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PÁGINA ONDE SE LÊ LEIA-SE 1233 Não que os bens ambientais (microbens

ou elementos naturais) não tivessem proteção até então. Sim, já possuíam. Entretanto, esta proteção se dava de forma fragmentada/isolada bem por bem não considerando o meio, o ambiente como um todo. Já existia, antes da publicação do PNMA, o (antigo) Código Florestal – Lei nº 4.771/65, o Código de Águas – Decreto nº 24.643/34, o Código de Minas – Decreto nº 1.985/40, etc. Mas foi efetivamente com a Publicação da Lei nº 6.938/81 que passamos a visualizar o meio ambiente: o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (art. 3º, I da Lei nº 6.938/81).14

Não que os bens ambientais (microbens ou elementos naturais) não tivessem proteção até então. Sim, já possuíam. Entretanto, esta proteção se dava de forma fragmentada/isolada bem por bem não considerando o meio, o ambiente como um todo. Já existia, antes da publicação do PNMA, o (antigo) Código Florestal – Lei nº 4.771/65, o Código de Águas – Decreto nº 24.643/34, o Código de Minas – Decreto nº 1.985/40, etc. Mas foi efetivamente com a Publicação da Lei nº 6.938/81 que passamos a visualizar o meio ambiente: o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (art. 3º, I da Lei nº 6.938/81).15

 Súmula 613, STJ: Não se admite a aplicação da teoria do fato consumado em tema de Direito Ambiental. Obs.: Segundo a teoria do fato consumado, as situações jurídicas consolidadas pelo decurso do tempo, amparadas por decisão judicial, não devem ser desconstituídas, em razão do princípio da segurança jurídica e da estabilidade das relações sociais (STJ, REsp 709.934/RJ).

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O Poder Público poderá, ressalvadas as atividades agropecuárias e outras atividades econômicas em andamento e obras públicas licenciadas, na forma da lei, decretar limitações administrativas provisórias ao exercício de atividades e empreendimentos efetiva ou potencialmente causadores de degradação ambiental, para a realização de

O Poder Público poderá, ressalvadas as atividades agropecuárias e outras atividades econômicas em andamento e obras públicas licenciadas, na forma da lei, decretar limitações administrativas provisórias ao exercício de atividades e empreendimentos efetiva ou potencialmente causadores de degradação ambiental, para a realização de

14 Destaca Annelise Monteiro Steigleder: a consequência da autonomização jurídica do bem ambiental é a possibilidade de sua

tutela como bem independente dos diversos elementos corpóreos que o integram, versando a proteção jurídica da qualidade ambiental e sobre as características físicas, químicas e biológicas do ecossistema. STEIGLEDER, Annelise Monteiro; CAPPELLI, Silva;

MARCHESAN, Ana Maria Moreira. Direito ambiental. 4.ed. Porto Alegre: Editora Verbo Jurídico, 2007, p. 16.

15 Destaca Annelise Monteiro Steigleder: a consequência da autonomização jurídica do bem ambiental é a possibilidade de sua

tutela como bem independente dos diversos elementos corpóreos que o integram, versando a proteção jurídica da qualidade ambiental e sobre as características físicas, químicas e biológicas do ecossistema. STEIGLEDER, Annelise Monteiro; CAPPELLI, Silva;

estudos com vistas na criação de Unidade de Conservação, quando, a critério do órgão ambiental competente, houver risco de dano grave aos recursos naturais ali existentes. Na área submetida às limitações administrativas, não serão permitidas atividades que importem em exploração ou corte raso da floresta e demais formas de vegetação nativa. O subsolo e o espaço aéreo, sempre que influírem na estabilidade do ecossistema integram os limites das unidades de conservação. As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento16 e, quando conveniente, corredores ecológicos17.

estudos com vistas na criação de Unidade de Conservação, quando, a critério do órgão ambiental competente, houver risco de dano grave aos recursos naturais ali existentes. Na área submetida às limitações administrativas, não serão permitidas atividades que importem em exploração ou corte raso da floresta e demais formas de vegetação nativa. O subsolo e o espaço aéreo, sempre que influírem na estabilidade do ecossistema integram os limites das unidades de conservação. As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento18 e, quando conveniente, corredores ecológicos19.

 É inconstitucional a redução ou a

supressão de espaços territoriais

especialmente protegidos, como é o caso das unidades de conservação, por meio de medida provisória. Isso viola o art. 225, § 1º, III, da CF/88. Assim, a redução ou supressão de unidade de conservação somente é permitida mediante lei em sentido formal. A medida provisória possui força de lei, mas o art. 225, § 1º, III, da CF/88 exige lei em sentido estrito. A proteção ao meio ambiente é um limite material implícito à edição de medida provisória, ainda que não conste expressamente do elenco das limitações previstas no art. 62, § 1º, da CF/88 (STF, Plenário, ADI 4717/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 5/4/2018 (Info 896)).

16 O entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade, art. 2º, XVIII do SNUC.

17 Porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais, art. 2º, XIX do SNUC.

18 O entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade, art. 2º, XVIII do SNUC.

19 Porções de ecossistemas naturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais, art. 2º, XIX do SNUC.

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