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ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS

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Cap Art GILVANDO CAVALCANTI DE MELO NETO

O CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS UTILIZADO POR UMA SEÇÃO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA PARAQUEDISTA, NA DEFESA ANTIAÉREA DE UMA FORÇA-TAREFA BATALHÃO DE INFANTARIA PARAQUEDISTA, EM OPERAÇÃO DE

CONQUISTA DE CABEÇA DE PONTE AÉREA, NO ASSALTO AEROTERRESTRE

Rio de Janeiro

2020

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2 1

ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS

Cap Art GILVANDO CAVALCANTI DE MELO NETO

O CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS UTILIZADO POR UMA SEÇÃO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA PARAQUEDISTA, NA DEFESA ANTIAÉREA DE UMA

FORÇA-TAREFA BATALHÃO DE INFANTARIA PARAQUEDISTA, EM OPERAÇÃO DE CONQUISTA DE CABEÇA DE PONTE AÉREA, NO ASSALTO

AEROTERRESTRE

Dissertação de Mestrado apresentada à Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Ciências Militares.

Orientador: Cel Com Carlos Henrique do Nascimento Barros

Rio de Janeiro 2020

(3)

Ficha catalográfica elaborada pelo Bibliotecário Márcio Finamor CRB7/6699

N469c

2020 Neto, Gilvando Cavalcanti de Melo O centro de operações antiaéreas utilizado por uma seção de artilharia antiaérea paraquedista, na defesa antiaérea de uma força-tarefa batalhão de infantaria paraquedista, em operação de conquista de cabeça de ponte aérea, no assalto aeroterrestre / Gilvando Cavalcanti de Melo Neto. – 2020.

123 f. : il.

Dissertação (Mestrado em Ciência Militares) – Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, Rio de Janeiro, 2020.

1. Comando e Controle. 2. Ameaça Aérea. 3.

Operações Aeroterrestres. I. Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais II. Título.

CDD: 355.009

(4)

3

Ao Senhor dos Exércitos, criador dos céus e da Terra, por mais uma vez ter estado ao meu lado.

(5)

5

AGRADECIMENTOS

A Deus que me conduziu durante toda a jornada de elaboração do trabalho e esteve presente nos momentos mais difíceis.

À Carla, minha esposa, pela parceria incondicional, todas as palavras de incentivo e pela compreensão nos muitos momentos em que estive empenhado na elaboração desta pesquisa.

Aos meus pais, Claudio e Ildener, por me mostrarem o exemplo a ser seguido e que, por meio da educação podemos chegar mais longe.

Ao meu orientador, Cel Com Nascimento, pela paciência e pelos direcionamentos precisos que me ajudaram sobremaneira na elaboração do trabalho.

(6)

Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão;

caminharão, e não se fatigarão.

(BÍBLIA SAGRADA, Isaías, 40,31)

(7)

10 9

RESUMO

As operações aeroterrestres podem ocorrer a largas distâncias do território amigo, e a tropa mais apta a desempenhar essas atividades é a Brigada de Infantaria Paraquedista, geralmente empregando Forças-Tarefa Batalhão de Infantaria. Essa composição modular normalmente emprega uma Seção de Artilharia Antiaérea Paraquedista para realizar sua defesa antiaérea. A proteção antiaérea somente é eficaz se todos os subsistemas que a compõem funcionarem sem restrições, em especial o de controle e alerta. Dessa forma, o Centro de Operações Antiaéreas, principal Órgão de comando e controle da seção de artilharia antiaérea, deve possuir todas as capacidades necessárias para proteger a Força-Tarefa de possíveis ameaças aéreas, bem como, propiciar ao comandante de fração, o contínuo controle do espaço aéreo, para que se evite o fratricídio em aeronaves amigas. Além disso, tem-se que, atualmente, os vetores aéreos estão cada vez mais rápidos e eficientes na realização de ataques ao solo; entretanto, a 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Pára-quedista não possui meios que permitem o controle do espaço aéreo de maneira eletrônica e automática, durante o assalto aeroterrestre com lançamento paraquedista, ainda que seja aconselhável o emprego desses meios em detrimento dos meios manuais e, atualmente, as viaturas Shelter COAAe eletrônico sejam largamente empregadas nas outras tropas de artilharia antiaérea do Exército Brasileiro. Diante disso, verifica-se a necessidade de ajustar a doutrina de emprego da tropa de artilharia antiaérea paraquedista e adaptar o seu Centro de Operações Antiaéreas para que se tenha a capacidade de acompanhar as ameaças aéreas que adentrem seu espaço aéreo, possuindo tempo hábil para ordenar seu engajamento.

Palavras- chave: Comando e Controle. Ameaça Aérea. Operações Aeroterrestres.

Centro de Operações Antiaéreas. Seção de Artilharia Antiaérea Paraquedista.

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10 9

ABSTRACT

Airborne operations can take place over long distances from friendly territory, and the most apt troop to carry out these activities is the Brigada de Infantaria Paraquedista, generally employing Infantry Battalion Task Forces. This modular composition normally employs a Parachute Anti-Aircraft Artillery Section to carry out its anti- aircraft defense. This protection is only effective if all the subsystems that compose it function without restrictions, especially the control and alert. Thus, the Anti-Aircraft Operations Center, the main command and control body in the anti-aircraft artillery section, must have all the necessary capabilities to protect the Task Force from possible air threats, as well as provide the fraction commander with continuous control airspace, to avoid fratricide in friendly aircraft. In addition, air vectors are now increasingly faster and more efficient in carrying out attacks on the ground, however, currently, the 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Pára-quedista does not have the means to control air space electronically and automatically, during airborne assault with parachutist drop, although it is advisable to use these means to the detriment of manual means, and Shelter COAAe electronic vehicles are widely used in other Brazilian Army anti-aircraft artillery troops. In view of this, there is a need to adjust the employment doctrine of the paratrooper anti-aircraft artillery force and adapt its Anti- Aircraft Operations Center so that it has the capacity to monitor the aerial threats that enter its air space, having enough time to order your engagement.

Keywords: Comand and Control. Air Threats. Airborne Operations. Anti-Aircraft Operations Center. Anti-Aircraft Artillery Section.

