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3. ENSINO JURÍDICO E MEDIAÇÃO

4.2 A mediação e os Núcleos de Prática Jurídica de Fortaleza – Ceará

4.2.3 O Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Farias Brito

O Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Farias Brito foi criado em 2003, com o objetivo proporcionar uma vivência prática de qualidade para os graduandos do curso de direito, aliando teoria e prática de modo a fazer com que os estagiários experimentem situações reais da atuação do Direito, complementando sua formação.

O Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Farias Brito foi criado em 2003 com o intuito de fornecer aos acadêmicos do Curso de Direito formação técnico-jurídica de qualidade, compreendendo as atividades de prática real relacionadas aos serviços de assistência e assessoria jurídica prestados aos necessitados sob a supervisão de professores- orientadores amplamente capacitados, e a prática simulada para consolidar os procedimentos e atos processuais relacionados a diversos ramos do direito, como o cível, o criminal, o trabalhista, o constitucional e o administrativo. (FONTENELE, 2012, p.16)

O NPJ está vinculado ao curso de Direito da Faculdade Farias Brito, possuindo atuações em diversos ramos do Direito e contando com uma gama de atividades para fornecer o máximo de oportunidades possíveis aos seus estagiários e solucionar e apoiar as demandas apresentadas à ele pela sociedade.

Entre as principais demandas abarcadas pelo NPJ da Faculdade Farias Brito, há predominância no Direito de Família as demandas de divórcio judicial e extrajudicial, alimentos, execução de alimentos, guarda, regulamentação de visitas e ações de investigação e negatória de paternidade. Na área cível há predominância de

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retificações de registros públicos, mandados de segurança, cobranças e indenizações. Na área criminal o NPJ desenvolve suas atividades não somente como Núcleo Especial da Defensoria Pública- Geral do Estado do Ceará, mas também como parceiro no Programa Reconstruindo a Liberdade, que visa dar acompanhamento a presos condenados e, durante a execução penal, verificar possibilidade de progressão de regime, dentre outros benefícios que possam ser alcançados por bom comportamento e trabalho. (FONTENELE, 2012, p.16)

Inclusive, seus alunos são estimulados a pesquisar, investigar e por em prática métodos adequados para a resolução de conflitos não violentos, dentre eles, a mediação. Contudo, o Núcleo de Prática Jurídica ainda não possui um projeto voltado especificamente para tais questões.

Cumpre destacar, também, que ainda há um caminho a ser percorrido no sentido de trazer ao NPJ a contribuição ofertada pela interdisciplinaridade. É essencial para a melhor aplicação do Direito a interação com outras ciências, principalmente a Psicologia, a Pedagogia e o Serviço Social, uma vez que é possível que umas se integrem com as outras para proporcionar ao assistido a capacidade de tomar suas próprias decisões e solucionar seu conflito.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desse modo, é perceptível que a mediação está presente, ainda que, muitas vezes, apenas nas atividades dos Núcleos de Prática Jurídica, na formação acadêmica dos cursos de graduação em Direito na cidade de Fortaleza – Ceará, em consonância com a importância que lhe vem sendo conferida – inclusive pela legislação nacional, com a resolução nº 125 de 2010 do CNJ, com o marco legal da mediação lei nº 13.140/2015 e com o Novo Código de Processo Civil de 2015.

Contudo, embora essa prática esteja amplamente difundida em vários cursos de Direito pela cidade, é necessário que haja um aperfeiçoamento de sua aplicação.

Nos cursos de referência percebemos uma atuação no sentido de priorizar essa prática como método adequado para resolução de conflitos não violentos, com a criação de Projetos, como é o caso do DIALOGAR, e de Núcleos, como é o caso do Núcleo de Mediação do SESED da UNIFOR.

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No entanto, mesmo nesses cursos que são referência entre o ensino jurídico da cidade de Fortaleza há a necessidade de aperfeiçoamento, tanto na estrutura – poderiam ser melhorados equipamentos, salas e móveis, por exemplo – quanto no período anterior a atuação no Núcleo de Prática Jurídica, falha configurada pela desestruturação do ensino jurídico nacional. É notório que falta preparo e capacitação dos estagiários que acompanham e realizam o processo de mediação, sendo esse muito superficial ou inexistente atualmente.

