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a Elaboração de Vídeos de curta metragem.

Construir vídeos de curta metragem que representem os diferentes períodos históricos da evolução da humanidade referente ao trato epistemológico da Luta.

Contextualização crítica do processo histórico da Luta e sua caracterização na atual conjuntura cultural e social da Educação Física

TEXTO 2 – Orientação Teórico-Metodológica para a Elaboração de Texto Didático. Subsidiar a instrumentalização e operacionalização da intervenção na escola, frente ao trato pedagógico da Luta.

Inserção de instrumentos pedagógicos na organização do trato da Luta na escola.

TEXTO 3 – Orientação

Teórico-Metodológica para a Elaboração de Relato de Experiência.

Descrever as experiências exitosas vividas no cotidiano escolar, no intuito de enriquecer as discussões na formação inicial de professores de Educação Física.

Reflexão sobre os limites, desafios e possibilidades da realidade das escolas públicas.

TEXTO 4 – Orientação

para a Formatação do Relato de Experiência.

Estruturar cientificamente a formatação do relato de experiência, diante das normas acadêmicas.

Compreensão dos elementos estruturantes de uma produção acadêmica que possibilitou a análise da prática pedagógica da Educação Física escolar.

INSTRUMENTO 5 - Site

da Disciplina.

Ampliar as discussões em sala de aula diante um ambiente virtual construído para facilitar a interação social.

Inclusão de novas tecnologias e mediações pedagógicas que auxiliem o avanço das discussões em torno dos conteúdos tratados na aula.

12 Para uma maior análise ver o apêndice 5, 6, 7 e 8.

13 Esses instrumentos/textos estão em ordem cronológica sendo construídos para orientar na elaboração e

construção dos trabalhos solicitados durante a disciplina.

14 Chamamos de texto porque foram construídos pelos professores da disciplina em formato de texto de apoio

Cada texto serviu para instrumentalizar a prática pedagógica diante do trabalho desenvolvido pelos professores e acadêmicos. O texto I constituiu os elementos norteadores para a elaboração do filme de curta-metragem, produzido pelos acadêmicos, que representou os momentos históricos da evolução da Luta. O texto II tratou de textos didáticos e suas implicações para a ampliação da compreensão sobre o fenômeno tratado em sala de aula, como também subsidiar os acadêmicos para a intervenção na escola, elaborando mecanismos teórico-metodológicos para as estratégias de ensino. O texto III orientou a elaboração do texto sobre relato de experiência, momento a posteriori da intervenção na escola. Cada grupo produziu um texto contemplando os problemas, conflitos e desafios revelados na prática pedagógica nas aulas de Educação Física escolar. Em seguida, caracterizaram os mecanismos pedagógicos desenvolvidos no campo como possibilidades de ampliar o trato metodológico da Luta, tanto na universidade, quanto na escola. O texto IV serviu de orientação para a formatação do texto final, no intuito de adequar ao formato de apresentação em banner no seminário da disciplina. O V instrumento não foi exatamente um texto, como os outros, mas foi um site que serviu de troca de experiências e ampliação das discussões em sala de aula.

2.4 – Análise dos dados

Na Fase de análise e apresentação dos dados, inspiramo-nos na análise de conteúdo do tipo categorial por temáticas, subsidiados pelos estudos de Bardin (1988, p. 9), a qual define- se por

Um conjunto de instrumentos metodológicos cada vez mais sutis em constante aperfeiçoamento, que se aplicam a „discursos‟ (conteúdos e continentes) extremamente diversificados [...]. Enquanto esforço de interpretação, a análise de conteúdo oscila entre dois polos: do rigor da objetividade e da fecundidade da subjetividade.

Isso nos levou a conceber a rigorosidade metodológica nos esclarecimentos do modo de entender a pesquisa, bem como na organização dos elementos teóricos da Pesquisa Ação. As fases do ciclo de investigação, destacadas por Tripp (2005) e Franco (2005), já dão conta da legitimidade dos procedimentos metodológicos. No entanto os estudos de Bardin (1988) contribuem para entender melhor o que as descrições e análises sobre o monitoramento das experiências revelavam para a mudança e suas implicações para o universo acadêmico, na possibilidade de ampliar a fecundidade da subjetividade, ou seja, novas formas de aprofundar

a luta na dimensão da prática pedagógica na universidade como um polo de investigação sobre as dificuldades na escola, polo de ação.

Vêm aumentando os estudos na área que tomam por base os elementos didáticos da organização do trabalho pedagógico da Educação Física escolar e sua relação com os pressupostos teóricos do currículo da Educação Básica (ASSIS, 2011, TAVARES et al 2011, PEREIRA, 2010, SOUZA JÚNIOR, 2007) apropriando-se da técnica de análise de conteúdo para identificar categorias de análise empíricas e analíticas sobre os fenômenos do estudo.

Normalmente, as categorias analíticas são oriundas das reflexões teóricas sobre o objeto de estudo. Elas servem para aguçar o olhar do pesquisador sobre as categorias epistemológicas do estudo, facilitando o aprofundamento sobre os pressupostos que interferem na dinâmica de organização dos procedimentos metodológicos para o trabalho no campo. Por exemplo, nosso estudo tomou como categorias analíticas o ensino da luta, a formação profissional e a prática pedagógica. Essas categorias ampliaram os procedimentos e reflexões sobre como enxergar melhor os dados do campo, os quais deram origem às categorias empíricas, aquelas que constituem a compreensão do campo diante da resposta sobre a análise do objeto e do problema da pesquisa. Na análise de conteúdo, segundo Bardin (1988) e Tavares et al (2011), o campo se caracteriza como universo ou espaço de investigação para a coleta dos dados da pesquisa, nos quais são reveladas as categorias empíricas.

