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O desenvolvimento humano como prioridade: uma abordagem transdisciplinar

2 A AGENDA 2030 DA ONU COMO PROMOTORA DA JUSTIÇA SOCIAL: RUMO A SUSTENTABILIDADE E A PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

2.3 O desenvolvimento humano como prioridade: uma abordagem transdisciplinar

Ao elencar como ponto central de discussão o combate as privações humanas nos campos econômico, ambiental e social, a Agenda 2030, ao mesmo tempo em que estabelece metas e objetivos audaciosos, elenca como “prioridade das prioridades” o desenvolvimento humano como sustentáculo de sua carta de intenções. As ações em prol da humanidade são visíveis desde seu preâmbulo, percorrendo a visão e compromissos, até a abordagem detalhada de cada um de seus objetivos e metas.

Não resta dúvida alguma que a Agenda 2030 é a perfectibilização (ainda que utópica, momentaneamente) de uma sociedade inclusiva que respeite as condições individuais de cada um de seus atores sociais, e que propicie alcance extensivo as PESSOAS (buscando acabar com a pobreza e a fome, em todas as suas formas e dimensões, na garantia de que todos os seres humanos possam realizar o seu potencial em dignidade e igualdade, em um ambiente saudável”, ao PLANETA (na proteção contra a degradação, viabilizando por meio do consumo e da produção sustentáveis, da gestão sustentável dos seus recursos naturais, e tomando medidas urgentes sobre a mudança climática, para que ele possa suportar as necessidades

social na ordem econômica e na ordem social nos seguintes termos: "A ordem econômica deve visar assegurar (grifo no original) a todos a existência digna conforme os ditames da justiça social. O objetivo da ordem social é o próprio bem-estar social e a justiça social. A primeira deve garantir que o processo econômico, enquanto produtor, não impeça, mas ao contrário, se oriente para o bem-estar e a justiça sociais. A segunda não os assegura, instrumentalmente, mas os visa, diretamente. Os valores econômicos são valores-meio. Os sociais, valores-fim."

das gerações presentes e futuras), com PROSPERIDADE (assegurando que todos possam desfrutar de uma vida próspera e de plena realização pessoal, com progresso econômico, social e tecnológico, em harmonia com a natureza), PAZ (entendendo que não pode haver desenvolvimento sustentável em uma sociedade permeada elo medo e pela violência, ou desprovida de justiça e inclusão), agregadas a um sistema de PARCERIA (mobilizando os meios necessários para implementar a Agenda ODS com base no espírito de solidariedade global, e concentrada de forma especial nas necessidades dos mais pobres e mais vulneráveis). (Grifo nosso)

Desenvolver medidas que atentem para as necessidades reais (presentes e futuras) dos seres humanos, é a garantia de se pensar uma sociedade com mais oportunidade e justiça social, protegendo os seres a partir de sua condição humana, na busca sustentável de sua promoção pessoal como indivíduo, tutelando a estes o acesso aos bens e políticas do Estado, na sua inclusão e inserção como ente importante de uma sociedade global. Ainda, e não menos importante, a Agenda 2030 presa pelo conceito de que não é mais cabível que as pessoas fiquem “para traz” (usando termo literal da própria carta internacional), em um entendimento amplo de que todos (sem nenhuma exceção) devem ser contemplados por algum, ou por todos os objetivos propostos.

A proposta não relativiza as condições inerentes a cada Estado signatário, nem ao menos obriga a adotar sistemas econômico-financeiros, políticos ou ecológicos, mas deixa claro que as ODS’s devem ser parâmetros de cada ator social nela considerado, na busca do melhoramento da condição da humanidade, do habitat em que vivemos, do sistemas de mercados e da geração de renda de forma equitativa e inclusiva, entendendo-se assim que, a redução das desigualdades (de forma geral e ampla), destacada ao longo dos 17 objetivos e das 169 metas constantes na Agenda internacional, é condicionante primordial para o acesso universal de direitos sociais, que dignifiquem o indivíduo em sua plenitude. Ela demonstra de forma mais clara a sua atuação transdisciplinar no que tange a realização do desenvolvimento humano como processo integratório, objetivando entender uma condição ampla às oportunidades inerentes a cada cidadão.

