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1. DIREITO CONTITUCIONAL DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO CIVIL DIREITO PROCESSUAL CIVIL DIREITO PENAL

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1.

DIREITO CONTITUCIONAL...03

2.

DIREITO ADMINISTRATIVO...10

3.

DIREITO CIVIL...12

4.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL...15

5.

DIREITO PENAL...19

6.

DIREITO PROCESSUAL PENAL...29

7.

DIREITO DO TRABALHO...33

8.

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO...45

9.

DIREITO TRIBUTÁRIO...46

10.

DIREITO INTERNACIONAL...65

11.

DIREITO DO CONSUMIDOR...65

12.

DIREITO AMBIENTAL...67

(3)

PÁGINA

ONDE SE LÊ

LEIA-SE

50

Não é possível ADI contra lei ou ato

normativo municipal em face da Constituição Federal – seu controle somente será possível através do controle difuso ou da ADPF. Quanto aos Tratados e demais atos do Direito Internacional, é possível o seu controle quanto a sua internalização no ordenamento jurídico brasileiro (CF, art. 49, I). Importante observar que em face da Emenda Constitucional nº 45/2004, os tratados e convenções internacionais sobre Direitos Humanos serão equivalentes às emendas constitucionais se aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros (CF, art. 5º, § 3º). Nesse caso, a análise da constitucionalidade deve atentar para os parâmetros fixados no art. 60 da Constituição.

3.3.1.2. LEGITIMIDADE

Não é possível ADI contra lei ou ato normativo municipal em face da Constituição Federal – seu controle somente será possível através do controle difuso ou da ADPF. Quanto aos Tratados e demais atos do Direito Internacional, é possível o seu controle quanto a sua internalização no ordenamento jurídico brasileiro (CF, art. 49, I). Importante observar que em face da Emenda Constitucional nº 45/2004, os tratados e convenções internacionais sobre Direitos Humanos serão equivalentes às emendas constitucionais se aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros (CF, art. 5º, § 3º). Nesse caso, a análise da constitucionalidade deve atentar para os parâmetros fixados no art. 60 da Constituição.

 A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) é meio processual inadequado para o controle de decreto regulamentar de lei estadual. Poderia caber ADI se fosse um decreto autônomo. Mas sendo um decreto que apenas regulamenta a lei, não cabe a ADI (STF. Plenário. ADI 4409/SP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 6/6/2018 (Info 905)).

 É cabível ADI contra Resolução do TSE que tenha, em seu conteúdo material, “norma de decisão” de caráter abstrato, geral e autônomo, apta a ser apreciada pelo STF em sede de controle abstrato de constitucionalidade (STF. Plenário. ADI 5122, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 3/5/2018 (Info 900))

(4)

75

Objeto Legitimidade Ativa Legitimidade Passiva Acesso e Correção de informações relativas à pessoa do impetrante IMPETRANTE Administração Pública / Banco de Dados Particular de caráter público.

6.3.4. MANDADO DE

SEGURANÇA

Objeto Legitimidade Ativa Legitimidade Passiva Acesso e Correção de informações relativas à pessoa do impetrante IMPETRANTE Administração Pública / Banco de Dados Particular de caráter público.

Súmula 2, STJ: Não cabe o habeas data (CF, art. 5º, LXXII, letra "a") se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa.

6.3.4. MANDADO DE

SEGURANÇA

88

9.4. INELEGIBILIDADE

REFLEXA

§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

9.5. VEDAÇÃO À CASSAÇÃO

DE DIREITOS POLÍTICOS

9.4. INELEGIBILIDADE

REFLEXA

§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

Súmula Vinculante 13 - A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

Súmula vinculante 18- A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.

(5)

9.5. VEDAÇÃO À CASSAÇÃO

DE DIREITOS POLÍTICOS

89

Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

I - caráter nacional;(1/3 de Estados + Distrito Federal)

II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.

§ 2º - Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

§ 3º - Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.

§ 4º - É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Regulamento

I - caráter nacional;

II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

§ 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

§ 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem

(6)

perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

93

11.2.1. PRIVATIVA (ART. 22

CF)

Art. 22. Compete privativamente à União

legislar sobre:

Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

11.2.2. CONCORRENTE (ART.

24 CF)

11.2.1. PRIVATIVA (ART. 22

CF)

Art. 22. Compete privativamente à União legislar

sobre:

Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

Súmula Vinculante 39 - Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.

Súmula Vinculante 46 - A definição dos

crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.  Súmula 19, STJ: A fixação do horário

bancário, para atendimento ao público, é da competência da União

11.2.2. CONCORRENTE (ART.

24 CF)

93

11.3.1. COMPETÊNCIA DO

MUNICÍPIO

Art. 30. Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços

públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

11.3.1. COMPETÊNCIA DO

MUNICÍPIO

Art. 30. Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços

públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

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VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

11.3.2. COMPETÊNCIA DO

DF: EXCEÇÕES

financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

Súmula vinculante 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.

Súmula Vinculante 38: É competente o município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.

11.3.2. COMPETÊNCIA DO DF:

EXCEÇÕES

106

13.2.5. TRIBUNAIS DE

CONTAS (ARTS. 70 A 75)

Auxiliam o Poder Legislativo na fiscalização das respectivas contas.

