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O Espírito e a Alma

No documento Angelologia e Antropologia (páginas 119-129)

ANTROPOLOGIA Doutrina do Homem

8. O Espírito e a Alma

O Espírito. É imperativo que um crente saiba que tem um espírito, visto que toda comunicação de Deus com o homem ocorre ali. Se o crente não discerne seu próprio espírito, ele, invariavelmente, desconhece como comungar com Deus no espírito. Substitui, facilmente, os pensamentos ou emoções da alma pelas obras do espírito. Dessa forma, ele confina a si mesmo à esfera exterior, sempre incapaz de alcançar a esfera espiritual.

Eis algumas referências: 1Co 2.11 fala do "espírito do homem que nele está"; 1Co 5.4 menciona "meu espírito". Rm 8.16 diz "nosso espírito"; 1Co 14.14 usa "meu espírito"; 1Co 14.32 fala dos "espíritos dos profetas"; Pv 25.28 faz alusão ao "seu próprio espírito"; Hb 12.23 registra "os espíritos dos justos aperfeiçoados"; Zc 12.1 declara que "o Senhor... formou o espírito do homem dentro dele".

Os versos das Escrituras acima são suficientes para provar que nós, seres humanos, possuímos um espírito humano. Este espírito não é sinônimo da nossa alma, nem é o mesmo que o Espírito Santo. Nós adoramos a Deus neste espírito.

Segundo o ensino da Bíblia e a experiência dos crentes, pode-se dizer que o espírito humano inclui três partes, ou em outras palavras, pode-se dizer que ele tem três funções principais: consciência, intuição e comunhão.

A consciência é o órgão do discernimento, que distingue o certo do errado, mas não por meio da influência do conhecimento acumulado na mente, senão por um julgamento espontâneo e direto. Frequentemente o raciocínio justifica

coisas que nossa consciência julga. O trabalho da consciência é independente e direto; não se curva às opiniões exteriores. Se o homem agir errado, ela levanta sua voz de acusação.

A intuição é o órgão sensitivo do espírito humano. É tão diametralmente diferente do sentido físico e da alma, que é chamado intuição. Ela envolve um sentimento direto e independente de qualquer influência exterior. Aquele conhecimento que chega a nós, sem qualquer ajuda da mente, emoção ou vontade, chega intuitivamente. Nós realmente "conhecemos" através da nossa intuição; nossa mente simplesmente nos ajuda a "entender". As revelações de Deus e todos os movimentos do Espírito Santo tornam-se conhecidos do crente por meio da sua intuição. O crente deve, portanto, estar atento a estes dois elementos: a voz da consciência e o ensino da intuição.

Comunhão é adorar a Deus. Os órgãos da alma são incompetentes para adorar a Deus. Deus não é percebido pelos nossos pensamentos, sentimentos ou intenções, pois Ele só pode ser conhecido diretamente em nosso espírito. Nossa adoração a Deus e as comunicações de Deus conosco são diretamente no espírito. Elas acontecem no "homem interior" e não na alma ou no homem exterior.

Podemos concluir então que estes três elementos da consciência, intuição e comunhão estão profundamente correlacionados e funcionam coordenadamente. O relacionamento entre a consciência e a intuição é que a consciência julga segundo a intuição; ela condena toda conduta que não segue as direções dadas pela intuição. A intuição está relacionada com a comunhão ou adoração, visto que Deus é conhecido pelo homem intuitivamente e revela Sua vontade ao homem na intuição. Medida alguma de expectativa ou dedução nos concede o conhecimento de Deus.

Pode-se observar imediatamente, dos seguintes três grupos de versos bíblicos, que nosso espírito possui a função

da consciência (não dizemos que o espírito é a consciência), a função da intuição (ou sentido espiritual), e a função da comunhão (adoração).

A Função da Consciência no Espírito do Homem: "O Senhor teu Deus lhe endurecerá o espírito" (Dt 2.30); "Salva os contritos de espírito" (Sl 34.18); "Põe um espírito novo e reto dentro de mim" (Sl 51.10); "Tendo Jesus dito isto, turbou-se em espírito" (Jo 13.21); "Revoltava-se nele o seu espírito, vendo a cidade cheia de ídolos" (At 17.16); "O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Rm 8.16); "Presente no espírito, já julguei, como se estivesse presente" (1Co 5.3); "Não tive descanso no meu espírito" (2Co 2.13); "Porque Deus não nos deu o espírito de covardia" (2Tm 1.7).