O caráter transdisciplinar é um conceito adaptado das áreas das ciências educacionais para explicar a construção do conhecimento como uma pluralidade disciplinar aberta, em resposta a tradicionalidade de um método fragmentado de

ensino que, na concepção de seus defensores, não provoca a transformação necessária no processo de educação. Apoiado em uma teoria anterior de distinção dos níveis de realidade a partir da quântica, a transdisciplinaridade é citada pela primeira vez pelo educador Jean Piaget12, no I Seminário Internacional sobre Pluri e

Interdisciplinaridade, realizado na Universidade de Nice, na França (1970), servindo para defender que, através de formações interdisciplinares, profissionais de educação desenvolvessem sistemas interacionais de objetivos múltiplos, tendo por escopo a comunicabilidade e interação comum em projetos de permanência continuada. Assim, não somente as disciplinas interagem, mas como formam um elo comum em benefício agregador ao processo de educação.

Da mesma forma, entende-se como caráter específico da transversalidade a forma interacional entre os objetivos de desenvolvimento sustentável em favor do desenvolvimento das capacidades, humanas em busca de uma igualdade equitativa de oportunidades13 e direitos. Nesta senda, a Agenda 2030 busca, a partir da

interconectividade de todos os ODS’s e metas estabelecidas em sua base textual, fomentar o desenvolvimento humano de toda as sociedades mundiais, indistintamente.

Em caráter exemplificativo da importância desta integralidade transdisciplinar, pode ser facilmente analisado a partir da interpretação, ainda que pormenorizada, do ODS 114 (Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares)

12 Utilizando as ideias de Piaget (1970), Santos (2008. p.75) relaciona que “[...] a transdisciplinaridade significa transgredir a lógica da não-contradição, articulando os contrários: sujeito e objeto, subjetividade e objetividade, matéria e consciência, simplicidade e complexidade, unidade e diversidade (idem). Ao articular esses pares binários, por meio da lógica do terceiro termo incluído, a compreensão da realidade ascende a outro nível, tomando um significado mais abrangente e sempre em aberto para novos processos”. Ainda, segundo Santos, “[...] A transdisciplinaridade exige também uma postura de democracia cognitiva (todos os saberes são igualmente importantes), superando o preconceito introduzido pela hierarquização dos saberes”, entendendo que os temas transversais resgatam as relações existentes entre os conhecimentos. (2008. p. 76)

13 A ideia tem base nas teorias de John Rawls (2003, p. 60) onde, para o filósofo “[...] (a) cada pessoa tem o mesmo direito irrevogável a um esquema plenamente adequado de liberdades básicas iguais que seja compatível com o mesmo esquema de liberdades para todos; e (b) as desigualdades sociais e econômicas devem satisfazer duas condições: primeiro, devem estar vinculadas a cargos e posições acessíveis a todos em condições de igualdade equitativa de oportunidades; e, em segundo lugar, têm de beneficiar ao máximo os membros menos favorecidos da sociedade (o princípio de diferença)”.

14 Dentre as metas apontadas na ODS 1 estão: 1.1 Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os lugares, atualmente medida como pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia; 1.2 Até 2030, reduzir pelo menos à metade a proporção de homens, mulheres e crianças, de todas as idades, que vivem na pobreza, em todas as suas dimensões, de acordo com as definições nacionais; 1.3 Implementar, em nível nacional, medidas e sistemas de proteção social adequados, para todos, incluindo pisos, e até 2030 atingir a cobertura substancial dos pobres e vulneráveis; 1.4 Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres, particularmente os pobres e vulneráveis, tenham