(9)

11

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Dia “D” em Normandia... 26

Figura 2 - Operação de adestramento Tápio... 29

Figura 3 - Organograma da 21ª Bia AAAe Pqdt... 35

Figura 4 - Adaptação do organograma de Seç AAAe Pqdt... 36

Figura 5 - Unidade de Tiro em operação de adestramento... 40

Figura 6 - Exemplo de MCCEA... 42

Figura 7 - Exemplo de um VRDA Ae de P Sen... 43

Figura 8 - Exemplo de corredor de segurança geométrico... 45

Figura 9 - Radar Saber M60... 47

Figura 10 - COAAe Elt de Seção embarcado em Anv C130 Hércules... 50

Figura 11 - COAAe Eletrônico de Seção... 51

Figura 12 - Unidade de Visualização do Radar Saber M60 (Robustecida)... 52

Figura 13 - Conexão entre UV via rádio... 53

Figura 14 - Sistema FAAD C2... 55

Figura 15 - Sistema SICCA 3... 55

Figura 16 - Sistema Herikks... 56

Figura 17 - Definição de Amostra necessária... 63

(10)

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Definição operacional da VI “o emprego do COAAe Elt no Ass Aet”... 59

Quadro 2 - Definição operacional da VD “a eficácia da DA Ae no Ass... 60

Quadro 3 - Demonstrativo de características do questionário ... 62

Quadro 4 - Demonstrativo de características das entrevistas... 62

Quadro 5 - Análise do Questionário, Apd “A”, COAAe da Seç AAAe Pqdt, durante o Ass Aet ... 69

Quadro 6 - Análise das Entrevistas, Apd “B” e “C”, COAAe da Seç AAAe Pqdt, durante o Ass Aet... 69

Quadro 7 - Análise de Entrevista, Apd “D”, emprego da doutrina Aet e a DA Ae da ZL ... 70

Quadro 8 - Análise das Entrevistas, Apd “B”, “C” e “D”, efetivo do COAAe Elt, durante o Ass Aet ... 70

Quadro 9 - Análise das Entrevistas, Apd “B”, “C”, “D”, “F” e “G”, equipamentos do COAAe Elt, durante o Ass Aet ... 70

Quadro 10 - Análise de Entrevista, Apd “E”, possibilidades de lançamento de COAAe Elt adaptado, durante o Ass Aet ... 71

Quadro 11 - Respostas aos objetivos específicos conforme a revisão de literatura... 72

Quadro 12 - Resposta da variável independente, por meio de revisão de literatura... 73

Quadro 13 - Resposta da variável dependente, conforme revisão de literatura... 74

Quadro 14 - Eficiência do COAAe Manual em um combate moderno... 78

Quadro 15 - Fatores que favorecem o COAAe Elt em uma DA Ae... 79

Quadro 16 - COAAe Elt adaptado ao salto Aet... 79

Quadro 17 - COAAe Elt adaptado no controle do EA... 80

Quadro 18 - Efetivo do COAAe Elt de Seção da 21ª Bia AAAe Pqdt... 80

Quadro 19 - Eficiência do COAAe Manual, nos dias atuais... 81

Quadro 20 - COAAe Elt de Seção inserida no Ass Aet... 81

(11)

Quadro 21 - Possibilidade se empregar o COAAe Elt, no Ass Aet... 82

Quadro 22 - COAAe Elt de Seção utilizado fora de sua viatura... 82

Quadro 23 - Possibilidade de não ocorrência do desembarque do Esc de Acomp.. 83

Quadro 24 - Substituição de bateria da UV... 84

Quadro 25 - Dificuldades de Comunicações da DA Ae em um Ass Aet... 84

Quadro 26 - Melhor forma de lançamento da UV fora da viatura... 85

Quadro 27 - Lançamento da UV, via fardo... 85

(12)

16

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - COAAe mais eficiente nos dias atuais... 75 Gráfico 2 - COAAe Elt utilizado com somente a UV, Rádio Falcon III e cabo conector... 75 Gráfico 3 - COAAe Elt adaptado ou COAAe Manual, no Ass Aet... 76 Gráfico 4 - Efetivo do COAAe Elt, no Ass Aet... 76 Gráfico 5 - Distância que o rádio do COAAe Elt adaptado deverá cobrir, no Ass

Aet... 77

(13)

17

ABREVIATURAS

1ª Bda AAAe 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea

21ª Bia AAAe Pqdt 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista AAe Antiaérea

AAAe Artilharia Antiaérea Anv Aeronave

Ass Assalto

Ass Aet Assalto Aeroterrestre Atq Ae Ataque Aéreo

Bda Inf Pqdt Brigada de Infantaria Paraquedista C C Pnt Ae Conquista de Cabeça de Ponte Aérea Cmt Comandante

COAAe Centro de Operações Antiaéreas

COAAe Elt Centro de Operações Antiaéreas Eletrônico COAAe P Centro de Operações Antiaéreas Principal COAAe S Centro de Operações Antiaéreas Secundário Ct Controle

C² Comando e Controle D Ae Defesa Aérea

DA Ae Defesa Antiaérea EB Exército Brasileiro

END Estratégia Nacional de Defesa

EsACosAAe Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea EsAO Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais Esc Escalão

Esc Ass Escalão de Assalto

(14)

Est Alr Estado de alerta Est Aç Estado de ação

EUA Estados Unidos da América FAB Força Aérea Brasileira F Aet Força Aeroterrestre

FAC Força Aérea Componente FT Força-Tarefa

FT BI Pqdt Força-Tarefa Batalhão de Infantaria Paraquedista GU Grande Unidade

Inc Aet Incursão Aeroterrestre Ini Inimigo (a)

MCCEA Medidas de Coordenação e Controle do Espaço Aéreo OM Organização Militar

Op Operação

Op Aet Operação Aeroterrestre P Vig Postos de Vigilância Pqdt Paraquedista

Prec Pqdt Precursor Paraquedista P Sen Ponto Sensível

QCP Quadro de Cargos Previsto QDM Quadro de Dotação de Material Rdr Radar

Seç Seção

Seç AAAe Pqdt Seção de Artilharia Antiaérea Paraquedista Seç Op Seção de Operações

Seç Info Seção de Informações Seç Log Seção Logística

Sist Sistema

S Sist A Subsistema de Armas

(15)

S Sist Ct Alr Subsistema de Controle e Alerta S Sist Com Subsistema de Comunicações S Sist Subsistema

TCC Trabalho de Conclusão de Curso UTir Unidade de Tiro

UV Unidade de Visualização VD Variável Dependente VI Variável Independente

VRDA Ae Volume de responsabilidade de Defesa Antiaérea Z Aç Zona de Ação

Z Reu Zona de Reunião ZL Zona de Lançamento

(16)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 19

1.1 PROBLEMA ... 20

1.2 OBJETIVOS ... 21

1.3 HIPÓTESES DE ESTUDO... 22

1.4 JUSTIFICATIVA... 22

2 REVISÃO DE LITERATURA... 25

2.1 OPERAÇÕES AEROTERRESTRES... 25

2.1.1 Características das operações aeroterrestres ... 27

2.1.2 Condições para realização das Operações Aeroterrestres ... 27

2.1.3 Limitações das Operações Aeroterrestres ... 28

2.1.4 Tipos de Operações Aeroterrestres ... 28

2.1.4.1 Assalto Aeroterrestre ... 29

2.1.5 Fases das Operações Aeroterrestres ... 30

2.1.6 Escalonamento dos meios da Força Aeroterrestre ... 31

2.1.6.1 Escalão Precursor ... 31

2.1.6.2 Escalão de Assalto ... 32

2.1.7 Coordenação e Controle do Espaço Aéreo... 32

2.1.8 A Reorganização... 32

2.2 A FT BI PQDT E A SEÇÃO AAAE PQDT ... 33

2.2.1 A Organização e Estrutura atual de uma FT BI Pqdt ... 33

2.2.1.1 Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista ... 34

2.2.1.2 Seção de Artilharia Antiaérea Paraquedista ... 35

2.3 A DEFESA ANTIAÉREA ... 36

2.3.1 A Batalha Aérea ... 37

2.3.2 A Ameaça Aérea ... 37

2.3.3 A Defesa Aeroespacial ... 38

2.3.4 A Defesa Aeroespacial no Teatro de Operações ... 38

2.3.5 Meios de Defesa Aeroespacial... 39

(17)

