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Os autores e as obras (adaptadas) de Dom Quixote de La Mancha,

Capítulo 2 – Os clássicos no jardim-de-infância

2.3 Os autores e as obras (adaptadas) de Dom Quixote de La Mancha,

Gostaríamos de começar este capítulo com uma referência à memória que Matilde Rosa Araújo tem do que foi para ela o contacto com Camões, em criança:

… este tio João Porcelana, da sua janela de casa pobre de granito, de lá do primeiro andar que ficava sobre o curral dos bois, casa meio abandonada de homem viúvo, dizia-me de cor os Lusíadas e muita da lírica camoniana. Eu sentava-me no granito da latada que fazia dossel de verdes mansos entre as duas casas irmãs e ouvia. Escutava deslumbrada o Tio João na sua voz rouca e débil de velho fumador, escutava a sua toada encantatória que ele só interrompia para de novo iluminar a beata teimosa. (p. 224)

E Matilde fala de Os Lusíadas como um conto de fadas, da leitura que se pode fazer de certas passagens. E não só este Camões, mas também o de “Descalça vai para a fonte Leonor pela verdura...”: “Tão rica de solidão indefesa e de encanto como a Pele de Burro, ou a filha do rei guardando patos, ou a meio descalça Gata Borralheira”5. Sublinha ainda as necessidades que a criança tem e das que há que criar à criança: “e há versos de Camões que são verdadeiros suportes de autênticas lições de educação visual e gestual para a criança”.

Também Manuel Alegre nos dá conta da forma como se apaixonou por Os Lusíadas:

Quando eu era criança, lembro-me de ver na minha casa e nas casas de pessoas de família ou amigos, normalmente, na sala de visitas, um livro grande, encadernado, que se destacava de todos os outros. Nem sempre era da mesma cor, mas em todos eles havia um desenho de um homem com uma coroa de louros na cabeça e uma pala num olho. Um dia perguntei que livro era. - Este livro chama-se Os Lusíadas, é o nosso livro – disse o meu pai – o livro dos portugueses. Foi escrito por Luís Vaz de Camões, o maior poeta português, acrescentou, apontando aquele homem de um só olho. Às vezes abria o livro e

5 Cf. "Atrás de tempo, tempo vem..." – A fecundidade pedagógica de Matilde Rosa Araújo,

por Maria Emília Traça.

lia para eu ouvir. Acabei por saber de cor os primeiros versos, antes mesmo de aprender a ler [...] Eu não sabia o que aqueles versos queriam dizer, mas gostava da música, uma música que para sempre ficou no meu ouvido. (2007, p.10). Ana Maria Machado, no livro Como e por que ler os clássicos universais desde cedo (citado em Parado, 2007) relata o seu primeiro encontro com Dom Quixote. Esse primeiro encontro não foi com o livro de Cervantes, mas com uma pequena escultura de bronze esverdeada e pesada, pousada na escrivaninha do pai, representando Dom Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança. Quixote, magricela e tristonho, com uma lança na mão e um escudo na outra, montado um cavalo esquelético; Sancho Pança, gorducho e risonho, montado num jumento, de braço levantado, erguia o chapéu e parecia muito contente.

Um dia, a menina perguntou ao pai quem eram aquelas figuras, onde moravam. O pai explicou que eles moravam longe, na Espanha e também bem perto, dentro de um livro; levantou-se foi até à estante, mostrou o pesado livro e prometeu que noutra altura contaria a história que estava guardada no livro. A promessa foi cumprida e o pai foi contando, com suas próprias palavras, as aventuras e desventuras de Dom Quixote mostrando as ilustrações do livro.

