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Outros valores expressos pelo pretérito imperfecto

No documento – PósGraduação em Letras Neolatinas (páginas 92-102)

5. Resultados e análise

5.4. Outros valores expressos pelo pretérito imperfecto

Os exemplos a seguir foram encontrados no recorte selecionado, mas apesar da conjugação em pretérito imperfeito, não apresentam uma leitura habitual nem contínua. São casos bem diferentes. Vejamos:

(80) I: entonces/ yo le di-/ yo le/ le dije/ “¿sabes qué?/ mira/ ya te lo hice”// pero bueno/ desde el inicio/ ¿no?// hablé con él/ “no/ mira quiero hacer esto y esto para tu taller// nada más quiero ver qué haces/ quiero tomar fotografías de tu taller” 519 E: mh 520 I: y con la propuesta de que si le gustaba (gustara) / (siseo) pues a ver si había un arreglo y me lo podía (podría) comprar 521 E: mh 522 I: me dijo que// que sí/ “sí/ sí/ va/ este/ tú me lo muestras/ si me gusta/ pues / podemos llegar a algo”/ “cámara” 523 E: mh 524 I: ya llegué/ le enseñé el logotipo/ o sea/ se lo enseñé//

No exemplo acima, “gustaba” e “podía” não compartilham de uma leitura habitual. A situação de gostar não era recorrente no passado, tampouco a de poder. Da mesma forma, não é possivel uma interpretação contínua. Observemos que, antes do primeiro verbo destacado, há a partícula de condição “si”. Na verdade, esses dois verbos apresentam uma interpretação de algo que poderia acontecer caso o informante gostasse. Nesse caso, o imperfeito assume os valores do imperfeito do subjuntivo e do futuro do pretérito (o condicional).

(81) asaste en la universidad?// yo me la pasé muy/ digo/ yo me la estoy pasando muy bien (risa) este// aprendo y (silencio) 4 I: pues// diría que bien// bien/ lo que pasa es de que// como yo fui en vocacional// por ahí había problemillas/ en cuestión de porros y todo eso 5 E: mh 6 I: y luego el ambiente estaba un // pesado/ y era/ un poquito difícil/ y/ vivir con la tensión/ y// no sé/ no podías (podrías)/ llevar walkman o/ cosas así porque/ te robaban (robarían)/

Em (81), o verbo poder possui a mesma interpretação do condicional assim como em (82). Já “robaban” pode ter duas leituras: (i) a ação de roubar pode ocorrer

82 sucessivamente num dado período de tempo, com valor de habitualidade, ou (ii) há uma leitura condicional (roubariam). Essas ocorrências são interessantes porque, no PB, há autores que também discutem o uso do imperfeito no subjuntivo ou no condicional.

Domingos (2004), por exemplo, defende que, no PB, haveria uma variação entre as formas verbais pretérito imperfeito do indicativo, futuro do pretérito e pretérito imperfeito do subjuntivo. O imperfeito, tempo do modo indicativo, poderia ser inserido em contextos do subjuntivo que expressa incerteza, dúvida. Seria o contexto do irrealis. Ou ainda no contexto condicional, também pertinente ao irrealis. É interessante que também no espanhol, o imperfeito apresente, não só uma distribuição aspectual múltipla, com uma organização modal da mesma natureza.

Por fim, tendo em vista o que foi discutido neste capítulo, no próximo retomaremos as hipóteses previstas para a análise do fenômeno em questão e concluiremos as propostas feitas nesta pesquisa.

83 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta dissertação é a finalização de um ciclo de pesquisas em Linguística Gerativa e Aspecto Verbal em diferentes variedades do espanhol. Para a versão final da dissertação, optamos por estudar a distribuição do aspecto imperfectivo na variedade do espanhol da Cidade do México. A justificativa pelo interesse por essa variedade se deveu em parte pela facilidade de acesso ao corpus, devido à divulgação das transcrições do Projeto PRESEEA – Ciudad de México pela Internet. Mas também pela ausência de trabalhos descritivos sobre essa variedade. E, ao analisar as entrevistas, percebemos que nossa escolha foi bastante produtiva.