2.3.6 Meios de Defesa Aeroespacial ativa no TO ... 39

2.3.7 A Artilharia Antiaérea na Zona de Combate ... 40

2.3.7.1 O Acionamento da Artilharia Antiaérea na Zona de Combate ... 41

2.3.8 Medidas de Coordenação e Controle do Espaço Aéreo (MCCEA) ... 42

2.3.8.1 Volume de Responsabilidade de Defesa Antiaérea (VRDA Ae) ... 42

2.3.8.2 Estado de Ação ... 43

2.3.8.3 Estado de Alerta ... 44

2.3.8.4 Condições de Aprestamento ... 44

2.3.8.5 Corredores de Segurança ... 44

2.3.9 Estrutura do Sistema de Artilharia Antiaérea ... 45

2.4 SUBSISTEMA DE CONTROLE E ALERTA ... 46

2.4.1 Centro de Operações Antiaéreas (COAAe) ... 47

2.4.2 Centro de Operações Antiaéreas Manual de Seção ... 49

2.4.3 Centro de Operações Antiaéreas Eletrônico de Seção ... 49

2.4.3.1 Unidade de Visualização (UV) ... 52

2.4.3.2 Rádio Harris Falcon III ... 53

2.4.3.3 Outras Ferramentas do COAAe Eletrônico de Seção ... 54

2.5 COMANDO E CONTROLE DA ARTILHARIA ANTIAÉREA EM OUTROS PAÍSES ... 54

3 METODOLOGIA DA PESQUISA ... 58

3.1 OBJETO FORMAL DE ESTUDO ... 58

3.1.1 Definição Conceitual das Variáveis ... 58

3.1.2 Definição Operacional das Variáveis ... 59

3.2 AMOSTRA ... 61

3.3 DELINEAMENTO DA PESQUISA ... 63

3.3.1 Procedimentos para a Revisão de Literatura ... 65

3.3.2 Procedimentos Metodológicos ... 65

3.3.3 Instrumentos ... 66

3.3.4 Análise dos Dados ... 68

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 72

4.1 RESULTADOS DA REVISÃO DE LITERATURA...72

4.1.1 Objetivos específicos alcançados... 72

(18)

4.1.2 Resultados para as variáveis independente e dependente...73

4.2 RESULTADOS DOS INSTRUMENTOS DE PESQUISA...74

4.2.1 Resultados encontrados por meio do questionário...74

4.2.2 Resultados encontrados por meio das entrevistas...78

4.2.2.1 Entrevista de militares possuidores do Curso de Artilharia de Costa e Antiaérea que serviram na 21ª Bia AAAe Pqdt...78

4.2.2.2 Entrevista de ex-comandantes da 21ª Bia AAAe Pqdt...81

4.2.2.3 Entrevista ao Oficial de Doutrina da Bda Inf Pqdt...82

4.2.2.4 Entrevista de Oficial Engenheiro da Computação que trabalhou no suporte ao COAAe Elt, durante os JOP e Paralímpicos Rio-2016...83

4.2.2.5 Entrevista de militares especialistas em Comunicações que já tenham participado de Op de DA Ae de uma FT-BI Pqdt...84

4.2.2.6 Entrevista de militar especialista em Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar (DoMPSA)...85

4.2.3 Resultados encontrados por meio de teste de campo...86

4.3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...87

4.3.1 O COAAe orgânico e não orgânico da Seç AAAe Pqdt ...88

5 CONCLUSÃO...92

REFERÊNCIAS...99

GLOSSÁRIO... 102 APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO PARA OS MILITARES QUE EXERCERAM A FUNÇÃO DE OFICIAL DE CONTROLE OU SARGENTO ADJUNTO DE

OPERAÇÕES NA 21ª BIA AAAE PQDT ...

APÊNDICE B - ENTREVISTA DE MILITARES POSSUIDORES DO CURSO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA QUE SERVEM OU SERVIRAM NA 21ª

BATERIA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA PÁRA-QUEDISTA ...

APÊNDICE C - ENTREVISTA AOS EX- COMANDANTES DA 21ª BATERIA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA PÁRA-QUEDISTA ...

APÊNDICE D – ENTREVISTA AO ODLA DA BRIGADA DE INFANTARIA PARAQUEDISTA...

APÊNDICE E - ENTREVISTA DE MILITAR COM O CURSO DE DOBRAGEM, MANUTENÇÃO DE PARAQUEDAS E SUPRIMENTO PELO AR

(DoMPSA)...

103

108 111 114 117

(19)

APÊNDICE F - ENTREVISTA DE MILITARES ESPECIALISTAS EM COMUNICAÇÕES QUE JÁ TENHAM PARTICIPADO DE OPERAÇÃO DE DA AE DE UMA FT BI PQDT ...

APÊNDICE G - ENTREVISTA DE MILITAR ENGENHEIRO DA COMPUTAÇÃO ...

119 121

(20)

1 INTRODUÇÃO

Com o objetivo de manter a paz, países investem na constante modernização e preparo de suas Forças Armadas. A Estratégia Nacional de Defesa1 (END), datada de 2012, designou as áreas prioritárias para o recebimento de investimentos na defesa do Brasil, sendo uma delas, a Defesa Antiaérea (DA Ae).

A DA Ae complementa a Defesa Aérea (D Ae) na proteção do espaço aéreo brasileiro contra um possível inimigo aéreo. Essas ameaças são capazes de atuar decisivamente em um combate moderno, como tem acontecido desde a Primeira Guerra Mundial.

Cada vez mais rápidas e eficientes, modernas Forças Aéreas podem atingir alvos pontuais, sem necessitar colocar sequer um homem em território inimigo.

Exemplo disso foi o ataque americano em janeiro de 2020, no qual os Estados Unidos da América (EUA), utilizando o DRONE MQ9- Reaper, conseguiram êxito ao neutralizar seu alvo, o general Qasem Soleimani, chefe da Força Revolucionária da Guarda Quds, do Irã, com a aeronave sendo remotamente pilotada, a partir de solo americano.

Nesse contexto, a DA Ae necessita de constante modernização para conseguir cumprir sua missão principal, de impedir ou mesmo dificultar que o cada vez mais letal inimigo aéreo consiga êxito em suas ações, no decorrer de um combate aéreo.