13.2.5. TRIBUNAIS DE

CONTAS (ARTS. 70 A 75)

Trata-se de um órgão independente que não integra o Poder Legislativo ou qualquer outro dos poderes, mas que auxilia o Legislativo na fiscalização das respectivas contas.

106

Art. 53. § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

13.3. PODER JUDICIÁRIO

Art. 53. § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

ATENÇÃO! Cumpre destacar o fato de recentemente o STF ter aplicado interpretação restritiva ao §1º do art. 53 que trata do foro privilegiado dos deputados e senadores e dispõe que “os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal”. Segundo o STF, o dispositivo deve ser interpretado de modo a

(8)

se entender que o foro privilegiado dos parlamentares está restrito a crimes cometidos durante o exercício do mandato e em razão dele. Ainda, foi estabelecido um marco temporal a partir do qual a competência para processar e julgar as respectivas ações penais não será mais alterada em razão de o parlamentar ter deixado de exercer o cargo, qual seja o fim da instrução processual, considerando-se encerrada a instrução processual com a publicação do despachode intimação para apresentação de alegações finais.1

13.3. PODER JUDICIÁRIO

127

18.2.3. MEIO AMBIENTE

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;

II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;

III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

18.2.3. MEIO AMBIENTE

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;

II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;

III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

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VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 96, de 2017)

(10)

PÁGINA

ONDE SE LÊ

LEIA-SE

179

Inquérito: Instrução, Defesa e

Relatório.

Julgamento: Decisão Final.

Inquérito: Instrução, Defesa e Relatório.

Julgamento: Decisão Final.

 Súmula 611, STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração.

 Súmula 592, STJ: O excesso de prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar só causa nulidade se houver demonstração de prejuízo à defesa.

 Súmula 591, STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

 As irregularidades verificadas no

processo disciplinar, para justificarem a sua anulação, devem ser graves a ponto de afetar as garantias do devido processo legal, dependendo, portanto, da efetiva demonstração de prejuízos à defesa do servidor, segundo o princípio da instrumentalidade das formas (pas de nullité sans grief) (STJ. 3ª Seção. RO nos EDcl nos EDcl no MS 11.493/DF, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 25/10/2017).

182

Modalidade Obras e Serviços de Engenharia Compras e Outros Serviços Concorrência Acima de 1.500.000 Acima de 650.000 Modalidade Obras e Serviços de Engenharia Compras e Outros Serviços Concorrência Acima de 1.500.000 Acima de 650.000

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Tomada de Preço Até 1.500.000 Até 650.000

Convite Até 150.000 Até 80.000 Tomada de Preço Até 1.500.000 Até 650.000 Convite Até 150.000 Até

80.000

9.5. DISPENSA E

INEXIGIBILIDADE

ATENÇÃO! Em 18 de junho de 2018 foi

publicado o decreto 9.412 que entrou em vigor em 18 de julho de 2018, atualizando os valores das modalidades de licitação de que trata o art. 23 da Lei nº 8.666/93. Assim, a partir de 18/07/2018 começaram a vigorar os seguintes valores: Modalidade Obras e Serviços de Engenharia Compras e Outros Serviços Concorrência Acima de 3.300.000 Acima de 1.430.000 Tomada de Preço Até 3.300.000 Até 1.430.000 Convite Até 330.000 Até

176.000

9.5. DISPENSA E

INEXIGIBILIDADE

190

IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

Súmula Vinculante 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

Art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

Súmula Vinculante 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

Súmula Vinculante 3: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

Art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

(12)

200

Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

IPC!!! Existe uma grande discussão sobre a aplicabilidade da Lei de Improbidade Administrativa aos agentes políticos. Observe: STJ STF Aplica-se a todos os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, que se sujeita apenas à Lei

1.079/50. Não, pois os agentes políticos em geral sujeitam-se apenas aos crimes de responsabilidade previstos na Lei 1.079/50

11.4. DA DECLARAÇÃO DE

BENS

Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

Atenção! Está pacificado na jurisprudência o entendimento de que a lei de Improbidade Administrativa se aplica aos agentes políticos, com exceção do Presidente da República. Esse já era o entendimento do STJ e recentemente passou a ser também do STF, conforme julgado a seguir:

Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa. STF. Plenário. Pet 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/5/2018 (Info 901).

11.4. DA DECLARAÇÃO DE

BENS

PÁGINA

ONDE SE LÊ

LEIA-SE

227

Esta matéria é tratada no art. 50/CC, nos seguintes termos: “em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no

Esta matéria é tratada no art. 50/CC, nos seguintes termos: “em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no

(13)

processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica”.

4.8.2. EXTINÇÃO DA PESSOA

JURÍDICA

processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica”.

Situação diversa ocorre quando o sócio oculta ou desvia seus bens pessoais na pessoa jurídica com o objetivo de prejudicar terceiro. Nesse caso, esses bens da pessoa jurídica (que em verdade são bens ocultos do sócio) podem ser atingido pela denominada desconsideração inversa da personalidade jurídica.

 Jornada IV STJ 283: “É cabível a desconsideração da personalidade jurídica denominada ‘inversa’ para alcançar bens de sócio que se valeu da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízo a terceiros”.

4.8.2. EXTINÇÃO DA PESSOA

JURÍDICA

314

- pela nulidade: imperfeição antecedente que torna o contrato ineficaz.

