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O estimulo econômico à cooperação para a gestão dos resíduos

PARTE II – GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 32 

2. A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NA POLÍTICA NACIONAL DE

2.2  Instrumentos de implementação da gestão integrada dos resíduos sólidos 64 

2.2.3 Instrumentos econômicos aplicáveis à gestão e gerenciamento dos

2.2.3.2   O estimulo econômico à cooperação para a gestão dos resíduos

Art. 31, I, b) investimento no desenvolvimento, fabricação e na colocação no mercado de produtos: cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos sólidos.

V – estruturação de sistemas de coleta seletiva e

de logística reversa; Art. 33 – são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa (...), os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes.

Art. 36 – No âmbito da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, cabe ao titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, observado, se houver, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos; II – estabelecer sistema de coleta seletiva.

VIII – desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos.

Art. 31, I, a) que sejam aptos, após o uso pelo consumidor, à reutilização, à reciclagem ou a outra forma de destinação ambientalmente adequada.

2.2.3.2 O estimulo econômico à cooperação para a gestão dos resíduos sólidos

A cooperação figura na Lei da PNRS como opção, porém dispõe de instrumentos econômicos para incentivá-la.

A cooperação pode ser entre entes públicos, como para os planos microrregionais, planos de resíduos de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas (art. 16, § 1.º) e planos intermunicipais de resíduos (art. 18, § 1.º, I). Haverá prioridade no acesso aos recursos da União, incentivando a atuação compartilhada ou consorciada132 (art.

132 Art. 8.º, XIX: “São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros: incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de cooperação entre os entes federados, com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à redução de custos envolvidos”.

45), com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à redução de custos133 envolvidos.

A prioridade de acesso aos recursos da União também está prevista aos Municípios que implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de matérias reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas e baixa renda (art. 18, § 1.º, II). Sendo esta cooperação entre um ente público e um ente particular.

Há previsão de incentivo para a cooperação entre particulares, na criação e desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis (art. 8.º, IV).

A cooperação técnica e financeira, entre as diferentes esferas do poder público e destas com o setor empresarial, para a gestão integrada de resíduos sólidos (art. 7.º, VIII) e para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos, disposição final ambientalmente adequada de rejeitos (art. 8.º).

Ao inscrever o princípio da Cooperação entre as esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade o legislador prevê a necessidade de estabelecimento de uma relação baseada na colaboração entre indivíduos e organização para lidar com os resíduos sólidos, com a finalidade de incrementar o alcance dos objetivos que, em muitos casos, são comuns.134

O Decreto n. 7.404/2010 trouxe uma relação de possíveis medidas indutoras, com destaque:

133 De acordo com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, o custo de disposição final em aterro sanitário para municípios de pequeno porte, em 2008, foi de R$ 54,25/t, enquanto para os de médio porte foi de 35,46/t e os de grande porte R$ 33,06. Como esperado, o custo tende a diminuir conforme se aumenta a escala.

134 SILVA FILHO, Carlos Roberto Vieira da; SOLER, Fabrício Dorado. Gestão de resíduos sólidos: o que diz a lei. 2. ed. São Paulo: Trevisan, 2013.

a) incentivos fiscais,135 financeiros136 e creditícios;137

b) cessão de terrenos públicos;

c) subvenções econômicas; e

c) pagamentos por serviços ambientais, nos termos definidos na legislação.138

Em 22 de novembro de 2011, foi editado o Decreto n. 7.619/2011, que regulamenta a concessão de crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI na aquisição de resíduos sólidos a serem utilizados como matérias primas ou produtos intermediários na fabricação de seus produtos. Os resíduos sólidos deverão ser adquiridos diretamente das cooperativas de materiais recicláveis, constituídas de no mínimo, vinte cooperados, pessoas físicas, sendo vedada, neste caso, a participação de pessoas jurídicas. Os resíduos sólidos de que trata o Decreto se referem a determinadas classes de produtos139