A Função da Intuição no Espírito do Homem: "O espírito da verdade está pronto" (Mt 26.41); "Mas Jesus logo percebeu em seu espírito" (Mc 2.8); "Ele, suspirando profundamente em seu espírito" (Mc 8.12); "Comoveu-se (Jesus) em espírito" (Jo 11.33); "Paulo foi pressionado no espírito" (At 18.5); "Sendo fervoroso de espírito" (At 18.5); "Eu, constrangido no meu espírito, vou a Jerusalém" (At 20.22); "Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está" (1Co 2.11); "Porque recrearam o meu espírito assim como o vosso" (1Co 16.18); "O seu espírito tem sido recreado por vós todos" (2Co 7.13).

A Função da Comunhão no Espírito do Homem: "Meu espírito exulta em Deus meu Salvador" (Lc 1.47); "Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade" (Jo 4.23); "Deus, a quem sirvo em meu espírito" (Rm 1.9); "Para servirmos em novidade de espírito" (Rm 7.6); "Recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai" (Rm 8.15); "O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito" (Rm 8.16); "O que se une ao Senhor é um espírito com ele" (1Co 6.17); "Cantarei com o espírito" (1Co 14.15); "Se bendisseres com o espírito" (1Co 14.16); "E levou-me um espírito" (Ap 21.10).

Por estas Escrituras podemos saber que nosso espírito possui, pelo menos, estas três funções. Embora os não regenerados ainda não possuam vida, eles, todavia, possuem estas funções (mas o culto deles é de espíritos maus). Algumas pessoas manifestam mais destas funções enquanto que outras menos. Entretanto, isto não implica que não estejam mortos em delitos e pecados. O Novo Testamento não considera os que têm uma consciência sensitiva, intuição aguda ou tendência e interesse espiritual, como sendo indivíduos salvos. Tais pessoas apenas nos provam que, à parte da mente, da emoção e da vontade da nossa alma, também temos um espírito. Antes da regeneração, o espírito está separado da vida de Deus; só depois dela é que a vida de Deus e do Espírito Santo habita em nosso espírito. Eles foram, então, vivificados para serem instrumentos do Espírito Santo.

Nosso alvo, ao estudar a importância do espírito, visa capacitar-nos a entender que nós, como seres humanos, possuímos um espírito independente. O espírito não é a mente, nem a vontade, nem a emoção do homem; pelo contrário, ele inclui as funções da consciência, da intuição e da comunhão. É aqui no espírito que Deus nos regenera, nos e n s i n a e n o s c o n d u z a o S e u d e s c a n s o . M a s , lamentavelmente, devido aos longos anos de cativeiro à alma, muitos cristãos conhecem muito pouco do seu espírito. Devemos estremecer diante de Deus e pedir a Ele que nos ensine através da experiência, o que é espiritual e o que é da alma.

Antes do crente nascer de novo, seu espírito torna-se tão submerso e cercado por sua alma, que é impossível para ele distinguir se algo emana da alma ou do espírito. As funções do último misturam-se com as da anterior. Além disso, o espírito perdeu sua função primária - para com Deus, pois está morto para Deus. Assim parecia que ele se tornou um acessório da alma. E quando a mente, emoção e vontade se fortalecem, as funções do espírito tornam-se tão eclipsadas a

ponto de fazê-las quase desconhecidas. É por isso que deve haver a obra de separação entre a alma e o espírito depois que o crente é regenerado.

Examinando as Escrituras, parece que um espírito não regenerado funciona do mesmo modo que a alma. Os seguintes versos ilustram isto: "Seu espírito estava perturbado" (Gn 41.8); "Então o espírito deles se abrandou para com ele" (Jz 8.3); "O que é de espírito precipitado exalta a tolice" (Pv 14.29); "O espírito abatido seca os ossos" (Pv 17.22); "Os errados de espírito" (Is 29.24); "Uivareis pela angústia de espírito" (Is 65.14); "Seu espírito se endureceu" (Dn 5.20).

Estas passagens mostram-nos as obras do espírito não regenerado e indicam como são semelhantes às da alma. A razão porque o espírito, e não a alma, é mencionado, visa revelar o que aconteceu nas profundezas do homem. Isto mostra como o espírito do homem veio a ser controlado e influenciado completamente por sua alma, com o resultado de que ele manifesta as obras da alma. O espírito, entretanto, ainda existe porque estas obras procedem do espírito. Embora governado pela alma, o espírito não deixa de ser um órgão.

9. A Alma

Conceito Filosófico e Religioso. A noção de alma como "sopro", princípio ativo do corpo, acha-se em quase todos os povos e culturas, tornando-se objeto de constante elaboração filosófica, desde os pitagóricos até a teologia contemporânea ou a psicanálise de Jung.

Definida como elemento vital e espiritual do ser humano, a alma foi sempre um dos problemas mais constantes da maior parte das religiões e filosóficas de todos os tempos. Diversas manifestações religiosas encontraram nela seu

interesse principal, como o animismo e o espiritismo, e também algumas correntes filosóficas, especialmente as originárias do platonismo, que defendia a imortalidade da alma e a metempsicose (transmigração das almas).