Em paralelo a isso, a Brigada de Infantaria Pára-quedista2 (Bda Inf Pqdt), deve estar preparada para atuar em uma Operação Aeroterrestre (Op Aet), considerada de difícil planejamento, normalmente executada atrás das linhas inimigas e longe do território nacional. A Bda Inf Pqdt deve valer-se da 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Pára-quedista3 (21ª Bia AAAe Pqdt) para controlar o espaço aéreo em sua zona de ação e realizar sua DA Ae.

1 Documento que estabelece diretrizes para a adequada preparação e capacitação das Forças Armadas, de modo a garantir a segurança do país tanto em tempo de paz, quanto em situações de crise.

2 As Organizações Militares da Brigada de Infantaria Pára-quedista optaram por não fazer a correção devida de pára-quedista para paraquedista, estabelecida após a assinatura do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 2009, sob a argumentação de nome próprio de origem histórica.

3Organização Militar do Exército Brasileiro responsável pela DA Ae da Bda Inf Pqdt.

(21)

Nesse tipo de operação, o meio de infiltração empregado é o aéreo, geralmente com a utilização do salto de paraquedas. Essa necessidade de infiltração aérea faz com que os meios empregados na Conquista da Cabeça de Ponte Aérea (C Pnt Ae) devam possuir a capacidade de serem lançados de uma aeronave militar.

Diante disso, os materiais de emprego militar utilizados pela 21ª Bia AAAe Pqdt, na fase da conquista da C Pnt Ae, além de modernos, também devem ser adequados ao seu meio de infiltração. Os armamentos, radares e o seu Centro de Operações Antiaéreas (COAAe) deverão estar aptos a serem empregados durante todas as fases da Op Aet, uma vez que a Artilharia Antiaérea (AAAe) não é eficaz sem que todos os seus meios estejam operando simultaneamente.

Não obstante a extrema dificuldade de execução em uma operação desse tipo, o COAAe da 21ª Bia AAAe Pqdt necessitará, além de coordenar toda a DA Ae de sua área de operações, ligar-se à Força Aérea Componente (FAC), para executar as Medidas de Coordenação do Espaço Aéreo (MCCEA). Essa imposição faz com que o COAAe dessa OM necessite ser o mais moderno possível e prioritariamente eletrônico, para fornecer ao seu comandante o acompanhamento, em tempo real, do espaço aéreo.

Ressalta-se, então, que o COAAe dessa Subunidade, em uma Op Aet, principal órgão de comando e controle da 21ª Bia AAAe Pqdt, deverá ser adequado às condicionantes de emprego de sua tropa e tão moderno quanto o inimigo a que deve se opor.

1.1 PROBLEMA

Os manuais de AAAe não abordam como se daria o controle do espaço aéreo em uma Op Aet por parte da 21ª Bia AAAe Pqdt. Entretanto, para Brasil (2017b, p. 9- 3), “é necessário prover, de imediato, a defesa antiaérea da Zona de Lançamento (ZL)”.

Entre os tipos de COAAe, deve-se levar em consideração que “a possibilidade de ser operado de maneira eletrônica ou manual determina um modo de operação específico, sendo que é preferível o emprego da primeira hipótese por facilitar e agilizar a operação de Comando e Controle (C²)” (BRASIL, 2016a, p. 1.2).

O Centro de Operações Antiaéreas Eletrônico (COAAe Elt), de fabricação

(22)

nacional, ferramenta mais moderna para controlar o espaço aéreo presente no Exército Brasileiro (EB), já consagrado pela eficaz utilização na DA Ae dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, ainda não está no Quadro de Dotação de Material (QDM) da 21ª Bia AAAe Pqdt.

É fato que a Viatura COAAe Elt, apesar de transportável por aeronaves como o C130 Hércules, não pode ser lançada por paraquedas de nenhuma aeronave militar. Entretanto, o Sistema COAAe Elt pode ser utilizado fora da viatura, nos seus próprios notebooks chamados de Unidades de Visualização (UV), conforme consta na Pag 4-14 do MT 23.402 - Operação do Centro de Operações Antiaéreas Eletrônico de Seção, fazendo conexão diretamente com o Radar, via cabo ethernet ou link estabelecido pelo Rádio Harris Falcon III.

Neste contexto, foi formulado o seguinte problema: o Centro de Operações Antiaéreas Eletrônico (COAAe Elt), utilizado por uma Seção de Artilharia Antiaérea Paraquedista, atende à Defesa Antiaérea de uma Força-Tarefa Batalhão de Infantaria Paraquedista (FT BI Pqdt), em Operação de Conquista de Cabeça de Ponte Aérea?

1.2 OBJETIVOS

O Objetivo Geral desta pesquisa será propor possíveis atualizações doutrinárias aos manuais EB70-MC-10.235 - Defesa Antiaérea nas Operações e EB70-MC-10.217 - Operações Aeroterrestres, bem como inserir o COAAe Elt no QDM da 21ª Bia AAAe Pqdt, caso esse seja considerado eficaz para o emprego da OM.

Para atingir o objetivo proposto, foram elaborados os seguintes Objetivos Específicos, que desenvolverão a sequência lógica deste estudo:

- apresentar as Op Aet;

- descrever o Assalto Aeroterrestre (Ass Aet), a Cabeça de Ponte Aérea (C Pnt Ae) e a reorganização;

- apresentar a organização e estrutura atual de uma FT BI Pqdt da Bia AAAe Pqdt e da Seç AAAe Pqdt;

- apresentar as fases da Batalha Aérea;

- descrever o conceito de Ameaça Aérea;

(23)

- apresentar os meios de Defesa Aeroespacial;

- apresentar as Medidas de Coordenação e Controle do Espaço Aéreo (MCCEA);

- descrever a missão e a organização da Artilharia Antiaérea;

- apresentar os Subsistemas de Artilharia Antiaérea;

- apresentar as características do Subsistema de Controle e Alerta;

- apresentar as características do COAAe;

- apresentar as características do COAAe Elt;

- apresentar as ferramentas do COAAe Elt e suas funcionalidades;

- comparar o COAAe de Seção Manual com o Elt; e

- apresentar o C² da Artilharia Antiaérea em Outros Países.

1.3 HIPÓTESE

No COAAe Eletrônico, a maior parte dos procedimentos encontra-se informatizada, automatizada e é realizada pelos equipamentos em tempo quase real (BRASIL, 2017, p- 2-1). Essa agilidade pode vir a ser decisiva em uma operação realizada a grandes distâncias do território amigo.

E ainda, a Bda Inf Pqdt, por possuir o limitador de seu meio de infiltração normalmente empregado, o aéreo, deve “ adaptar o material existente, tais como mísseis, radares e materiais de comunicações, para que possam ser lançados e carregados por tropas constituídas para cumprir missões específicas” (MARIANO JÙNIOR, 2012, p.21).

Nesse contexto, foram elaboradas as seguintes hipóteses:

H1: o COAAe Eletrônico utilizado pelo EB, no tocante às características, é eficaz na DA Ae de uma FT BI Pqdt em Op de conquista de C Pnt Ae, no Ass Aet; e H0: o COAAe Eletrônico utilizado pelo EB, no tocante às características, não é eficaz na DA Ae de uma FT BI Pqdt em Op de conquista de C Pnt Ae, no Ass Aet.