A mediação é um método que exige muita preparação e atenção aos princípios para ser aplicado corretamente, pois basta um erro para que a vontade da parte seja viciada, essa seja induzida a erro ou não se sinta autônoma o suficiente para tomar uma decisão acertada quanto à seu conflito.

Logo, não se pode relevar a parte preparatória e capacitante dos mediadores – o mesmo vale, inclusive, para núcleos de mediação comunitária, também existentes em relevante número em Fortaleza -, sob pena de estarmos realizando sessões de mediação vazias, nas quais ainda existirá um conflito, acordos serão redigidos, porém não cumpridos e consequências negativas virão, a médio/longo prazo, de maneira a complicara a situação atual.

Outro quesito que chama bastante atenção na pesquisa consta do fator da interdisciplinaridade nos Núcleos de Prática Jurídica. Constatamos a presença dessa importante ferramenta em apenas um núcleo investigado, algo inadmissível para cursos de graduação em Direito de reconhecido nível nacional – inclusive, com nota máxima atribuída pelo Ministério da Educação -, e que congregam, muitas vezes na mesma Universidade, tantos cursos e ciências que poderiam contribuir e ganhar aderindo à atuação nos Núcleos de Prática Jurídica.

Áreas do conhecimento como a Psicologia, a Pedagogia e o Serviço Social não podem ser deixados de fora dessa iniciativa. Muitas dificuldades estão presentes ao longo do caminho e nem sempre é possível realizar vínculos e convênios com o que aparentemente é a opção mais viável. Porém, não podemos deixar de fitar os verdadeiros objetivos por trás disso tudo: responder os anseios apresentados ao Direito – e as outras ciências – pela

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sociedade e a evolução e crescimento técnico-científico-teórico do Direito enquanto ciência.

Nesta toada, nossos esforços em alcançar um padrão cada vez maior de excelência serão sempre válidos e, um dia, devidamente recompensados e reconhecidos perante a comunidade acadêmica e perante a sociedade, que há de atestar o valor e a utilidade da ciência perante os conflitos do cotidiano e de uma geração inteira.

Assim, sempre é válido tentar novos convênios, novos vínculos, novas parcerias e olhar para aqueles que não parecem ser a opção mais óbvia. Uma vez que nosso objetivo é aquém de questões institucionais, é preciso se aliar à outros setores para que todos possam crescer e ganhar.

A sociedade, as Universidades, Faculdades e Núcleos de Prática Jurídica de Fortaleza – Ceará tem apenas a ganhar se unindo para, compartilhando experiências, melhorar a qualidade de seus serviços e a experiência acadêmica e prática de seus estagiários e alunos, devendo tal vínculo ter sido composto há muito tempo.

Finalmente, tece-se uma crítica ao currículo acadêmico nacional como um todo, que, vindo historicamente de crises e longos períodos de engessamento de conteúdo, vê, mais uma vez, o clamor social e científico pela mudança e alteração de seus “dogmas”.

É necessária e urgente a reformulação do Ensino Jurídico Nacional para atender as novas necessidades da sociedade pós-moderna – como a desburocratização da solução aos conflitos e litígios, mudança na mentalidade dos profissionais, que muitas vezes não pensam na melhor forma de resolver o impasse com o qual trabalham e uma reforma em um sistema político-jurídico que está ultrapassado frente as questões atuais.

Tal reformulação deve passar pela difusão da mediação e outros métodos de solução adequada para conflitos consensuais não violentos ao longo de todos os semestres da graduação em Direito, com o acréscimo de disciplinas que tratem do assunto e reestruturação das que já existem.

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Faz-se mister reformulação no sentido de enriquecer a experiência prática dos graduandos em Direito, que atualmente veem-se, muitas vezes, estudando uma ciência que está apenas nos livros e dentro do tribunais, que é irreal aquele indivíduo que sofre com conflitos e que, supostamente, deveria ser auxiliado pelo Estado a resolvê-los.

Afinal, de que vale a Justiça se praticada apenas sobre várias regras e a prioris, em detrimento da Justiça feita na realidade e na prática? Aonde está o interesse do Estado – representante do povo – em tutelar, verdadeiramente, o conflito vivenciado pela sua população? Aonde reside, de fato, o objetivo dos graduandos em Direito em estudar uma ciência que preza pela justa e equitativa resolução das divergências?

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