• Nenhum resultado encontrado

Os Fundos Europeus de Venture Capital (EuVECA)

No documento Capital de risco (páginas 46-60)

ORegulamento (UE) N.º 345/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 De Abril

de 2013 veio estabelecer um enquadramento legislativo comum para os fundos de venture

capital ao nível da UE procurando unificar os vários regimes nacionais, particularmente

no que concerne a composição de carteiras, objectivos e instrumentos de investimento utilizados, e eliminar barreiras ao investimento transfronteiriço no sector. Os fundos de

venture capital abrangidos pelo Regulamento 345/2013 adoptam a designação de

EuVECA. Para um fundo de investimento em capital de risco possa utilizar essa designação deve preencher os seguintes requisitos:

a) Não exceder os limiares do art. 3º, n.º 2 al. b) da DGFIA (recorde-se o art. 6º, n.º 2 do RJCR).

b) Estar estabelecido na UE;

c) Estar sujeito a registo da CMVM;

d) Gerir carteiras de OIA qualificados, i.e. aqueles que tencionem investir pelo menos 70% das entradas de capital e capital subscrito em investimentos

176 A ESMA emitiu uma opinião favorável à extensão do regime de passaporte europeu às jurisdições de

Guernsey, Jersey evSuíça, tendo adiado a avaliação de outras jurisdições a este respetio, assim como adiou a avaliação de impacto do sistema de private placement, pelo que o fim da vigência deste, inicialmente previsto para 2018 (vd.art. 67, n.º 6 e 68º, n.º 1 da DGFIA) ficou adiado por tempo indeterminado. ESMA,

Opinion (…), op. cit.i; Maples and Calder, ESMA Recommends Deferral of AIFMD Passport Extension Decision, 2015.

45

elegíveis177, que não tencionem investir mais de 30 % do total das suas entradas

de capital e do seu capital subscrito não realizado na aquisição de ativos que não sejam investimentos elegíveis, e que estejam estabelecidos no território de um Estado-Membro;

Preenchidos estes requisitos, a entidade gestora deve prestar à autoridade competente do Estado membro em que se encontra as informações constantes do art. 14º do Regulamento 345/2013. Essa autoridade competente deve certificar-se de que estão reunidas as condições do n.º 2 do art. 14º, e, em caso afirmativo, proceder ao registo do fundo, válido em todo o território da EU. Adquirindo assim a designação de EuVECA, o fundo poderá comercializar as suas UP em todo o território da União.

177 São investimentos elegíveis i) os instrumentos de capital próprio ou equiparados emitidos por uma

sociedade cujas acções não estejam admitidas a negociação em mercado regulamentado, empreguem menos de 250 pessoas e tenham um volume de negócios anual não superior a 50M€ ou um balanço total anual não superior a 43 M€, ii) empréstimos concedidos em sociedades que cumpram estes requisitos e em que o fundo já tenha realizado investimentos elegíveis, e iii) UP de outros fundos qualificados, desde que esses fundo não tenham, eles próprios, investido em fundos de capital de risco qualificados mais de 10 % do total das suas entradas de capital e do seu capital subscrito não realizado..

46 V. Conclusão

O capital de risco pode assumir um papel muito relevante no desenvolvimento do tecido empresarial português, cronicamente sobreendividado e demasiado dependente do financiamento bancário.

Falamos aqui de um capital de risco entendido como um financiamento acompanhado da assunção, pela ECR, da posição de acionista e dos riscos que lhe são inerentes, complementada por um acompanhamento efectivo da sociedade-alvo através de uma gestão hands on, com vista à sua valorização sustentável. A verdade é que o CR em Portugal nem sempre (ou mesmo raramente) obedece a este modelo.

A falta de maturidade do mercado – que para todos os efeitos, existe há pouco mais de dez anos -, a sua escassa visibilidade, a aversão (de raiz cultural ou sociológica) dos empresários em aceitar um investidor externo e a preferência das ECR pelo ganho mais despreocupado resultante do financiamento por capital alheio são factores, interrelacionados, que podem ajudar a explicar os aspectos quase patológicos do CR em Portugal e o ainda escasso dinamismo do mercado nacional, apesar do crescimento exponencial dos últimos anos.

As perspectivas futuras do capital de risco em Portugal parecem ser favoráveis. São visíveis os primeiros sinais de recuperação económica após as duas crises dos últimos anos. O número de operadores no mercado tem vindo a aumentar, assim como o número de transacções, e a indústria de CR começa a ganhar maior visibilidade e divulgação. Os operadores do mercado nacional de CR encontram-se, na sua esmagadora maioria (senão na sua totalidade) abaixo dos limiares relevantes da DGFIA e portanto, não sujeitos ao oneroso regime qualificado. O regime simples não implicará, cremos, um aumento significativo de custos, para os operadores, dadas as escassas alterações face ao regime anterior. Em última análise, caberá a cada operador ponderar os benefícios da obtenção um passaporte europeu contra os custos de compliance com o regime qualificado.

Dado o carácter recente da legislação e a falta de regulamentação pela CMVM, ainda não é possível conhecer os resultados dessa ponderação. É também cedo para aferir quais as consequências para o mercado nacional da possibilidade de actuação e comercialização de fundos europeus e de países terceiros no nosso país.

47 Traçado o quadro geral do CR, resta-nos, aguardar a reacção ao novo enquadramento legislativo e ao panorama macroeconómico, certos de que os próximos anos revestirão a maior importância no amadurecimento e consolidação do mercado português de private

48 Bibliografia

ACHARYA, VIRAL V. et al., Corporate Governance and Value Creation - Evidence

from Private Equity, Fevereiro de 2010.

ANDRADE, LUÍS, A tributação do capital de risco em Portugal, Jornal de Negócios Abril 2013.

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE CAPITAL DE RISCO E DE DESENVOLVIMENTO, Newsletter - 2º Trimestre de 2014, 2014.

ATANASOV, VLADIMIR, et al., Does Reputation Limit Opportunistic Behavior in the

VC Industry? Evidence from Litigation against VCs, Journal of Finance, 67, Dezembro

de 2011.

AWREY, DAN, The Limits of EU Hedge Fund Regulation, Law and Financial Markets Review 2011.

AXELSON, ULF, et al., Borrow Cheap, Buy High? The Determinants of Leverage and

Pricing in Buyouts, Journal of Finance, Setembro de 2012.

BAIN AND COMPANY, Global Private Equity Report 2011, 2011.

BARLO, MEHMET e INCI, EREN, Banks versus Venture Capital - When the Venture

Capitalist Values Private Benefits of Control, Sabanci University, Julho de 2010.

BARTLETT III, ROBERT P., Venture Capital, Agency Costs, and the False Dichotomy

of the corporation, University of Georgia School of Law, Março 2006.

BERG, ACHIM and GOTTSCHALG, OLIVER, Leveraged buyouts and value

generation, INSEAD - Faculty and Research, 2003.

BERNSTEIN, SHAI, et al. Private Equity and Industry Performance, Working Paper, Harvard Business School, 2008.

BONINI, STEFANO, et al, The Effects of Venture Capitalists on the Governance of

Firms, 2011.

BRAENDEL, ADDISON e CHERTOK, SETH, Closed-End Private Equity Funds - A

Detailed Overview of Fund Business Terms, Part I, 2010.

BRAENDEL, ADDISON e CHERTOK, SETH, Closed-End Private Equity Funds - A

49 BRATTON, WILLIAM, Private Equity's Three Lessons for Agency Theory, University of Pennsylvania, Faculty Scholarship Paper 861, 2008.

BRITISH VENTURE CAPITAL ASSOCIATION, A guide to private equity, Fevereiro de 2010.

CÂMARA, PAULO, Manual de Direito dos Valores Mobiliários, 2.ª Edição, Almedina, 2011.

CÂMARA,PAULO The AIFMD’s Governance and Remuneration Committees, in ZETSCHE ET. AL. The Alternative Investment Funds Directive, Wolters Kluwer, 2013. CHANCE, CLIFFORD,Key issues for private equity and infrastructure fund managers -

Briefing Note, Fevereiro de 2013.

CHEFFINS, BRIAN e ARMOUR, JOHN, The Eclipse of Private Equity, European Corporate Governance Institute, Law Working Paper No. 082/2007, Abril de 2008. CHUNG, JI-WOONG, Leveraged Buy-outs of Private Companies, Chinese University of Hong-Kong, 2011.

CLERC, CHRISTOPHE DE, The AIFM's Duties upon the Acquisition of Non-listed

Firms, in The Alternative Fund Managers Directive - European Regulation of Alternative Investment Funds, coord. D. ZETSCHE, Wolters Kluwer, 2012.

