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Os números, os textos

No documento Lilian Crepaldi de Oliveira Ayala.pdf (páginas 135-144)

3 A tradução cultural dos processos migratórios em Raízes

3.2 Os números, os textos

Dos grupos culturais representados em Raízes, houve: aproximadamente 200 textos sobre italianos, a maioria perfis de moradores antigos da cidade. Destes, aproximadamente 30% referem-se às 28 famílias que chegaram ao Núcleo Colonial em 1877 e seus descendentes. Para as análises, só foram considerados até a terceira geração.

Há também 18 sobre espanhóis, dez textos sobre japoneses -sendo que oito encontram-se na edição especial sobre os 100 anos da imigração no país -, seis sobre iugoslavos, cinco sobre alemães, quatro sobre portugueses, três sobre búlgaros, três sobre africanos (todos relacionados à escravidão na Fazenda Beneditina), três sobre judeus de diferentes origens, três sobre húngaros, dois sobre ucranianos, dois sobre libaneses e dois artigos sobre russos. Tendo em vista que a quantidade de textos tornaria a análise muito extensa, optou-se por aqueles com maior contextualização histórica do grupo, assim como alguns perfis para exemplificação.

Um texto foi dedicado a cada um dos grupos culturais a seguir: sírio, paraguaio, polonês, romeno e iraniano. Destes, apenas o texto sobre o grupo polonês foi analisado, tendo em vista que a autora discute também aspectos teóricos relevantes sobre o método da história oral, um dos mais utilizados em Raízes.

Nos 25 anos de revista, há doze textos sobre grupos culturais advindos do Nordeste, mais os oito textos do Dossiê, num total de 20 textos (Piauí, Pernambuco e Bahia são os Estados mais citados). Desta forma, é segundo grupo cultural mais referenciado, após os italianos.

Na pesquisa, mesmo ciente da variedade cultural dos Estados do Nordeste, assim como das especificidades das diferentes localidades em cada país, optou-se pela análise conjunta do grupo. A justificativa é que a maioria dos textos da revista Raízes não faz diferenciações significativas em relação às peculiaridades locais.

Sobre grupos de Minas Gerais, há cinco textos. Nem todos tinham a temática de migrante ou migração como cerne, mas havia menções a personagens de diferentes grupos culturais e suas atuações na cidade.

Aleksandar Jovanovic, criador e primeiro editor-chefe da revista, comenta que é natural que pautas de certos grupos apareçam mais, tendo em vista o contexto de formação da cidade e a disponibilidade de documentação nos acervos: “Algumas correntes migratórias foram maiores que outras, muito mais significativas.”

Desta forma, os números apresentados anteriormente não podem ser entendidos de forma acrítica. Há motivos muito delimitados para a preferência por pautas sobre a imigração italiana, por exemplo, e o primeiro deles é a própria formação histórica da cidade, com a instalação do Núcleo Colonial, em 1877, e os relatos dos descendentes.

O segundo é a documentação e o mapeamento familiar produzidos pelas famílias destes primeiros imigrantes, que abasteceram o Centro de Documentação desde seu início. Vale lembrar, conforme abordou-se no capítulo I, que o objetivo da revista era chegar a um mapeamento cultural de todos os grupos presentes na cidade. Tal objetivo, no entanto, foi abandonado ao longo dos anos.

O terceiro motivo é a ausência de documentação de alguns grupos e, consequentemente, a dependência do método da História Oral.

Enquanto os imigrantes do início do século XX tinham seus registros, ao menos, na entrada do país, quando informavam à qual localidade iriam, os migrantes internos não possuem esta catalogação. No caso dos nordestinos, entidades, como a Sociedade União Cultural, ajudaram a formar e disseminar documentos sobre famílias advindas de diferentes Estados.