9.12. DO CONTRATO DE

MANDATO

- pela nulidade: imperfeição antecedente que torna o contrato ineficaz.

 Súmula 616, STJ: A indenização securitária é devida quando ausente a comunicação prévia do segurado acerca do atraso no pagamento do prêmio, por constituir requisito essencial para a suspensão ou resolução do contrato de seguro.

 Súmula 610, STJ: O suicídio não é coberto nos dois primeiros anos de vigência do contrato de seguro de vida, ressalvado o direito do beneficiário à devolução do montante da reserva técnica formada.

 Súmula 609, STJ: A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a demonstração de má-fé do segurado.

9.12. DO CONTRATO DE

MANDATO

326

---

 Súmula 603, STJ: É vedado ao banco mutuante reter, em qualquer extensão, os salários, vencimentos e/ou proventos de correntista para adimplir o mútuo (comum) contraído, ainda que haja cláusula contratual autorizativa, excluído o empréstimo garantido por margem salarial consignável, com

(14)

desconto em folha de pagamento, que possui regramento legal específico e admite a retenção de percentual.

349

12.2.5. DA CELEBRAÇÃO DO

CASAMENTO

A celebração do casamento é ato necessário para sua validade. Averiguados os requisitos legais em regular Processo de Habilitação, e expedida a certidão de habilitação prevista no art. 1.521 do Código Civil, os contraentes, mediante petição, requerem à autoridade competente a celebração do casamento. A apresentação do certificado de habilitação para o casamento é documento imprescindível para a realização da solenidade2.

12.2.5. DA CELEBRAÇÃO DO

CASAMENTO

A celebração do casamento é ato necessário para sua validade. Averiguados os requisitos legais em regular Processo de Habilitação, e expedida a certidão de habilitação prevista no art. 1.525 do Código Civil, os contraentes, mediante petição, requerem à autoridade competente a celebração do casamento. A apresentação do certificado de habilitação para o casamento é documento imprescindível para a realização da solenidade3.

392

Nos termos do art. 1.845, do CC, são herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. Nem todos os herdeiros legítimos são herdeiros necessários, isto porque alguns dos herdeiros legítimos poderão ser afastados da sucessão, o que nunca poderá acontecer com os herdeiros necessários.

O companheiro não foi citado pelo artigo em questão, logo, o companheiro não é herdeiro necessário.

Nos termos do art. 1.845, do CC, são herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. Nem todos os herdeiros legítimos são herdeiros necessários, isto porque alguns dos herdeiros legítimos poderão ser afastados da sucessão, o que nunca poderá acontecer com os herdeiros necessários.

Quanto ao companheiro no bojo de uma união estável, o STF julgou o mérito do tema na repercussão geral nº 809, analisando o art. 1790 do CC, que prevê o direito de herança por parte do companheiro. Para fim de repercussão geral, foi aprovada a seguinte tese:

“No sistema constitucional vigente é inconstitucional a diferenciação de regime sucessório entre cônjuges e companheiros devendo ser aplicado em ambos os casos o regime estabelecido no artigo 1829 do Código Civil”.

Desse modo, a jurisprudência caminha para uma equiparação do companheiro e do cônjuge.

400

No que diz respeito ao companheiro e à companheira, o artigo 1.790, do CC prevê que um só participará da sucessão do outro quanto aos bens adquiridos de forma onerosa na vigência da união estável, sem receber, no entanto, o mesmo tratamento do cônjuge

No que diz respeito ao companheiro e à companheira, o artigo 1.790, do CC foi declarado inconstitucional pelo STF4 que entendeu pela igualdade de direitos entre o cônjuge e o companheiro, devendo a ambos se aplicar o disposto no art. 1.829 do CC. Cumpre

2 FIUZA, Ricardo. Novo Código Civil Comentado. 5. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2006. p.1245. 3 FIUZA, Ricardo. Novo Código Civil Comentado. 5. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2006. p.1245.

4 STF. Plenário. RE 646721/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso e RE 878694/MG, Rel. Min. Roberto Barroso, julgados em 10/5/2017 (repercussão geral) (Info 864).

(15)

sobrevivente, que tem maior participação na herança e foi incluído no rol dos herdeiros necessários. O artigo faz distinção entre a concorrência do companheiro com filhos comuns ou só do falecido, tendo o companheiro direito apenas à metade do que couber aos que descenderem somente do de cujus. Além disso, se o companheiro concorrer com outros parentes, terá direito a apenas um terço da herança e só terá direito à totalidade da herança quando não houver colaterais do autor da herança.

destacar ainda recente entendimento do STJ que assim dispõe: “Na falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro ao cônjuge ou companheiro sobrevivente, não concorrendo com parentes colaterais do de cujus”. (STJ. 3ª Turma. REso 1.357.117-MG, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 13/03/2018. Info 622).

401

23.9.4. OS COLATERAIS

Conforme o que prevê o inciso IV do art. 1.829 e o art. 1.839, ambos do CC, e, em não havendo cônjuge sobrevivente que preencha os requisitos do art. 1.830, do CC, os colaterais até o quarto grau herdarão os bens do de cujus. Se houver companheiro, os colaterais concorrerão com ele, sendo que o companheiro tem direito a um terço da herança (art. 1.790, III, do CC).

