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O COAAe orgânico e não orgânico da Seç AAAe Pqdt

No documento ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS (páginas 89-124)

4.3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.3.1 O COAAe orgânico e não orgânico da Seç AAAe Pqdt

Os instrumentos aplicados sobre o COAAe utilizado pela Seç AAAe Pqdt,

auxiliaram na execução de uma análise crítica sobre a eficiência do material, bem

como na possibilidade de se inserir o COAAe Elt, em uma Op Aet.

Antes de abordarmos sobre os resultados obtidos no COAAe Manual, orgânico da Seç AAAe Pqdt, será apresentada a defasagem do Órgão com um simples exemplo. A aeronave da FAB de ataque ar-solo, AMX A-1, alcança 900 km/h. Já o radar Saber M60, hoje empregado pela Seção AAAe Pqdt, possui cobertura de 60km. Essa aeronave levaria o tempo de 4 minutos para percorrer toda distância desde o inicio da detecção do radar até o centro do dispositivo, proporcionando os 4 min para a DA Ae impedir o ataque. Na verdade, o tempo de reação seria ainda menor, considerando que o radar não é desdobrado dentro do ponto sensível e, que o avião lança seu armamento antes de chegar ao centro do dispositivo. Sendo então, correto afirmar, que da detecção da ameaça até o lançamento de seu armamento da aeronave, a DA Ae disporia de um tempo inferior a 4 minutos para impedir ou dificultar o ataque aéreo inimigo.

O COAAe Manual recebe o alerta de seu radar, recebendo uma mensagem via voz. De igual forma, ele processa a informação e designa uma UTir, via voz. Ao todo seriam no mínimo três mensagens entre os três órgãos, mais uma de alerta do COAAe para a UTir, contando desde a detecção do radar até o lançamento do armamento.

Dos menos de 4 minutos disponíveis, cerca de 20 à 40 segundos seriam gastos para cada uma das quatro mensagens trocadas antes do armamento AAAe ser disparado, conforme item 4.2.2.5, isso equivale dizer que mais da metade do tempo disponível seria gasto com simples trocas de mensagens, desconsiderando-se a existência de aeronaves ainda mais rápidas no TO e a posição de

desdobramento dos órgãos de DA Ae. Observa-se então, que a defesa AAAe

pode tornar-se ineficaz contra um muito provável ataque aéreo, por meio de

aeronaves de ataque ao solo, ao se utilizar o COAAe Manual.

Por essa razão, o COAAe Manual, sempre que possível, deve ser

substituído pelo COAAe Elt. A inexistência do segundo, na Bda Inf Pqdt, foi fator de elevada preocupação apontado em entrevista realizada junto ao ODLA da Bda

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Inf Pqdt, ao analisar a crescente modernização dos vetores aéreos versus a necessidade de uma DA Ae eficaz, nas Op Aet.

Rapidez no desdobramento, controle do espaço aéreo em tempo real e agilidade em processar e transmitir informações, são alguns dos aspectos observados. Fatores esses, que o fizeram ser escolhido por mais de 93% dos

especialistas, como o modo mais eficiente.

Quanto ao COAAe Elt utilizado por uma Seç AAAe Pqdt, em Op Aet,

alguns aspectos foram observados. Quanto à sua utilização em Op Aet com pouso

de assalto ou após o desembarque do Esc Acomp, a viatura COAAe se mostra uma importante ferramenta, principalmente por possibilitar ao Cmt da DA Ae o controle do espaço aéreo, em tempo real.

Essa empregabilidade do COAAe Elt de Seç, nas atividades da 21ª Bia AAAe

Pqdt, foi inclusive ratificada por todos os comandantes entrevistados, que

embora atualmente a OM não possua o material em seu QDM, visualizam ganhos

de operacionalidade ao se utilizar o Órgão computadorizado, na DA Ae de tropas e meios da Bda Inf Pqdt.

No mesmo instrumento, um dos entrevistados, apesar de acreditar que o uso do material pela 21ª Bia AAAe Pqdt, nas operações que não envolvam salto Aet ou nos momentos posteriores ao pouso do Esc Acomp seja uma evolução ao seu emprego atual, mostrou-se reticente em relação ao seu emprego durante o salto, discordando dos outros entrevistados.