O quarto motivo, conforme aponta Jovanovic, é a perseguição política, religiosa e cultural que alguns imigrantes sofreram em seus países de origem e/ou

no Brasil. Chegando aqui, o processo de registro dos acontecimentos e da vida cotidiana é mais lento e difícil: para que tais imigrantes disponibilizem documentos, imagens e o próprio relato, é necessário um processo de convencimento muito mais articulado do que o processo em relação a uma migração voluntária, em busca de melhores condições de vida ou por motivos de trabalho.

O ex-editor ressalta que há uma procura por parte da equipe da revista em contar a história de diferentes grupos, mas que estes motivos tornam-se empecilhos. Ele conta, inclusive, o caso de um morador que o procurou dizendo que sua família era da Moldávia e, durante a pesquisa, o editor percebeu que era da Bulgária. “Nessas mudanças, as pessoas perderam parte da identidade étnico-cultural”. Até mesmo a credibilidade da informação fica comprometida.

Passaportes e outros documentos também podem tornar-se um empecilho para a divulgação. “Muitos italianos do Norte tinham passaportes do Império Austro- Húngaro, que dominava aquele local no século XIX. É difícil chegar à origem da informação”.

Nas matérias sobre grupos culturais distintos dos italianos, sobretudo alemães, ucranianos e búlgaros, há um longo processo de convencimento, explica Jovanovic, que produziu boa parte dos textos sobre esses grupos do Leste Europeu. “É difícil convencer algumas pessoas a falar e emprestar documentos de família, pois muitos foram vítimas de perseguição política e religiosa e ainda têm medo de se expor”.

Outro fator complicador relaciona-se à memória. “Depende do que a pessoa herdou como memória individual e coletiva. Em relação à migração mineira à cidade, por exemplo, não houve uma instituição que conservasse essas memórias”, completa Jovanovic. Com isso, muito se perdeu com o tempo. Ele cita o exemplo dos chilenos, que vieram para a cidade nos anos 1970 para fugir da perseguição política, mas muitos não se identificavam e não podiam se manifestar e compartilhar suas vivências. Para ele, é necessário que haja um projeto maior de conservação de patrimônio em todo o País.

Vale dizer que, na publicação, há referências a grupos de diferentes faixas econômicas, e não somente personagens de destaque na política, cultura e economia da cidade. As edições 6, 8, 9, 14, 20, 25, 26, 29 e 40 dão destaque especial a processos migratórios distintos, sendo os números com a maior

quantidade de textos a respeito de diferentes grupos culturais (três ou mais), com exceção dos Dossiês de homenagem aos japoneses e aos nordestinos.

Para que o leitor entenda a diversidade de temas e grupos culturais abordados pela revista, mostra-se a seguir os títulos de alguns textos sobre migrantes e migrações e em quais edições foram publicados. Somente alguns textos sobre italianos são referenciados, devido ao número já apresentado.

O quadro 1 mostra os principais textos sobre migrantes e migrações nas 49 edições publicadas, de 1989 a 2014. Além do nome do artigo, são apresentados os respectivos números e datas de publicação, o(a) autor(a), o gênero textual e o grupo cultural a qual o texto faz referência.

Quadro 1 – Principais textos sobre migrantes e migrações em Raízes, de 1989 a 2014

Nº da edição e data

Título Autor Gênero Grupo

cultural 1- jul. 1989 Nicola Perrella marcou

uma época – “Imposto Alvoroçado”

Reprodução crônica italiano

2- dez.1989 As Raízes na aldeia Claudinei Rufini reportagem italiano 4 – jan.1991 O imigrante José Ferrari Verino Segundo

Ferrari

perfil italiano 4 – jan.1991 Reconstrução do passado Mário Dal’Mas poesia vários 5 – jul.1991 Manoel Gutierrez Durán Sônia Maria Franco