O dualismo inerente à abordagem platônica é uma herança do orfismo e do pitagorismo: a alma pertence à esfera divina, ao mundo das idéias e das formas, confundindo-se com estas e sendo, por isso, eterna, imortal, indestrutível. "O corpo é a prisão da alma", ensina Platão, correspondendo ela, assim, a uma entidade oposta à existência corpórea, a que só pode chegar após a queda.

A escolástica representa mais um passo adiante: para Tomás de Aquino, a alma é a forma substancial do corpo. Escolásticos posteriores ensinaram, todavia, que existe uma outra forma do corpo além da alma. Esta, para eles, é bastante simples, mas possui "faculdades", que são como seus acidentes. Cada experiência acrescentaria à alma uma nova forma acidental. Por suas muitas implicações, o problema não é esquecido por Descartes, que na VII Meditação do Discours de la méthode (Discurso sobre o Método), afirma ser a alma uma questão tão importante quanto a de Deus.

Na teologia de Martinho Lutero, em Das Magnificat (1521) mostra que as Escrituras dividem o homem em três partes e que "a alma é o mesmo espírito... contudo, em outra operação. O espírito é a casa onde habita a palavra de Deus, e a alma faz que o corpo tenha vida".

O calvinista suíço Emil Brunner sustenta que não é a alma que distingue o homem como homem, mas a mente e o espírito. Para ele, o fato de se considerar a alma como base do espírito - e unida a este até a identidade - é que faz mais complexa a relação entre ambos.

Segundo Brunner, a alma une o homem com o mundo da natureza e das coisas por intermédio do corpo, o qual relaciona a pessoa humana com o mundo.

O teólogo suíço Karl afirma: "O homem é a alma de seu corpo, a alma racional guiando o organismo vegetativo e animal que está a seu serviço. Mas é um só e o mesmo ser, não dois domínios separados; trata-se sempre de um todo, do homem".

O teólogo protestante Rudolf Kittel, acentua igualmente a unidade da natureza humana. Essa é também a direção da teologia católica mais recente, quer em seu novo catecismo, quer na orientação divulgada pelo concílio ecumênico Vaticano II.

Identificada com animais em diversas mitologias, a alma, ou sua noção, foi inteiramente rejeitada por materialistas modernos. "Teoricamente uma tolice", para Ludwig Feuerbach, reduz-se a funções cerebrais cada vez mais conhecidas, para outros autores.

9.1. Conceito Bíblico - Teológico.

Além de ter um espírito que o capacita a ter comunhão com deus, o homem também possui uma alma, sua consciência própria. Ele torna-se consciente da sua existência pela obra da alma. Ela é a sede da sua personalidade. Os elementos que nos fazem seres humanos pertencem à alma. Intelecto, pensamento, ideais, amor, emoção, discernimento, escolha, decisão etc., são apenas as várias experiências da alma.

Já foi explicado que o espírito e o corpo estão fundidos na alma, a qual, por sua vez, forma o órgão da nossa personalidade. É por isso que, às vezes, a Bíblia chama o homem de "alma", como se o homem tivesse apenas esse

elemento. Por exemplo: Gn 12.5 refere-se às pessoas como "almas". Quando Jacó trouxe sua família inteira para o Egito, novamente é registrado que "todas as almas da casa de Jacó, que vieram para o Egito eram setenta" (Gn 46.27). Inúmeros exemplos ocorrem na linguagem original da Bíblia, onde "alma" é usada em lugar de "homem". Porque a sede e essência da personalidade é a alma. Compreender a personalidade do homem é compreender sua pessoa. A existência, características e vida do homem estão todas na alma. A Bíblia, por conseguinte, chama o homem de "uma alma".

O que constitui a personalidade do homem são as três principais faculdades: vontade, mente e emoção. Vontade é o instrumento para nossas decisões e revela nosso poder de escolha. Ela manifesta nossa disposição ou indisposição: "queremos" ou "não queremos". Sem ela o homem é reduzido a um autômato. A mente, o instrumento para nossos pensamentos, manifesta nosso poder intelectual. Dela surge a sabedoria, o conhecimento e o raciocínio. A falta dela faz o homem tolo e embotado. O instrumento para os nossos gostos e antipatias é a faculdade da emoção. Por meio dela somos capazes de expressar amor ou ódio e sentir alegria, ira, tristeza ou felicidade. Qualquer falta dela tornará o homem tão insensível como pau ou pedra.