Para começar nossas considerações finais, é preciso retomar o fenômeno investigado, o objetivo desta pesquisa e os pressupostos teóricos que nortearam a análise. A motivação para estudar o aspecto imperfectivo surgiu da leitura de um artigo de Giorgi & Pianesi (2002), no qual os autores descreviam as distintas significações que o Imperfeito do Indicativo pode apresentar no Italiano. Os mesmos apontavam que, nessa língua, seria possível utilizar o tempo verbal citado em contextos de progressividade, apesar de sua morfologia não apresentar marca de progressivo. Para os autores, o Imperfeito seria aspectualmente neutro, se encaixando em leituras aspectuais diferentes.

Então, pesquisando outros autores que falassem sobre o tema, encontramos a tese de doutorado de Freitag (2007) que se dedicou a investigar os usos do imperfeito e perífrase estar (IMP) + gerúndio no PB. Conforme o que foi explicitado no capítulo 3 da fundamentação teórica, a pesquisadora defende que a forma simples de passado (imperfeito) poderia ser usada em contextos que seriam próprios da forma perifrástica. A proposta de Freitag (op. cit) é de que as duas formas estariam disputando o estatuto de realização do aspecto contínuo no PB.

Diante das descrições feitas para o PB e o Italiano, nosso primeiro objetivo era verificar se, no espanhol, tal uso do imperfeito também seria possível. Tanto Giorgi & Pianesi (2002) quanto Freitag (2007) já apontavam que o mesmo quadro seria encontrado em outras línguas românicas. Então, em Sebold & Silva (2013), ao investigar as mesmas formas verbais no espanhol de Madri, verificamos uma preferência pelo uso do imperfeito em contextos que não indicavam um evento habitual. A partir disso, as perguntas que surgiram e nortearam esta dissertação

84 foram: (i) que contextos são esses? (ii) aspectualmente, como estão configurados? (iii) haveria algum elemento sentencial que influenciaria nesse uso?

Primeiramente, é preciso relembrar que a morfologia verbal pode exprimir tempo, concordância, modo e também aspecto. A morfologia carrega traços que estão relacionados a esses valores. Observamos, a partir de Comrie (1976), que o pretérito imperfeito e a perífrase de passado progressivo (PPROG), no espanhol, são expressões do aspecto imperfectivo habitual e do imperfectivo contínuo respectivamente.

O imperfeito seria capaz de indicar a sucessiva ocorrência de uma situação num certo período de tempo, especificamente, no passado. Já a perífrase, devido ao caráter progressivo do gerúndio, indica o desenvolvimento da mesma situação no mesmo período de tempo, sem repetições.

Levando isso em consideração, os objetivos delimitados para esta pesquisa foram: (a) identificar os contextos de ocorrência dos imperfectivos habitual e contínuo, ou seja, quais tipos de constituintes favoreceriam uma leitura ou outra e, após isso, (b) verificar quais fatores permitiriam o uso da forma simples (habitual) em contextos da perífrase PPROG (contínuo).

Nosso pressuposto era o de que, no espanhol da Cidade do México, o pretérito imperfeito estaria expandindo seu valor habitual original e ocorrendo também em contextos de aspecto contínuo. Com a análise dos dados, observamos que o aspecto contínuo é expresso pela perífrase mas também pelo imperfeito. Inclusive, o número de ocorrências desse aspecto na forma simples foi o dobro da frequência com a perífrase. Essa preferência por IMP poderia ser explicado pelo caráter neutro dessa forma, o que permitiria a interpretação de distintos valores aspectuais diferenciados.

Também delimitamos nossas hipóteses a partir das características composicionais dos dois aspectos, analisando quais fatores favoreceriam a alternância entre formas de passado imperfectivo. Destacamos que verbos [+ dinâmicos] seriam mais compatíveis com a perífrase estar + gerúndio. Por isso, para que o imperfeito se adequasse aos contextos de continuidade, esse mesmo tipo de verbo deveria ser empregado.