Diante da técnica de análise de conteúdo, o termo campo pode ter diversas conotações; pode ser espaço de intervenção pedagógica (escola, universidade, associação de moradores), onde o pesquisador vai investigar para coletar informações a fim de ampliar sua discussão com o objeto e o problema da pesquisa. Essa técnica pode também conduzir a uma reflexão aprofundada sobre os dados de uma descrição minuciosa a partir da fala de uma entrevista semiestruturada ou de um relatório de campo a partir de uma observação sistemática por um longo tempo no campo, como foi o nosso caso. Esse relatório do campo conduzirá o pesquisador a achar as categorias empíricas. Para esse procedimento é imprescindível destacar quais as unidades de contexto e de registro, no intuito de fundamentar as categorias empíricas. As categorias empíricas, enquanto procedimento metodológico que caracteriza a técnica de análise de conteúdo na coleta dos dados de investigação, podem ser feitas de duas formas: 1) tanto as categorias empíricas quanto as analíticas podem ser elaboradas antes da coleta de dados. O pesquisador preferiu compreender como são organizadas e sistematizadas as categorias de análise que ele julga importante no seu estudo. Portanto ele pode elaborar as categorias analíticas para compreender como as produções acadêmicas estão tratando dessas

temáticas, conforme (SOUZA JÚNIOR, 2007, PEREIRA, 2010, ASSIS, 2011), como também pode formular, antes de entrar no campo, as categorias empíricas para entender como os sujeitos de investigação tratam sua organização pedagógica nos diferentes espaços educativos.

A análise de conteúdo pode ter outra forma de proceder, 2) elas podem elaborar as categorias analíticas antes do processo, no intuito de ampliar sua reflexão sobre o objeto e sobre o problema, contribuindo com o “olhar” do pesquisador diante dos dados que forem aparecendo no campo de investigação. No entanto as categorias empíricas, os pesquisadores não as elaboram antes do processo. Não é um procedimento anterior. Pela teorização e descrição do campo vão aparecendo as categorias empíricas. Os sujeitos e o olhar aguçado do pesquisador vão dando corpo às categorias empíricas, conforme Tavares (2007), Souza (2011) e Pio (2007). São aquelas que aparecem com mais destaque no campo, com mais frequência, repetem-se constantemente. Por isso que é imprescindível a elaboração das categorias analíticas pelo pesquisador, porque dará condição a ele de perceber com sensibilidade esse processo. Nosso estudo tomou por base a segunda opção de lhe dar com a técnica de análise de conteúdo por achar mais conveniente e próximo das intenções do estudo a priori.

Segundo Tavares (2011) e Bardin (1988), as categorias empíricas estão entrelaçadas nas unidades de contexto e de registro. É importante compreender que a unidade de contexto, segundo Bardin (1988), contribui para a maior compreensão dos sentidos codificados nas unidades de registro. É o processo de agrupar as informações, atribuindo significado às unidades de registros. Já a unidade de registro é o desmembramento da unidade de significação, ou seja, a unidade de contexto, em pequenas partes que dão condição de ler o todo com maior profundidade. Essas unidades de registro são os elementos pontuais que mais se repetiram no campo, que tiveram maior ênfase e frequência. As unidades de contexto são representadas por temáticas mais gerais que consistem em entender de forma ampliada as codificações da unidade de registro.

Diante disso, para a descrição do texto final, registramos as informações em tópicos após cada aula, em seguida, produzíamos um texto contemplando as informações sistematizadas em um texto síntese. Esse texto consistia a síntese da aula.

Foi construído um questionário (Apêndice 03) que serviu de subsidio para o momento da observação. A organização da ficha de observação levou a identificar elementos pedagógicos durante a intervenção no campo. Essa ficha revelou questões a serem analisadas com maior detalhe e aprofundamento, contribuindo para a seleção das temáticas. Esse quadro mostra as temáticas que foram identificadas a partir das questões formuladas.

QUADRO 3 – Organização das Temáticas.

ITEM TEMÁTICA15

1. A Organização Didático – Pedagógica

2. Os elementos didático-pedagógicos da disciplina

3. Analises das práticas sobre o processo metodológico da Luta na escola

4. As contribuições teórico-metodológicas para o ensino da Luta nas aulas de Educação Física Escolar

5. Processo avaliativo pelo professor 6. Inovações pedagógicas no trato da Luta

Essas questões nos auxiliaram a compreender a operacionalização dos princípios metodológicos (Reflexão – Pesquisa – Sistematização do conhecimento), a qual julgamos essencial durante o processo. Esses princípios consideraram a Historicidade, a Problematizar- ação e a Criatividade enquanto eixo fundante na organização do trabalho pedagógico dos professores na disciplina. À medida que estávamos analisando e transcrevendo as observações para o diário de campo, algumas categorias se repetiam. Esse processo foi mediado pela contribuição das questões contidas na ficha de observação. Identificamos as categorias de análises diante do confronto dos registros de observações das aulas tanto na ESEF/UPE quanto nas escolas de intervenção.

Em seguida, foram desmembradas as temáticas a partir da descrição do contexto nas diferentes experiências no campo. Diante disso, foram aparecendo categorias que se repetiram. Categorias que apareciam com frequência durante as aulas e que estavam articuladas com o contexto. Para tanto, realizamos uma síntese do conteúdo, mapeando os diferentes momentos que a categoria aparece nas aulas, diante dos indicadores de análise.

15

Essas temáticas deram condições a estruturar e analisar metodologicamente a construção do texto sobre as análises dos dados; diante da confrontação das referencias teóricas e da reflexão critica sobre o campo como contribuição para a compreensão do objeto de estudo e do problema da pesquisa.

QUADRO 4 – Síntese dos Conteúdos.

TEMÁTICA/INDICADORES: