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7 IMPACTOS DA VIOLAÇÃO DO DIREITO À DESCONEXÃO

7.1 O equívoco da normalização em uma cultura de saúde no trabalho

7.1.2 O pós pandemia COVID-19

Após a pandemia e a três meses do início de um novo ano, dois movimentos distintos ocupam a internet e as principais discussões dos internautas no Brasil, no tocante a área do Direito do Trabalho e o mundo corporativo: o Quiet Quitting (em tradução livre: desistência silenciosa) e seu antagonista, o FatFire.

A prática do Quiet Quietting consiste em uma tendência inserida através da plataforma do TikTok. Seu teor nada se confunde com sua tradução em português, não versa sobre o trabalhador que “abre mão” de seu trabalho, mas realiza exatamente aquilo que fora

contratado, estabelece limites. De tal modo, um “quiet quitter”, como são chamados os trabalhadores que aderes a esta ideologia, não veem benefício algum em sacrificar tempo em prol do empregador, cumprindo suas obrigações preestabelecidas mas não realizando horas extras nem respondendo a e-mails fora do horário comercial (VEJA, 2022).

A foto que ilustra uma das mais lidas matérias (VEJA, 2022) acerca da temática é a de um homem branco, de aparência jovial, em um fundo níveo, deitado confortavelmente em uma rede, usando camisa social na cor branca, acompanhada por uma gravata preta, com sua calça social também preta suspensa até a altura dos joelhos de modo a deixar visível parte de suas pernas e seus pés, descalços, cruzados. O jovem, que ostenta um sorriso, também faz uso de óculos escuros, relógio de prata e tecla em um notebook que paira sobre as suas pernas.

A interpretação da imagem, que oscila entre o formal e o informal, facilmente tende para o lado de alguém que está apreciando um momento de tranquilidade e relaxamento.

Tanto pela disposição das cores quanto pela própria posição corporal e feição risonha do rapaz, fora o próprio fato dele estar deitado em uma rede com duas almofadas apoiando sua cabeça (que, talvez, remeta a praia ou a férias), corroboram completamente para a construção de um ponto de vista pautado no lazer, conforto e versatilidade. É até provável que a inteligência por trás da imagem seja a de fazer com que o consumidor daquela informação, em primeiro momento, pense no trabalho apenas em segundo plano, como um detalhe, algo adaptável. E, logo em segundo plano, sobre como os adeptos à ideologia do Quiet Quitting gostam de desempenhar suas funções fazendo o mínimo e esforço possível, ou como adoram o ócio e “a vida boa”. Como há de se falar em liberdade, por exemplo, num contexto em que o contratualmente pactuado ainda é básico e espera-se sempre mais?

Inseridos na sociedade do cansaço, concepção edificada pelo filósofo contemporâneo coreano Byung-chul Han (2015), na qual diversos valores encontram-se distorcidos, a mera realização daquilo que se está pactuado no contrato de trabalho, por si só, já infere em desemprego. São anos de passado pela frente. O Brasil fora literalmente construído por intermédio da mão de obra indígena, escrava e imigrante. Há toda uma estruturação laboral edificada na exploração do trabalhador, fazendo com que este projete que sempre precisa fazer mais, que nunca é o suficiente. A expressão “dar o sangue” abertamente transformou-se em “vestir a camisa da empresa” e a esmagadora maioria dos empregados, principalmente em regime de teletrabalho em virtude da pandemia da COVID-19, são vistos trabalhando além de seus horários habituais de trabalho, com os empregadores, direta ou indiretamente, aproveitando-se da dificuldade de fiscalização e, consequentemente, do controle da jornada de trabalho.

Pautados cotidianamente, mesmo após dois anos de pandemia, na ideia de que o trabalho deva vir acompanhado de um propósito, uma dignidade, algum tipo de sentido que dá prazer à vida, o trabalhador parece esquecer que o vocábulo trabalho deriva do latim tripalium, que designava um instrumento de tortura. Esta normalização do fazer sempre além, da cultura do “trabalhe enquanto eles dormem”, de ultrapassar os próprios limites pessoais em prol do sucesso de uma pessoa jurídica, está tão sedimentada, alcança uma chaga social tão profunda, que quando um engenheiro de 24 anos, chamado Zaid Khan (2022) discursa em sua rede social que as pessoas desta ideologia seguem desempenhando suas funções, mas sem seguir a mentalidade de que o trabalho deva ser a sua vida, gera altercações acaloradas.