1.4 JUSTIFICATIVA

A END (2012, p.1) ressalta que: “O crescente desenvolvimento do Brasil deve ser acompanhado pelo aumento do preparo de sua defesa contra ameaças e agressões”.

(24)

Para Paulo (2013, p. 13), com a crescente modernização dos Vetores envolvidos na Batalha Aérea, ”a otimização do emprego diversificado e eficaz dos utilizadores do espaço aéreo passa a ser fator decisório no êxito do combate”.

Já para Mariano Júnior (2012, p. 17): “Nos dias atuais, devido à rápida e intensa modificação das tecnologias do combate, a artilharia antiaérea tornou-se meio fundamental para se conseguir alguma vantagem em relação ao inimigo”.

E, ainda, para Anelli (2017, p. 21), “faz-se necessário que a OM de Artilharia Antiaérea (AAAe) orgânica (Org) da Bda possua, dentre outros fatores determinantes, uma doutrina e um material que atendam a capacidade exigida de prover eficientemente sua DA Ae”.

Todos os escalões de DA Ae instalam COAAe e “a quantidade de equipamentos, o efetivo da guarnição, o modo de operação e os sistemas de referência empregados variarão em função de cada escalão e das necessidades da própria defesa” (BRASIL, 2017b, p. 2-5).

Este trabalho sugere benefícios a atual escassa doutrina de DA Ae de tropa paraquedista, particularmente, no momento de maior fragilidade de uma Operação Aet, o Assalto.

Além disso, contribui para a investigação do conteúdo do Tema, trazendo à luz não somente a problemática do COAAe a ser usado em Op Aet, mas também determinar como seria o seu funcionamento, estudando quais ferramentas devem ser usadas, a partir do mapeamento de parâmetros como características do material e o tipo de infiltração a ser empregado.

A premissa do tema foi constatada pelo autor a partir de sua própria experiência no assunto, quando, como Oficial de Controle nas Operações de Adestramento da 21ª Bia AAAe Pqdt, dos anos de 2015 a 2018, e como responsável pelo COAAe Elt da OM nos Jogos Olímpicos Rio 2016, pôde constatar o quanto a doutrina de Controle do Espaço Aéreo na OM encontrava-se ultrapassada.

Nessa ocasião, verificou-se que o antigo COAAe Manual da OM já não fazia frente à evolução dos Vetores Aéreos, uma vez que, por sua rapidez, ferramentas de monitoramento e efetivo reduzido, o COAAe Eletrônico se mostrou mais eficiente, sendo empregado pela primeira vez, emprestado de sua OM vizinha, o 1º Grupo de Artilharia Antiaérea. Ao ser introduzido gradualmente nas atividades de adestramento para defesa externa, surgia a problemática de como seria o COAAe ideal para essa tropa, em um Assalto Aeroterrestre, nos dias atuais.

(25)

Então, como Chefe da Seção de Operações da 21ª Bia AAAe Pqdt e Oficial de Doutrina e Lições Aprendidas de DA Ae da Bda Inf Pqdt, no ano de 2018, o autor pôde estudar e assessorar o Comando da OM na problemática apresentada, evidenciando a necessidade de atualização e adequação do órgão, em relação aos modernos vetores aéreos.

Portanto, diante da escassa doutrina aeroterrestre de DA Ae de uma FT BI Pqdt em uma Op de conquista de C Pnt Ae, existe a necessidade da Bda Inf Pqdt possuir meios que lhe permitam controlar o espaço aéreo de maneira eficiente e ininterrupta, devendo constar, em sua doutrina, quais ferramentas deverá utilizar em cada fase da Operação, já que “O fator tempo, na maioria dos casos, é crucial para o planejamento e execução das Op Aet. Por esse motivo, devem ser tomadas todas as providências possíveis para abreviar os prazos de planejamento” (BRASIL, 2017d, p.

3-2).

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2 REVISÃO DE LITERATURA

A Artilharia Antiaérea Paraquedista foi introduzida no Brasil por meio da incorporação da 21ª Bia AAAe Pqdt pela Bda Inf Pqdt, no ano de 2004. Por ser tão recente, ainda carece de estudos para delimitar suas formas de atuação, particularmente no que tange ao seu Controle e Alerta, embora seja altamente estratégica, a doutrina a ela destinada é escassa e insuficiente, o que acarreta a necessidade de maiores estudos em relação a essa temática.

Diante disso, foram fichadas fontes de consulta nos Manuais de Campanha atualmente empregados no Exército Brasileiro (EB), chegando-se ao Manual de Defesa Antiaérea, de Defesa Antiaérea nas Operações, de Operações Aeroterrestres e o Manual do COAAe. Essas quatro publicações, bem como outras nacionais e estrangeiras, contribuem à pesquisa no levantamento de informações relativas ao conhecimento sobre o assunto.

Para expor de forma mais clara a literatura em vigor sobre o tema, neste capítulo serão desencadeados cinco tópicos principais: as Operações Aeroterrestres;

a FT BI Pqdt e a Seção AAAe Pqdt; a Defesa Antiaérea; o Comando e Controle da Defesa Antiaérea; e o Comando e Controle da Defesa Antiaérea em outros países.

2.1 OPERAÇÕES AEROTERRESTRES

Operação Aeroterrestre (Op Aet) é uma operação militar que envolve o

“movimento aéreo e a introdução de forças de combate e de seus respectivos apoios em uma área de objetivos” (BRASIL, 2017d, p 2-1).

É uma operação de complexo planejamento, tendo em vista ser normalmente empregada à retaguarda do inimigo. Essa peculiaridade faz com que as funções de combate Logística e Inteligência sejam primordiais para o seu desencadeamento.

Quanto ao seu tipo, é classificada como Operação Complementar, pois não se encaixa em nenhum dos tipos de operações básicas. Diversos fatores podem ser alterados em seu emprego, simplesmente pelo local e momento serem diferentes de sua última atuação, tais como: “condições técnicas necessárias para seu desencadeamento, o conceito de emprego, as múltiplas finalidades, a composição dos meios a empregar, o planejamento e a execução” (BRASIL, 2017d, p 2-1), por isso é tão trabalhosa em seu planejamento.

Já quanto ao seu emprego, a tropa paraquedista é “a mais apta à realização

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das Op Aet, por ser organizada, equipada e instruída para esse tipo de emprego, mesmo que não haja o lançamento com paraquedas” (BRASIL, 2017d, p. 2-7).

Tropas altamente especializadas, os paraquedistas são classificados como tropa especial nas Forças Armadas de todos os países do mundo, seja por seu contínuo treinamento, ou pelo desenvolvimento de conteúdos atitudinais durante suas atividades de adestramento.

A Brigada de Infantaria Paraquedista (Bda Inf Pqdt) é a Grande Unidade (GU) que tem por base os batalhões de infantaria paraquedistas. Sua principal característica é “a elevada mobilidade estratégica, proporcionada pelo transporte aéreo em aeronaves de asa fixa e pela possibilidade de emprego com a utilização de paraquedas” (BRASIL, 2017d, p. 1-2).