onde o texto legalista trabalha com o aspecto da pobreza como uma das principais privações de oportunidades e uma das mais infames geradoras de um abismo significativo entre as classes, através da desigualdade social. Ao abordar o tema, nota-se que para além de uma mera formação de caráter econômico, a promoção de igualdade de oportunidades a mulheres e homens, mas principalmente aos pobres e vulneráveis (no sentido amplo de interpretação), os signatários da Agenda 2030 preocupam-se em garantir o mínimo financeiro existencial visando, além de uma medida que integre a garanta justiça social, que promovam o acesso a políticas nacionais visando a erradicação das vulnerabilidades que lançam milhões de pessoas à miserabilidade econômica, social e intelectual.

Além disso, visualiza-se que a agenda de ODS’s, trabalha o tema, integralizando e utilizando-se de todos os demais objetivos e metas para que a sociedade possa pensar o caráter integratório de cada uma das medidas a serem adotadas, não somente como forma de criação de um paliativo legal que gere resultado momentâneo e que possa ser diminuído ou ainda extinta determinada política ou ato adotada a partir do texto da ONU. Muito pelo contrário, a centralidade das ações, que busca a garantia de uma igualdade substancial de oportunidades, que de forma cooperativa e colaborativa, inter-relaciona todos os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável para a efetivação de um ideário permanente que construa condições equitativas para que toda a sociedade mundial seja impactada positivamente agora e, principalmente, nas gerações futuras.

Não se trata de apenas tutelar o acesso a uma promoção financeira (por exemplo) sem que se pense na criação de mecanismos suficientes para que esta promoção gere, além de dignidade e do sustento de sua vida, condições para que esta se torne permanente, inclusiva e não agrida ou deteriore as capacidades de sustentabilidade do planeta, o que comprometeria, consequentemente, o futuro de

direitos iguais aos recursos econômicos, bem como o acesso a serviços básicos, propriedade e controle sobre a terra e outras formas de propriedade, herança, recursos naturais, novas tecnologias apropriadas e serviços financeiros, incluindo microfinanças; 1.5 Até 2030, construir a resiliência dos pobres e daqueles em situação de vulnerabilidade, e reduzir a exposição e vulnerabilidade destes a eventos extremos relacionados com o clima e outros choques e desastres econômicos, sociais e ambientais; 1.a Garantir uma mobilização significativa de recursos a partir de uma variedade de fontes, inclusive por meio do reforço da cooperação para o desenvolvimento, para proporcionar meios adequados e previsíveis para que os países em desenvolvimento, em particular os países menos desenvolvidos, implementem programas e políticas para acabar com a pobreza em todas as suas dimensões; e 1.b Criar marcos políticos sólidos em níveis nacional, regional e internacional, com base em estratégias de desenvolvimento a favor dos pobres e sensíveis a gênero, para apoiar investimentos acelerados nas ações de erradicação da pobreza.

sua própria existência. É pensar que, as ações que gerarem benefícios a humanidade, devem ser projetos longos, duradouros e contemplativos de uma existencialidade ordenada para que este promova a redução de toda e qualquer desigualdade ao indivíduo imposta anteriormente, seja de caráter econômico, ambiental, social (indissociavelmente).

CONCLUSÃO

O presente trabalho analisa a Agenda 2030, seus aspectos sociais, políticos e econômicos, em uma análise pormenorizada que norteia a justiça e a inclusão social no atual cenário contemporâneo, especialmente com as significativas mudanças sociais enfrentadas para a sua efetivação, desde a gênese das “Décadas de Desenvolvimento das Nações Unidas”, passando por diversas tratativas e esforços visando a prosperidade e o bem-estar a partir da inclusão social, nos chamados Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), até a implementação da Agenda 2030 no ano de 2015.