De fato, isso ocorreu. Verificamos, na seção 5.3 do capítulo anterior, que o imperfeito com interpretação durativa teve uma frequência maior com verbos de processo culminado. Esses verbos, segundo Vendler (1967), são caracterizados por

85 apresentarem os eventos em fases, mantendo uma configuração heterogênea. E, diante do que foi encontrado na análise, esse fator se mostrou favorecedor. Além disso, pelo fato de PPROG, conforme Freitag (2007, 2011), ser compatível com verbos [+ dinâmicos] que reforçam seu caráter progressivo, é plausível que o imperfeito ocorra com esse mesmo tipo de verbo para ensejar continuidade

Em seguida, afirmamos que a natureza do complemento verbal também pode influenciar na leitura aspectual. Seguindo a proposta de Verkuyl (1993) e Lessa et al (2008), um complemento pode delimitar ou não um evento caso esteja especificado por um determinante ou não. Para Lessa et al (2008), complementos télicos delimitariam mais o evento e, por isso, seriam mais compatíveis com uma leitura contínua. Os complementos atélicos, não especificados por determinantes, permitiriam uma interpretação menos terminativa desse evento e, portanto, seriam mais compatíveis com uma leitura habitual.

Nesta dissertação, isso não pode ser verificado, uma vez que o contexto favorecedor tanto do contínuo quanto do habitual foi com verbos que não projetaram complemento direto. Inclusive, na análise de pesos relativos, observamos que o tipo de complemento não se mostrou relevante para a leitura aspectual.

O mesmo ocorreu com o fator tipo de sujeito. Assumimos a proposta de Freitag (2011) de que a perífrase estar + gerúndio, por ensejar leituras [+ dinâmicas] e progressivas, teria uma relação direta com a agentividade do sujeito. Realmente, de acordo com os dados, os sujeitos de tipo agentivo foram mais compatíveis tanto com o habitual quanto com o contínuo. Mas, é preciso considerar que a natureza do corpus pode ter favorecido o emprego desse tipo de sujeito em função de serem entrevistas, conforme explicamos no capítulo 5. Talvez seja interessante, em passos futuros, aplicar outro tipo de metodologia que permita controlar melhor esses fatores. Por exemplo, com testes de elisão de lacunas.

Por fim, analisamos as expressões adverbiais de tempo (EAT’s). Consideramos que existem dois grupos de EAT’s: as pontuais e as durativas. As pontuais, assim como os complementos télicos, dariam limite ao evento. As durativas, assim como os complementos atélicos, permitiriam uma leitura aberta da duração do evento e do seu limite.

De acordo com Yllera (1999), com tempos verbais que expressam o valor imperfectivo, estar (IMP) + gerúndio é compatível com advérbios mais pontuais, os

86 quais possuem escopo semântico menos alargado. E, ainda, quando há advérbios pontuais, numa sentença de estar (IMP) + gerúndio, a forma simples de imperfeito pode substituir a perífrase. Isso também ocorre se não houver advérbio temporal algum.

A análise dos dados demonstrou que nossa hipótese foi parcialmente refutada no que tange às EAT’s. Afirmamos que o tipo de advérbio favorecedor do uso do imperfeito com valor contínuo eram as EAT’s pontuais. No entanto, o contexto mais recorrente com o contínuo foram ocorrências sem expressão adverbial alguma. Em contrapartida, analisando os casos em que havia advérbio, de fato, verificamos que os advérbios pontuais foram mais frequentes com o pretérito imperfeito expressando aspecto imperfectivo contínuo, corroborando a proposta de Yllera (1999).

Dessa forma, os dois fatores que foram considerados mais relevantes, portanto favorecedores, para a significação aspectual do passado imperfectivo foram o tipo de verbo e o tipo de expressão adverbial de tempo. Neste caso, os verbos [+ dinâmicos], os advérbios temporais pontuais, ou ainda a ausência de EAT’s.