23.9.4. OS COLATERAIS

Conforme o que prevê o inciso IV do art. 1.829 e o art. 1.839, ambos do CC, e levando-se em conta os atuais entendimentos do STF e do STJ supracitados, em não havendo cônjuge ou companheiro sobrevivente que preencha os requisitos do art. 1.830, do CC, os colaterais até o quarto grau herdarão os bens do de cujus.

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419

1.6. BOA-FÉ PROCESSUAL

Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

1.6. BOA-FÉ PROCESSUAL

Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

A boa-fé no direito processual civil é exigido de todas as partes que de qualquer forma atuem no processo, sejam as partes, juízes ou auxiliares da justiça, e se manifesta como exigência de um comportamento de acordo com a boa-fé objetiva, como uma norma de conduta. Dessa forma, trata-se de uma análise externa realizada com base no comportamento efetivamente realizado pela pessoa e não com base nos seus sentimentos internos (o que caracterizaria a boa-fé subjetiva.

(16)

com os padrões de comportamento a fim de não frustrar a legítima confiança da outra parte, servindo como limitação a qualquer abuso de direito.

As quatro principais manifestações da boa-fé objetiva são:

a) Venire contra factum proprium: visa

proteger a parte contra aquele que exerce conduta contraditória com o comportamento assumido anteriormente, sendo, dessa forma, um dos fundamentos teóricos que justificam a existência da preclusão lógica.

b) Supressio: renúncia tácita de um direito

em virtude do seu não exercício e da criação de justa expectativa para a outra parte de que o seu não exercício se prorrogará indefinidamente no tempo.

c) Surrectio: inversamente ao instituto da

supressio, aqui há o surgimento de uma nova

posição jurídica em razão de sua prática prolongada no tempo.

d) Tu quoque: impede a parte de se

beneficiar de sua própria torpeza e de exigir da parte contrária comportamento não atendido anteriormente por ela própria.

442

É a lei do direito material que define, via de regra, as hipóteses de atuação do Ministério Público como autor – a Lei de Alimentos, por exemplo, possibilita ao Ministério Público demandar em favor do menor que necessita de alimentos na hipótese de o representante legal do menor deixar de fazê-lo.

É a lei do direito material que define, via de regra, as hipóteses de atuação do Ministério Público como autor – a Lei de Alimentos, por exemplo, possibilita ao Ministério Público demandar em favor do menor que necessita de alimentos na hipótese de o representante legal do menor deixar de fazê-lo. Nessa senda, destaca-se ainda o entendimento do STJ constante na Súmula 594: “O Ministério Público tem legitimidade ativa para ajuizar ação de alimentos em proveito de criança ou adolescente independentemente do exercício do poder familiar dos pais, ou do fato de o menor se encontrar nas situações de risco descritas no art. 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente, ou de quaisquer outros questionamentos acerca da existência ou eficiência da Defensoria Pública na comarca”.

443

---  O Ministério Público é parte legítima para pleitear tratamento médico ou entrega de medicamentos nas demandas de saúde propostas contra os entes federativos, mesmo quando se tratar de feitos contendo beneficiários individualizados, porque se refere a direitos individuais indisponíveis, na forma do art. 1º da Lei n. 8.625/1993 (Lei

(17)

Orgânica Nacional do Ministério Público). STJ. 1ª Seção. REsp 1.682.836-SP, Rel. Min.

Og Fernandes, julgado em

25/04/2018(recurso repetitivo) (Info 624).

Súmula 601-STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço público.

472

- O estrangeiro também terá direito à Gratuidade da Justiça;

- O estrangeiro também terá direito à Gratuidade da Justiça, inclusive o não residente no Brasil, conforme entendimento pacificado pelo STJ;

496

10.4.6. Interrupção do prazo para interposição de outros recursos e utilização dos embargos de declaração com a finalidade procrastinatória: Os embargos de declaração interrompem o prazo de interposição de outros recursos, nos termos do artigo 1.026 do CPC. Como há a interrupção do prazo de interposição de outros recursos, a parte deverá aguardar o julgamento dos declaratórios para então interpor o recurso com a finalidade de modificar a decisão. Caso o recurso seja interposto antes do julgamento dos embargos de declaração, o CPC – em posição oposta à adotada pela Súmula 418 do Superior Tribunal de Justiça – positivou que o recurso não é intempestivo, dispensando a necessidade de ratificação de eventual recurso já interposto (artigo 1.024, § 5º).

10.4.6. Interrupção do prazo para interposição de outros recursos e utilização dos embargos de declaração com a finalidade procrastinatória: Os embargos de declaração interrompem o prazo de interposição de outros recursos, nos termos do artigo 1.026 do CPC. Como há a interrupção do prazo de interposição de outros recursos, a parte deverá aguardar o julgamento dos declaratórios para então interpor o recurso com a finalidade de modificar a decisão. Caso o recurso seja interposto antes do julgamento dos embargos de declaração, o CPC – em posição oposta à adotada pela Súmula 418 do Superior Tribunal de Justiça – positivou que o recurso não é intempestivo, dispensando a necessidade de ratificação de eventual recurso já interposto (artigo 1.024, § 5º). Posteriormente, o STJ proferiu a Súmula 579

que dispõe que “não é necessário ratificar o recurso especial interposto na pendência do julgamento dos embargos de declaração, quando inalterado o resultado anterior”.

496

Se forem considerados procrastinatórios os

embargos de declaração, o juiz ou tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a 2% sobre o valor atualizado da causa (artigo 1.026, § 2º). Em havendo a reiteração dos embargos de declaração procrastinatórios, a multa será elevada para até 10% sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final (artigo 1.026, § 3º). Não serão admitidos novos embargos se os dois

anteriores forem considerados

procrastinatórios (artigo 1.026, § 4º).

Se forem considerados procrastinatórios os embargos de declaração, o juiz ou tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a 2% sobre o valor atualizado da causa (artigo 1.026, § 2º). Em havendo a reiteração dos embargos de declaração procrastinatórios, a multa será elevada para até 10% sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final (artigo 1.026, § 3º). Não serão admitidos novos embargos se os dois

anteriores forem considerados

(18)

Cumpre destacar entendimento recente do STF que dispôs que, tendo sido opostos embargos de declaração contra decisão do presente do tribunal que não admitiu o recurso extraordinário e não sendo esse o recurso cabível, não haveria interrupção ou suspensão do prazo para interposição de agravo de instrumento, correndo normalmente o prazo do recurso correto

.

500

--- Súmula 727 – STF: Não pode o magistrado

deixar de encaminhar ao Supremo Tribunal Federal o agravo de instrumento interposto da decisão que não admite recurso extraordinário, ainda que referente a causa instaurada no âmbito dos juizados especiais.

503

Em contrapartida, por decisão de última

instância, deve se entender as causas de competência originária dos tribunais (v.g. ação rescisória).

Em contrapartida, por decisão de última instância, deve se entender as causas de competência originária dos tribunais (v.g. ação rescisória).

 Não cabe recurso extraordinário contra decisão do TST que julga processo administrativo disciplinar instaurado contra magistrado trabalhista. Compete ao STF julgar, mediante recurso extraordinário, as “causas” decididas em única ou última instância (art. 102, III, da CF/88). O vocábulo “causa” referido no inciso III do art. 102 da CF/88 só abrange processos judiciais, razão pela qual é incabível a interposição de recursos extraordinários contra acórdãos proferidos pelos Tribunais em processos administrativos, inclusive aqueles de natureza disciplinar instaurados contra magistrados. STF. 2ª Turma. ARE 958311/SP, rel. org. Min. Teori Zavaski, red.p/ac. Min. Gilmar Mendes, julgado em 27/02/2018 (Info 892).

(19)

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557

► Princípio da continuidade

normativo-típica: caso haja mera revogação formal de determinado tipo penal, que sofre uma readequação típica e consequente modificação do respectivo nomen iuris, não se falará em abolitio criminis, já que o fato continua previsto dentro do ordenamento jurídico-penal como delituoso. 1º exemplo: o rapto violento (art. 219 do CP) foi revogado pela Lei n.º 11.106/05, mesma legislação que criou a figura do sequestro ou cárcere privado qualificado porque praticado com fins libidinosos (art. 148, § 1º, V, do CP). Portanto, não há abolitio criminis de rapto violento, já que a conduta ainda é prevista como delituosa dentro do Código Penal. Nesse sentido: STF, HC 101035, j. 26-10-2010, noticiado no Informativo 606. exemplo: também em respeito ao princípio da continuidade normativa típica, não há que se falar em abolitio criminis de atentado violento ao pudor, já que a Lei n.º 12.015/09 apenas revogou formalmente o art. 214 do CP, passando a modalidade delituosa ali prevista para dentro do art. 213. O crime, portanto, continua existindo, hoje com o nome de estupro.

► Princípio da continuidade normativo-típica: caso haja mera revogação formal de determinado tipo penal, que sofre uma readequação típica e consequente modificação do respectivo nomen iuris, não se falará em abolitio criminis, já que o fato continua previsto dentro do ordenamento jurídico-penal como delituoso. 1º exemplo: o rapto violento (art. 219 do CP) foi revogado pela Lei n.º 11.106/05, mesma legislação que criou a figura do sequestro ou cárcere privado qualificado porque praticado com fins libidinosos (art. 148, § 1º, V, do CP). Portanto, não há abolitio criminis de rapto violento, já que a conduta ainda é prevista como delituosa dentro do Código Penal. Nesse sentido: STF, HC 101035, j. 26-10-2010, noticiado no Informativo 606. exemplo: também em respeito ao princípio da continuidade normativa típica, não há que se falar em abolitio criminis de atentado violento ao pudor, já que a Lei n.º 12.015/09 apenas revogou formalmente o art. 214 do CP, passando a modalidade delituosa ali prevista para dentro do art. 213. O crime, portanto, continua existindo, hoje com o nome de estupro. 3º exemplo: o uso de arma de fogo como causa de aumento de pena no crime de roubo foi revogado do inciso I, do §2º, do art. 157 do CP, mas passou a ser previsto no inciso I, do §2º-A do mesmo artigo, razão pela qual não há que se falar em abolitio criminis da majorante de uso de arma de fogo no crime de roubo. O mesmo não pode se afirmar das armas brancas e impróprias que, revogadas e não abarcadas pelo novo tipo penal, acabaram sofrendo a abolitio criminis.

563

1.6.2.3. Princípio da consunção ou absorção

(lex consumens derogat legi consumptae): (...)

1.6.2.3. Princípio da consunção ou absorção (lex consumens derogat legi consumptae):

(...)

Atenção: O STF entende não ser possível que um crime tipificado no Código Penal seja absorvido por uma infração

(20)

tipificada na Lei de Contravenções Penais. STF. 1ª Turma. HC 121652/SC, rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 22/4/2014 (Info 743).

566

► Não incide: a) no crime de moeda falsa

(art. 289 do CP); b) nos crimes praticados com violência ou grave ameaça contra pessoa (ex.: roubo); c) no crime de contrabando.

► Não incide: a) no crime de moeda falsa (art. 289 do CP); b) nos crimes praticados com violência ou grave ameaça contra pessoa (ex.: roubo); c) no crime de contrabando. d) no crime de tráfico de drogas.

566

1.7.5. Princípio da insignificância ou bagatela: (...) ATENÇÃO:

(...)

► Crimes contra o meio ambiente: O STF entende ser aplicável o princípio da significância aos crimes ambientais, devendo ser analisadas as circunstâncias específicas do caso concreto para se verificar a atipicidade da conduta em exame. Recentemente, a Suprema Corte entendeu que o princípio não se aplica ao crime de pesca em período de defeso com o uso de método não permitido previsto no art. 34, caput c/c parágrafo único, II, da Lei 9.605/98: “TIPO PENAL – PRÁTICA DELITUOSA – CIRCUNSTÂNCIAS. As circunstâncias da prática delituosa não afastam a configuração do tipo penal, repercutindo na fixação da pena. MEIO AMBIENTE – DANO – PEQUENO VALOR. A natureza do bem protegido afasta a construção jurisprudencial do crime de bagatela.” (HC 122560, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 08/05/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-098 DIVULG 18-05-2018 PUBLIC 21-05-2018)

566

1.7.5. Princípio da insignificância ou bagatela: (...) ATENÇÃO:

(...)

► Transmissão clandestina de sinal de internet via radiofrequência: “Não se aplica o princípio da insignificância a casos de transmissão clandestina de sinal de internet via radiofrequência, que caracteriza o fato típico previsto no art. 183 da Lei n. 9.472/1997 ” (Súmula 606 do STJ).

566

► Crime de descaminho: “Saliente-se, por oportuno, que a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça, na sessão eletrônica iniciada em 22/11/2017 e finalizada em 28/11/2017, decidiu afetar os Recursos Especiais n. 1.709.029/MG e 1.688.878/SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, a fim de propor a revisão da tese firmada no Tema 157/STJ (REsp 1.112.748/TO), nos termos do art. 927, § 4º, do CPC e art. 256-S do RISTJ, com a seguinte questão submetida a julgamento: ‘Discute-se a revisão da tese

► Crimes tributários e descaminho: STF e STJ pacificaram o entendimento de que o princípio da insignificância incide tanto nos crimes contra a ordem tributária previstos na Lei nº 8.137/90 como também no caso do descaminho (art. 334 do CP) quando o débito tributário não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), valor estipulado pelo art. 20, Lei 10.522/2002, atualizado pelas portarias 75 e 130/2012, do Ministério da Fazenda. Precedentes: STJ. 3ª Seção. REsp 1.709.029/MG, Rel. Min.

(21)

fixada no REsp n. 1.112.748/TO (representativo de controvérsia) - Tema 157, a fim de adequá-la ao entendimento externado pela Suprema Corte, no sentido de considerar o parâmetro estabelecido nas Portarias n. 75 e 130/MF (vinte mil reais) para aplicação do princípio da insignificância aos crimes tributários federais e de descaminho’” (STJ, 5ª T., AgRg no REsp 1694698, j. 12/12/2017).

Sebastião Reis Júnior, julgado em

28/02/2018 (recurso repetitivo). STF. 1ª Turma. HC 137595 AgR, Rel. Min Roberto Barroso, julgado em 07/05/2018.

567

1.7.9. Princípio da exteriorização ou materialização do fato:

(...)

Atenção: a contravenção penal da vadiagem (art. 59 da LCP), embora formalmente vigente, é tida por muitos autores como não recepcionada pela Constituição Federal, já que representaria o indesejável direito penal do autor.

1.7.9. Princípio da exteriorização ou materialização do fato:

(...)

Atenção: a contravenção penal da vadiagem (art. 59 da LCP), embora formalmente vigente, é tida por muitos autores como não recepcionada pela Constituição Federal, já que representaria o indesejável direito penal do autor. Ainda, excepcionalmente, a Lei de Terrorismo (Lei 13.260/2016) prevê a penalização de atos preparatórios voltados ao terrorismo.

569

► Individualização da pena (art. 5º, XLVI, da CF): deve ser lembrada a Súmula 471 do STJ: “Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n.º 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n.º 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional”. Significa que todos os crimes, hediondos ou não, exigirão o requisito objetivo de 1/6 de cumprimento de pena no regime mais gravoso para a progressão, desde que o delito tenha sido praticado até 29 de março de 2007 (data em que a Lei n.º 11.464/07 entrou em vigor). Depois dessa data, os crimes não hediondos continuarão exigindo o cumprimento de 1/6 da pena no regime anterior para a progressão, e os hediondos e assemelhados (tortura, tráfico de drogas e terrorismo) 2/5 (réu não reincidente) ou 3/5 (réu reincidente).

