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a ser aprendido, um objeto de aprendizagem deve ter uma forma de avaliar a aprendizagem. Neste sentido, as avaliações de conhecimento dentro do objeto servem não apenas para acompanhar o aprendizado do aluno, mas também como forma de navegação pela história. Para que estes exercícios sejam percebidos pelos alunos como parte integrante da história, além de serem contextualizados com os incidentes da parte da trama onde serão inseridas, são denominados “desafios” e não “exercícios” ou “atividades”. Entretanto para a descrição nesta tese, os três termos são utilizados como sinônimos.

O objeto de aprendizagem apresenta cinco atividades no decorrer da história: a primeira entre o I e II ato; três atividades no II ato; e a quinta atividade ao final da história, no III ato. Cronologicamente as atividades representam um aumento gradativo de dificuldade na execução. Além disso, especificamente os segundo, terceiro e quarto exercícios correspondem o mesmo nível de dificuldade, e cada um é colocado em um caminho específico, dependendo a escolha do aluno – pode-se observar na Figura 9 que os caminhos são colocados de forma paralela. Salienta-se que se o aluno escolher apenas um caminho no II ato, o mesmo terá acesso a apenas três exercício em todo o objeto. Os

alunos terão acesso a todas as cinco atividades apenas se explorarem as histórias paralelas, dispostas no II ato.

Todas as atividades têm caráter objetivo, onde, por meio de um enunciado os alunos devem escolher entre três possíveis respostas. Os exercícios investem na visualidade, onde o texto em língua portuguesa escrita é utilizado apenas para nortear o estudante na resolução do desafio. Além disso, cada resposta leva a uma continuação específica da história, independente de certa ou errada. Neste caso, se a reposta do aluno for correta a história segue o seu ritmo e os incidentes serão superados. Entretanto, se a resposta for incorreta, os personagens entram em conflito até que a resposta correta seja dada.

A primeira avaliação faz parte da transição entre o I e II atos da história. Para esta avaliação os piratas devem ter que descobrir, a partir da observação, qual chave se encaixa no desenho da fechadura da porta, para então entrarem da choupana e escaparem do monstro marinho. Na figura 14 é apresentado os quadros correspondentes ao exercício, iniciando no fato que um dos piratas observa que devem ter que decifrar um enigma. Quando o aluno prossegue o quadro inferior é apresentado. Observando a fechadura e o enunciado solicita que o aluno selecione a chave que se encaixe no formato.

Figura 14: Quadros do desafio do I ato da história

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Neste caso há duas respostas erradas – A e C – e uma certa – B. Caso a resposta do aluno seja incorreta, a continuação da história mostra um dos piratas lutando com o monstro marinho, para que os outros possam tentar novamente. No quadro seguido da resposta A, o Pirata aparece enrolado por um tentáculo enquanto os outros pensam em uma possível resposta. No caso da resposta C, o Pirata luta com o monstro, enquanto a Pirata observa o enigma. Nos dois casos o aluno tem duas possibilidades de caminho, ou voltar diretamente ao exercício para tentar novamente, ou acessar dois links para rever o conteúdo do domínio de Sólidos. No primeiro link o aluno tem acesso ao conceito de Projeção Cilíndrica, enquanto o segundo aos conceitos sobre Sólidos. De qualquer forma, ao final da revisão o aluno retorna ao quadro do erro, de onde acessa novamente o exercício. Todavia, caso a resposta seja correta – B, o próximo quadro apresenta os Piratas a salvo dentro da choupana. Esse quadro não apresenta a possibilidade de retorno ao exercício, e o aluno deve continuar na navegação.

Passando esse quadro, tem início o II ato da história, onde os alunos devem selecionar qual o Pirata e o caminho desejam seguir. Nestes caminhos paralelos estão os três exercícios que contemplam o segundo nível de aprendizagem do objeto. A ordem dos caminhos segue a relação dos personagens representados na figura 15. Salienta-se que os três exercícios, apesar de distintos, têm o mesmo nível de complexidade e dificuldade.

Figura 15: Ordem sequencial de que caminhos qual pirata segue na história

Fonte: O autor.

No caso de o aluno seguir o Capitão Pirata, o exercício está relacionado em qual escada o personagem deve subir depois do

desmoronamento da caverna. A figura 16 apresenta o quadro onde o Capitão Pirata descobre as escadas, seguido do exercício, onde, o aluno deve ter que corresponder as projeções do fragmento da escada no triedro com os sólidos apresentados.