Ultrapassar limites pessoais, por si só, já é uma forma de desintegração humana e, fazer isso em prol do trabalho só demonstra que o trabalhador não permanece em sua integridade inicial durante a relação de emprego.

Após dois anos de isolamento social, cuidar da saúde mental nunca esteve tão em alta.

Finalmente, ser “workaholic”, ou seja, trabalhar compulsivamente, o total contrário do Quiet Quitting, não é mais tendência. Por trás disso tudo está um termo em inglês mundialmente conhecido, o burnout, que desde 1º de janeiro é classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença ocupacional (VEJA, 2022). Em arremate, o zelo com a saúde mental ocorre concomitantemente com a valorização aos direitos e garantias fundamentais do trabalhador. A promoção da vida, da saúde, da dignidade, da pessoa humana principalmente no contexto do teletrabalho, intimamente se relacionam com um ambiente de trabalho adequado, ocupado por um teletrabalhador que porta saúde física e psicológica.

Antagônico ao Quiet Quitting é a tendência FatFire, concebido como o movimento de pessoas dispostas a dedicar tempo e esforço para ganhar o máximo de dinheiro possível, na intenção de se aposentarem enquanto ainda são jovens (FORBES, 2022). A sigla FatFire em inglês deriva da junção da palavra “gordura” (fat) com os termos Financial Independence, Retire Early e pode ser traduzida como garantir um pé-de-meia gordo o suficiente para conquistar independência financeira e aposentadoria antecipada (FORBES, 2022).

Cumpre salientar que, enquanto a primeira corrente (Quiet Quitting) deveria, mais do que urgentemente, ser normalizada, e os empregadores cobrarem de seus empregados justamente o contratado e, portanto, o remunerado, a segunda (FatFire) parece distante da nossa realidade de país subdesenvolvido. O fato é: ao mesmo tempo em que o Quiet Quitting promove a preservação dos direitos humanos (fundamentais), evitando o desgaste desnecessário da mão de obra, o FatFire propõe que se ultrapasse o maior número de limites e

ressalvas possíveis em prol do dinheiro, independentemente do bem estar físico, emocional e social do trabalhador, é, portanto, uma visão focada no lucro, beirando ao radicalismo.

Até quando serão aceitáveis as supressões realizadas em benefício de empresas? Até o momento que perdurarem os lucros. Na conjuntura pandêmica, o desempenho de tarefas nunca fora tão tóxico. A premissa da disponibilidade em full time e do consumo acelerado do maior número de informações possíveis, gerando constante sensação de ansiedade e desespero.

Mesmo com as dificuldades, 50% das empresas disseram que a experiência com o teletrabalho superou as expectativas; e 44% afirmam que o resultado ficou dentro do esperado (AGÊNCIA BRASIL, 2020). No entanto, pouco mais de um terço (36%) disse que não pretende manter o trabalho a distância após o fim da pandemia (AGÊNCIA BRASIL, 2020).

Um percentual semelhante (34%) tem a intenção de continuar com o teletrabalho para até 25% do quadro (AGÊNCIA BRASIL, 2020). O restante (29%) intenciona manter o home office para pelo menos 50% do quadro ou até todos os funcionários (AGÊNCIA BRASIL, 2020).

Em contrapartida às empresas que pretendem seguir no modelo de trabalho à distância, eis que vale salientar uma que em momento algum, parou de funcionar ou prestou seus trabalhos à distância: o iFood. Segundo O The Intercept Brasil (2022), esta empresa quer criar uma nova categoria de trabalho com menos direitos. Uma das empregadas da empresa contou ao jornal que na prática, o iFood quer criar uma nova categoria de trabalhadores, o prestador de serviço independente. Sem benefícios da CLT, como 13º salário, férias remuneradas ou FGTS, a nova categoria profissional se aproxima do MEI e conta apenas com os benefícios previdenciários, como aposentadoria ou afastamento por doença. Esta proposta, apresentada dando a entender que o entregador de aplicativo terá “mais autonomia” e “maior controle”,

“será seu próprio chefe”, é, no mínimo, a legalização de abusos de direitos e de tudo que represente a clandestinidade.