CMVM, Parecer sobre os projectos de diplomas que transpões a Directiva 2011/61/EU, COELHO, NUNO A., The impact of reduced credit availability on corporate investment

- An analysis of Portuguese non-financial corporations, Universidade Católica

Portuguesa, Junho de 2012.

COFFEE, JOHN C., A Theory of Corporate Scandals: Why the U.S. and Europe Differ, Columbia Law and Economics Working Paper No. 274, 2005.

COMISSÃO DO MERCADO DOS VALORES MOBILIÁRIOS, Relatório Anual da

Actividade de Capital de Risco, 2013.

COMISSÃO EUROPEIA, Annex to the Green paper on the enhancement of the EU

framework for investment funds, 2005.

COMISSÃO EUROPEIA, Commission staff working document accompanying the

Proposal for a Directive of the European parliament and of the Council: Impact assessment, 2009.

50 COMISSÃO EUROPEIA, Green paper on the enhancement of the EU framework for

investment funds, 2005.

COMISSÃO EUROPEIA, Proposal for a Directive of the European Parliament and of

the Council on Alternative Investment Fund Managers, Bruxelas, 2009.

COMISSÃO EUROPEIA, Report of the Alternative Investment Expert Group -

Developing European Private Equity, Julho de 2006.

CORDEIRO, ANTÓNIO BARRETO MENEZES, Do Trust no Direito Civil, Almedina, 2014.

CORREIA, MARIA DO CARMO CASTRO e ARMADA, MANUEL JOSÉ DA ROCHA, Sobre a identificação dos factores de selecção, das formas de intervenção e o

contributo das sociedades de capital de risco em Portugal, Universidade do Minho, 2004.

COVA, ROSA CAROLINA PEREIRA, Capital de Risco na Governação Societária, Universidade Católica Portuguesa, Abril de 2014.

CUMMING, DOUGLAS, Corporate Venture Capital Contracts, Journal of Alternative Investments, 2006.

CUMMING, DOUGLAS, et al. Legality and Venture Capital Exits, Journal of Corporate Finance, Setembro de 2004.

CUMMING, DOUGLAS, et al. Private Equity, Leveraged Buyouts and Governance, Journal of Corporate Finance Vol. 13, pp. 439-460, Março de 2007.

DAVIDOFF, STEVEN M., The Failure of Private Equity, Southern California Law Review, Vol. 82, 2009.

DEMARIA, CYRIL, Private Equity – the post-crisis panorama , in Investments and

Pensions Europe, 2011.

ECO, UMBERTO, Como se faz uma tese, em ciências humanas, Editorial Presença, 1998. ENRIQUES, LUCA e GILOTTA, SERGIO, Disclosure and Financial Market

Regulation, European Corporate Governance Institute, Law Working Paper N° 252/2014,

Abril de 2014.

51

Directive on private equity in Europe, Março de 2012.

EUROPEAN SECURITIES AND MARKETS AUTHORITY, Final report - Discussion

paper on key concepts of the AIFMD, 2012.

EUROPEAN SECURITIES AND MARKETS AUTHORITY, Final report - Guidelines

on sound remuneration policies under the AIFMD, Fevereiro de 2013.

EUROPEAN SECURITIES AND MARKETS AUTHORITY, Final Report: ESMA's

technical advice to the European Commission on possible implementing measures of the Alternative Investment Fund Managers Directive, 2011.

EUROPEAN SECURITIES AND MARKETS AUTHORITY, Opinion to the European

Parliament, Council and Commission and responses to the call for evidence on the functioning of the AIFMD EU passport and of the National Private Placement Regimes,

2015;

EUROPEAN SECURITIES AND MARKETS AUTHORITY, Orientações relativas aos

deveres de reporte nos termos da alínea d) do no.3 do artigo 3º e dos nos. 1º, 2º e 4º do artigo 24 da DGFIA, Agosto de 2014.

EUROPEAN SECURITIES AND MARKETS AUTHORITY, Questions and Answers -

Application of the AIFMD, 2014.

EUROPEAN VENTURE CAPITAL ASSOCIATION, 2014 European Private Equity

Activity Statistics on Fundraising, Investments & Divestments.

EUROPEAN VENTURE CAPITAL ASSOCIATION, Code of Conduct, 2008. disponível

EUROPEAN VENTURE CAPITAL ASSOCIATION, Corporate Governance

Guidelines, 2005;

EUROPEAN VENTURE CAPITAL ASSOCIATION, Private Equity and Venture

Capital in the European Economy: An Industry Response to the European Parliament and the European Commission, Fevereiro de 2009.

FERRAN, EILIS, The Regulation of Hedge Funds and Private Equity: a case study in the

development of the EU’s Regulatory Response to the Financial Crisis, European

Corporate Governance Institute, 2011.

52

do desinvestimento em Portugal e na Europa, ISCTE, Maio de 2009.

FIGUEIRA, ÁLVARO REIS, Fundos comuns de investimento, Uma experiência

interrompida, in Scientia Juridica, 1985.

FINANCIAL SERVICES AUTHORITY, Private equity: a discussion of risk and

regulatory engagement, 2006.

FISCH, JILL E., Rethinking the Regulation of Securities Intermediaries, University of Pennsylvania Law Review, Vol. 158, p. 1961, 2010.

GILLIGAN, JOHN e WRIGHT, MIKE, Private Equity Demistified - An explanatory

guide, ICAEW Corporate Finance Faculty, 2010.

GOMES, FÁTIMA, O Direito aos lucros e o dever de participar nas perdas nas

sociedades anónimas. Universidade Católica Portuguesa, 2010.

GOMPERS, PAUL, et al., What Do Private Equity Firms Say They Do?, Harvard Business School, 2015.

GUIDELINES MONITORING GROUP, Guidelines for Disclosure and Transparency in

Private equity, 2007.

HARRIS, ROBERT S., et al., Private Equity Performance: What Do We Know?, Journal of Finance, Julho de 2013.

HENRIQUES, JOÃO VASCO, Business Angels in Portugal - The investment process, Universidade Católica Portuguesa, Junho 2012.

HIGH LEVEL GROUP ON FINANCIAL SUPERVISION IN THE EU (chaired by Jacques de Larosiére), Report, Fevereiro de 2009.

HIGSON, CHRIS e STUCKE, RÜDIGER, The Performance of Private Equity, 2012. HORTA, HELENA, Unidades de participação em fundos de capital de risco para

investidores qualificados sob forma titulada, in Cadernos do Mercado de Valores Mobiliários, CMVM, Agosto de 2005.

HSU, DAVID e KENNEY, MARTIN, Organizing Venture Capital: The Rise and Demise

of American Research & Development Corporation, 1946-1973, 2004.

JENSE, MICHAEL e FAMA, EUGENE, The separation of ownership and control, Journal of Law and Economics, Vol. XXVI, 1983.

53 JENSEN, MICHAEL and FAMA, EUGENE, Agency Problems and residual claims, Journal of Law & Economics Vol. XXVI, 1983.

JENSEN, MICHAEL e MECKLING, WILLIAM, Theory of the Firm: Managerial

Behavior, Agency Costs and Ownership Structure, Journal of Financial Economics, 1976.

JENSEN, MICHAEL, The Economic Case For Private Equity (and Some Concerns) —

pdf of Keynote Slides, Negotiations, Organizations and Markets Research Papers, Harvard

NOM Research Paper No. 07-02, 2007.

JERÓNIMO, MANUEL LIBERAL e MATIAS, TIAGO SANTOS, Novo Regime do

Capital de Risco, PLMJ, Março de 2015.

JERÓNIMO, MANUEL LIBERAL e PESSANHA, TOMÁS, Chapter 18 – Portugal, in

Private Equity Law Review, 2014.

JONES, WILLIAM, Third Party Management Companies – a new governance model?, Deloitte, 2014.

JUNGQVIST, ALEXANDER e RICHARDSON, MATTHEW P., The cash flow, return

and risk characteristics of private equity, New York University, Finance Working Paper

No. 03-001, 2003.

KAPLAN, STEVEN M. e STROMBERG, PER, Characteristics, Contracts, and Actions:

Evidence from Venture Capitalist Analyses, The Journal of finance Vol. LIX, (No. 5),

2004.

KAPLAN, STEVEN M. e STROMBERG, PER, Financial Contracting Theory Meets the

RealWorld: An Empirical Analysis of Venture Capital Contracts, Review of Economic

Studies 00, 1–35, 2002.

KAPLAN, STEVEN M. e STROMBERG, PER, Leveraged Buyouts and Private Equity, Journal of Economic Perspectives, Volume 23, Number 1, 2009.