Uma das atuações mais marcantes de tropas paraquedistas na história, foi justamente no dia “D” em Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial, onde segundo o sítio da BBC News Brasil, cerca de “ 23 mil militares, decolaram para atuar nas áreas do ataque às praias” (BBC NEWS, 2019), sendo por muitos considerada a maior operação já realizada, a qual posteriormente culminaria com a expulsão das tropas alemães do território francês e a reconquista de Paris.

FIGURA 1: Dia “D” em Normandia.

Fonte: disponível em: < bbc.com/portuguese/internacional-48526108>. Acesso em 08 fev. 2020.

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O emprego de Op Aet continua atual no combate moderno, uma vez que

“permite a rápida inserção de tropa em qualquer região de um teatro de operações, sobrevoando obstáculos e resistências interpostas” (BRASIL, 2017d, p 1-1).

2.1.1 Características das Operações Aeroterrestres

A necessidade de superioridade aérea momentânea, a distância de tropas amigas e a dificuldade de suprimento logístico, atuam como aspectos a serem considerados no planejamento de uma Operação desse tipo.

Verifica-se então, que as Operações Aet possuem características que a diferem de todas as outras executadas pelo EB, e caso não sejam minuciosamente analisadas e planejadas, podem infligir sérios danos ao êxito da missão.

Apectos como a agressividade, que consiste na “ação precisa, oportuna e rápida para a conquista dos objetivos de assalto. Essa característica é necessária, considerando a vulnerabilidade da F Aet no momento da ação, principalmente pela dificuldade de apoio do escalão superior” (BRASIL, 2017d, p 2-2); e sustentabilidade, na qual a “F Aet deve cumprir sua missão valendo-se dos meios operacionais e logísticos que lhe forem atribuídos, uma vez que, após desencadeada a Op Aet, a implementação de apoios não previstos no planejamento é de difícil execução” (BRASIL, 2017d, p 2-2), são extremamente necessários para o cumprimento de uma missão AET.

2.1.2 Condições para realização das Operações Aeroterrestres

O estudo dos fatores de decisão são essenciais para o sucesso da Operação. Dentre eles, cabe ressaltar que Terreno, Condições Metereológicas e Inimigo devem ser constantemente acompanhados pelas células de inteligência, para que a missão transcorra conforme planejado.

E ainda, tem-se que a “conquista e manutenção de superioridade aérea local, tanto na área dos objetivos, quanto ao longo dos corredores aéreos, pelo menos durante a inserção e a retirada da F Aet” (BRASIL, 2017d, p. 2-2), a “Existência de regiões favoráveis ao lançamento aéreo (ZL ou ZE) e/ou ao pouso de aeronaves (ZP ou ZPH) na área dos objetivos ou em suas cercanias, previamente levantadas pela tropa de precursores paraquedistas” (BRASIL, 2017d, p. 2-2) e a “Inexistência ou supressão de defesas antiaéreas inimigas nas proximidades das Z Dbq” (BRASIL, 2017d, p. 2-3) são fatores essenciais para a execução das Op Aet.

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2.1.3 Limitações das Operações Aeroterrestres

As Operações Aet embora utilizem de aeronaves para incursão em território inimigo, é constituída de tropas altamente vulneráveis ao ataque inimigo, particularmente ao Blindado. Durante o Assalto Aet, o paraquedista até tocar o solo não consegue empregar seu armamento, ficando exposto à ação inimiga. Isso sem levar em consideração o tempo de reorganização das tropas, após o salto.

Justamente por possuir peculiaridades em seu emprego, as Op Aet apresentam algumas limitações. A “Defesa antiaérea restrita após o desembarque e a acentuada vulnerabilidade às ações ofensivas terrestres durante a reorganização, principalmente após o lançamento por paraquedas” (BRASIL, 2017d, p. 2-3), restrigem as possibilidades da tropa Aet, no que diz respeito ao inimigo.

Já a “dependência de condições meteorológicas favoráveis às atividades Aet, particularmente no que concerne à velocidade dos ventos e à visibilidade vertical e horizontal” (BRASIL, 2017d, p. 2-4), e a restrita mobilidade tática, visto que “não possui viaturas motorizadas para sua locomoção, na maioria das vezes, a não ser que esses meios também possam ser lançados ou caso haja tropas amigas para dar o referido apoio” (LOMBARDI, 2014, p.21), dificultam o prosseguimento das Op Aet e constituem limitadores comuns para toda operação desse tipo.

2.1.4 Tipos de operações aeroterrestres

Dependendo de sua finalidade, as Op Aet podem ser divididas em Incursão Aeroterrestre (Inc Aet) e Assalto Aeroterrestre (Ass Aet).

A primeira diz respeito a uma operação em que não há intenção de conquista ou de manutenção de terreno, havendo uma “penetração, normalmente furtiva e por meio de salto de paraquedas, em área sob o controle do inimigo, e a execução de uma ação ofensiva, seguida de retraimento ou de retirada” (BRASIL, 2017d, p. 2-4).

Já na segunda, foco do presente trabalho, há a intenção de conquistar uma região de importância elevada para o prosseguimento da operação. Por ser realizada com o limitador do meio aéreo e, ao mesmo tempo, o militar necessitar perdurar na ação o fator tempo influencia muito esse tipo de operação, atuando diretamente nos aspectos logísticos da atividade e na capacidade operacional das tropas empregadas.

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2.1.4.1 Assalto aeroterrestre

Esta é a mais comumente empregada quando se utiliza uma Operação Aet.

Ocorre a incursão aérea, a penetração, a conquista e a manutenção de uma cabeça de ponte aérea e, finalmente, o prosseguimento das operações. Normalmente empregada à retaguarda do inimigo, é uma operação de difícil coordenação.

Todos os escalões devem estar bem adestrados e adequados ao tipo da atividade a ser realizada. Em relação à DA Ae, especial atenção deve ser dada ao

“Sistema de Controle e Alerta e ao Sistema de Comunições, pois haverá necessidade de coordenação e controle do espaço aéreo em ambiente hostil”

(SANTOS, 2015, p. 40).

Segundo o Manual de Op Aet, p. 2-4, o Ass Aet é uma operação aérea:

destinada a introduzir forças pára-quedistas e equipamentos, prioritariamente por lançamento de paraquedas e eventualmente por meio de pouso, com a finalidade de conquistar uma região no terreno de significativa importância para o cumprimento da missão das forças de superfície (cabeça-de-ponte aérea – C Pnt Ae).

FIGURA 2: Operação de adestramento Tápio Fonte: Acervo da Bda Inf Pqdt

(31)

Para o mesmo manual, p. 1-3, a C Pnt Ae é definida por:

área geográfica conquistada e/ou mantida, a fim de proporcionar o espaço necessário para o desembarque por via aérea de tropas, equipamentos e suprimentos. Deve possuir, além disso, espaço para a dispersão dos meios, para defesa em profundidade e para a manobra da força encarregada de sua manutenção.