São frequentes os choques entre o anseio por lucro e os direitos constitucionais dos trabalhadores. Este tópico compreende também às informações do tópico referente aos direitos e garantias fundamentais, no que puder ser aproveitado, vez que este exemplo não se trata de teletrabalho.

Enfim, com a extrema importância de se procurar atendimento psicológico e cuidar efetivamente da saúde mental dos trabalhadores, principalmente após a pandemia, as maiores corporações estão atentas. Há, inclusive, implicações legais para quem negligenciar a saúde de seus colaboradores (VEJA, 2022). A multinacional Unilever fora pioneira em medidas de

flexibilização no Brasil e, neste ano, adotou o programa hibridUs, que visa a equilibrar as demandas pessoais e profissionais. Os trabalhadores que têm filhos podem organizar seus horários de acordo com a rotina das crianças. Dentre as ideias que começam a chegar ao Brasil está a inclusão de um dia a mais de descanso. (VEJA, 2022)

8 CONCLUSÃO

A realidade contemporânea impõe a necessidade de adaptação da sociedade às alterações advindas da pandemia COVID-19. O trabalho, parte quase que intrínseca ao ser humano, especialmente no pós-pandemia, deve permanecer empenhado em adaptar-se à realidade do trabalhador.

Recorda-se a imprescindibilidade de que o teletrabalho seja realmente regulamentado de forma adequada, humana e responsável, conferindo não só o verdadeiro reconhecimento, como também a segurança jurídica e, com ela saúde, e a proteção do trabalhador. É basilar o amparo aos direitos e garantias fundamentais. Para tanto, o cuidado empregado para com aqueles que, de uma hora para a outra, passaram a laborar na modalidade remota, imprescinde urgentemente de uma necessidade de agir do Estado, de modo definitivamente ativo e não omisso, em sintonia com a preservação de direitos, mostrando que, na pandemia, mais do que nunca, impera a inclusão e a saúde, cada vida tem o seu valor e ninguém, sob a égide dos direitos humanos, pode ser deixado de lado.

É evidente que o universo do trabalho nunca mais será como antes. A pandemia da COVID-19 transformou o mundo do trabalho em algo que o trabalhador faz, a qualquer dia e em qualquer lugar, não acoplado a ideia antiga de que um lugar para onde se espera bater ponto dia após dia. Com muitas empresas decidindo pela manutenção da modalidade de teletrabalho ou outra modalidade de trabalho à distância, é crucial a constante demonstração de que mesmo inseridos em uma realidade pandêmica paralela, não é e nem deveria ser considerado o “novo normal” que a vida do profissional seja invadida pelo empregador, a privacidade digital deve ser respeitada e é a garantia de vários outros direitos como a liberdade, segurança, intimidade. Usos de contatos pessoais sem o claro consentimento do empregado, chamadas de vídeos não previamente combinadas e incômodas, mensagens de trabalho fora do horário comercial são exemplos de como o teletrabalhador fora amplamente violado em seus direitos durante a crise sanitária da COVID-19.

Apesar da possibilidade de ter o escritório em todo e qualquer lugar parecer confortável e prática, é absurdamente essencial a delimitação das interações, para que seja saudável tanto a rotina quanto meio ambiente laboral e as próprias relações interpessoais internas e externas ao trabalho. Deste modo, a internet é um instrumento importantíssimo desde a sua criação, facilitando uma série de ações que antes demandavam longas viagens ou até mesmo cartas, idas a bancos. Tal tecnologia possui, portanto, imenso poder e potencial

não só para criar como para cessar quaisquer tipos de pautas e tendências com o movimento de um clique.

Portanto, o teletrabalho, do modo como tem sido adotado, choca-se constantemente com os direitos e garantias fundamentais do trabalhador e os efeitos são diversos, como fora demonstrado. Burnout, depressão, pálpebras tremendo, estresse, tendinites e transtornos de humor, são exemplos destes males tão presentes na rotina atual do teletrabalhador. O fato de estarem presentes nunca deverá ser normalizado pela sociedade e pela legislação.

A saúde é um direito de todos e dever do Estado, que deve garanti-la mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Tal consciência por parte do trabalhador e das entidades sindicais, associada à compreensão acerca do direito à dignidade da pessoa humana, pode contribuir para que trabalhadores ou teletrabalhadores reivindiquem condições adequadas de trabalho, mediante a adoção responsável da tecnologia para fins laborais, condizente com a valorização do trabalho humano.

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