Xavier

perfil e poesia espanhol 6 – jan.1992 Nicolau, escravo de São

Bento Luiz Gonzaga Piratininga Júnior pesquisa histórica e perfil africano 6 – jan.1992 Ucranianos, sete décadas

de presença marcante

Aleksandar Jovanovic

pesquisa histórica ucraniano 6 – jan.1992 Rezas, benzeduras e

simpatias

José Antipa Ward perfis nordestino 7 – jul.1992 O sol nascente brilha em

São Caetano

Jocimara Sperate reportagem japonês 8 – dez. 1992 A Bulgária também conta

sua história

Jocimara Sperate reportagem búlgaro 8 – dez. 1992 A presença espanhola em

São Caetano do Sul

Sonia Maria Franco Xavier e Jayme da Costa Patrão

pesquisa histórica e perfis

espanhol

8 – dez. 1992 Os filhos de Israel nas terras do Tijucuçu

- Aleksandar Jovanovic

pesquisa histórica judeu 8 – dez. 1992 Formação urbana e

espaço habitável em São Caetano do Sul

João Carlos de Moraes

pesquisa histórica nordestino

9 – jul.1993 Os Donauschwaben, uma comunidade de língua alemã em São Caetano

Aleksandar Jovanovic

pesquisa histórica alemão

9 – jul.1993 Imigração e a presença da família de Antonio Gallo

Orlando Gallo perfis italiano

encontrou melhores dias em São Caetano

10 – dez.1993 Português especializou- se para vir trabalhar em São Caetano (A história de Diogo A.D.da Silva)

Sem autoria (Depoimento do filho Guilherme Silva)

perfil português

13 – jul.1995 Nossa Terra - (Biquinho de Lacre)

Claudio Rogério Braco

poesia diversos 14 – jul.1996 Esforço e sucesso na

trajetória do imigrante libanês Mustaphá Abdouni

Flávio Ficarelli perfil libanês

14 – jul.1996 Os Serchelis, búlgaros da Bessarábia, em São Caetano

Maria Telpis pesquisa histórica búlgaro

14 – jul.1996 Jaffa Grynberg, lição de vida e de muita

esperança

Flávio Ficarelli perfil russo

14 – jul.1996 Helena Kaminska, ou 88 anos de memória de uma ucraniana

Leda Paula Benardi perfil ucraniano

17 – jul.1998 Imigrantes espanhóis que lutaram e venceram em São Caetano: família Pereira Otero

Yolanda Ascêncio perfis espanhol

Ed.especial Autonomia – out 1998

Depoimento de Carlos Paez esclarece vários fatos ocorridos há 50 anos

Sem autoria perfil paraguaio

Ed.especial Autonomia – out 1998

Pellegrino, de “forasteiro” a primeiro prefeito eleito no município

Osmar Costa Valentim

perfil nordestino

18 – dez.1998 Imigrantes lituanos, açorianos e libaneses participam da história sancaetanense

Yolanda Ascêncio perfis diversos

18 – dez.1998 Tio Vicente: recordações de um doceiro iugoslavo

Sem autoria (Depoimento)

perfil iugoslavo 19 – jul.1999 Húngaros também

contribuíram positivamente na formação da cidade

Sem autoria pesquisa histórica húngaro

19 – jul.1999 Professor Vicente Bastos: uma vida a serviço da educação

Yolanda Ascêncio perfil nordestino

20 – dez. 1999 Depoimentos de imigrantes ressaltam o valor e a coragem desses heróis anônimos

Sem autoria perfis diversos

20 – dez. 1999 Odette Fraissat Paez, mulher evoluída e atualizada para sua época

Sonia Maria Franco Xavier

perfil espanhol

20 – dez. 1999 Nicolau Delic: um batalhador dono de grande capacidade política Raimundo da Cunha Leite perfil búlgaro