Na fase em que já sabia ler, ocorreu o segundo encontro com o cavaleiro da triste figura – Dom Quixote das crianças, uma adaptação de Monteiro Lobato. Lobato, através da voz de Dona Benta, resolve contar, à sua maneira, a história de Dom Quixote aos meninos do sítio do Picapau Amarelo, utilizando um vocabulário mais acessível às crianças. Dessa fase lobatiana, a autora revela um grande apreço pelo personagem de Cervantes. Ela recorda os episódios dos moinhos de vento, os rebanhos de carneiros, Sancho Pança atirado ao ar, dentro de uma manta, como se fosse uma bola de jogar, das tareias que o pobre Quixote levava, mas ela recorda, sobretudo, de como admirava aquele herói que queria consertar o mundo, ajudar os sofredores e defender os oprimidos. Dom Quixote não desanimava nunca, era símbolo da persistência, daquele que lutava até o fim. Enquanto as pessoas achavam que Dom Quixote era louco, riam dele, ela sentia uma profunda admiração pelo personagem sonhador.

No XVII Encontro de Literatura para Crianças, Frederico Lourenço, adaptador da Odisseia de Homero para jovens, fala da convivência com as obras de literatura clássica, em criança, e as consequências que daí resultaram. Embora se trate de uma

transcrição um pouco longa, optámos por a incluir aqui pelo interesse que apresenta em relação ao percurso de trabalho por nós defendido e desenvolvido:

Os meus pais […] Falavam connosco, mal começámos a falar, como se fôssemos adultos. [...] o meu discurso oral era de tal forma desfasado da minha idade que não me entendia com as outras crianças. Separavam-me delas as referências culturais que recebia diariamente dos meus pais. Não era normal que uma criança falasse de Homero e de Shakespeare e de François Couperin. Eram as coisas de que se falavam em minha casa e, para mim, eram completamente normais.

Shakespeare, acima de tudo. Em Oxford, o meu pai fez um seminário […] consistiu na leitura pormenorizada de todas as peças de Shakespeare. Ora o meu pai trazia para as conversas do dia a dia, em casa, tudo aquilo que lhe tinha despertado interesse nessas leituras. Para “alfabetizar” os filhos no teatro shakespeariano, ofereceu-nos um dos livros mais importantes que eu alguma vez recebi: os Tales from Shakespeare, da dupla Charles e Mary Lamb, que é um livro, para uma criança, absolutamente mágico. Cada capítulo do livro corresponde ao título de uma peça de Shakespeare e essa peça de Shakespeare é recontada para o leitor infantil, com um encanto e uma sedução de facto únicos. Era um livro, ainda para mais, com ilustrações muito bonitas. Com a leitura desse livro, deu-se logo uma vontade muito grande da minha parte de contactar o mais rapidamente possível com o Shakespeare original. (2007, p. 79)

Na verdade, algumas histórias que lemos ou ouvimos na infância ficam para sempre guardadas na memória. Talvez porque nas crianças a memória ainda esteja tão virgem e disponível, que as impressões ficam marcadas profundamente. Um incontável número de pessoas apreciam livros porque tiveram avós, mães, tias, professores que, desde cedo, lhes contavam histórias ou liam o que estava escrito sob lindas figuras em livros ciosamente guardados. É provável que um número similar de pessoas não voltou a pegar em livros, pelas mesmas razões... De acordo com Ana Maria Machado, a vitalidade e permanência dos grandes livros dependeria menos das suas qualidades do que do potencial de leituras que permitem.

Uma das coisas que se descobre quando se lê é que um livro ecoa outro. Que um dos maiores prazeres está em descobrir relações entre livros. Ecos de estruturas, pedaços de frases, nomes alusivos, recuperações do mesmo assunto, etc. É a chamada intertextualidade. Ler é reler, ou no mesmo livro ou noutro, a mesma coisa, a mesma cena, a mesma frase, a mesma personagem. Os temas e os arquétipos são quase sempre os mesmos. A diferença está na qualidade do tratamento. Se a questão é indicar uma história de amor, porque não indicar Romeu e Julieta? Se a questão é de profundidade, se ficamos no superficial, como ver o profundo? Pensar que a criança não tem competência para gostar de Romeu e Julieta, é o mesmo que pensar que o pobre não gosta nem pode gostar de Mozart ou de música clássica. A imagem que o adulto tem da

criança condiciona com frequência o tipo de livro que se lhe apresenta, que o adulto julga adequado a ela, o saber que estes livros em geral proporcionam nas crianças é quase sempre menor do que o que elas efectivamente possuem. Desta forma o livro não lhes desperta nenhuma curiosidade. O bom livro será aquele que dá algo que o leitor não tem, seja uma informação nova e interessante, seja um modo novo, diferente, inovador, de tratar uma informação conhecida. Alguns livros infantis oferecem menos do que a criança já possui, de uma forma menos interessante e motivadora do que aquela a que já estão habituados. A linguagem demasiado repetitiva, simplificada e evidente, não acrescenta nada de novo e por essa razão pode causar desinteresse (Possenti, 1994, p.30).