Ele diz parecer ineficiente o material utilizado fora da viatura, visto que o alcance do rádio seria reduzido, sem a utilização da base veicular do rádio presente na viatura e, de fato, é reduzido, entretanto, a pesquisa busca estabelecer uma relação entre o COAAe Manual, utilizado atualmente pela OM, e uma proposta de COAAe Elt de Seção, adaptado ao lançamento Aet. Como por ocasião do salto, os dois Órgãos utilizam o Rádio Falcon III, sem a base veicular, pois, neste momento, não se utiliza a viatura, foi desconsiderada para fins desta pesquisa, a observação realizada.

Como forma de se aprofundar ainda mais na lacuna apresentada, foi obtido

em revisão de literatura no item 2.4, que o radar deverá estar localizado próximo

ao centro da defesa, de maneira que se consiga prover o maior alerta antecipado em todas as direções, usufruindo da quase totalidade dos 60 km a que o material

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em caso de ataque. E ainda, foi perguntado aos especialistas por questionário, qual seria a posição em que o COAAe Elt deve estar do seu Radar Saber M60, em função de vigilância, sendo obtido que, para mais de 87% dos entrevistados, o

Órgão deve estar posicionado a uma distância inferior a 8 km, o que estaria

dentro do alcance do Rádio Portátil Falcon III, sem a utilização da base veicular. Conforme sugestão colhida em entrevista a especialista em COAAe Elt,

deverá ser estudado antes de cada missão Aet, se deverá ser utilizado o

COAAe na versão manual ou eletrônica, bem como a possibilidade de se utilizar a versão adaptada do último.

Ainda quanto ao seu uso nas operações de Ass Aet, por meio de lançamento paraquedista, para 93,8% dos especialistas participantes do questionário, o COAAe Elt composto de um módulo UV- Rádio Falcon III portátil, pode ser a solução para a modernização do COAAe da Seç AAAe Pqdt, em uma fase anterior ao pouso do Esc Acomp.

Em que pese a capacidade da UV do COAAe Elt já ter sido testada em

grandes eventos, como os JOP Rio 2016, funcionando à contento fora de sua viatura para controle da DA Ae e do Espaço Aéreo, fato esse, reportado em entrevista a especialista na área de computação presente na atividade, ainda se

necessita de estudos minuciosos relativos a seu emprego no lançamento Aet.

Todos os especialistas concordaram que a UV do COAAe da Seção AAAe

Pqdt, diferentemente das fabricadas até o presente momento para o COAAe Elt,

deve ser robustecida para poder suportar o uso externo à viatura durante o Ass Aet, ao possuir proteção à chuva, poeira e principalmente ao choque, que por ventura venha a sofrer, ao tocar o solo, da mesma maneira da utilizada pelo Radar Saber M60

Ainda sobre a necessidade de adequar o material para o seu uso Aet, a possibilidade do material permanecer por até 72h, sem sua viatura, conforme foi salientado pelo ODLA da Bda Inf Pqdt em entrevista, faz com que se busque

soluções para aumentar sua eficiência, no consumo de sua bateria. Em relação a

isso, o especialista em engenharia da computação que trabalhou com o COAAe Elt, sugere uso de gerador solar portátil para sua alimentação ou o uso de bateria externa. para evitar o desligamento da UV, enquanto é realizada a substituição de sua bateria.

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mais eficaz e ágil, o antigo COAAe Manual, mesmo que atuando de forma reduzida,

deve ser mantido em operação simultaneamente ao primeiro, como forma de

redobrar os meios. Com isso, obtem-se maior agilidade por utilizar o meio mais

moderno presente no EB e maior segurança por possuir um órgão em condições de

ser operado em momentos críticos como na substituição de bateria ou em períodos de interferência eletrônica que, por ventura, possa ocorrer.

Dessa forma, o efetivo do COAAe estará, durante o Ass, operando o

COAAe Elt adaptado e após o pouso do Esc Acomp, operando o COAAe Elt embarcado em sua viatura com o oficial de controle, Adj Op e radioperador. Já

os demais integrantes devem manter realizando a segurança aproximada da

posição e em codições de mobiliar o COAAe Manual nas situações citadas no parágrafo anterior.

Ainda em relação ao efetivo, mais de 93% dos entrevistados concluiram ser

relevantemente positivo, o fato do COAAe Elt necessitar de somente 3 militares para mobiliar o Órgão, em detrimento dos 8, geralmente utilizados, pelo COAAe Manual, pois o tempo de reorganização do efetivo, após o lançamento Aet é bastante reduzido.