21 – jul.2000 O médico Abib João Kirche exerce atividade há 52 anos

Edição Especial GM-ago. 2000

Família Del Rey: do Armazém Pega-Fogo à concessionários Frigidaire no ABC

Sem autoria perfil espanhol

Edição Especial GM-ago.2000

Pharmacia européia e General Motors: quarenta anos de vizinhança

sem autoria perfil russo

Edição Especial GM-ago.2000

Isaías Polido e General Motors: um passado de 23 anos de histórias

sem autoria perfil espanhol

Edição Especial GM-ago.2000

Nikolaus Fritz, 52 anos participando da história

sem autoria perfil húngaro

22 – dez. 2000 Dois de julho de 1950 – nascia a Sociedade Brasil Unido

Raimundo da Cunha Leite

reportagem nordestino

23 – jul.2001 O alemão Jean Wild finca raízes no município

sem autoria perfil alemão 23 – jul.2001 Sinval, patrimônio

artístico do município

Sonia Maria Franco Xavier

perfil nordestino 24 – dez. 2001 No desenvolvimento do

nosso comércio, mérito para a colônia judaica

sem autoria pesquisa histórica judeus

24 – dez. 2001 A fábrica de brinquedos Ignácio Del Rey

Mário Del Rey perfil espanhol n. 24 –dez.2001 Família Rosa Alves: uma

história de barbeiros, tintureiros...

Humberto

Domingos Pastore

perfil mineiro

25 – jul.2002 Entre os filhos espanhóis de Santa Paula, Rodrigo Marques

Serviço de Difusão Cultural

perfil espanhol

25 – jul. 2002 Relato sobre a família Capella na década de 30

Roberto Capella perfil português n. 25 – jul.2002 Família Gesellmann, 57

anos de São Caetano

Yolanda Ascêncio perfil iugoslava n. 25 – jul.2002 São Caetano do Sul,

cenário do primeiro filme brasileiro de bonecos

Serviço de Difusão Cultural

depoimento espanhol

26-dez. 2002 José Senteres Yolanda Ascêncio perfil mineiro 26-dez. 2002 Orgulho de morar em SC Sem autoria

(Depoimento)

perfis húngaro 26-dez. 2002 Teuto Brasileiro – um

orgulho da colônia alemã

Narciso Ferrari reportagem alemão 26-dez. 2002 Abdolláh Sahihi, pioneiro

da fé Baha’í na cidade

Fariba S.Vahadat perfil iraniano 26-dez. 2002 Um baiano alegre e feliz

em 55 anos de São Caetano do Sul

Sem autoria (Depoimento)

perfil nordestino

26-dez. 2002 Imigrante romena que se estabeleceu na cidade

Tatiane Cristina Correia

perfil romena 27-jul. 2003 Aurélia Müller: imigrante

iugoslava comemora 50 anos em SCS

Yolanda Ascêncio perfil iugoslavo

27-jul.2003 Um caleidoscópio com imagens e personagens da família Del Rey

Mário Del Rey perfis espanhol

28-dez.2003 A transição entre a Fazenda Beneditina e o Cristina de Toledo Carvalho pesquisa acadêmica africano

Núcleo Colonial em SC 29 – jul.2004 Paulo dos Santos: das

migrações ao êxito

Sonia Maria F.Xavier

perfil nordestino 29 – jul.2004 Nilo Ribeiro de

Figueiredo: 51 anos de política municipal

Yolanda Ascêncio perfil nordestino

29 – jul.2004 A história do libanês Rahal, o “Julinho” de SC

Humberto

Domingos Pastore

perfil libanês 30-dez.2004 Um hisria com tempero

árabe

Linda José Jorge Nasi

perfil 30-dez.2004 A Escravidão na Fazenda

Beneditina em SC Cristina Toledo de Carvalho pesquisa acadêmica africano 31-jul.2005 A participação portuguesa

na cidade

Serviço de Difusão Cultural

reportagem português 31-jul.2005 Lauro Barbeiro: amor à

profissão, ao Clube Atlético Monte Alegre, às raízes

Sem autoria (Depoimento)

perfil espanhol

32-dez.2005 Antonio Alves, nordestino centenário, em São Caetano

Yolanda Ascêncio perfil nordestino

33-jul.2006 Silvio de Aguirre: merecida homenagem

Yolanda Ascêncio perfil espanhol 33-jul.2006 Blas Reche, aguerrido

imigrante espanhol

Serviço de Difusão Cultural

(Depoimento)