Muito se tem debatido, muitas são as opiniões favoráveis e desfavoráveis sobre este assunto. Chegou o momento de aceitar o desafio e com alguma ousadia e coragem perante tudo o que foi e continuará a ser dito sobre estes temas, tentar comprovar, na prática, como aceitam e reagem as crianças a propostas tão polémicas como estas de lhes proporcionar o contacto com autores e obras clássicas da literatura universal através de adaptações. Os adultos têm as suas ideias, opiniões e teorias, deixemos então falar as crianças.

Se pretendemos aproximar os grandes autores da literatura universal e suas obras das crianças, seleccionemos então os maiores, cujas obras são monumentos que nasceram para conquistar a eternidade: de Miguel de Cervantes Saavedra, El Ingenioso Hidalgo Don Quixote de la Mancha, de William Shakespeare, Romeu e Julieta, e de Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas. Escolher estes e não outros também maiores, tem sobretudo a ver com as temáticas que abordam, com a grandeza dos valores que transmitem, com a magnificência das personagens que apresentam, com a riqueza de conteúdo, com o potencial de leituras que permitem, com a sua vitalidade e permanência e com a necessidade de dar a conhecer aqueles que são os nossos modelos. Por outro lado aproximar obras de literatura clássica de leitores tão novos, pressupõe seleccionar obras que contenham elementos susceptíveis de divertir a imaginação e provocar a identificação com os pequenos leitores, como a fusão do real com o imaginário, a aventura, a comicidade, o heroísmo, o amor.

A adaptação de clássicos da literatura mundial representa a possibilidade de contacto, ainda que superficial, com textos que fazem parte do património cultural da humanidade, ao qual todos devem ter acesso. Por este motivo, garante a aquisição de

referências úteis à compreensão de muitas das produções culturais contemporâneas. A adaptação revela-se como uma das leituras possíveis de uma obra, na medida em que, o texto adaptado deixa transparecer a marca do adaptador, que se faz presente no texto como um mediador que conta histórias a uma criança de um modo muito pessoal, procurando envolvê-la e cativá-la. É pois, uma leitura exequível.

Ler permite-nos comunicar através do tempo e do espaço e, na ausência do autor, de outro tempo e de outro espaço, só o seu texto pode falar por si, falando por si só. O texto torna-se o seu autor. Por isso conhecer o autor, estreitar laços afectivos, partilhar segredos e cumplicidades é também aproximar o receptor da sua obra.

Para conhecer Miguel de Cervantes, William Shakespeare e Luís de Camões, escolhemos os livros da colecção Chamo-me... Miguel de Cervantes de António Tello, Chamo-me William Shakespeare de Ferran Alexandri, Chamo-me... Luís de Camões de Zacarias Nascimento. Pertencem a uma colecção juvenil de biografias de personagens universais. Em cada volume uma figura da História, da Arte, da Cultura, da Literatura ou do pensamento faz uma auto-apresentação da sua vida e da sua obra e da época em que viveu. No final ou ao longo do livro, inclui um quadro cronológico com os principais acontecimentos da sua vida por décadas e, paralelamente, os principais acontecimentos da História, da Ciência/ Técnica e das Artes/Cultura.

São livro sobre a vida e obra dos autores, narrados na primeira pessoa, como se fossem autobiografias, permitindo um maior envolvimento e aproximação aos escritores. O texto e a ilustração permitem-nos mergulhar no seu tempo e espaço.