Além da consciência situacional, proporcionada pelo COAAe Elt, fatores como

pequena dimensão da UV, necessidade de somente três militares para operar o material e rapidez no envio de informações foram os principais aspectos observados positivamente para o uso do COAAe Elt, no Ass Aet, pelos especialistas questionados.

Já quanto ao lançamento aeroterrestre do conjunto UV-Rádio Falcon III, o especialista em preparação de cargas do Batalhão DOMPSA entrevistado, acredita não ser problema o seu lançamento por seu peso e dimensões. Sugere ainda, que se realize seu lançamento por meio de pacote P2-A, com ancoragem junto ao

paraquedista. Entretanto, ele ressalta que deve ser realizado seu teste formal de

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5 CONCLUSÃO

A crescente modernização dos vetores aéreos impõe a necessidade de maior eficiência dos meios de controle e alerta de DA Ae da Bda Inf Pqdt. A 21ª Bia AAAe Pqdt, por ser a OM responsável pela DA Ae dessa GU, deve, além de possuir mobilidade compatível com a Força apoiada, conseguir, por seus meios, estabelecer a proteção em um ambiente quase sempre desfavorável às Operações Militares, onde geralmente ocorrem as Op Aet.

Entretanto, o COAAe utilizado pela 21ª Bia AAAe Pqdt se mostra desajustado

em relação ao seu emprego Aet, resultando no seguinte problema: “o Centro de

Operações Antiaéreas Eletrônico (COAAe Elt), utilizado por uma Seç AAAe Pqdt, atende à DA Ae de uma FT BI Pqdt, em Operações de Conquista de Cabeça de Ponte Aérea (Op C C Pnt Ae)?”

Com a finalidade de se verificar a problemática da pesquisa e buscar aumentar a eficiência do Controle e Alerta da DA Ae da Bda Inf Pqdt, foram estabelecidas a hipótese (H1), para ratificar, e (H0), para refutar, a eficácia do COAAe Elt, em uma operação desse tipo.

H1: O COAAe Elt utilizado pelo EB, no tocante às características, é eficaz na

DA Ae de uma FT BI Pqdt em operação de C C Pnt Ae, no Ass Aet; e

H0: O COAAe Elt utilizado pelo EB, no tocante às características, não é

eficaz na DA Ae de uma FT BI Pqdt em operação de C C Pnt Ae, no Ass Aet.

A partir da definição das hipóteses de estudo, buscou-se nortear o propósito

da pesquisa, ao se estabelecer o seguinte objetivo geral: “propor atualizações

doutrinárias aos manuais EB70-MC-10.235- Defesa Antiaérea nas Operações e

EB70-MC-10.217- Operações Aeroterrestres, caso, porventura, estejam

desatualizados, e inserir o COAAe Elt no QDM da 21ª Bia AAAe Pqdt, caso esse seja considerado eficaz para o emprego da OM.

Para atingir o objetivo geral da pesquisa e obter as informações necessárias

para a resolução do problema, foram propostos objetivos específicos, que

totalmente alcançados por meio de revisão de literatura, abordaram sobre:

- as Operações Aeroterrestres, realizando sua apresentação e descrevendo o

Ass Aet, a C Pnt Ae e a reorganização, com o objetivo de se estudar as Operações em que a Bda Inf Pqdt deve estar apta a ser empregada;

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atual de uma FT BI Pqdt, da Bia AAAe Pqdt e da Seç AAAe Pqdt como forma de descrever a composição da tropa objeto da pesquisa;

- a Defesa Antiaérea, apontando as fases da Batalha Aérea, descrevendo o

conceito de Ameaça Aérea, os meios de Defesa Aeroespacial, as Medidas de Coordenação e Controle do Espaço Aéreo (MCCEA), descrevendo a missão, a organização e os subsistemas da AAAe;

- o C² da DA Ae, indicando as características do Subsistema de Controle e

Alerta, as características do COAAe e as características, ferramentas e

funcionalidades do COAAe Elt e o COAAe Elt utilizado fora de sua Viatura Shelter.

Esse objetivo apresentou o papel do COAAe dentro do subsistema de controle e alerta, bem como a melhor forma de empregá-lo durante uma Op Aet; e

- o C² da DA Ae em outros países, como forma de comparação ao utilizado

atualmente no Brasil.

Na revisão de literatura, executada no capítulo 2, do presente trabalho, após fichamento das principais fontes de pesquisa, foram abordadas as Op Aet com a discriminação da FT BI Pqdt e da Seç AAAe Pqdt, dentro dessas Op. Foi abordada ainda, a DA Ae e o seu C² e, para fins de comparação, foram citados os C² da DA Ae de alguns países.