perfil espanhol

34-dez.2006 Os judeus nas terras do Tijucuçu

Priscila Gorzoni reportagem judeu 35- jul. 2006 As mãos santas de Silvio

Luluski

Serviço de Difusão Cultural

(Depoimento)

perfil iugoslavo

35- jul. 2006 Zulu e Mineiro: uma parceria que tem história para contar Serviço de Difusão Cultural (Depoimento) perfis Italiano/ mineiro 36-dez.2007 André Américo da Silva,

um simpático mecânico

Serviço de Difusão Cultural

perfil mineiro 36-dez.2007 João Lins Pereira: o

sindicalista dos anos 50, 60,70 e 80 Humberto Domingos Pastore perfil nordestino 37-jul.2008 Personagens da imigração Setor de Pesquisa Histórica perfis japonês 39-jul.2009 O migrante nordestino

chega a São Caetano

Cristina Toledo de Carvalho

reportagem nordestino 39-jul.2009 Dolores Avalo Canhedo,

100 anos com saúde e alegria

Yolanda Ascêncio perfil espanhol

40-dez.2009 Assunção Casas Orosco, Lembranças dos

passados imigrantes e uma vida feliz em São Caetano do Sul

Yolanda Ascêncio perfil espanhol

40-dez.2009 Vilma Moreno – História de Vida no bairro Fundação

Rafael Peccioli Moreno

perfil espanhol

40-dez.2009 Hortência Rodrigues – Ícone do teatro sancaetanense

Cristina Toledo de Carvalho

perfil espanhol

41-jul.2010 Os portugueses no Bairro Fundação: eles cultivaram

a terra, sucedendo aos italianos

43-jul.2010 Imigrantes germânicos em São Caetano do Sul? Ja voll! A escola

esquecida de Johannes Keller Schule

Mariana Lins alemão

45-jul.2012 Maurício Hoffman, exemplo de vida!

Mário del Rey perfil mineiro 46-dez.2012 Imigração polonesa no

Brasil: a memória de descendentes de poloneses através da história oral Camila Zaborski Cardoso Cortez perfis polonês

48- dez.2013 Família Gesellmann: 89 anos em São Caetano do Sul

Marlene Gezelman perfil iugoslavo

49-jul.2014 Cultura germânica entre São Caetano do Sul e Santo André

Alberto Iszlaji Júnior

reportagem alemão

Fonte: A autora, 2014.

O quadro 2 apresenta a seleção final do corpus para análise mais aprofundada. A escolha privilegiou os textos que melhor atendessem aos objetivos da pesquisa, sobretudo aqueles que fazem referência ao grupo cultural como um conjunto. O nome do grupo cultural não necessariamente refere-se à região de nascimento, mas sim pela maneira como o grupo/pessoa se identifica.362

Quadro 2 – Textos sobre migrações e migrantes selecionados para análise

Edição e data Título Autor Gênero Grupo cultural 1- jul. 1989 Nicola Perrella marcou uma

época – “Imposto Alvoroçado”

Reprodução crônica italiano

2- dez.1989 As raízes na aldeia Claudinei Rufini reportagem italiano 4 – jan.1991 O imigrante José Ferrari Verino Segundo

Ferrari

perfil italiano 5 – jul.1991 Manoel Gutierrez Durán Sônia Maria Franco

Xavier

perfil e poesia espanhol 6 – jan.1992 Nicolau, escravo de São

Bento Luiz Gonzaga Piratininga Júnior pesquisa histórica/perfil africano 6 – jan.1992 Ucranianos, sete décadas

de presença marcante Aleksandar Jovanovic pesquisa histórica ucraniano 6 – jan.1992 Rezas, benzeduras e

simpatias

José Antipa Ward perfis nordestino 7 – jul.1992 O sol nascente brilha em

São Caetano

Jocimara Sperate reportagem japonês 8 – dez. 1992 A Bulgária também conta Jocimara Sperate reportagem búlgaro