Outro livro seleccionado com o mesmo objectivo foi Barbi-Ruivo. O Meu Primeiro Camões, de Manuel Alegre (2007), que, como diz na contracapa: “Este livro dá a conhecer, aos mais jovens e não só, a vida e a obra do maior poeta português. Escrito de forma inconfundível por Manuel Alegre, e ilustrado por André Letria, este livro transporta-nos ao universo camoniano e desperta o nosso encanto para a beleza e sensibilidade das palavras do poeta”.

Tentando seguir o propósito explicitado por Regina Zilberman (1998) de que na adaptação de uma obra clássica para um leitor infantil, a maior preocupação deve ser a diminuição da assimetria e tentando aproximar os receptores o mais possível da versão original, seleccionámos, utilizámos e analisámos um corpus composto por diferentes adaptações e versões de cada uma das obras.

(1) Para El Ingenioso Hidalgo Don Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes foram seleccionadas as seguintes adaptações:

• Viva Dom Quixote,de José Jorge Letria, ( 2005) que como podemos ler na contracapa:

José Jorge Letria presta-lhe homenagem num terno texto escrito em verso, destinado às crianças, mas que pode ser lido por crianças de todas as idades. As ilustrações de Raffaello Bergonse criam o ambiente ideal para que a narrativa em verso envolva o leitor, seja qual for a sua idade. Na nossa imaginação, Dom Quixote, com a juventude dos seus quatro séculos, continua a galopar, magro e pálido, só para nos lembrar que a vida sem sonho é sempre cinzenta e triste. Que viva, pois, hoje e sempre Dom Quixote!

• O Meu Primeiro Dom Quixote, traduzido por Alice Vieira (2007), em que O engenhoso fidalgo Dom Quixote cavalga através das páginas de um álbum, magnificamente ilustrado pelo famoso humorista espanhol Mingote e traduzido do castelhano por Alice Vieira, que convida o leitor a descobrir de forma simples e divertida uma das melhores obras de todos os tempos.

• E ainda Dom Quixote contado às crianças por Rosa Navarro Dúran (2007), que como a autora explica

A leitura não é uma obrigação, mas um prazer: E os clássicos são os nossos modelos...» por isso, sentimo-nos orgulhosos de aproximar Dom Quixote de meninos e meninas, e de o partilhar com eles. Este grande romance está cheio de aventuras divertidas e maravilhosas, de sonhos e magia, de ensinamentos e lições. Contém histórias de amor, encantamentos, batalhas, mistérios...

O melhor livro ao alcance das crianças.

E se reforça na contracapa a intenção da autora e ilustrador ao fazerem esta adaptação: A fascinante história do cavaleiro manchego Dom Quixote é contada pela prestigiada catedrática Rosa Navarro Dúran, com palavras simples, nascidas de um profundo respeito, fidelidade e amor pelo original.

Os desenhos são obra do reconhecido ilustrador Francesc Rovira, que recriou todos os detalhes, ternos e expressivos, deste genial romance através da magia das suas aguarelas.

(2) Para Romeu e Julieta de William Shakespeare, foram utilizadas as seguintes versões e adaptações da história:

• A fada Arco – Íris, de Margarida Castel-Branco, uma narrativa inspirada no tema da história de Romeu e Julieta.

• O Grande Livro de Lendas Medievais,de Francesc Miralles( 2007), com uma introdução às lendas medievais e um apelo ao receptor para que se deixe levar pela imaginação para poder desfrutar das histórias que vai ouvir. A introduzir cada história há uma referência à origem da lenda:

A trágica história destes dois amantes chegou até aos nossos dias graças ao dramaturgo mais famoso de todos os tempos: William Shakespeare. Ainda que provenha de uma lenda popular anterior, o genial autor inglês, para escrever a sua peça, inspirou-se num poema escrito em 1562 por Arthur Brooke, intitulado «A trágica história de Romeu e Julieta»...

