935) fi gvad snad da Lsiaa n s ans d 1 928 1935 fams pls ss disss pplistas p m stil d gvna mit próxim d fasism d Mssini assassina m 1935 tmin ma aia plítia q vaa nàpsidênia ds EUA A inêna d Hy Lng na lta amiana fi tamanha q sa prsnaidad inn_i rmas mA The Kng Men(946 d Rrt Pnn Wan transfrmad m lm p Rt Rssn m 949, m Bdr Crawfrd n pap pinpa rmad m200 p n Zailian m an Pnn
O nsai Th Elps f Rality pliad mWhat Hto and othr npbhed Wrtn v 28 ap 3 é m ds mas imprtans paa s nnd a a d Vglin apa d nna tr sid pliad m vida
Partind d psspst d q m m at da imagina hmm ia gndas Ralidads q adam a sprar a prardad da Primira Ralidad smp pmada pla tns ntr vida mrt rvas fé dsspr Vgin analisa as ramaçõs dssa dfrmaç d ral nas lsas d Hg atr na psia rnti lr rsltad lar lps da dignidad d sr hm a rasrm s ma ma máqna prna para sr xrmaa raças a asa r st ass v tamém s nsais d alla vns s s vtgns da imagina mhe nesa Ange(N Yrk ks 6).
é fams SaintJuste autr a armaçã e ue ru- tus precisa u matar utras pessas u cmeter suicíi O tema fi explra pr Alert Camus e a iniferença assas- sina s intel ectuais ue a perer seu própri eg tentam reavêl transfrmanse em prxenetas a serviç este u auee per ttaitári é iustraa e frma exemplar pr Maurice MereauPnt em Humanisme et terreur [Hu- manism e terrr] (947) Nunca nutri nenhuma simpatia pr esse tip e gura Tampuc hesit em enils cm prcs assassin s
O terceir mtiv ue pss precisar para meu ói cn tra as ielgias é e um hmem a uem agraa usar a lin- guagem caramente Se há ag característic as ielgias e s ieólgs é a estruiçã a linguagem ra n nve argã inteectual e alt grau e cmplexiae, ra n nível
vulgar Minha própria experiência cm várias elgias e tip hegelian u marxista inica ue uma prçã e hmens tas e cnsieráve energia inteectual ue e utra fr-ma seriam marxistas acaam ptan pel hegelianism pr causa a iculae seutra s escrits e Hegel Nã se trata e uma iferença prfuna e cnvicçes mas sim ue eu cmpararia a gst e um hmem ue prefere xa rez a um vugar g e cartas Hege é mais cmplica e é pssve passar uma via explran as pssiiliaes e interpretaçã a reaiae a partir este u auele ângu e seu sistema sem nunca tcar é clar nas premissas ue estã erraas e talvez sem seuer escrir ue existempre- missas ue estã erraas Cnversan cm hegelians pue servar em várias casies ue tã g alguém tcasse nas premissas e Hegel hegelian se recusava a argumentar e assegurava ue nã se pe entener Hegel sem aceitar suas
premissas Clar ist é perfeitamente veraeir A uestã é ue se as premissas estã erraas tu ue eas se se- gue tamém está erra e é pr iss ue um m ieóg precisa impeir ue seam iscutias N cas e Hege iss é relativamente fácil prue ele era um pensar e primeira classe e cnhecia muit em a história a lsa Entã para
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ataca as pemissas de Hegel, é peciso conhece seus ante- cedentes em Plotino e no misticismo neoplatônico do sécu lo XVII Uma vez que dente os que ponticam sobe Hegel, apenas uma minoia possui tais conhecimentos acaba sendo fácil mante ocultas as pemissas Po vezes não é nem mesmo peciso ocutáas, pois já estão, de quaque foma, aloadas nas tevas da ignoncia daquees que discoem sobe ele.
No caso maxista, a fasidade das pemissas é mais eviden te. Quando ax esceve sobe Hege, a distoção é tão gave que seus honestos editoes não podem evita apecebese do fato e expessáo cautelosamente. Os editoes dos Früh- schr scitos de uventude] de Kal ax Kne, 9), especialmente Siegied Landshut, dizem o seguinte sobe o estudo feito po ax daFlosoa do dretode Hegel: Ao equivocase delibeadamente sobe Hegel, se nos é dado faa dessa maneia, ax tansfoma todos os conceitos que Hegel concebeu como pedicados da idéia em enunciados sobe fa- tos pp. xxvxxvi) Com este meu jeito selvagem de homem que não gosta de mata pessoas paa diveti a intelectuali dade, amo categoicamente que ax ea um chalatão intelectual delibeado. Com isso, petendia sstenta uma ideologia que lhe pemitisse apoa a volncia conta sees humanos afetando indignação moal Fomule o poblema de foma claa em minha paesta inauga em unique em
98 Scece Poltcs ad Gostcsm4 e exploei, na ocasião,
Em egel: a Stdy i Socey" [ege: m etdo de feitçaia]C ol.