362 Um caso emblemático é o de Julio Dimov que, apesar de nascido na região onde se localiza a Romênia, identifica-se de forma "sanguínea” como búlgaro. Ver: SPERATE, Jocimara. A Bulgária também conta história. Revista Raízes, 8. São Caetano do Sul, dez. 1992. p.11-12.

sua história

8 – dez. 1992 A presença espanhola em São Caetano do Sul

Sonia Maria Franco Xavier e Jayme da Costa Patrão pesquisa histórica / perfis espanhol

8 – dez. 1992 Os filhos de Israel nas terras do Tijucuçu - Aleksandar Jovanovic pesquisa histórica judeu 9 – jul.1993 Os Donauschwaben, uma

comunidade de língua alemã em São Caetano

Aleksandar Jovanovic

pesquisa histórica

alemão

9 – jul.1993 Imigração e a presença da família de Antonio Gallo

Orlando Gallo perfis italiano 9 – jul.1993 Família Sáfrány encontrou

melhores dias em São Caetano

Paulo Heras perfis iugoslavo

10 – dez.1993 Português especializou-se para vir trabalhar em São Caetano (A história de Diogo A.D.da Silva)

Sem autoria

(Depoimento do filho Guilherme Silva)

perfil português

17 – jul.1998 Imigrantes espanhóis que lutaram e venceram em São Caetano: família Pereira Otero

Yolanda Ascêncio perfis espanhol

18 – dez.1998 Tio Vicente: recordações de um doceiro iugoslavo

Sem autoria (Depoimento)

perfil iugoslavo 19 – jul.1999 Professor Vicente Bastos:

uma vida a serviço da educação

Yolanda Ascêncio perfil nordestino

22 – dez. 2000 Dois de julho de 1950 – nascia a Sociedade Brasil Unido

Raimundo da Cunha Leite

reportagem nordestino

24 – dez.2001 Família Rosa Alves: uma história de barbeiros, tintureiros...

Humberto Domingos Pastore

perfil mineiro

25 – jul. 2002 Relato sobre a família Capella na década de 30

Roberto Capella perfil português 26-dez. 2002 Teuto Brasileiro – um

orgulho da colônia alemã

Narciso Ferrari reportagem alemão 28-dez.2003 A transição entre a

Fazenda Beneditina e o Núcleo Colonial em SC Cristina de Toledo Carvalho pesquisa acadêmica africano

29 – jul.2004 A história do libanês Rahal, o “Julinho” de SC

Humberto Domingos Pastore

perfil libanês 30-dez.2004 A Escravidão na Fazenda

Beneditina em SC Cristina Toledo de Carvalho pesquisa acadêmica africano 31-jul.2005 A participação portuguesa

na cidade

Serviço de Difusão Cultural

reportagem português 34-dez.2006 Os judeus nas terras do

Tijucuçu

Priscila Gorzoni reportagem judeu 37-jul.2008 Personagens da imigração Setor de Pesquisa

Histórica

perfis japonês 39-jul.2009 O migrante nordestino

chega a São Caetano

Cristina Toledo de Carvalho

reportagem nordestino 41-jul.2010 Os portugueses no Bairro

Fundação: eles cultivaram a terra, sucedendo aos italianos

Ademir Medici perfil português

45-jul.2012 Maurício Hoffman, exemplo de vida!

Mário del Rey perfil mineiro 46-dez.2012 Imigração polonesa no Camila Zaborski perfis polonês

Brasil: a memória de descendentes de poloneses através da história oral

Cardoso Cortez

48- dez.2013 Família Gesellmann: 89 anos em São Caetano do Sul

Mariene Gezeiman perfil iugoslavo

49-jul.2014 Cultura germânica entre São Caetano do Sul e Santo André

Alberto Iszlaji Jun reportagem alemão

Fonte: A autora, 2014.

No documento Lilian Crepaldi de Oliveira Ayala.pdf (páginas 135-144)

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