Um estudo cuidadoso da Bíblia fornecerá a conclusão de que essas três faculdades principais da personalidade pertencem à alma. As passagens das Escrituras são muitas, para citá-las todas. Por isso, apenas algumas citações podem ser enumeradas aqui:

9.2. A Faculdade Volitiva da Alma

“Não me entregues à vontade (original, "alma") dos meus adversários" (Sl 17.12); "Tu, Senhor, não o entregarás à vontade (original, "alma") dos seus inimigos" (Sl 41.2); "Te

entreguei à vontade (original, "alma") dos que te odeiam" (Ez 16.27); "Deixá-las ir à sua vontade" (original, "alma") (Dt 21.14); "Eia! Cumpriu-se o nosso desejo" (original, "alma") (Sl 35.25). "Ou jurar, ligando-se" (original, "alma") (Nm 30.2); "Disponde, pois, agora o vosso coração e a vossa alma para buscardes ao Senhor vosso Deus" (1Cr 22.19); "Eles desejam e elevam suas almas para voltar e lá habitar" (Jr 44.14); "Nessas coisas a minha alma recusa tocar" (Jó 6.7); "Minha alma escolhe antes, o estrangulamento e a morte do que meus ossos" (Jó 7.15). A "vontade" ou "coração", aqui, indicam a vontade humana. "Disponde vosso coração", "elevam suas almas", "recusam" e "escolhem" são todos exercícios da vontade, tendo suas fontes na alma.

9.3. A Faculdade Intelectual ou Mental da Alma

"A que levantam eles sua alma, seus filhos e suas filhas" (Ez 24.25); "Não é bom que uma alma esteja sem conhecimento" (Pv 19.2); "Até quando encherei de cuidados a minha alma?" (Sl 13.2); "Maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem" (Sl 139.14); "Minha alma ainda os conserva na memória" (Lm 3.20); "O conhecimento será aprazível à tua alma" (Pv 2.10); "Guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso... assim serão eles vida para a tua alma" (Pv 3.21,22); "Saiba que é assim a sabedoria para a tua alma" (Pv 24.14). Aqui "conhecimento, "conselho", "levantam", "memória" etc., existem como as atividades do intelecto ou mente do homem, as quais a Bíblia indica como que provindo da alma.

9.4. A Faculdade Emotiva da Alma

(A) Emoções de Afeição

"A alma de Jônatas ligou-se com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma" (1Sm 18.1); "Tu, a quem ama a minha alma" (Ct 1.7); "A minha alma engrandece ao Senhor" (Lc 1.46); "Sua vida abomina o pão e a sua alma a

comida apetecível" (Jó 33.20); "A quem a alma de Davi aborrece" (2Sm 5.8); "Minha alma irritou-se com eles" (Zc 11.8); "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus... de toda a sua alma" (Dt 6.5); "Minha alma está cansada da minha vida" (Jó 10.1); "A sua alma aborreceu toda sorte de comida" (Sl 107.18).

(B) Emoções do Desejo

"Por tudo o que tua alma desejar... ou por tudo o que te pedir a tua alma" (Dt 14.26); "O que tua alma pode dizer" (1Sm 20.4); "A minha alma suspira, sim, desfalece pelos átrios do Senhor" (Sl 84.2); "Os desejos de tua alma" (Ez 24.21); "Assim minha alma anseia por ti ó Deus" (Sl 42.1); "Minha alma te deseja de noite" (Js 26.9); "A minha alma se compraz" (Mt 12.18).

(C) Emoções do Sentimento e Percepção

"Uma espada transpassará tua própria alma" (Lc 2.35); "A alma de todo o povo estava amargurada" (1Sm 30.6); "Sua alma se afligiu pela miséria de Israel" (Jz 10.16); "Sua alma está em amargura" (2Rs 4.27); "Até quando afligires a minha alma" (Jó 19.2); "Minha alma se alegrará no meu Deus" (Is 61.10); "Alegra a alma do teu servo" (Sl 86.4); "Desfalecia-lhes a alma" (Sl 107.5); "Por que estás abatida, ó minha alma" (Sl 42.5); "Volta, minha alma, ao teu repouso" (Sl 116.7); "A minha alma se consome de anelos" (Sl 119.20); "Doçura para a alma" (Pv 16.24); "Deleite vossa alma com a gordura" (Is 55.2); "Dentro de mim desfalecia a minha alma" (Jn 2.7); "A minha alma está triste" (Mt 26.38); "Agora a minha alma está perturbada" (Jo 12.27); "Afligia todos os dias a sua alma justa" (2Pe 2.8).

Podemos descobrir, nas observações acima com respeito às várias emoções do homem, que nossa alma é capaz de amar e odiar, de desejar e aspirar, de sentir e perceber.

No documento Angelologia e Antropologia (páginas 119-129)