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O manual de identidade visual

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5 A IDENTIDADE INSTITUCIONAL DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E

5.3 Política de comunicação social

5.3.1 O manual de identidade visual

A marca faz parte do nosso convívio social, sendo facilmente encontrada nos diversos ambientes da sociedade contemporânea que vai desde o real ao virtual, passando pelos produtos e serviços da moda, da religião, de um simples carro ao mais sofisticado; quer dizer, nada deixa de ter o alcance da marca, proporcionando uma verdadeira onipresença social pelo fato de sua grande exposição e, por conta disso, recebe a denominação de instituição social. A marca de uma organização pode representar valores econômicos bastante expressivos, podendo chegar a grandes cifras em seu valor de mercado, podendo ser conhecidas anualmente, através de publicação na Revista “Business Week” que lista as 100 maiores de quase todos os setores econômicos de todo o mundo em um ranking conhecido como “Best Global Brands”. A definição de marca, juntamente com a de logotipo, apresentam várias correntes de autores que descrevem sobre os seus significados e, dentre todas as definições, destaca-se a definida pela American Marketing Association (apud LUPETTI, 2003, p. 29), onde a marca é “um nome, designação, sinal, símbolo ou combinação dos mesmos, que tem o propósito de identificar bens e serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e de diferenciá-los de concorrentes” e, logotipo, também é definida pela mesma associação como:

“... a parte da marca que é reconhecível, mas não é pronunciável, como um símbolo, desenho ou cores e formatos de letras distintas”.

A escolha do nome, durante a criação da marca, é uma das mais importantes etapas – senão, a mais importante! –, pois é uma tarefa que requer muito estudo e pesquisa, por parte dos profissionais responsáveis pelo processo, devendo estar atentos aos critérios pré- estabelecidos na hora de sua definição. A respeito dos critérios para se escolher um nome, Carlos Ávalos (2010, p. 83-89) relaciona 12 nomes para que se tornem eficazes: I) significativo; II) memorável; III) orientado para o futuro; IV) de aspecto amplo; V) levar em conta o público-alvo; VI) ter em mente o atual portfólio de produtos e serviços; VII) positivo; VIII) som e boa aparência; IX) factível de ser protegido; X) motivar comentários; XI) se já tem um nome não troque; e XII) sobrenomes ou nomes de fantasia. E, os seus cinco tipos de

nomes, que são: I) os de fundadores; II) descritivo; III) inventado; IV) metafórico; e V) siglas. Outro aspecto a se considerar, durante a definição de uma marca, está relacionado à elaboração de uma tagline ou slogan, que são respectivamente:

Entende-se por tagline a uma frase que vem imediatamente debaixo do logotipo da companhia. Normalmente sintetiza o conceito ou essência por trás da promessa de marca; para nós a palavra slogan resulta mais familiar e cumpri a mesma função exceto que muitas vezes é uma frase de campanha e não uma expressão estratégica. (ÁVALOS, 2010, p. 89, tradução nossa).

Deve-se levar em conta também que muitas frases que, originariamente nasceram como slogans, tem terminado como taglines, e isso é bem característico em campanhas publicitárias. Para Carlos Ávalos (2010, p. 90), existem cinco tipos de taglines a serem descritos, como os imperativos, descritivos, superlativos, provocativos e específicos; e a elaboração das taglines apresentam alguns pontos que devem ser levados em consideração:

1. Ser curto

2. Diferenciar-se da competência 3. Ser único e original

4. Capturar a essência da marca e seu posicionamento 5. Ser fácil de pronunciar e de recordar

6. Motivar uma resposta emocional (ÁVALOS, 2010, p. 89, tradução nossa).

Figura 6 – A composição da marca dos Institutos Federais

A figura 6 mostra uma das aplicações horizontais da marca dos Institutos Federais (no caso, o do Estado do Acre) que faz parte do “Manual de Aplicação da Marca (edição 2015)” e que serve como modelo para todas as unidades e campi espalhados pelo país. A concepção de criação da marca deu-se a partir do homem integrado e funcional, através da inserção de todos os módulos e estando encaixados em formato de rede, trazendo uma reflexão central acerca do pensamento do homem e objeto da educação, formação e capacitação. A marca é composta pela cor vermelha, representando o pensamento forte, expresso e com energia; e o verde, através da ecologia, expressando a harmonia e integração na rede – lembrando que para usar de forma correta, deve-se observar aos padrões das versões RGB27, Hexadecimal28, CMYK29e PANTONE30. A família tipográfica utilizada na composição da marca é a Open Sans, nas versões bold e regular, que podem ainda ser utilizadas em textos complementares e nos materiais de divulgação, na variação de sua família.

O IFPI não possui um Manual de Identidade Visual próprio, porém possui uma seção em seu portal institucional que disponibiliza todas as marcas da instituição e dos campi em formatos digitais (png31 e ai32) para download, além do “Manual de Uso da Marca do Governo Federal” elaborado pela Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República; e do “Manual de Uso da Marca dos Institutos Federais”, desenvolvido pelo Ministério da Educação. Todo trabalho de preservação da marca do IFPI está em conformidade com o “Manual de Aplicação da Marca (edição 2015)” que foi desenvolvido, em 2014, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) e programadores visuais da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para fazerem uma readequação da marca dos Institutos Federais e está composto por: apresentação, a marca, construção, aplicações, reserva de integridade, redução de integridade, redução máxima, cores, tipografia, usos incorretos, assinatura cooperada e aplicação sobre fundos. O trabalho desenvolvido teve o objetivo de preservar as características da marca, no intuito de criar a identidade de marca dos Institutos Federais,

27 Abreviatura do sistema de cores aditivas formado por Vermelho, Verde e Azul. 28

Sistema de numeração posicional que representa os números em base 16, portanto empregando 16 símbolos

29 Abreviatura do sistema de cores subtrativas formado por Ciano, Magenta, Amarelo e Preto

30 Sistema de cores composto por um único pigmento, sua identificação é dada por números e tem o objetivo de

trazer mais confiança e fidelidade nas cores das tintas: largamente utilizado na indústria gráfica.

31 Formato de dados utilizado para imagens, que surgiu em 1996 como substituto para o formato GIF, devido ao

fato deste incluir algoritmos patenteados.

32 Extensão de arquivos gráficos criados no Adobe I llustrator que pode ser aberto por ele ou em qualquer

através de seus diversos elementos que a caracterizam e, como resultado, dotar de uma personalidade.

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