O abandono aos “relegados” pelas sociedades mundiais, bem como as políticas voltadas ao atendimento de interesses econômicos neoliberais e de grupos privados ligados aos sistemas administrativos, antagônicos ao desenvolvimento de políticas públicas que diminuam o abismo social que separa as estafes societárias, além dos sistemas econômicos que suprimem as capacidades humanas e os diretos sociais daqueles considerados como menos favorecidos nos campos “social, econômico e intelectualmente”, são os principais problemas a serem enfrentados para a efetivação plena da Agenda 2030, em um caráter de cooperação em favor da justiça social equitativa.

Neste contexto, a Agenda 2030 confirma a hipótese apresentada ainda fase de modelagem inicial do projeto acadêmico, configurando-se um importante ferramenta de inclusão sustentável da sociedade, pois objetivam de forma clara a erradicação da pobreza e a promoção de uma vida digna para todos os habitantes do planeta. De forma especial, a partir de seu caráter cooperativo na construção e efetivação de direitos que transcendam tão somente as oportunidades econômicas, mas também, garantam a humanização de políticas que contemplem um sistema de equidade social e possibilitem a igualdade social substancial.

Para sua plenitude, importante contribuição nos traz os estudos e pesquisas do Capítulo 1 ao nos situarmos nos entendimentos históricos e sociais para delimitarmos a introdução a temas como os avanços a partir das propostas da ONU ao longo dos anos na busca pela amplitude de oportunidades a sociedade, bem como da conceituação e diferenciação da pobreza, da desigualdade (e seu aumento significativo nos últimos anos) e de questões atreladas ao subdesenvolvimento, fazendo a ligação com as alterações econômicas, a globalização, as alterações na

economia mundial e o desenvolvimento socioeconômico no cenário atual. As contribuições da pesquisa nos situam a realidade e os dilemas a serem enfrentados por entes estatais e signatários para o desenvolvimento da Agenda ODS em cada um dos cenários apresentados, respeitando suas condições regionais, políticas e econômicas.

O Capítulo 2, elenca de forma sistêmica a Agenda 2030 em sua condição de documento produzido e ratificado pelos 193 Estados, como ferramenta de inclusão e erradicação da pobreza extrema em todos os seus níveis, não se caracterizando apenas pela privação de alimentos, mas sim, pela privação de todas as oportunidades que garantam uma vida digna para os cidadãos hoje e no futuro. A identificação das faces indissociáveis da Agenda 2030 (econômica, social e ambiental) possibilita um entendimento de caráter transversal e transdisciplinar de formação de cada objetivo de desenvolvimento traçado pelo documento internacional, colocando o mundo como um ente social interativo, intersetorial e transversal para o desenvolvimento de estratégias que envolvam uma gama de organizações federais e públicas, da sociedade civil ou governamental, na realização de uma planificação macro de garantia real cidadã, em seus planos estratégicos, de ação, de legitimidade e efetivação.

Dessa forma, superar as barreiras que impedem a implementação dos ODS’s em cada ente signatário, integrando políticas de Estado (fortes, contínuas e permanentes no tempo e no espaço), com crescimento econômico que respeite um meio ambiente sustentável e integre todas as estafes sociais, é um importante passo rumo a efetivação da Agenda 2030, especialmente na América Latina e no Brasil. As atuais políticas voltadas ao atendimento de demandas diversas ao interesse da coletividade e a redução das desigualdades sociais (em uma crescente nos Estados neoliberais), além da supressão de direitos e o desinteresse governamental são prejudiciais aos ideais traçados e ratificados pelos países, na busca de soluções de integração mundial para o alcance pleno e efetivo da justiça social equitativa. Uma pesquisa mais aprofundada sobre o tema deve ser fomentada, visando a complementariedade e acompanhamento de cada ODS’s, assim como o entendimento da sociedade no que tange a importância da Agenda 2030 e de suas faces, não somente no combate efetivo à miséria, as desigualdades sociais e aos autoritarismos estatais, mas sim, para a garantia de uma sociedade justa e igualitária, que não comprometa o futuro das gerações vindouras.

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