KHORT, JULIA, Protection of private equity fund investors in the EU, Uppsala Faculty of Law, 2014.

KLAUSNER, MICHAEL e LITVAK, KATE, What Economists Have Taught Us About

Venture Capital Contracting, John M. Olin Program in Law and Economics - Working

Paper 221, 2001.

54

States and EEA Countries, 2015.

LERNER, JOSH, Venture Capital and Private Equity: A Course Overview, Harvard Business School, 1997.

LINKLATERS, AIFMD Survival Kit: Level 2, 2013.

LINO, DUARTE SCHMIDT, Endividamento e capital de risco em Portugal, Diário Economico, Junho de 2015.

LITVAK, KATE, Venture Capital Limited Partnership Agreements: Understanding

Compensation Arrangements, Junho 2004.

LOPES, MARIA LUÍSA FERNANDES, Venture Capital in Portugal: investments'

selection criteria, intervention forms and impact on venture capital backed firms,

Universidade do Minho - Escola de Economia e Gestão, Outubro de 2011.

LOUREIRO, ALEXANDRA MAIA DE e OLIVEIRA, GUSTAVO ORDONHAS DE,

Nota informativa: o novo regime do capital de risco - o que muda para as SCR?,

Sociedade Rebelo de Sousa e Associados, 2015.

MAPLES AND CALDER, ESMA Recommends Deferral of AIFMD Passport Extension

Decision, 2015.

MARTINEZ, LUIZ MARIA GARCÍA, La armonización de la gestión de los fondos de

inversión alternativa: LA Directiva 2011/61/EU, Universidad Complutense de Madrid,

Facultad de Derecho, 2012

MASULIS, RONALD W. e THOMAS, RANDALL S., Does Private Equity Create

Wealth?, Vanderbilt University Law School - Law and Economics, 2009.

MCCAHERY, JOSEPH A. enVERMEULEN, ERIK P. M., Private equity regulation: a

comparative analysis, Journal of Management & Governance 16, (2), 197-233, 2010.

MCCAHERY, JOSEPH e VERMEULEN, ERIC, Corporate Governance and Innovation

- Venture Capital, Joint Ventures, and Family Businesses, European Corporate

Governance Institute, 2006.

MCCAHERY, JOSEPH e VERMEULEN, ERIC, Recasting Private Equity Funds after

the Financial Crisis: The End of ‘Two and Twenty’ and the Emergence of Co-Investment and Separate Account Arrangements, European Corporate Governance Institute,

55 MCCAHERY, JOSEPH e VERMEULEN, ERIC, The Contractual Structure and

Regulation of Private Equity Funds and Hedge Funds, London School of Economics,

Janeiro de 2008.

MCCAHERY, JOSEPH e VERMEULEN, ERIC, Venture Capital, IPOs and Corporate

Innovation, Topics in Corporate Law & Economics, 2013.

MENDES, JOSÉ PEDRO e SOUSA, MIGUEL, Private Equity in Portugal – An analýsis

of the portfolio companies’ operating performance, Cadernos dos Valores Mobiliários

N.º 45, CMVM, Agosto de 2013.

METRICK, ANDREW e YASUDA, AYAKO, The Economics of Private Equity Funds, Review of Financial Studies, 2009.

MORLEY, JOHN, The separation of Funds and Managers: A theory of Investment Fund

Structure and Regulation, Yale Law Journal, 2014.

MORRIS, PETER e PHALIPOU, LUDOVIC, A New Approach to Regulating Private

Equity, 2011.

NABILOU, HOUSSEIN, The Alternative Investment Fund Managers Directive and

Hedge Funds’ Systemic Risk Regulation in the EU

OLIVEIRA, GUSTAVO ORDONHAS DE, O novo regime jurídico do capital de risco, Diário Económico, 2015.

OSÓRIO, JOSÉ DIOGO HORTA, Da tomada de controlo de sociedades por Leveraged

Buy-Out e sua harmonização com o Direito português, Almedina, 2001.

PAREDES, TROY A., Blinded by the Light: Information Overload and Its Consequences

for Securities Regulation, Washington University Law Review, 2013.

PARLAMENTO EUROPEU - COMITÉ DE ASSUNTOS ECONÓMICOS, Report with

recommendations to the Commission on transparency of institutional investors, 2008.

PAYNE, JENNIFER, Private Equity and its regulation in Europe, Oxford Legal Studies Research Paper No. 40/2011, 2011.