► Individualização da pena (art. 5º, XLVI, da CF): em respeito ao respectivo princípio constitucional, a Suprema Corte editou a Súmula Vinculante nº 26 que declarou inconstitucional dispositivo da Lei de Crimes Hediondos que impedia a progressão de regime ao prever a totalidade do cumprimento da pena em regime fechado. A fim de efetivar o respectivo princípio também no caso de crimes hediondos, foi editada a Súmula 471 do STJ: “Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n.º 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n.º 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional”. Significa que todos os crimes, hediondos ou não, exigirão o requisito objetivo de 1/6 de cumprimento de pena no regime mais gravoso para a progressão, desde que o delito tenha sido praticado até 29 de março de 2007 (data em que a Lei n.º 11.464/07 entrou em vigor). Depois dessa data, os crimes não hediondos continuarão exigindo o cumprimento de 1/6 da pena no regime anterior para a progressão, e os hediondos e assemelhados (tortura, tráfico de drogas e terrorismo) 2/5 (réu não reincidente) ou 3/5 (réu reincidente).

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572

p) Crime impossível: conforme o art. 17 do Código Penal, “Não se pune a tentativa, quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime”. O crime impossível exclui a tipicidade.

p) Crime impossível: conforme o art. 17 do Código Penal, “Não se pune a tentativa, quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime”. O crime impossível exclui a tipicidade.

Súmula 73, STJ: “A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual”.

Súmula 567, STJ: “Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto”.

Súmula 145, STF: “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação”.

581

 Eventual: quando o agente não quer

produzir o resultado, mas aceita o risco de produzi-lo (ex.: o motorista que, em desabalada corrida, para chegar em seu destino, aceita o resultado de atropelar uma pessoa). Recorde-se da conhecida fórmula de Frank para explicar o dolo eventual: “Seja como for, dê no que der, em qualquer caso não deixo de agir”.

 Eventual: quando o agente não quer produzir o resultado, mas aceita o risco de produzi-lo (ex.: o motorista que, em desabalada corrida, para chegar em seu destino, aceita o resultado de atropelar uma pessoa). Recorde-se da conhecida fórmula de Frank para explicar o dolo eventual: “Seja como for, dê no que der, em qualquer caso não deixo de agir”. Obs: a embriaguez do agente condutor do automóvel, por si só, não pode servir de premissa bastante para a afirmação do dolo eventual em acidente de trânsito com resultado morte. STJ. 6ª Turma. REsp 1.689.173-SC, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em 21/11/2017 (Info 623).

611

Causas de aumento (majorantes) e de

diminuição (minorantes). (...)

Exemplos de causas de aumento: o concurso formal (art. 70 do CP); a continuidade delitiva (art. 71 do CP); o fato de ser a vítima de homicídio doloso menor de catorze ou maior de sessenta anos (art. 121, § 4º, do CP); a condição de funcionário público nos crimes contra a honra, se eles se deram em razão de suas funções (art. 141, II, do CP); o período de repouso noturno no furto (art. 155, § 1º, do CP); o emprego de arma e o concurso de pessoas no roubo (art. 157, § 2º, do CP).

Causas de aumento (majorantes) e de diminuição (minorantes).

(...)

Exemplos de causas de aumento: o concurso formal (art. 70 do CP); a continuidade delitiva (art. 71 do CP); o fato de ser a vítima de homicídio doloso menor de catorze ou maior de sessenta anos (art. 121, § 4º, do CP); a condição de funcionário público nos crimes contra a honra, se eles se deram em razão de suas funções (art. 141, II, do CP); o período de repouso noturno no furto (art. 155, § 1º, do CP); o concurso de pessoas e o uso de arma de fogo no roubo (art. 157, § 2º e §2-A, do CP). Atenção: as consideradas armas brancas (facas, canivetes, etc) não são

(23)

mais consideradas causa de aumento de pena, passando a ser integrantes do tipo penal do roubo, havendo causa de aumento de pena apenas se a violência ou grave ameaça for exercida com arma de fogo, conforme alteração trazida pela Lei 13.654/2018.

611

---

De acordo com a Súmula 607 do STJ, “A

majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei n. 11.343/2006) configura-se com a prova da destinação internacional das drogas, ainda que não consumada a transposição de fronteiras”.

631

--

► Súmula 592, STF: Nos crimes

falimentares, aplicam-se as causas interruptivas da prescrição, previstas no Código Penal.

636

Presunção de inocência com relação a fatos supervenientes. O apenado continua merecendo tratamento de inocente no que se refere a novos delitos e faltas disciplinares. Age, portanto, sob o manto constitucional da presunção da inocência, previsto no art. 5º, LVII, da CF.

Presunção de inocência com relação a fatos supervenientes. O apenado continua merecendo tratamento de inocente no que se refere a novos delitos e faltas disciplinares. Age, portanto, sob o manto constitucional da presunção da inocência, previsto no art. 5º, LVII, da CF.

Obs: Destaca-se o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal acerca da execução antecipada da pena: “A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência. Em outras palavras, é possível o início da execução da pena condenatória após a prolação de acórdão condenatório em 2º grau e isso não ofende o princípio constitucional da presunção da inocência”. STF. Plenário. HC 126292/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 17/2/2016 (Info 814).