Esse capítulo auxiliou na resposta dos objetivos específicos propostos e evidenciou algumas lacunas, dentro da doutrina sobre o tema de DA Ae de uma FT BI Pqdt, durante o Ass Aet.

Já no terceiro capítulo, Metodologia da Pesquisa, foi apresentado o método usado para nortear a consecução da pesquisa. Foram apresentadas as variáveis dependente e independente e foi estabelecida a amostra de participantes dos instrumentos.

Para verificação das hipóteses apresentadas, utilizou-se o método indutivo, pois se buscou gerar conhecimento ao apresentar fatos e dados particulares sobre aspectos do problema. Quanto à natureza, a pesquisa foi do tipo aplicada, por buscar a produção de conhecimentos. O trabalho foi qualitativo e descritivo ao estabelecer relações entre as variáveis objetiva do problema e subjetiva das situações apresentadas, descrevendo as características do C², da tropa AAAe Pqdt.

O questionário e as entrevistas subsidiaram o aprofundamento do tema da pesquisa ao levantar questionamentos sobre o emprego do Órgão. Foram ouvidos ex-comandantes da 21ª Bia AAAe Pqdt, o Oficial de Doutrina da Bda Inf Pqdt,

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Oficiais e Sargentos especialistas em AAAe Pqdt, Militares com experiência em Comunicações na DA Ae de tropa Pqdt, Militar especialista em preparação de Cargas do Batalhão DOMPSA e Oficial Engenheiro de Computação, com experiência no assunto.

Além disso, foi elaborado questionário para Oficiais e Sargentos responsáveis por operar o COAAe na 21ª Bia AAAe Pqdt, com a finalidade de saber dos próprios militares que trabalharam no Órgão, quais são as suas opiniões sobre sua eficácia e saber o que consideram como oportunidades de melhoria para que se evolua nos procedimentos e em sua doutrina de emprego.

Diante disso, fundamentado pelo método aplicado à pesquisa e de acordo

com os resultados explorados no Capítulo 4, validou-se a hipótese H1. Visto que: o

COAAe Elt, utilizado em proveito da Seç AAAe Pqdt, é eficaz para a DA Ae de uma FT BI Pqdt, no Ass Aet, em uma Op de C C Pnt Ae, tendo em vista ter se mostrado mais eficiente do que o COAAe Manual em todos os indicadores pesquisados em teste de campo, além do que a totalidade dos especialistas que já empregaram os dois materiais, considerou o material mais eficiente nas Op Aet.

Diante do apresentado no parágrafo anterior, se responde o problema de pesquisa, valida-se a hipótese H1 e atende-se os objetivos propostos. Obtendo-se fruto de revisão de literatura e dos instrumentos aplicados, que:

- a Seç AAAe Pqdt possui um COAAe que se encontra desatualizado frente

às novas ameaças aéreas;

- o COAAe Elt de Seção deve ser incluído ao QDM da 21ª Bia AAAe Pqdt

por sua capacidade de ser operado em Op Aet;

- o COAAe Elt de Seç adaptado ao Assalto Aet, composto de UV do COAAe e

Rádio transmissor de dados, deve possuir capacidade de lançamento

aeroterrestre, autonomia de funcionamento para, no mínimo, 72h e rusticidade para suportar às intempéries do ambiente operacional;

- convém que o efetivo do Órgão permaneça o já estabelecido no COAAe

Manual para o COAAe Elt, de oito homens, para que assim possibilite alternar para o método manual, quando a situação assim exigir; e

- deve ser feito estudo na carta em relação às posições de desdobramento do COAAe da Seç e do Radar Saber M60, quando empregado em função de vigilância, como forma de atender à distância máxima de emprego do material de Comunicações empregado e possibilitar o emprego do material eletrônico

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preferencialmente.

Conclui-se como produto da pesquisa, as seguintes medidas a serem

propostas para melhoria do COAAe em proveito da Seç AAAe Pqdt:

a) Propor que sejam acrescentadas 3 (três) unidades do Centro de

Operações Antiaéreas Eletrônico de Seção ao Quadro de Dotação de Material (QDM) da 21ª Bia AAAe Pqdt. O objetivo é a modernização dessa OM, frente ao cada vez mais eficiente inimigo aéreo, proporcionando consciência situacional ao Cmt da DA Ae e agilidade de desdobramento e engajamento de vetores aéreos.