PEREIRA, MARIA ELISABETE DA COSTA, A PME Portuguesa e o mercado de

capitais - a perspectiva do capital de risco, Faculdade de Economia da Universidade do

56 PINTO, FERNANDO FERREIRA, Contratos de Distribuição - Da tutela do distribuidor

integrado em face da cessação do vínculo, Universidade Católica, 2013.

PINTO, RITA OLIVEIRA, O novo regime do Capital de Risco Parte III - Regime

Complexo, Abril 2015.

PREQIN, 2015 Preqin Global Private Equity & Venture Capital Report.

QUAGLIA, LUCIA, The ‘Old’ and ‘New’ Political Economy of Hedge Fund Regulation

in the European Union, West European Politics 34, (4), 665-682,2011.

QUAGLIA, LUCIA, The “old” and “new” political economy of hedge fund regulation

in Ethe European Union, West European Politics, 2011, p. 12.

RODRIGUES, PATRÍCIA PENAFORTE, O Capital de Risco e o Conflito de interesses, Universidade católica Portuguesa, 2012.

SAMUELSON, ROBERT J., The Private Equity Boom, The Washington Post, Março de 2007.

SANTO, CAROLINA ISABEL PINHEIRO DO ESPÍRITO e PIMENTEL, SARA MACHADO FERREIRA, Capital de Risco, ISCTE, 2004.

SANTOS, HUGO MOREDO, Um governo para os fundos de investimento, em O

Governo das Organizações – vocação universal do corporate governance, Almedina,

2011.

SANTOS, TIAGO RIBEIRO DOS, O Private Equity e a recuperação de empresas em

distress financeiro, Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Setembro de 2013.

SILVA, FERNANDO NUNVES, Governação de Organismos de Investimento Colectivo

– Análise crítica do modelo vigente em Portugal, Caderno dos Valores Mobiliários n.º

21, CMVM, 2005.

SMITH, GEORGE e BAKER, GEORGE, The new financial capitalists – Kohlberg,

Kravis, Roberts and the creation of corporate valu (extracto), Cambridge University

Press, 1998.

SOARES, ANTÓNIO, Breves notas sobre o novo regime jurídico das sociedades de

capital de risco, Cadernos dos Valores Mobiliários Nº 15 - Dezembro de 2002, 2002.

57 Times Maio de 2012.

TECHNICAL COMMITTEE OF THE INTERNATIONAL ORGANIZATION OF SECURITIES COMMISSIONS, Private Equity Conflicts of Interest - Consultation

Report, Novembro de 2009.

The Economist, The new kings of capitalism, Edição impressa, Novembro de 2004. THOMSON, JOHN E CHOI, SANG MOK, Governance Systems for Collective

Investment Schemes in OECD Countries, OCDE, 2001.

TOMÉ, MARIA JOÃO VAZ, Notas sobre os aspectos financeiros e civis dos fundos de

investimento mobiliários abertos, Direito dos Valores Mobiliários, Vol. I., Coimbra

Editora, 1999.

TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE LISBOA, Acórdão de 9 Jul. 2014, Processo 841/13, Relator: Graça Amaral.

VASCONCELOS, PEDRO PAIS DE, O acionista de capital de risco – dever de gestão, in II Congresso de Direito das Sociedades em Revista, Almedina, 2012

VEIGA, ALEXANDRE BRANDÃO DA, Fundos de Investimento mobiliário e

imobiliário, Almedina, 1999.

WRIGHT, MIKE, et al., Leveraged Buyouts in the U.K. and Continental Europe:

Retrospect and Prospect, European Corporate Governance Institute, 2006.

WRIGHT, MIKE, et al., Private Equity and Corporate Governance: Retrospect and

Prospect, Corporate Governance: An International Review 17, (3), 353-375, 2009.

WYMEERSCH, EDDY, The Regulation of Private Equity, Hedge Funds and State

Funds, Financial Law Institute Working Paper, 2010.

YASUDA AYAKO e METRICK, ANDREW, Venture Capital and Other Private Equity

– a Survey, 2010.

YATES, GEOFF e HINCHCLIFFE, MIKE, A Guide to Private equity transactions, Cambridge University Press, 2010.ZETSCHE, DIRK, Chapter 1 Introduction: Overview,

No documento Capital de risco (páginas 46-60)

Documentos relacionados