Figura 16: Quadros do primeiro exercício do II ato

Fonte: O autor.

No caso das alternativas erradas – B e C – as escadas selecionadas quebram quando o Capitão Pirata tenta subir. Entretanto, na resposta correta – A – o Capitão Pirara consegue subir a escada e segue o seu caminho até encontrar os outros dois piratas.

Com o segundo Pirata o aluno irá se deparar com um grupo de esqueletos amaldiçoados. Correndo deste grupo o Pirata terá que escolher uma entre três escadas para descer uma fenda na caverna. Na figura 17 é possível verificar o Pirata encontrando as escadas, seguida da atividade que mostra o fragmento de uma escada na épura, e os sólidos correspondentes.

Figura 17: Quadros do segundo exercício do II ato

Fonte: O autor.

As sequências das alternativas erradas – A e B – apresentam as escadas arrebentando e o Pirata quase caindo da fenda. Entretanto com a resposta correta – C – o Pirata seleciona a escada firme e consegue descer até a base, onde encontra o grupo de piratas.

Por fim, selecionando o terceiro caminho, o aluno seguirá os passos da Pirata. Da mesma forma que o anterior, a Pirata encontra três escadas em forma de ponte, depois de fugir de um ataque de escorpiões. A figura 18 represente o quadro onde a Pirata encontra a ponte, após fugir, seguida da atividade que apresenta a projeção de fragmento da escada no triedro, seguida por opções de sólidos.

Figura 18: Quadros do terceiro exercício do II ato

Fonte: O autor.

Ao selecionar as alternativas erradas – A e C – a Pirata se depara com pontes podres que despencam de um abismo dentro da caverna. Por outro lado, se o aluno seleciona a resposta correta – B – a Pirata atravessa a ponte de cordas, seguindo até encontrar os outros piratas.

Como no primeiro exercício do objeto, nos quadros seguintes as respostas erradas destes três exercícios, o aluno tem acesso a um link que o possibilita ver o exemplo do sólido de uma escada, tanto no triedro como na épura. Assim que o link for visto o aluno retorna ao quadro que representa a sequência do erro e volta a ter a oportunidade de refazer o exercício. Além disso, outros dois links, com a identificação de cada pirata, possibilitam que os alunos possam visualizar os três caminhos de forma paralela.

A quinta e última atividade do objeto de aprendizagem representa o derradeiro fim da história. Depois que os três Piratas se reencontram, eles se deparam com uma série de baús. Ao tentar abri-los descobrem que vários destes são armadilhas. O desafio final é descobrir em qual baú está escondido o tesouro. Para isso o exercício apresenta as projeções de um baú em um triedro e em uma épura, e o aluno deverá

identificar qual sólido correspondem a estas imagens. Os quadros do exercício estão representados na figura 19.

Figura 19: Quadros do exercício do III ato

Fonte: O autor.

A seleção das alternativas incorretas – A e B – revelam surpresas desagradáveis saindo dos baús. O primeiro quase libera o espírito de um pirata fantasma, enquanto a segunda uma perigosa cobra. A resposta correta – C – apresenta um quadro em que os piratas estão pasmos atrás de um baú que emana brilhos dourados. Na sequência os Piratas voltam ao mar com o bote carregado de tesouro.

Por fim o Capitão Pirata tem seu tesouro. As atividades neste ponto, correspondem a ação direto do aluno na construção da história. De forma geral, foi o aluno quem ajudou os Piratas a chegarem ao final feliz da história. Como nas atividades anteriores, nos quadros seguintes das respostas erradas o estudante tem acesso a um link para revisão do domínio. Neste caso é possível acessar um exemplo de sólido e explicações da projeção em triedro e épura. Salienta-se que as atividades foram construídas para motivar o aluno na leitura da história, e consequentemente na aprendizagem. As alternativas erradas apresentam revisão do conteúdo com a finalidade de que o aluno possa rever o conteúdo, auxiliando na obtenção do conhecimento necessário para

prosseguir na leitura dos quadrinhos. Todavia, compreende-se que se o aluno entender a mecânica desta parte do objeto, ele poderá, porventura, selecionar questões erradas, por opção, para visualizar as possíveis versões da história. Isso não representa algo ruim, uma vez que a