637

Individualização da pena.

O art. 5º, XLVI, da CF e o art. 5º da LEP garantem a individualização da pena, direito fundamental do condenado, inclusive na fase executória. A partir de agora, além dos exames classificatório e criminológico, existe a obrigatoriedade de os condenados por crimes hediondos ou violentos serem submetidos a exame de DNA (art. 9º-A da LEP).

Individualização da pena.

O art. 5º, XLVI, da CF e o art. 5º da LEP garantem a individualização da pena, direito fundamental do condenado, inclusive na fase executória. A partir de agora, além dos exames classificatório e criminológico, existe a obrigatoriedade de os condenados por crimes hediondos ou violentos serem submetidos a exame de DNA (art. 9º-A da LEP).

(24)

Obs 1: Súmula 439, STJ - Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão motivada.

Obs 2: Súmula Vinculante 26 - Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico.

640

Requisito objetivo. Exige-se o cumprimento de um sexto da pena. Obs.: no caso de crimes hediondos ou equiparados, o sentenciado deve cumprir 2/5 (se primário) ou 3/5 (se reincidente), conforme disposto no art. 2º, § 2º, da Lei n. 8.072/90.

Requisito subjetivo. Comprovação do bom comportamento carcerário.

Requisito objetivo. Exige-se o cumprimento de um sexto da pena. Obs.: no caso de crimes hediondos ou equiparados, o sentenciado deve cumprir 2/5 (se primário) ou 3/5 (se reincidente), conforme disposto no art. 2º, § 2º, da Lei n. 8.072/90, alterado pela Lei nº 11.464/2007.

Obs: Nesse sentido, a Súmula 471 do STJ prevê que “os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n. 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no artigo 112 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional”. Esse entendimento foi consolidado para dirimir eventuais controvérsias após o Supremo Tribunal Federal ter declarado inconstitucional o art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990 que estabelecia a impossibilidade de progressão de regime no caso de crimes hediondos ao prever a integralidade do cumprimento da pena em regime fechado, pois tal previsão consubstanciaria afronta direta ao princípio constitucional da individualização da pena. Editou-se a Súmula Vinculante nº 26 nesse sentido.

Requisito subjetivo. Comprovação do bom comportamento carcerário.

644

O homicídio qualificado, tentado ou consumado, é crime hediondo, por expressa previsão do art. 1º, I, da Lei n. 8.072/90. Homicídio qualificado-privilegiado Somente é possível se a qualificadora for objetiva. Não é crime hediondo.

O homicídio qualificado, tentado ou consumado, é crime hediondo, por expressa previsão do art. 1º, I, da Lei n. 8.072/90.

Destaca-se o entendimento do STJ no sentido de que não caracteriza bis in idem o reconhecimento das qualificadoras de motivo torpe e de feminicídio no crime de

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homicídio praticado contra mulher em situação de violência doméstica e familiar. STJ. 6ª Turma. HC 433.898-RS, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 24/04/2018 (Info 625), DJe 11/05/2018.

Homicídio qualificado-privilegiado Somente é possível se a qualificadora for objetiva. Não é crime hediondo.

654

Furto qualificado (art. 155, § 4º) – O furto é qualificado se cometido: com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa (inc. I); com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza (inc. II); com emprego de chave falsa (inc. III); e mediante concurso de duas ou mais pessoas (inc. IV). À exceção da circunstância do abuso de confiança, as demais, de natureza objetiva, comunicam-se aos coautores e partícipes. Conforme o § 5º, a pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. Já o § 6º, incluído ao Código Penal pela Lei n. 13.330/2016, pune o agente com a pena de reclusão de dois a cinco anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração.

Furto qualificado (art. 155, § 4º) – O furto é qualificado se cometido: com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa (inc. I); com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza (inc. II); com emprego de chave falsa (inc. III); e mediante concurso de duas ou mais pessoas (inc. IV). À exceção da circunstância do abuso de confiança, as demais, de natureza objetiva, comunicam-se aos coautores e partícipes. Conforme o § 5º, a pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. Já o § 6º, incluído ao Código Penal pela Lei n. 13.330/2016, pune o agente com a pena de reclusão de dois a cinco anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração. As novidades do tipo penal ficam por conta das alterações trazidas pela Lei 13.654/2018 que que inseriu no respectivo artigo do CP o §4º-A que prevê a pena de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa se houver emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum e o §7º que também prevê a pena de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa no caso de a subtração ser de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.

655

Roubo majorado ou circunstanciado (art. 157, § 2º) – A pena do crime de roubo é aumentada de 1/3 até 1/2: a) se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma, o que não inclui o uso de arma de brinquedo, estando cancelada a Súmula 174 do STJ. Em se tratando de arma de fogo, não é necessária a apreensão e perícia do armamento, desde que o seu uso seja demonstrado por outros meios (ex.: prova testemunhal); b) se há concurso de duas ou mais pessoas; c) se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece

Roubo majorado ou circunstanciado de 1/3 até a metade (art. 157, § 2º) – A pena do crime de roubo é aumentada de 1/3 até 1/2: a) se há concurso de duas ou mais pessoas; b) se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância; c) se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; d) se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. A Lei 13.654/2018, além de revogar o inciso que previa a majorante pelo uso de arma (seja

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