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2 pp. 23-)23-) Voegeli implemetef ma d demotaçe mai
aaado da htóia da ooa. Ele poa po meio de ma áie detlada danomenogaepo,e ege era m mticoman' óofo brihate diidido em ária peoalidade e ão poto a precariedade do real e po io io ma Segda Reaidade a foma de m itema loóco
paa atigir e objetivo mio: a bca pelo pode iceate do cohecimeto como únaaação de a pobe alma Ee eaio é m complemeto ao teto e Ecipe of Reiy" em epecil porqe Voegeli apofda áio tema apea eboçado e he dá a cocretde a aa ddida de ege. Sobre ee to, e tmbénodço a de egede eade Koje Rio de Jaeio, Cotapoto200 e ThedvdSean xen Sdy ofSan and Madne,de R D. aig ode inn,, 6
4 Eric Voegei Weha Po nd noMunMun l erag
;
; Sene Po and Gnom Two aydWillWill ia J.ia J. patrc
4
a confusão mental que está por trás dessa atitude Marx po- rém, conduzu seus argumentos com um nível intelectual bastante elevado, e o escndalo que provoquei ao dizer que praticara charatanismo intelectual o que teve inclusive re percussão na imprensa pode ser facilmente explicado pelo mesmo mecanismo da ocultação das premissas de Hegel O charlatanismo marxista reside na terminante recusa em dalogar com o argumento etioógico de Aristóteles, sto é com o problema de que a existncia do homem não provém dele mesmo, mas do plano divino da realidade Assim como Hegel e ao contrário de nossos contemporneos que ponti cam a seu respeito, o próprio Marx teve uma excelente for- mação osóca le sabia que o problema da etiologia na existncia humana era central para uma losoa do homem e que se qusesse destrur a humanidade do homem fazendo dele um homem socialista, precisava repelir a todo custo o problema etológico Nesse ponto é preciso admitir que Marx era consideravelmente mais honesto que Hegel pois este nun- ca fez menção ao debate de que se recusava a participar Mas o efeito é o mesmo em ambos os casos, pois é evidente que os intérpretes contemporneos sabem tanto sobre Arstóteles e (Washngon, Heny Regney Pubs.,77 epbiado om inodço de
s Sando em77 edço de ls Sando Wmngon e., neolegae
Stdes nsute Boos200 Repodido emvo 5. O livoScnc Plcs and Gnstm[Ciênia polta e gnostsmo o esmo das pesqusas de Voegein iniiadas omA na cênca plca. ambm a palava nal do meste de Colôna sobe o assno do gnostsmo ema qe e vae nmeas as de ses oponenes ve pgs.0 a 00do apto 77destas
Rõs)Mas o que mpoa nesse livo o ataqe peiso de Voegeln a Hegel e Max os dois aiees do pensamento ideológo modeno. le mosta que a eusa de ambos em dialoga om qalqe pessoa que negasse as sas pemssas exisenas dsoidas pemssas qe mpavam anes de do, a iaço de uma Segunda Readade ea o pimeo indio de que no eam sujetos sios paa paipa de um debae inteetual sadio e que, po isso,
deviam se onsideados omo halatões inteetuais(nlcual swndrs.
A expesso oo muos dispuos egeianos e masas o qe povoo o onseqüente osaismo de Voegein nomansramunivesitáo e nada adiantou: Voegelin ontinuo om suas pesquisas e povo emTh Ecumnc Ag(a quaa pae deOrr and H, as azes do pensamento egeliano
nos mios de iaço gnósia e nas epsolas de So alo Ve ambm o esdo qe Voegen e sobe Ka Max naHt fPlcal a,pubiado em língua pouguesa no ivoEsus plc D Erm a Nch
taduido po Mendo Casto Heniques
o agumento etiológico quanto sobe os antecedentes neopla- tônicos de Hegel isto é absolutamente nada de nenhum dos dois A degradação cultural do universo acadmico e intelec- tual fonece o contexto paa a predominncia na civilização ocidental de opinies que seriam objeto de idculo na aixa dade Média ou no Renascimento.
Quando passamos de Marx aos epgonos ideoógicos no nal do século XIX e incio do encontramos um nvel in- telectual já muito inferior ao que marcou a formação de gu- ras como o próprio Max. eis o principal motivo para o meu ódio das ideooias elas vulgarizam as discusses intelectuais e conferem ao debate pblico uma coloração nitidamente oclocrática, tanto que hoje se chega ao ponto de considerar fascista ou autoritária uma simples referncia a fatos da his- tória poltica e intelectual cujo conhecimento é absolutamente necessário para discutir os problemas que surgem no debate poltico. A condenação adical do conhecimento histórico e losóco deve ser identicada como um fator importante emnosso ambiente polticosocial, porque aqueles que a ditam