CODOT – Descrição do material Cmdo EM Seç Cmdo Seç Op Seç Info Seç Log Seç AAAe (2) Seç AAAe TOTAL N Distr 10937016 - Viatura Transporte Especializado de Shelter (Até 1,5 Ton) 2 1 3 0001

b) Propor que o COAAe da Seç AAAe Pqdt, em Op Aet, seja

preferencialmente, eletrônico. O objetivo é a atualização doutrinária do manual

EB70-MC-10.235 – Defesa Antiaérea nas Operações, item 9.3 (Defesa Antiaérea

nas Operações Aeroterrestres), propondo o novo item 9.3.17, com a seguinte

redação:

c) Propor que durante as Op Aet, mesmo quando empregado o COAAe Elt,

o equipamento do COAAe Manual deverá ser conduzido para, suprir a possibilidade de não funcionamento do COAAe Elt. O objetivo é a atualização doutrinária do manual EB70-MC-10.235 – Defesa Antiaérea nas Operações, item 9.3

(Defesa Antiaérea nas Operações Aeroterrestres), propondo o novo item 9.3.17.1,

com a seguinte redação:

9.3.17 O COAAe da Seç AAAe Pqdt, durante as Op Aet, deverá ser, preferencialmente, o eletrônico.

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d) Propor que o efetivo do COAAe da Seç AAAe Pqdt, em Op Aet, ainda

que utilizado no modo Eletrônico, se mantenha o equivalente ao mínimo

necessário para operar o COAAe de modo Manual. O objetivo é manter a guarnição em condições de reverter ao COAAe Manual, caso a situação tática assim

exija. Com isso, propõe-se a atualização doutrinária do manual EB70-MC-10.235 –

Defesa Antiaérea nas Operações, item 9.3 (Defesa Antiaérea nas Operações

Aeroterrestres), propondo o novo item 9.3.18, com a seguinte redação:

e) Propor que no exame de situação do Comandante da DA Ae, seja

acrescentado o fator de seleção posição do COAAe proximidade em relação ao

radar, de acordo com o faseamento da Op Aet. O objetivo é manter o COAAe sendo empregado de maneira eletrônica, sempre que seja possível. Com isso, propõe-se a atualização doutrinária do manual EB70-MC-10.235 – Defesa Antiaérea nas Operações, item 9.3.16 (Desdobramento do Sistema de Controle e Alerta nas

Operações Aeroterrestres), propondo o novo item 9.3.16.5, com a seguinte

redação:

f) Propor que sejam acrescentadas as características do COAAe Elt de Seç

ao DAMEPLAN utilizado pelo EB. O objetivo é que se atualize o Manual, fornecendo dados atualizados do material para fins de planejamento de emprego. Com isso,

propõe-se a atualização doutrinária do manual EB60-ME-11.401 –Dados Médios de

Planejamento Escolar, item 4.2.1 (Características do Material de Artilharia

9.3.17.1 Durante as Op Aet, mesmo quando empregado o COAAe Elt, o equipamento do COAAe Manual deverá ser conduzido para, suprir a possibilidade de não funcionamento do COAAe Elt.

9.3.18 O efetivo do COAAe da Seç AAAe Pqdt, durante as Op Aet, deverá ser o equivalente ao mínimo necessário para operar o COAAe Manual, mesmo quando empregado de maneira Eletrônica, com fins de possibilitar o seu emprego, caso a situação tática assim exija.

9.3.16.5 Para o desdobramento do COAAe de Seção, em uma Op Aet, o fator de seleção proximidade do COAAe em relação ao seu radar deverá ser observado em cada fase da Op, como forma de possibilitar atender aos requisitos de manutenção do C² e propiciar a utilização do COAAe Elt.

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Antiaérea), propondo o novo item 4.2.1.5, com a seguinte redação:

g) Propor que o COAAe Elt da Seç AAAe Pqdt, em Op Aet, utilizado durante

o Ass Aet, possua a capacidade de ser inserido no Teatro de Operações por meio

de lançamento de paraquedas, operado por meio de notebook portátil e conjunto rádio. Esse Órgão em sua composição, deverá possuir ferramentas que o

possibilitem operar por até 72h ininterruptas e robustecido para suportar as

condicionantes climáticas, bem como de seu meio de infiltração. Caso após experimentação técnica, seja concluido pela viabilidade de se empregar os mesmos

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