135 Cobrança de valor menor ou não cobrança de impostos de competência do ente que instituiu incentivo.

136 Concessão de valores pecuniários. 137 Créditos financeiros facilitados.

138 Segundo Ana Maria Nusdeo “a expressão ‘serviços ambientais’ pode ser utilizada para designar duas categorias diferente. Em primeiro lugar, os chamados produtos ambientais utilizados diretamente pelo ser humano para consumo ou comercialização, tais como água, frutos, madeira, carne, semente e medicinais. Por serem usados diretamente, há maior facilidade para sua valoração. Mas a própria essência desses bens usufruídos pressupões uma segunda categoria de serviços relativos ao suporte da natureza, tais como polinização natural ciclagem de nutrients no solo, o fluxo de genes, a manutenção do volume e qualidade dos resursos hídricos, o sequestro de carbono que permite a estabilização climática, entre outros. E existe referência à expressão “serviços ambientais” no cenárioo de discussão em torno do comércio intenacional de produtos e serviços relacionados à melhora da qualidade ambiental ou à redução domimpacto negative de determinadas atividades, tais como os equipamentos, materiais e tecnologias de destinados ao saneamento ambiental e ao controle da poluição” (NUSDEO, Ana Maria de Oliveira. Pagamento por serviços ambientais: sustentabilidade e disciplina jurídica. São Paulo: Atlas, 2012).

139 Desperdícios, resíduos e aparas de plásticos; papel ou cartão para reciclar – desperdícios e aparas; cacos, fragmentos e outros desperdícios de vidro, vidro em blocos ou massas; desperdícios e resíduos de ferro fundido, ferro ou aço; desperdícios de ferro ou aço em lingotes; desperdícios e resíduos de cobre; desperdícios e resíduos de níquel; desperdícios e resíduos de alumínio; desperdícios e resíduos de chumbo, desperdício e resíduos de zinco.

previstas na Tabela de Incidência do Imposto sobre produtos industrializados – TIPI bem como aqueles descritos em destaques “Ex” agregados a esses mesmos códigos.

Instaura-se a era em que os instrumentos econômicos passam a ser jurídicos instrumentalizando a sustentabilidade constitucionalmente instituída.

CONCLUSÃO

A Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos determinou que o “lixo” até então abandonado passasse a ser gerido pelo Poder Público, setor empresarial e coletividade exigindo destes uma mudança na compreensão, administração e manejo dos resíduos sólidos.

A gestão jurídica deve proteger a saúde pública e a qualidade ambiental, assim como promover o aproveitamento econômico, social e ambiental dos resíduos sólidos. A gestão, portanto, deve minimizar os aspectos negativos dos resíduos sólidos – poluente, gerador de custos – e maximizar os seus aspectos positivos – bem econômico e de valor

social gerador de renda e cidadania. Neste sentido os instrumentos jurídicos foram

positivados destacando-se: os planos de resíduos sólidos que consolidam as metas e estratégias para a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos; a educação ambiental como instrumento essencial para a mudança de paradigma imposta pela Lei da PNRS nos seus destinatários e os instrumentos econômicos que permeiam toda a Lei da PNRS em razão do seu caráter indispensável para efetivação da gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos.

Nos termos da lei a gestão é ampla, regula todo o ciclo de vida do produto, desde o seu projeto, buscando padrões sustentáveis de produção e consumo, além da

destinação final ambientalmente adequada.

A irresponsabilidade foi substituída pela responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos impondo à todos os que participam da cadeia de geração de resíduos sólidos suas respectivas obrigações. Sendo a coleta seletiva e os sistemas de logística reversa as principais ferramentas de implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. A logística reversa é um instrumento que concretiza e simboliza a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos porque restitui os resíduos sólidos ao setor empresarial, através de um sistema de atribuições individualizadas dos consumidores, distribuidores, comerciantes, importadores e fornecedores internalizando as respectivas externalidades negativas. Entre os instrumentos de implementação de logística reversa sobressai o acordo setorial, por ser um

instrumento no qual o setor público consigna ao setor privado a tomada de decisão para a consecução da sua obrigação de estruturação e implantação da logística reversa.

A gestão jurídica dos resíduos sólidos está posta e os instrumentos determinados; basta que cada um, Poder Público, setor empresarial e coletividade, realize o seu dever instituído na Lei da PNRS, decorrente do pacto do Estado Democrático de Direito, para que a gestão jurídica dos resíduos sólidos 140 seja efetivada, concretizando o desenvolvimento sustentável.

140 Quadro Gestão integrada de resíduos sólidos para transformação

“Lixo” Resíduo Sólido

Abandono Gestão Irresponsabilidade Responsabilidade compartilhada

Produção Produção sustentável

Consumo Consumo Sustentável

Disposição inadequada Destinação final ambientalmente adequada “Lixão” Aterro

Coleta Coleta seletiva

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