• Histórias de Shakespeare. Seis peças de Shakespeare adaptadas para os jovens, de Nicola Baxter, com uma introdução em que se explica e tenta justificar a intenção da adaptação:

Os resumos das peças de Shakespeare aqui apresentados não poderiam nunca captar o brilhantismo dos textos originais, mas desejamos que estas seis peças possam servir para encorajar os jovens leitores a lerem os textos completos ou, melhor ainda, apreciarem a sua representação em palco.

• Romeu & Julieta, em nova tradução de Fernando Villas-Boas, é uma tradução com ilustrações de João Fazenda, com introdução do tradutor em que explica os procedimentos utilizados na tradução e contém notas finais. Esta tradução foi seleccionada como material de apoio a utilizar pelo professor-mediador, e também pela beleza e expressividade das ilustrações e para leitura de alguns textos em sala de aula.

• Julieta e Romeu de Nicola Cinquetti (2002). Começa com uma pequena introdução que justifica e explica o título assim como a versão apresentada, através de uma aproximação ao discurso oral, uma vez que a sua narração visa responder à curiosidade de uma criança sobre esta história.

Em frente à casa de Julieta, na bela cidade de Verona, uma criança observava o muro coberto de inscrições e lia os nomes e mensagens cravados nos corações enviesados.

Depois voltou-se, ergueu por um instante o olhar em direcção à varanda e pediu- me que lhe contasse a história de Julieta e Romeu.

(3) Para Os Lusíadas de Luís de Camões, seleccionámos dois episódios: O Gigante Adamastor e Inês de Castro, tendo-se optado pelas seguintes adaptações:

• Os Lusíadas contados às crianças e lembrados ao povo, de João de Barros (2006), que, como podemos ler na contracapa, pretende promover nos jovens e no povo o gosto pela cultura, procurando não beliscar a obra de génio que é Os Lusíadas: “Os Lusíadas, de Luís de Camões, são magistralmente transformados por João de Barros em prosa fácil e clara sem desvirtuar a beleza, o espírito e a inspiração poéticas da obra original”.

• Era uma vez um rei que teve um sonho, Os Lusíadas contado às crianças, por Leonoreta Leitão, é uma adaptação em que a autora, com o objectivo de aproximar a obra do receptor, adoptou certos procedimentos como: suprimir praticamente todos os excursos históricos do poema, quer na forma de narrativa de acontecimentos passados, quer na forma de profecia de eventos futuros, usando a viagem de Vasco da Gama, de Portugal à Índia, como fio condutor da narração. A autora inseriu no seu texto, redigido na linguagem adequadamente plana que se usa com as crianças, trechos do próprio poema, cuja extensão varia de dois versos a mais de uma estância de oito versos.

• Nos «Os Lusíadas» para os mais pequenos, de Alexandre Honrado (2008), o leitor encontra também na contracapa as justificações para esta versão:

“Os Lusíadas”, a obra maior do poeta Luís Vaz de Camões, é o texto de referência de todos os textos portugueses. Conhecer desde menino o seu conteúdo, de uma forma atraente, tão útil como sugestiva, é um dever e um prazer. Aqui temos a História de Portugal com a cor da história contada e ilustrada ao gosto dos mais novos. Um primeiro passo para a grande aventura do saber e do conhecer. Um livro para todos. Um livro?... Um companheiro para a vida.

• Os Lusíadas, Episódios Fabulosos, adaptação de Elsa Pestana Magalhães (2007), numa introdução da autora, dirigida aos pequenos leitores, explica quem foi Luís de Camões e justifica a adaptação:

Ao adaptarmos esta obra para ti, quisemos que começasses a tomar contacto com Os Lusíadas e a conhecer o seu conteúdo. Foi por isso que seleccionámos apenas alguns episódios, e lhe demos uma forma reduzida e simplificada, porém

procurando ser fiel ao sentimento de Camões. [...] nós fizemo-lo com muito respeito por Camões e muito carinho por ti.

• Os Lusíadas de Luís de Camões, texto integral, com introdução de Silvério Augusto Benedito e notas de António Leitão. Esta obra foi seleccionada como material de apoio e para leitura de alguns excertos originais em sala de aula.

• Era uma vez um rei... D. Pedro I, O Justiceiro, de Ana Oom encontra-se o