2.1.5 Fases das operações aeroterrestres

As Op Aet são divididas em quatro fases: a preparação, o movimento aéreo, as ações táticas iniciais e as ações táticas subsequentes.

Entretanto, no desenvolvimento da Operação Aet, “o início de uma fase não é condicionado ao término da fase anterior, o que influencia diretamente no estudo de situação continuado de AAAe” (BRASIL, 2017b, p. 9-3).

Define-se como preparação, “todas as ações realizadas entre o recebimento de uma ordem de alerta ou diretriz de planejamento e a decolagem das primeiras aeronaves para o cumprimento da missão” (BRASIL, 2017d, p. 2-5). Nessa fase, os Cmt das diversas frações realizam os estudos de situação necessários para o emprego, ao mesmo tempo que suas tropas começam a ser reunidas nos aeródromos de partida.

A segunda fase é a do movimento aéreo, a qual é iniciada com a decolagem das primeiras aeronaves em destino à missão e é encerrada com o seu retorno.

Nesse momento, deve-se buscar o desembarque das forças de assalto

“preferencialmente em uma única vaga. Quando em vagas sucessivas, pode haver a superposição dessa fase com a seguinte” (BRASIL, 2017d, p. 2-6). Este é o momento do salto aeroterrestre ou do pouso de assalto a ser realizado pela F Aet.

Já, a fase das ações táticas iniciais começa com “a chegada das forças de combate (componente terrestre da força aeroterrestre) ao solo” (BRASIL, 2017d, p.

2-6) e é encerrada, em um Ass Aet, “com a conquista e a consolidação da C Pnt Ae inicial” (BRASIL, 2017d, p. 2-6).

Nesse momento, os objetivos impostos pelo escalão superior são conquistados e busca-se impor ao inimigo as intenções do Cmt da Op Aet.

Finalmente, a última fase é a das ações táticas subsequentes. Incluem todas atividades desencadeadas após o término da ação ofensiva inicial e culminam com a manutenção dos objetivos conquistados na operação, até que ocorra a junção com a tropa amiga que irá substituí-la em posição.

Neste momento, pode-se realizar a “organização de uma defesa de área;

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ações ofensivas que, partindo da C Pnt Ae, favoreçam sua defesa ou facilitem ações futuras, junção com outras forças terrestres amigas” (BRASIL, 2017d, p. 2-6), além de outras missões táticas, observadas as restrições das tropas Aet pós salto.

2.1.6 Escalonamento dos meios da Força Aeroterrestre

O escalonamento é necessário para proporcionar segurança às tropas empregadas, além de reforçar progressivamente o poder de combate durante a conquista da C Pnt Ae.

Dessa forma, subdivide-se em quatro escalões o Ass Aet: precursor, assalto, acompanhamento e recuado. São objetos de estudo nesta pesquisa apenas os dois primeiros, entretanto, vale ressaltar, que durante o desembarque do escalão de acompanhamento, geralmente após o estabelecimento da defesa de uma cabeça de ponte aérea, os materiais que não possuem capacidade para serem lançados das aeronaves, como a Vtr do COAAe Elt de Seç, são inseridos no teatro de operações, por meio do pouso das Anv.

2.1.6.1 Escalão precursor

Precede a F Aet por meio da “tropa de precursores paraquedistas (Prec Pqdt), reforçada por elementos de saúde, inteligência e outros” (BRASIL, 2017d, p. 2-9).

Nesse escalão, as equipes precursoras possuem a missão de realizar a infiltração aérea à frente da maior parte da tropa, para reconhecer, balizar, prover a segurança e operar a Zonas de Lançamento (ZL) de paraquedistas, próxima ao objetivo a ser conquistado.

Caso a equipe de precursores que tenha se infiltrado anteriormente tenha sido anulada pelo inimigo, o Esc Ass deve ser precedido “por uma equipe de Prec Pqdt que, embarcada em um avião, 20 (vinte) minutos à frente, esteja em condições de executar o lançamento da tropa sem auxílio de qualquer elemento no solo” (BRASIL, 2017d, p. 2-9).

No desencadeamento desse Esc, “busca-se a inclusão de elementos de AAAe dotados de Msl AAe Ptt e meios de Com, juntamente com o escalão precursor, a fim de prover a DA Ae da(s) zona(s) de lançamento e de aterragem, bem como, a ligação desses elementos de AAAe com os órgãos da F Ae” (BRASIL, 2017d, p. 9- 3).

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2.1.6.2 Escalão de assalto

Utilizando-se do princípios da massa, surpresa, ofensiva e manobra, o escalão de assalto (Esc Ass) busca “atacar para conquistar os objetivos e estabelecer uma C Pnt Ae inicial que permita o desembarque em segurança das forças subseqüentes” (BRASIL, 2017d, p. 2-9).

Composto pelas Unidades em primeiro escalão, de apoio ao combate e de apoio logístico, deve ser formado por todas as tropas essenciais ao cumprimento da missão.

É essencial a manutenção da integridade tática nos aviões e a realização de um grande esforço aéreo, para obter a quantidade de vagas necessárias nas aeronaves, para bem cumprir a missão.

2.1.7 Coordenação e controle do espaço aéreo

De responsabilidade do Cmt F Aet, deve buscar estabelecer medidas que favoreçam a identificação dos vetores aéreos assim que estes entrem no espaço aéreo, com a finalidade de evitar o fratricídio com tropas amigas e de realizar o engajamento de aeronaves amigas.

Cabe ao elemento de operações do EM Cj da F Aet “verificar as possibilidades de conflito e propor as normas ou medidas de coordenação necessárias” (BRASIL, 2017d, p. 3-15).

Corredores de segurança, Volumes de Responsabilidade de Defesa Antiaérea (VRDA Ae) e Zonas de Vôo Proibido são algumas das medidas que podem ser adotadas para este tipo de coordenação.

Durante uma Op Aet “é comum o emprego da AAAe da F Aet fora do controle proporcionado pela F Ae e pela AAAe do Esc Sp. Nesse caso, o COAAe do Esc AAAe orgânico da F Aet poderá ser o COAAe P na operação” (BRASIL, 2017b, p. 9- 4).

2.1.8 A Reorganização

É o momento após o salto aeroterrestre, em que as tropas são balizadas à uma zona de reunião (Z Reu) para novamente constituirem suas frações de origem, antes de partirem para conquista do objetivo.

Nesta fase, há uma “acentuada vulnerabilidade às ações ofensivas terrestres (BRASIL, 2017d, p. 2-3), em que poderá ocorrer o ataque inimigo sobre as tropas

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empregadas.

Vale ressaltar, que o “tempo médio de reorganização de uma FT BI Pqdt é de 1h15min” (ANELLI, 2017, p. 115), já o “tempo médio de estabelecimento da Defesa Antiaérea varia entre 45 e 50 min” (ANELLI, 2017, p. 115).

Verifica-se então, que embora a DA Ae seja estabelecida em tempo inferior ao de reorganização da FT BI Pqdt, ela ainda permanece cerca de 50 min sem a sua DA Ae plenamente estabelecida. Isso constitui um risco à F Aet e uma oportunidade para a manobra do inimigo, crescendo de importância a conquista de superioridade aérea mesmo que momentânea, durante uma operação de Assalto Aet.

2.2 A FT BI PQDT E A SEÇÃO AAAE PQDT

De constituição variável, seu funcionamento atende aos princípios de economia de meios, logística na medida certa e emprego adequado ao inimigo. Sua composição e estrutura serão abordadas a seguir.

2.2.1 A organização e estrutura atual de uma FT BI Pqdt

O EB pode utilizar de estruturas modulares como forma de maximizar a eficiência em combate, empregando os meios adequados para cumprir corretamente determinadas missões. Estas estruturas modulares são denominadas Força-Tarefa (FT).

As Unidades empregadas devem ser “organizadas de forma a atender um número maior de alternativas de emprego e que seja possível estruturá-las por módulos, combinar armas, com possibilidade de alterar seu poder de combate”

(BRASIL, 2014a, p.6-12).

A FT BI Pqdt normalmente possui a seguinte composição de meios:

Comando da FT BI Pqdt, um BI Pqdt, uma Bateria de Obuses, um Pelotão de Cavalaria Pqdt, um Pelotão de Engenharia de Combate Pqdt, um Destacamento de Precursores Pqdt, uma Seç AAAe Pqdt, uma Seç Leve de Manutenção, um Destacamento Logístico Avançado e Elementos da Cia Com Pqdt.

(BRASIL, 2017c, p.12-1).

Segundo o sítio eletrônico da Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), acessado em 6 de dezembro de 2019, a Bda Inf Pqdt possui a capacidade de desdobrar até “3 Forças Tarefas Batalhão de Infantaria Pára-quedista (FT BI Pqdt),

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no prazo máximo de 24 horas após o seu acionamento, em qualquer parte do território nacional ou em outras regiões de interesse estratégico no exterior”.

O mesmo sítio continua, ao elencar as finalidades da FT BI Pqdt. A qual deverá executar “operações de combate para destruir e vencer forças inimigas, podendo empregar o lançamento aeroterrestre e/ou o aerotransporte; participar de operações de amplo espectro integrando forças multinacionais; e conduzir operações de GLO”.

2.2.1.1 Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista

Atualmente, o EB conta com apenas uma bateria de artilharia antiaérea paraquedista, a 21ª Bia AAAe Pqdt. Fundada em 2004 e localizada na Vila Militar- RJ, é uma tropa altamente vocacionada para seu emprego.

Possui como missão institucional realizar a DA Ae da Bda de Inf Pqdt, além de atuar na Garantia da Lei e da Ordem, caso assim seja designada.

Esta OM por suas possibilidades de emprego, “além de prestar o apoio a Bda Inf Pqdt, comumente é empregada junto a 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (1ª Bda AAAe) em Op em que se faça necessário realizar a DA Ae de P Sen no território nacional (ANELLI, 2017, p. 40). Possuindo assim, um elo via canal técnico, com a 1ª Bda AAAe.

Segundo Quadro de Cargos Previstos, atualizado em 31 de Outubro de 2018, esta OM Pqdt possui 162 militares, divididos em um grupo de comando (Cmdo), uma Seção de Operações (Seç Op), uma Seção de Informações (Seç Info), uma Seção Logística (Seç Log) e três Seções de Artilharia Antiaérea, sendo que destas três, somente duas são ativas em tempo de paz.

Normalmente, a missão tática atribuida a ela nas operações, é a de apoio geral (Ap G) à Bda Inf Pqdt. Já as Seções que estiverem em apoio às FT empregadas, normalmente são passadas em apoio direto (Ap Dto) aos elementos apoiados.

Como geralmente atua distante de outras tropas de DA Ae, o COAAe P normalmente empregado é o da própria 21ª Bia AAAe Pqdt, sendo os COAAe S, os das seções subordinadas.

Quando empregada uma Brigada como F Aet, “é necessário desdobrar mais meios AAe, sendo normal contar com a dosagem mínima (orgânica) de uma Bia

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AAAe. Nesse caso, após o lançamento dos elementos dotados de Msl Ptt, são aerotransportados, nas vagas subsequentes, os demais meios AAe disponíveis”

(BRASIL, 2017b, p.9-4).

FIGURA 3: Organograma de 21ª Bia AAAe Pqdt.

Fonte: ASSIS (2019, p. 69).

2.2.1.2 Seção de Artilharia Antiaérea Paraquedista

Dentro das Op Aet, as Seç AAAe Pqdt constituem a fração básica de emprego, podendo atuar na defesa de um mesmo ponto sensível, de forma isolada ou realizando uma defesa integrada com outras seções, a depender do tamanho da estrutura.

Como forma de cumprir sua missão, a DA Ae não pode atuar sem qualquer de seus sistemas, pois os mesmos são interligados e interdependentes. Ela “possui a seguinte estrutura: um sistema de controle e alerta, um sistema de armas, um sistema de apoio logístico; e um sistema de comunicações” (MARIANO JUNIOR, 2012, p. 24).

Para Mariano Junior (2012, p. 23) “uma seção de AAAe Pqdt, segundo o seu Quadro de Cargos Previstos (QCP), é composta por cerca de 30 militares, podendo variar de acordo com o tipo de missão”.

Conforme o QCP da 21ª Bia AAAe Pqdt, a Seção acima mencionada possui a seguinte organização: uma Turma de Cmdo e quatro Unidades de Tiro (U Tir). As U Tir são partes do subsistema de armas e possuem a finalidade de impedir ou dificultar que Anv Ini adentrem o espaço aéreo sob sua responsabilidade, por meio

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do uso de seus armamentos antiaéreos.

As UTir podem ser reduzidas “a três paraquedistas, sendo que, neste caso, o Sd Remun acumula a função de Mot. Com isso, nos deslocamentos motorizados, o Sgt Ch Pç deverá assumir o rádio para manter o contato com o COAAe” (ANELLI, 2017, p. 49).

Dentre suas capacidades, “as Seç AAAe podem, ainda, cumprir missões táticas padronizadas ou não padronizadas, como apoio direto ou reforço aos elementos de manobra da GU Aet” (ANELLI, 2017, p. 40).

Vale ressaltar, que “nas Op Aet é comum o emprego de, pelo menos, uma Seç AAAe, para a DA Ae da Zona de Lançamento (ZL). Caso seja prioritária a defesa de alguma peça de manobra, a missão tática mais adequada à fração de AAAe é o apoio direto, obedecendo-se às condicionantes para essa missão tática”

(BRASIL, 2017b, p.9-4).

FIGURA 4: Adaptação do organograma de Seç AAAe Pqdt.

Fonte: ASSIS (2019, p. 71)

2.3 A DEFESA ANTIAÉREA

De grande poder dissuasório junto a aviação inimiga, a DA Ae tem grande valor estratégico para a tropa amiga, por realizar a defesa de áreas altamente compensadoras para manobra.

Referências

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