De 23 de janeiro de 1917 a 10 de fevereiro de 1918 De 10 de fevereiro de 1929 a 29 de janeiro de 1930 De 27 de janeiro de 1941 a 14 de fevereiro de 1942 De 14 de fevereiro de 1953 a 2 de fevereiro de 1954 De 2 de fevereiro de 1965 a 20 de janeiro de 1966 De 18 de fevereiro de 1977 a 6 de fevereiro de 1978 De 6 de fevereiro de 1989 a 26 de janeiro de 1990
E o sexto signo do Zodíaco chinês.
• Nome chinês: Che. • Polaridade: Yin.
I
» Elemento: Fogo. • Estação: Primavera. • O seu mês: maio.• CHI ou períodos do ano no calendário chinês: Gu Yu (sexto período): de 21 de abril a 5 de maio; Li Dong (vigésimo nono período): de 7 a 22 de novembro
AFINIDADES ASTROLÓGICAS
O signo chinês da Serpente associa-se muitas vezes ao signo de Touro do Zodíaco ocidental. Na realidade, o período anual que corresponde ao nosso Zodíaco cobre o segundo e o terceiro decanatos do signo de Touro e o primeiro decanato do signo de Gêmeos. Assim, a Serpente está em analogia com Touro mas também com Gêmeos, e com seus respectivos regentes, Vênus e Mercúrio, assim como com a Lua, Saturno e Netuno, regente dos três decanatos acima referidos.
'■ de conse guir seus ob jetivos, seu
sangue-frio é fora do co mum, o que a torna impertur- bável. Sua força interior, mais psí quica do que física, é muito intensa. É muito dotada para concentrar todos os seus recursos energéticos secretos sobre um único objetivo, que não lhe escapará.
Quando o nativo da Serpente quer real mente uma coisa, raramente deixa de consegui-la.
Por outro lado, não gosta dos consel hos dos outros. Sempre sabe o que tem de fazer e não gosta que se metam nos seus assuntos. Além disso, seu olhar pe netrante e perspicaz e
seu espírito lúcido dão-lhe uma es tranha faculdade de discernimento que a capacitam para antecipar os aconte cimentos e adivinhar os estados de es pírito dos seus interlocutores. Assim, sabe mais sobre as intenções dos ou tros do que estes jamais saberão sobre si próprios.
Sua sensualidade à flor da pele torna-a muito sedutora e carismática. É encan tadora, às vezes sem querer, mas nunca sem ser totalmente ignorante do inte resse que suscita. Gosta de gostar, de ser
admirada, querida, desejada. Porém, seu extremo sentido de posse torna-a fiel, ao contrário do que se poderia pensar pelo seu comportamento. Com efeito, no amor, é exclusiva e ciumenta. Sabe ser indispensável e vital para
seu parceiro, de maneira que este não poderá viver nem nunca mais respirar sem ela.
MITOS E SÍMBOLOS CHINESES DA SERPENTE
Para os chineses, a existência de espí ritos e demônios não é posta em dú vida. A literatura clássica transborda de relatos onde os heróis invocam divin dades com poderes sobrenaturais que surgem do Além e aparecem na Terra para ajudá-los em seus combates e lutar
ferozmente contra eles. Na maioria das vezes, estes demônios exercem um poder como reis absolutos em uma re gião ou um país, e não é difícil encon trá-los.
Os chineses os chamam kuei, nome com o qual também designam a alma inferior que se encontra nos ossos e no sangue ao longo da vida e que não se separa completamente depois da morte. Daí a presença destes na Terra e o fato de continuarem ainda a assediar cer tas regiões.
U m dos demônios mais lendários e cé lebres se chama Kong-kong. Tem for ma de serpente com cabeça humana. Seu servo, um demônio inferior cha mado Siang-lieu, tem nove cabeças hu manas e corpo de serpente. Conta a
lenda que em um combate dirigido contra os rebeldes seguidores de um imperador mítico, Ts'e-
yeu, chamado o Imperador Amarelo — considerado o deus da guerra e inventor das armas —, Kong-kong destruiu uma montanha que era um dos pilares do mundo. O Céu e a Terra caíram e as águas dos rios irromperam nas planí cies e nos vales. Uma deusa veio para ajudar o Imperador Amarelo e pôs o Céu e a Terra em seu lugar acabando com a inundação.
Esta lenda ilustra bem a potência e o poder sobre os elementos que os chi neses atribuem à serpente. Assim, seus rios e suas correntes de água são re presentados por este réptil, pelos mo vimentos ondulantes que traça quando se movimenta.
Além disso, na China, como em quase todas as civilizações e culturas do mun do, a serpente é um símbolo com uma forte conotação sexual. Seu corpo é en tendido como uma representação do pênis, e sua cabeça em forma triangu lar associa-se ao sexo feminino. Segundo outra lenda, a serpente aquáti ca kiao, monstro feroz com um ape tite sexual desmesurado, desliza entre os juncos para se apoderar de mulhe res e guardá-las em seu reino de lu xúria.