Do ponto de vista da análise aspectual, é fundamental destacar a proposta de Verkuyl (1993). Esse autor defende que uma leitura aspectual é formada composicionalmente pela interação dos traços de todos os constituintes da sentença. De fato, no recorte selecionado, identificamos constituintes que, devido aos seus traços aspectuais, podem direcionar uma interpretação como contínua ou habitual. A análise dos pesos relativos foi relevante por indicar que mais de um constituinte da oração, além da morfologia flexional, influenciam na distribuição aspectual. No caso, a classe verbal e a natureza do advérbio temporal.

E, por fim, também verificamos que o pretérito imperfeito pode ensejar outros valores. Como noções modais, ao ocorrer em contextos de pretérito do subjuntivo. Ou apresentando o mesmo valor do condicional do indicativo. A frequência de ocorrências com esses valores foi pequena. Mas, proporciona um caminho para um estudo sobre as noções aspectuais e modais que o imperfeito pode assumir no espanhol, Tal como já se pode encontrar no PB.

Do ponto de vista Teoria Linguística, essa análise se mostra bastante relevante pelas indicações que fornece sobre a organização da realização da categoria aspectual no espanhol. Assumimos uma visão gerativista de língua segundo a

87 perspectiva do Programa Minimalista (Chomsky, 1995). Salientamos alguns pressupostos importantes da teoria para basear esta pesquisa.

De modo mais geral, o conceito principal da Teoria Gerativa é o caráter tácito do conhecimento linguístico na espécie humana. Os seres humanos já seriam programados, biologicamente, para desenvolver linguagem. Sob uma ótica minimalista, a aquisição de uma língua se dá pela interação dos traços linguísticos fornecido pela Gramática Universal (GU) do indivíduo e pelos traços dos dados linguísticos primários (DLP), vindos da experiência. A criança só selecionará os traços que forem relevantes em função dos DLP que acessa.

No capítulo 1, discutimos que a Faculdade da Linguagem, nesse sentido, está formada de acordo com princípios econômicos. A própria sintaxe trabalha com condições de boa geração de sentenças. Para Chomsky (1995), qualquer passo desnecessário na formação de uma frase deve ser dispensado. Uma derivação que necessite de menos passos e seja legível para os sistemas de desempenho que possuem interface com a linguagem.

Os resultados apresentados parecem corroborar, empiricamente, para o modelo teórico do Programa Minimalista. A escolha dos falantes por uma forma verbal simples, ao invés da perifrástica, para expressar o mesmo valor aspectual, se mostra plausível, considerando que uma derivação com traços que possam ser checados no mesmo elemento parece mais favorável ao invés de uma derivação com traços para serem checados no auxiliar e no verbo principal.

Da mesma forma, é preciso ressaltar que o panorama encontrado no corpus é semelhante ao descrito por Freitag (2007, 2011) para o PB. Nessa língua, os verbos que mais favorecem o emprego do imperfeito, substituindo o passado progressivo, também são aqueles com traço [+ dinâmico] na sua configuração. Além disso, o mesmo fenômeno identificado no PB também pode ser descrito para o espanhol. Isso também corrobora a proposta gerativista da universalidade linguística de que as línguas naturais são mais semelhantes do que diferentes entre si.

Esperamos que as considerações feitas possam auxiliar em trabalhos futuros, não só sobre a categoria de aspecto em si, mas em Linguística Gerativa principalmente. Durante a pesquisa para organizar a revisão bibliográfica, observamos que há muitos estudos descritivos sobre aspecto verbal, porém há poucos que conjuguem essas descrições com a perspectiva gerativista. Igualmente, essa

88 investigação visa a contribuir para os estudos sobre variedades do espanhol, ampliando o mapeamento linguístico desse idioma, que muitos pesquisadores já promovem.

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